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Cópia de Luto - entender para melhor atender

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1Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
Quem sou eu
Introdução
Vamos entender o que é o luto
Tipos de luto
Comportamentos/reações esperados no luto
Fatores complicadores do luto
O que fazer para ser fonte de apoio e auxílio para os enlutados
O funeral
A comunicação no processo de luto
Quando o luto termina
Para não terminar – Encontros e Despedidas
Referências Consultadas
3
6
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19
21
23
26
29
31
ÍN
DI
CE
 Eu sou a Lêda Milazzo. Sou esposa, mãe 
de um casal encantador e filha de pais vivos 
na minha memória, no meu coração. Profissio-
nalmente, auxilio as pessoas a melhorarem sua 
qualidade de vida, se conhecerem e se desen-
volverem, especialmente no que tange o luto. 
Bem, sou psicóloga clínica (CRP 09/10898), 
palestrante, docente e coordenadora do curso 
de pós-graduação Cuidados Interpessoais em 
Situações de Morte, Perdas e Luto. 
 Ah!! E o mais importante, sou apaixo-
nada pela vida!!
 Minha história com a temática do luto ini-
ciou quando li o livro Sobre a morte e o morrer, 
QUEM 
SOU 
EU
Olá Psi!! 
4 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
da Elizabeth Kubler-Ross, médica psiquiatra. Eu nem sonhava o 
quanto essa leitura seria importante, desafiadora e um marco 
na minha vida, pessoal e profissional. A cada frase, a cada pa-
rágrafo, a cada página e a cada capítulo que ia lendo, o fascí-
nio e a inquietação tomavam conta de mim. 
 Tenho que fazer um parêntese, e não devo negar que tive 
uma certa identificação com aquelas pessoas e situações des-
critas no livro. Lembrei-me de como havia sido difícil e sofrida 
a morte dos meus pais, principalmente, a da minha mãe. Difícil 
não só para nós que “ficamos”, mas acima de tudo, para eles. 
Ela, mais de 3 meses de internação, maior parte em UTI. Ele, 
tirando as inúmeras internações durante a vida, ficou internado 
na UTI uma semana, onde também morreu. (Parêntese feito e 
fechado). 
 Encantada com o trabalho desempenhado por Elizabeth, 
com amor e por amor, desprovido de ganhos. Fiquei inquieta 
por tentar imaginar como eu poderia fazer alguma coisa que 
pudesse amenizar o sofrimento das pessoas nos seus momentos 
finais da vida. 
 Bem, o rumo da minha vida mudou. A clínica me chama-
va mais atenção do que o ambiente hospitalar. Decidi que iria 
atender os familiares e amigos desses pacientes, no meu con-
sultório.
 Com o passar do tempo comecei a notar que poucos co-
legas trabalhavam com pacientes/clientes enlutados, pelo me-
nos na cidade onde moro. Foi aí que surgiu a ideia de dissemi-
nar os estudos sobre luto, perdas e morte. Ministrei cursos para 
psicólogos sobre essas temáticas. Por sinal, continuo adorando 
5Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
dar esses cursos.
 Desde então, meu intuito é auxiliar os colegas psis (e ou-
tros profissionais também, como médicos, enfermeiras, educa-
dores...) a serem fonte de apoio a seus pacientes/clientes para 
que possam entender e vivenciar os processos de luto de forma 
saudável!! Para que os enlutados, que busquem a ajuda desses 
profissionais, consigam viver o luto e não sobreviver de 
luto. 
 De coração, espero que essa leitura seja uma boa fonte 
de conhecimento sobre alguns aspectos do luto. 
 Desejo uma ótima leitura a você!
 Bjuss, bjuss!
IN
TRO
DU
ÇÃO
7Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Uma pequena introdução para que possam se familia-
rizar um pouquinho com o assunto.
 A temática do luto causa estranhamento e gera, em 
muitas pessoas, um grande desconforto. Falar de morte e do 
luto é um grande tabu. Mas falar de morte, também é falar 
de vida. 
 Vejo que é necessário ampliar o conhecimento acerca 
do tema para possibilitar um outro olhar diante da finitude. 
Finitude, que em algum momento da vida, se fará presente, 
direta ou indiretamente, estejamos preparados ou não. E, a 
partir do entendimento, é possível ser fonte de apoio e au-
xílio a pessoas enlutadas.
