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ASSISTENTE ADMINISTRATIVO BOA VISTA

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Prefeitura Municipal 
de Boa Vista/RR 
 
Assistente Técnico – 
Assistente de Administração 
 
 
Língua Portuguesa 
Leitura e compreensão de textos variados. .................................................................................................................... 1 
Modos de organização do discurso: descritivo, narrativo, argumentativo. .............................................................. 4 
Coerência e progressão temática. Coesão: referência, substituição, elipse. ............................................................. 4 
Uso dos conectivos: classificação e relações de sentido. Relação entre as partes do texto: causa, consequência, 
comparação, conclusão, exemplificação, generalização, particularização. ............................................................... 8 
Classes de palavras: emprego, flexões e classificações das classes gramaticais. Verbos: pessoa, número, tempo 
e modo. .................................................................................................................................................................................. 9 
Vozes verbais. .................................................................................................................................................................... 30 
 Acentuação gráfica. ......................................................................................................................................................... 32 
Pontuação: regras e efeitos de sentido. ........................................................................................................................ 34 
A ocorrência da crase. ...................................................................................................................................................... 36 
Concordância verbal e nominal. ..................................................................................................................................... 38 
 
 
Administração Pública 
Administração Publica: 1 Órgãos da administração publica direta e indireta. ......................................................... 1 
2 Lei de Responsabilidade Fiscal. .................................................................................................................................. 10 
3 Finanças publicas. ......................................................................................................................................................... 25 
4 Orçamento público: orçamento anual, plano plurianual e diretrizes orçamentárias. ....................................... 35 
5 Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993 e Lei 10.520/2002). ................................................................................ 46 
 
 
Legislação Municipal 
Lei nº 712/03- Dispõe Sobre a Estrutura de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores do Quadro de 
Provimento Efetivo da Prefeitura de Boa Vista – RR. Lei nº 775/05-“Altera Dispositivos da Lei nº. 712, de 
15.12.2003, e dá outras providências. .............................................................................................................................. 1 
Lei Complementar n°003, de 02 de Janeiro de 2012, Dispõe Sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
do Município de Boa Vista. Lei Complementar nº 007, de 02 de fevereiro de 2015. Altera a Lei Complementar 
nº 003 de 02 de Janeiro de 2012, Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Boa Vista e dá 
outras providências. ......................................................................................................................................................... 36 
Lei nº 1.611, de 02 de fevereiro de 2015 - Institui Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) 
Direcionado aos Servidores da Prefeitura Municipal de Boa Vista, da FETEC, da EMHUR, e dá outras 
providências. ...................................................................................................................................................................... 54 
 
 
Atualidades 
Conhecimentos de assuntos atuais e relevantes nas áreas da política, economia, transporte, sociedade, meio 
ambiente, educação, saúde, ciência, tecnologia, desenvolvimento sustentável, segurança pública, energia, 
relações internacionais, suas inter-relações e vinculações históricas ........................................................................ 1 
Apostila Digital Licenciada para Aguida Eloy de Souza - CPF:522.897.702-30 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2758882 - Apostila Licenciada para aguidaeloy@yahoo.com.br (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Noções de Informática 
Conceitos básicos da arquitetura e organização de computadores. Hardware. Componentes e funções. ............ 1 
Conceitos, modos de utilização e uso dos recursos de aplicativos para edição de textos e planilhas: ambiente 
Microsoft Office 2010/2013/2016BR. .......................................................................................................................... 10 
Sistemas operacionais: Windows XP/7/8/8.1/10BR. ............................................................................................... 37 
Conceitos e características, organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas, 
uso dos recursos. ............................................................................................................................................................... 74 
Word 2010/2013/2016BR. Excel 2010/2013/2016BR. .......................................................................................... 82 
Sistema Operacional Windows XP/7/8/8.1/10BR. .................................................................................................... 83 
Aplicativos do pacote Microsoft Office 2010/2013/2016BR: conceitos, características, uso dos 
recursos......... ...................................................................................................................................................................... 83 
Conhecimentos de Internet e e-mail. ............................................................................................................................ 83 
Segurança de equipamentos, da informação, em redes e na internet...................................................................... 97 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Gestão de documentos e arquivística: conceito, objetivos, classificação de documentos, métodos de 
classificação de documentos, avaliação documental, sistemas e métodos de arquivamento, assentamento 
funcional digital – AFD (Portaria Normativa / SEGRT/MP Nº 04 de 10 de março de 2016) ................................. 1 
Noções de Administração: conceitos, características e finalidades; ........................................................................ 11 
Funções administrativas: planejamento, organização, controle e direção ............................................................. 18 
Eficiência e eficácia ........................................................................................................................................................... 22 
Liderança ............................................................................................................................................................................ 25 
Motivação. ........................................................................................................................................................................... 33 
Serviços e rotinas de protocolo, expedição e arquivo. ................................................................................................ 37 
Classificação de documentos e correspondências. ...................................................................................................... 40 
Processos administrativos: autuação e tramitação. ....................................................................................................42 
Técnicas de arquivamento: classificação, organização, arquivos correntes e protocolo. .................................... 44 
Redação e correspondências oficiais: qualidades de linguagem, formas de tratamento (pronomes, empregos e 
abreviaturas) e documentos (ata, ofício, edital, memorando, requerimento e relatório). .................................. 49 
Qualidade no atendimento ao público: comunicabilidade, apresentação, atenção, cortesia, interesse, presteza, 
eficiência, tolerância, discrição, conduta, objetividade. ............................................................................................. 61 
Trabalhos em equipe: personalidade e relacionamento ............................................................................................ 66 
Eficácia no comportamento interpessoal...................................................................................................................... 72 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 1 
 