 Eu sei que a gente não está preparado para perder 
pessoas. A gente nunca está preparado para perder quem 
a gente ama, nunca. A gente não está preparado para ficar 
longe da pessoa que ama.
 Tem um estudioso sobre essa temática, o Collin Parkes, 
que diz que “[...]o amor é a fonte de prazer mais profun-
da na vida, ao passo que a perda daqueles que amamos é 
a mais profunda fonte de dor. Portanto, amor e perda são 
duas faces da mesma moeda”. Acho essa frase fantástica!!
 Geralmente, nós não falamos das nossas dores e difi-
culdades em perder, algo ou alguém. E o luto não é bem vis-
to num mundo que é “programado” para a felicidade e que 
não se fala naturalmente da morte ou das perdas. Brinco 
8 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
que temos que fazer cara de “facebook”, sempre sorrindo. 
 Temos que estar felizes o tempo todo!?
 Mas, não é assim que a vida funciona.
 A vida tem seus momentos de alegrias sim. Só que a 
vida também tem seus momentos de tristeza. Vivenciar e 
expressar, tanto a alegria quanto a tristeza, fazem um bem 
danado.
 Só que às vezes, as pessoas querem falar. Porém, sen-
tem dificuldade em serem ouvidas. E falar é o que vai 
ajudá-las a elaborar e a sair do luto mais rápido, indepen-
dentemente do tipo da perda.
9Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
“ A perda muda nossa coreografia e nosso rit-
mo. Durante o processo 
de luto aprendemos no-
vos movimentos, novos 
passos e novas músicas 
para continuarmos nossa 
dança.” (Thomas Attig)
VAMOS ENTENDER
O QUE É O LUTO
11Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 O luto é uma resposta universal, natural e esperada 
diante de uma perda significativa. É um processo e envolve 
uma sucessão de comportamentos, pensamentos, sentimen-
tos e emoções. 
 A dor do luto é universal! As reações não. As reações 
das pessoas são diferentes. Cada pessoa tem sua forma 
individual, particular de vivenciar e manifestar o luto. E é 
importante que ele seja vivenciado. Assumir a dor, a tristeza, 
se permitir chorar e se recolher.
 Gosto da comparação do processo do luto com uma 
montanha russa, que tem seus altos e baixos, quedas mais 
suaves, porém, algumas vezes, quedas abruptas. Sentir-se 
triste com determinadas memórias ou em datas especiais 
faz parte desses momentos de “queda”, faz parte da mon-
tanha russa.
 Saber identificar situações e formas de vivenciar o luto 
é necessário para um bom atendimento às pessoas que pro-
curam por sua ajuda. 
 A literatura aponta vários tipos de luto. Trago alguns 
desses tipos e exemplos. 
TIPOS
DE 
LUTO
13Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
Luto normal (ou luto bem elaborado) é apontado 
como uma adaptação sadia à perda. O enlutado bus-
ca outras situações e pessoas para lidar com o que foi 
perdido, reorganizando uma nova rotina. 
Luto não autorizado ocorre quando não há aceitação 
social, em função de crenças e costumes (p.ex. aborto. 
relação homoafetiva, morte de animais de estimação).
Luto complicado acontece quando as reações do 
luto se dão de modo diferente do esperado. A duração, 
intensidade e os sintomas são bem mais intensos. 
Luto virtual é aquele em que a expressão da dor, do 
sofrimento é feita nas mídias sociais.
COMPORTAMENTOS/REAÇÕES
ESPERADOS
NO LUTO
15Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 E como saber se o luto está se complicando ou não?
Umas das formas é saber quais são os comportamentos/re-
ações esperados no luto.
 Existem vários tipos de reações. Aponto algumas para 
que entendam o que seria comum:
 REAÇÕES FÍSICAS 
Tensão muscular - A tensão muscular pode apa-
recer pelo estresse e ansiedade advindos da 
perda. 
 
Alteração do sono - Algumas pessoasdormem 
por muito tempo, já outras, não conseguem ter 
uma boa noite de sono.
Alteração do apetite - A comida pode ser uma 
válvula de escape, especialmente para quem 
não consegue se expressar. Algumas pessoas 
não conseguem se alimentar. “A comida não 
desce.”
REAÇÕES EMOCIONAIS 
Raiva - A raiva pode ser do médico, da equi-
pe profissional, de familiares ou até mesmo de 
quem partiu/morreu. Faz parte do calor das 
emoções. Geralmente é passageiro.
16 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
Inveja - Ver um pai/mãe com filho 
(a), um casal, a depender de quem 
não está mais por perto, pode gerar 
inveja. “Eu queria estar no lugar dele 
(a), com meu filho, minha esposa.”
REAÇÕES COMPORTAMENTAIS 
Busca pela pessoa - Muitas pessoas acreditam 
ter visto, ouvido ou sentido a presença da pes-
soa que morreu/partiu. Faz parte do processo 
natural do luto.
Choro - Chorar não significa fraqueza. Chorar é 
expressar a dor.
FATORES
COMPLI-
CADORES 
DO LUTO
18 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Outra forma de identificar a possibilidade de compli-
cação do luto é através de alguns fatores, como: 
O vínculo com a pessoa que morreu 
A depender da relação, se for de muita proximidade, 
pode ser mais difícil a elaboração da perda. 
Experiências de perdas anteriores 
A forma com que foram vivenciadas as experiências de 
perda podem afetar a maneira do enlutado lidar com 
novas perdas, especialmente se a vivência foi negativa.
Apoio familiar
Quando a família tem relações conturbadas ou pouca 
presença o luto terá maior probabilidade de ocorrer de 
forma não saudável. Se os familiares são mais presentes 
e com laços fortalecidos, o enlutado terá mais chances 
de ser amparado e assistido.
Tipo de morte ou rompimento 
A morte súbita ou violenta, um relacionamento rompido 
de forma repentina, inesperada são fatores preditores 
de uma complicação do processo do luto.
O QUE FAZER PARA SER FONTE 
DE APOIO E AUXÍLIO PARA OS 
ENLUTADOS
20 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Diante de tantas dores e sofrimento podemos nos ques-
tionar o que fazer para ser fonte de apoio e auxílio 
para os enlutados? 
 Pontuo atitudes que podem fazer essa diferença na 
vida de quem perdeu alguém ou algo especial.
 Deixe a pessoa chorar. O choro é uma forma de ex-
pressar a dor. Quando a pessoa chora pode sentir-se, de 
certa forma, aliviada.
 Escute as pessoas enlutadas. Ser um bom ouvinte e 
deixar que a pessoa fale das suas dores e angustias é muito 
importante. Talvez ela conte a mesma história repetidas ve-
zes, não a interrompa, ouça atentamente.
 A presença transmite proximidade mesmo quando fal-
tam palavras. Visitas planejadas demonstram que você está 
disposta a ser um ombro amigo, um colo, uma companhia. 
 Quando não souber o que dizer, não diga nada. A sua 
presença e contato já dizem sobre o seu apoio.
 Respeite o tempo da pessoa enlutada. Não force a 
pessoa a sair quando ela não quiser. Dê o tempo necessário 
para que ela se sinta capaz de retomar as atividades.
Lembre-se:
É IMPORTANTE ENTRAR EM CONTATO COM A DOR!
FU
NE
RAL
22 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Um outro ponto que é importante entendermos é sobre 
o funeral, os rituais. 
 A participação do enlutado no velório e sepultamento 
é de fundamental importância. O funeral é um ritual de des-
pedida que consolida a realidade da morte, oficializando a 
perda. A cerimônia fúnebre facilita a expressão de apoio, 
amor e solidariedade das pessoas junto ao enlutado.
 Muitas pessoas têm dúvidas quanto a participação ou 
não das crianças nos rituais fúnebres. Sim, elas podem e até 
devem participar. Mas, anteriormente deverão receber in-
formações sobre o que irá ocorrer, quais cenas verá e quem 
é a pessoa de sua confiança para que fique próximo a essa 
criança dando o apoio necessário.
A COMUNICAÇÃO NO 
PROCESSO DE LUTO 
24 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Você sabe o que falar ao enlutado? Entender a comu-
nicação no processo de luto é extremamente necessário.
 Já vi várias vezes pessoas ficarem desconfortáveis em 
velórios por não saberem como agir ou o que falar diante do 
enlutado. 
 Vou contar brevemente uma situação que presenciei: 
Um homem, de uns 40 anos, chegou perto da filha do fale-
cido, que ele não via há muito tempo e falou: “Oi, tudo bem? 