 
 
 
LEITURA 
 
A leitura1 é prática de interação social de linguagem. A 
leitura, como prática social, exige um leitor crítico que seja 
capaz de mobilizar seus conhecimentos prévios, quer 
linguísticos e textuais, quer de mundo, para preencher os 
vazios do texto, construindo novos significados. Esse leitor 
parte do já sabido/conhecido, mas, superando esse limite, 
incorpora, de forma reflexiva, novos significados a seu 
universo de conhecimento para melhor entender a realidade 
em que vive. 
Algumas estratégias de Leitura: 
O professor como mediador e facilitador no processo 
ensino-aprendizagem deve promover algumas estratégias de 
leitura como, por exemplo, ativar o conhecimento prévio do 
aluno por meio de determinadas perguntas que tenham 
relação com o que vai ser lido, levar o aluno a distinguir o 
essencial do que é pouco relevante, esquematizando uma 
hierarquização, para construir o significado global do texto. 
Para isso, é extremamente importante que o aluno saiba qual 
é o objetivo da leitura, para poder avaliar e reformular, se 
necessário, as ideias iniciais. Além disso, o professor pode 
instigá-lo a interagir com o texto, criando expectativas ou, 
ainda, fazendo previsões. Esses procedimentos, a princípio, 
devem ser feitos com o auxílio do professor, o que mais tarde, 
deve tornar-se um hábito no aluno. Nesse sentido, ao ensinar 
a ler e compreender, o professor não impõe sua própria leitura 
ou a do livro. 
Solé ao destacar algumas das estratégias mais empregadas 
nas aulas de leitura, destaca que, mesmo dentro das principais 
estratégia mencionadas, pode-se apresentar ainda as 
seguintes variações: 
1) Os objetivos da leituras, dependendo da situação, 
podem servir para: a) obter uma informação precisa; b) obter 
uma informação de caráter geral; c) revisar um escrito próprio 
para comunicação; e) praticar em voz alta; f) verificar o que se 
compreendeu. 
2) Em relação a ativar o conhecimento prévio pode: a) ser 
dada uma explicação geral por parte da professora sobre o que 
será lido; b) instigar o aluno a prestar atenção a determinados 
aspectos do texto que podem ativar seu conhecimento; c) 
incentivar os alunos a expor o que já sabem sobre o assunto 
em discussão com o grande grupo. 
3) Estabelecer previsões sobre o texto seria formular 
hipóteses sobre a continuidade textual. Nessa atividade, 
sugere-se omitir a sequência do texto e solicitar aos alunos que 
formulem hipóteses. 
4) Incentivar os alunos a fazerem perguntas pertinentes 
sobre o texto, as quais devem ser reformuladas, se necessário, 
pelo professor. Eles devem ser instigados, paulatinamente, a 
fazer seus próprios questionamentos, o que implica auto 
direcionamento. 
 