Como você está?”. Ela toda constrangida, respondeu: “Meu 
pai morreu e, não, não está tudo bem. Como você acha que 
eu estou?”. Ninguém sabia o que fazer. Foi uma cena horrí-
vel.
 E por não saber o que falar ou por falta de conhe-
cimento, algumas frases são ditas, até com a intenção de 
confortar. Só que no momento da dor podem trazer descon-
forto ao enlutado. 
 Certos tipos de comentários como, por exemplo: “Você 
tem os outros filhos pra cuidar”, “Aceite o propósito de deus”, 
“Foi melhor assim, ele estava sofrendo” e especialmente, 
“Seja forte”, devem ser evitados.
 Esse é o momento que a pessoa não tem que encontrar 
forças onde não há. A dor é intensa. Os enlutados precisam 
expressar sua dor, seus sentimentos.
 Falar da pessoa que partiu/morreu para o enlutado é 
uma boa forma de ajudá-lo a trazer seus sentimentos à tona. 
Você não estará incomodando ou sendo indelicado (a).
25Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Compartilho com vocês uma outra frase que gosto mui-
to e tem tudo a ver com o que estamos conversando: “Luto 
compartilhado é luto amenizado” (Grollman, 2005)
Lembre-se:
SE VOCÊ NÃO SABE O QUE DIZER ENTÃO, ABRACE, 
DE UM APERTO DE MÃO, FIQUE DO LADO. 
QUANDO
O LUTO
TERMINA
27Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Uma dúvida muito comum entre leigos, e até profissio-
nais, é quando o luto termina. Você sabe?
 Bom, o luto não tem data certa para acabar, não há 
um prazo pré-estabelecido. Cada processo é individualiza-
do. Geralmente, a elaboração do luto de forma saudável 
acontece quando o enlutado fala do seu ente querido sem 
emoções exageradas, sem dores nem mágoas. Quando no-
vos planos, novos projetos e a vontade de reconstruir a vida 
surgem. 
Lembre-se:
A MEMÓRIA DA PESSOA FICARÁ VIVA, APESAR DA 
SUA AUSÊNCIA FÍSICA.
28 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 E agora, para não terminar, deixo um trecho (consi-
derável) de uma música feito pelo Milton Nascimento, e que 
a Maria Rita fez uma gravação linda. O nome da música é 
Encontros e Despedidas. 
 Vale uma bela reflexão!!
Encontros e 
Despedidas
(...) Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É A VIDA!!!
VIVER!! 
Espalhe essa ideia!! 
30 Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail: psileda@ledamilazzo.com.br
 Então, o que achou desse e-book? Estou bem curiosa 
para saber! Me conta um pouquinho?
 Seguem meus contatos para me contar o que achou do 
e-book, dúvidas, sugestões, um bate-papo sobre o e-book 
ou a temática, críticas construtivas e até elogios:
 @leda.milazzopsi
 psileda@ledamilazzo.com.br
 (62) 9 9951 1300
 www.ledamilazzo.com.br
 
 Até mais,
 Bjuss, bjuss. 
https://www.instagram.com/leda.milazzopsi/
www.ledamilazzo.com.br
www.ledamilazzo.com.br
www.ledamilazzo.com.br
www.ledamilazzo.com.br
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http://www.ledamilazzo.com.br
31Lêda Milazzo- Instagram: @leda.milazzopsi E-mail:psileda@ledamilazzo.com.br
Referências Consultadas
BASSO, L.A; MARIN, A.H. Comportamento de apego em adultos e a ex-
periência da perda de um ente querido.
BRAZ, M.S.; FRANCO, M.H.P. Profissionais Paliativistas e suas Contribui-
ções na Prevenção de Luto Complicado.
FRANCO, M.H.P. (org.) Formação e rompimento de vínculo: o dilema das 
perdas na atualidade.
GRANDI, P. As fases do luto: uma interpretação analítico-comportamen-
tal.
KOVÁCS, M. J. Morte e Desenvolvimento Humano.
KOVÁCS, M. J. Educação para a morte: temas e reflexões.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer.
MILAZZO, L.C.P. Depressão e luto: um relato de caso.
OLIVEIRA, D.R. Terapia do Luto: contribuições e reflexões sob a perspec-
tiva da Análise do Comportamento.
PARKES, C.M. Luto: Estudo sobre a perda na vida adulta.
SOARES, E.G.B.; MAUTONI, M.A. de A.G. Conversando sobre o luto.

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