 
 
 
1 
http://www.ufmt.br/ufmt/unidade/userfiles/publicacoes/87371cd65b68bfbc63
b1147f67cbaa11.pdf 
Tipos de Leitura: 
 
- Pré-Leitura: 
A Pré-leitura ou scanning tem a função de realizar um 
reconhecimento exploratório preliminar da leitura, é uma 
passagem visual rápida pelo texto sem a pretensão da fixação 
ou da compreensão plena do escrito. 
- Leitura Fragmentada: 
Muitas pessoas afirmam que não gostam de ler porque isso 
lhes causa fadiga, ou ao terminar um texto não conseguem 
compreender seu conteúdo, acham-se dispersas, 
desconcentradas e sentem que não houve um aproveitamento 
satisfatório das informações contidas nesses escritos. 
Isso acontece por diversas razões, à principal ocorre pela 
falta de disciplina e continuidade que esse costume exige. 
Dessa forma a pessoa lê, compreende as palavras uma a uma: 
separadamente, mas não conseguem associar o sentido na 
construção das frases, parágrafos e por fim o texto. 
Com a dificuldade presente nessa associação de palavras, 
frases e parágrafos as mensagens e as informações ali contidas 
perdem seu senso e o escrito vira um emaranhado literário 
incompreensível e enfadonho: é o ler sem compreender. 
- Leitura Integral: 
É a forma de ler com plena compreensão e interpretação 
do que está escrito. Esse tipo de leitura é caracterizado pelo 
amadurecimento e pela condição disciplinar alcançada pelo 
cérebro no exercício contínuo e perseverante do ato de ler e 
que eleva de forma eficaz o condicionamento intelectual. 
Nessa fase o indivíduo tem a capacidade de associar 
perfeitamente as frases e parágrafos, compreender 
sistematicamente e de forma coerentetodo conteúdo, 
inclusive com a condição de memorizar ou absorver 
determinados trechos, frases ou citações. 
- Leitura Dinâmica: 
São utilizados métodos e técnicas de leitura que permitem 
a decifração substanciada, instantânea e em blocos de um juízo 
ou pensamento na forma integral, evitando-se, portanto, a 
decifração de uma cadência de ideias sequenciadas e linear, 
como se dá geralmente na leitura comum. 
Conhecida também como leitura rápida, leitura acelerada, 
ou nos casos mais avançados: a leitura fotográfica. A leitura 
dinâmica tem como característica primordial a forma 
diferenciada da entrada de informações em nossa base neural 
de conhecimentos. 
 
COMPREENSÃO DO TEXTO 
 
Há duas operações diferentes no entendimento de um 
texto. A primeira é a apreensão, que é a captação das relações 
que cada parte mantém com as outras no interior do texto. No 
entanto, ela não é suficiente para entender o sentido integral. 
Uma pessoa que conhecesse todas as palavras do texto, mas 
não conhecesse o universo dos discursos, não entenderia o 
significado do mesmo. Por isso, é preciso colocar o texto 
dentro do universo discursivo a que ele pertence e no interior 
do qual ganha sentido. Alguns teóricos chamam o universo 
discursivo de “conhecimento de mundo”, mas chamaremos essa 
operação de compreensão. 
E assim teremos: 
 
Apreensão + Compreensão = Entendimento do texto 
 
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis 
de leitura, sendo a primeira a informativa e a segunda à de 
reconhecimento. 
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o 
primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se 
http://alb.com.br/arquivo-
morto/edicoes_anteriores/anais16/sem03pdf/sm03ss07_05.pdf 
Leitura e compreensão de 
textos variados. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 2 
preparando para a leitura interpretativa. Durante a 
interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; 
tente ligar uma palavra à ideia central de cada parágrafo. 
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas 
e opções de respostas. Marque palavras como não, exceto, 
respectivamente, etc., pois fazem diferença na escolha 
adequada. 
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. 
Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global 
proposto pelo autor. 
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias 
seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto 
pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a 
conclusão do texto. 
A alusão histórica serve para dividir o texto em pontos 
menores, tendo em vista os diversos enfoques. 
Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da 
mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda. 
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico 
frasal, ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e 
resumida. 
Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, 
asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do 
texto. 
Produzir um texto é semelhante à arte de produzir um 
tecido, o fio deve ser trabalhado com muito cuidado para que 
o trabalho não se perca. Por isso se faz necessária a 
compressão da coesão e coerência. 
 
Coesão 
 
É a amarração entre as várias partes do texto. Os principais 
elementos de coesão são os conectivos e vocábulos 
gramaticais, que estabelecem conexão entre palavras ou 
partes de uma frase. O texto deve ser organizado por nexos 
adequados, com sequência de ideias encadeadas logicamente, 
evitando frases e períodos desconexos. Para perceber a falta 
de coesão, a melhor atitude é ler atentamente o seu texto, 
procurando estabelecer as possíveis relações entre palavras 
que formam a oração e as orações que formam o período e, 
finalmente, entre os vários períodos que formam o texto. Um 
texto bem trabalhado sintática e semanticamente resulta num 
texto coeso. 
 
Coerência 
 
A coerência está diretamente ligada à possibilidade de 
estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é que faz com 
que o texto tenha sentido para quem lê. Na avaliação da 
coerência será levado em conta o tipo de texto. Em um texto 
dissertativo, será avaliada a capacidade de relacionar os 
argumentos e de organizá-los de forma a extrair deles 
conclusões apropriadas; num texto narrativo, será avaliada 
sua capacidade de construir personagens e de relacionar ações 
e motivações. 
 
Tipos de Composição 
 
Descrição: é representar verbalmente um objeto, uma 
pessoa, um lugar, mediante a indicação de aspectos 
característicos, de pormenores individualizantes. Requer 
observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito 
um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série 
de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir 
uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é 
muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se 
o uso de palavras específicas, exatas. 
 
Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais 
ou imaginários. São seus elementos constitutivos: 
personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, 
o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de 
personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. A 
narração envolve: 
- Quem? Personagem; 
- Quê? Fatos, enredo; 
- Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos; 
- Onde? O lugar da ocorrência; 
- Como? O modo como se desenvolveram os 
acontecimentos; 
- Por quê? A causa dos acontecimentos; 
 
Dissertação: é apresentar ideias, analisá-las, é estabelecer 
um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é 
estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, 
narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O 
raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e 
quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante 
será o desempenho. 
 
Sentidos Próprio e Figurado 
 
Comumente afirma-se que certas ocorrências de discurso 
têm sentido próprio e sentido figurado. Geralmente os 
exemplos de tais ocorrências são metáforas. Assim, em “Maria 
é uma flor” diz-se que “flor” tem um sentido próprio e um 
sentido figurado. O sentido próprio é o mesmo do enunciado: 
“parte do vegetal que gera a semente”. O sentido figurado é o 
mesmo de “Maria, mulher bela, etc.” O sentido próprio, na 
acepção tradicional não é próprio ao contexto, mas ao termo. 
O sentido tradicionalmente dito próprio sempre 
corresponde ao que definimos aqui como sentido imediato do 
enunciado. Além disso, alguns autores o julgam como sendo o 
sentido preferencial, o que comumente ocorre. 
O sentido dito figurado é o do enunciado que substitui a 
metáfora, e que em leitura imediata leva à mesma mensagem 
que se obtém pela decifração da metáfora. 
O conceito de sentido próprio nasce do mito da existência 
da leitura ingênua, que ocorre esporadicamente, é verdade, 
mas nunca mais que esporadicamente. 
Não há muito que criticar na adoção dos conceitos de 
sentido próprio e sentido figurado, pois ela abre um caminho 
de abordagem do fenômeno da metáfora. O que é passível de 
crítica é a atribuição de status diferenciado para cada uma das 
categorias. Tradicionalmente o sentido próprio carrega uma 
conotação de sentido “natural”, sentido “primeiro”. 
Invertendo a perspectiva, com os mesmos argumentos, 
poderíamos afirmar que “natural”, “primeiro” é o sentido 
figurado, afinal, é o sentido figurado que possibilita a correta 
interpretação do enunciado e não o sentido próprio. Se o 
sentido figurado é o “verdadeiro” para o enunciado, por que 
não chamá-lo de “natural”, “primeiro”? 
Pela lógica da Retórica tradicional, essa inversão de 
perspectiva não é possível, pois o sentido figurado está 
impregnado de uma conotação desfavorável. O sentido 
figurado é visto comoanormal e o sentido próprio, não. Ele 
carrega uma conotação positiva, logo, é natural, primeiro. 
A Retórica tradicional é impregnada de moralismo e 
estetização e até a geração de categorias se ressente disso. 
Essa tendência para atribuir status às categorias é uma 
constante do pensamento antigo, cuja índole era 
hierarquizante, sempre buscando uma estrutura piramidal 
para o conhecimento, o que se estende até hoje em algumas 
teorias modernas. 
Ainda hoje, apesar da imparcialidade típica e necessária ao 
conhecimento científico, vemos conotações de valor sendo 
atribuídas a categorias retóricas a partir de considerações 
totalmente externas a ela. Um exemplo: o retórico que tenha 
para si a convicção de que a qualidade de qualquer discurso se 
fundamenta na sua novidade, originalidade, imprevisibilidade, 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 3 
tenderá a descrever os recursos retóricos como “desvios da 
normalidade”, pois o que lhe interessa é pôr esses recursos 
retóricos a serviço de sua concepção estética. 
 
Sentido Imediato 
 
Sentido imediato é o que resulta de uma leitura imediata 
que, com certa reserva, poderia ser chamada de leitura 
ingênua ou leitura de máquina de ler. 
Uma leitura imediata é aquela em que se supõe a existência 
de uma série de premissas que restringem a decodificação tais 
como: 
- As frases seguem modelos completos de oração da língua. 
- O discurso é lógico. 
- Se a forma usada no discurso é a mesma usada para 
estabelecer identidades lógicas ou atribuições, então, tem-se, 
respectivamente, identidade lógica e atribuição. 
- Os significados são os encontrados no dicionário. 
- Existe concordância entre termos sintáticos. 
- Abstrai-se a conotação. 
- Supõe-se que não há anomalias linguísticas. 
- Abstrai-se o gestual, o entoativo e editorial enquanto 
modificadores do código linguístico. 
- Supõe-se pertinência ao contexto. 
- Abstrai-se iconias. 
- Abstrai-se alegorias, ironias, paráfrases, trocadilhos, etc. 
- Não se concebe a existência de locuções e frases feitas. 
- Supõe-se que o uso do discurso é comunicativo. Abstrai-
se o uso expressivo, cerimonial. 
 
Admitindo essas premissas, o discurso será indecifrável, 
ininteligível ou compreendido parcialmente toda vez que nele 
surgirem elipses, metáforas, metonímias, oximoros, ironias, 
alegorias, anomalias, etc. Também passam despercebidas as 
conotações, as iconias, os modificadores gestuais, entoativos, 
editoriais, etc. 
Na verdade, não existe o leitor absolutamente ingênuo, que 
se comporte como uma máquina de ler, o que faz do conceito 
de leitura imediata apenas um pressuposto metodológico. O 
que existe são ocorrências eventuais que se aproximam de 
uma leitura imediata, como quando alguém toma o sentido 
literal pelo figurado, quando não capta uma ironia ou fica 
perplexo diante de um oximoro. 
Há quem chame o discurso que admite leitura imediata de 
grau zero da escritura, identificando-a como uma forma mais 
primitiva de expressão. Esse grau zero não tem realidade, é 
apenas um pressuposto. Os recursos de Retórica são 
anteriores a ele. 
 
Sentido Preferencial 
Para compreender o sentido preferencial é preciso 
conceber o enunciado descontextualizado ou em contexto de 
dicionário. Quando um enunciado é realizado em contexto 
muito rarefeito, como é o contexto em que se encontra uma 
palavra no dicionário, dizemos que ela está 
descontextualizada. Nesta situação, o sentido preferencial é o 
que, na média, primeiro se impõe para o enunciado. Óbvio, o 
sentido que primeiro se impõe para um receptor pode não ser 
o mesmo para outro. Por isso a definição tem de considerar o 
resultado médio, o que não impede que pela necessidade 
momentânea consideremos o significado preferencial para 
dado indivíduo. 
Algumas regularidades podem ser observadas nos 
significados preferenciais. Por exemplo: o sentido preferencial 
da palavra porco costuma ser: “animal criado em granja para 
abate”, e nunca o de “indivíduo sem higiene”. Em outras 
palavras, geralmente o sentido que admite leitura imediata se 
impõe sobre o que teve origem em processos metafóricos, 
alegóricos, metonímicos. Mas esta regra não é geral. Vejamos 
o seguinte exemplo: “Um caminhão de cimento”. O sentido 
preferencial para a frase dada é o mesmo de “caminhão 
carregado com cimento” e não o de “caminhão construído com 
cimento”. Neste caso o sentido preferencial é o metonímico, o 
que contrapõe a tese que diz que o sentido “figurado” não é o 
“primeiro significado da palavra”. Também é comum o sentido 
mais usado se impor sobre o menos usado. 
Para certos termos é difícil estabelecer o sentido 
preferencial. Um exemplo: Qual o sentido preferencial de 
manga? O de fruto ou de uma parte da roupa? 
 
Questões 
 
01. (SEDS/PE - Sargento Polícia Militar - 
MS/CONCURSOS) O preenchimento adequado da manchete: 
“Pelé afirma que a seleção está bem, ______Portugal e Espanha 
também estão bem preparadas.” faz parte de um recurso de: 
 
(A) Adequação vocabular. 
(B) Falta de coesão. 
(C) Incoerência. 
(D) Coesão. 
(E) Coerência. 
 
02. (SEDUC/PI - Professor - NUCEP) O sentido da frase: 
Equivale dizer, ainda, que nós somos sujeitos de nossa história 
e de nossa realidade, considerando-se a palavra destacada, 
continuará inalterado, em: 
 
(A) Equivale dizer, talvez, que nós somos sujeitos de nossa 
história e de nossa realidade. 
(B) Equivale dizer, por outro lado, que nós somos sujeitos 
de nossa história e de nossa realidade. 
(C) Equivale dizer, preferencialmente, que nós somos 
sujeitos de nossa história e de nossa realidade. 
(D) Equivale dizer, novamente, que nós somos sujeitos de 
nossa história e de nossa realidade. 
(E) Equivale dizer, também, que nós somos sujeitos de 
nossa história e de nossa realidade. 
 
03. (TJ/SP - Agente de Fiscalização Judiciária - 
VUNESP) 
 
No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira 
que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um 
levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir 
como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A 
conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais 
atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do 
mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas 
percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o 
número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos 
correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois 
primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o 
primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o 
povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são 
ocupadas por países pobres. 
O estudo de Robert Levine associa a administração do 
tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, 
por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor 
cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância 
às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz 
o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por 
exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um 
convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a 
uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os 
brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários 
porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o 
trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte 
público? 
(Veja, 2009.) 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 4 
 
Há emprego do sentido figurado das palavras em: 
(A) ... os brasileiros estão entre os povosmais atrasados... 
(B) No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. 
(C) Os brasileiros ... dão mais importância às relações 
sociais... 
(D) Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo... 
(E) ... não se pode confiar no serviço público? 
 
04. (UNESP - Assistente Administrativo - 
VUNESP/2016) 
 
O gavião 
 
Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco 
voador perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a 
lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais 
sensacional e comovente – o gavião malvado, que mata 
pombas. 
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à 
contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das 
pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros 
(qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar 
o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na 
verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com 
que a pomba come seu grão de milho. 
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das 
pombas e também o lance magnífico em que o gavião se 
despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-
Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar 
com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador. 
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente 
o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, 
pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro 
homem. 
 (Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999) 
 
O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no 
texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em 
outro homem. –, é empregado com sentido: 
 
(A) próprio, equivalendo a inspiração. 
(B) próprio, equivalendo a conquistador. 
(C) figurado, equivalendo a ave de rapina. 
(D) figurado, equivalendo a alimento. 
(E) figurado, equivalendo a predador. 
 
Gabarito 
01.D / 02.E / 03.D / 04.E 
 
 
 
Texto Narrativo 
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no 
tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: 
apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. 
 
Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: 
• Romance 
• Novela 
• Crônica 
• Contos de Fada 
• Fábula 
• Lendas 
 
2 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/coerencia-textual.htm 
 
Texto Descritivo 
Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor 
determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa 
forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou 
apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do 
locutor (emissor). 
 
São exemplos de gêneros textuais descritivos: 
• Diário 
• Relatos (viagens, históricos, etc.) 
• Biografia e autobiografia 
• Notícia 
• Currículo 
• Lista de compras 
• Cardápio 
• Anúncios de classificados 
 
Texto Dissertativo-Argumentativo 
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor 
um tema ou assunto por meio de argumentações. São 
marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo 
que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida 
em três partes: tese (apresentação), antítese 
(desenvolvimento), nova tese (conclusão). 
 
Exemplos de gêneros textuais dissertativos: 
• Editorial Jornalístico 
• Carta de opinião 
• Resenha 
• Artigo 
• Ensaio 
• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado 
 
 
 
COERÊNCIA 
 
A coerência textual2 não está na superfície do texto: a 
construção de sentidos será feita de acordo com o 
conhecimento prévio de cada leitor 
Quando você se propõe a escrever um texto, certamente se 
lembra de quem vai ler, não é verdade? Provavelmente, você 
também se lembra de que alguns cuidados devem ser tomados 
para que o leitor compreenda o texto. Nessa tentativa de fazer-
se compreendido, você estabelece alguns padrões mentais que 
diferem o que é coerente daquilo que não faz o menor sentido, 
certo? 
Pois bem, intuitivamente, você está seguindo um princípio 
básico para uma boa redação, chamado de coerência textual. 
Você pode até não conhecer a exata definição desse elemento 
da linguística textual, mas possivelmente evita construções 
ininteligíveis em sua redação e recorre aos seus 
conhecimentos sociocognitivos. A coerência é uma 
conformidade entre fatos ou ideias, próprio daquilo que tem 
nexo, conexão, portanto, podemos associá-la ao processo de 
construção de sentidos do texto e à articulação das ideias. Por 
serem os sentidos elementos subjetivos, podemos dizer que a 
coerência não pode ser delimitada, pois o leitor é o 
responsável pela constituição dos significados do texto. 
 
http://portugues.uol.com.br/redacao/tipos-coerencia.html 
Modos de organização do 
discurso: descritivo, narrativo, 
argumentativo. 
Coerência e progressão 
temática. Coesão: referência, 
substituição, elipse. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 5 
Três princípios básicos são necessários para 
compreendermos melhor o que é coerência textual: 
1) Princípio da Não Contradição: um texto deve 
apresentar situações ou ideias lógicas que em momento algum 
se contradigam; 
2) Princípio da Não Tautologia: a tautologia nada mais é 
do que um vício de linguagem que repete ideias com palavras 
diferentes ao longo do texto, o que compromete a transmissão 
da informação; 
3) Princípio da Relevância: um texto com informações 
fragmentadas torna as ideias incoerentes, ainda que cada 
fragmento apresente certa coerência individual. Se as ideias 
não dialogam entre si, então elas são irrelevantes. 
 
É importante ressaltarmos que o uso adequado dos 
conectivos também colabora na construção de um texto 
coerente: a coesão textual é um importante mecanismo de 
estruturação do texto, presente em dois movimentos 
essenciais: retrospecção e prospecção. Lembre-se de que a 
coerência é um princípio de interpretabilidade, portanto, cabe 
a você depreender os sentidos do texto. 
 
Tipos de Coerência 
 
São seis os tipos de coerência: sintática, semântica, 
temática, pragmática, estilística e genérica. Conhecê-los 
contribui para a escrita de uma boa redação. 
 
Coerência sintática: está relacionada com a estrutura 
linguística, como termo de ordem dos elementos, seleção 
lexical etc., e também à coesão. Quando empregada, 
eliminamos estruturas ambíguas, bem como o uso inadequado 
dos conectivos. 
 
Coerência semântica: para que a coerência semântica 
esteja presente em um texto, é preciso, antes de tudo, que o 
texto não seja contraditório, mesmo porque a semântica está 
relacionada com as relações de sentido entre as estruturas. 
Para detectar uma incoerência, é preciso que se faça uma 
leitura cuidadosa, ancorada nos processos de analogia e 
inferência. 
 
Coerência temática: todos os enunciados de um texto 
precisam ser coerentes e relevantes para o tema, com exceção 
das inserções explicativas. Os trechos irrelevantes devem ser 
evitados, impedindo assim o comprometimento da coerência 
temática. 
 
Coerência pragmática: refere-se ao texto visto como uma 
sequência de atos de fala. Os textos, orais ou escritos, são 
exemplos dessas sequências, portanto, devem obedecer às 
condições para a sua realização. Se o locutor ordena algo a 
alguém, é contraditório que ele faça, ao mesmo tempo, um 
pedido. Quando fazemos uma pergunta para alguém, 
esperamos receber como resposta uma afirmação ou uma 
negação, jamais uma sequência de fala desconectada daquilo 
que foi indagado. Quando essas condições são ignoradas, 
temos como resultado a incoerência pragmática. 
 
Coerência estilística: diz respeito ao emprego de uma 
variedade de língua adequada, que deve ser mantida do início 
ao fim de um texto para garantir a coerência estilística. A 
incoerência estilística não provoca prejuízos para a 
interpretabilidade de um texto, contudo, a mistura de registros 
- como o uso concomitante da linguagem coloquial e linguagem 
formal- deve ser evitada, principalmente nos textos não 
literários. 
 
 
3 PESTANA, Fernando. A gramática para concursos. Elsevier. 2011. 
Coerência genérica: refere-se à escolha adequada do 
gênero textual, que deve estar de acordo com o conteúdo do 
enunciado. Em um anúncio de classificados, a prática social 
exige que ele tenha como objetivo ofertar algum serviço, bem 
como vender ou comprar algum produto, e que sua linguagem 
seja concisa e objetiva, pois essas são as características 
essenciais do gênero. Uma ruptura com esse padrão, 
entretanto, é comum nos textos literários, nos quais podemos 
encontrar um determinado gênero assumindo a forma de 
outro. 
É importante ressaltar que em alguns tipos de texto, 
especialmente nos textos literários, uma ruptura com os tipos 
de coerência descritos anteriormente pode acontecer. Nos 
demais textos, a coerência contribui para a construção de 
enunciados cuja significação seja aceitável, ajudando na 
compreensão do leitor ou do interlocutor. Todavia, a coerência 
depende de outros aspectos, como o conhecimento linguístico 
de quem acessa o conteúdo, a situacionalidade, a 
informatividade, a intertextualidade e a intencionalidade. 
 
Sendo assim não se esqueça que coerência3 é a relação 
semântica que se estabelece entre as diversas partes do texto, 
criando uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, 
à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê. 
Enquanto a coesão está para os elementos conectores de ideias 
no texto, a coerência está para a harmonia interna do texto e 
sentido. 
 
Questões 
 
01. Sobre a coerência textual, é incorreto afirmar: 
(A) A coerência é uma conformidade entre fatos ou ideias, 
própria daquilo que tem nexo, conexão, portanto, podemos 
associá-la ao processo de construção de sentidos do texto e à 
articulação das ideias. 
(B) Por serem os sentidos elementos subjetivos, podemos 
dizer que a coerência não pode ser delimitada, pois o leitor é o 
responsável pela constituição dos significados do texto. 
(C) A coerência é imaterial e não está na superfície textual. 
Compreender aquilo que está escrito dependerá dos níveis de 
interação entre o leitor, o autor e o texto. Por esse motivo, um 
mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações. 
(D) A não contradição, a não tautologia e o princípio da 
relevância são elementos básicos que garantem a coerência 
textual. 
(E) A coerência textual dispensa o uso adequado dos 
conectivos, elementos que apenas colaboram para a 
estruturação do texto sem apresentar relação direta com a 
semântica textual. 
 
02. Observe a tirinha Calvin e Haroldo, de Bill 
Watterson, e responda à questão: 
 
 
 
Para cada situação interativa existe uma variedade de 
língua adequada. O falante pode optar pela variedade padrão 
ou pela variedade não padrão. 
 
Sobre o nível de linguagem adotado por Calvin, podemos 
afirmar que se trata, em relação aos tipos de coerência, de uma 
(A) incoerência pragmática. 
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Língua Portuguesa 6 
(B) incoerência genérica. 
(C) incoerência estilística. 
(D) incoerência temática. 
(E) incoerência semântica. 
 
03. Observe o discurso de Calvin e responda à questão: 
 
A identificação de elementos textuais como as figuras de 
linguagem é essencial para a interpretação de textos. 
 
A incoerência na fala de Calvin sobre a TV pode ser 
explicada através da seguinte figura de linguagem: 
(A) Eufemismo. 
(B) Hipérbole. 
(C) Paradoxo. 
(D) Ironia. 
(E) Personificação. 
 
04. 
Oito Anos 
 
“Por que você é Flamengo 
E meu pai Botafogo 
O que significa 
“Impávido colosso”? 
Por que os ossos doem 
enquanto a gente dorme 
Por que os dentes caem 
Por onde os filhos saem 
Por que os dedos murcham 
quando estou no banho 
Por que as ruas enchem 
quando está chovendo 
Quanto é mil trilhões 
vezes infinito 
Quem é Jesus Cristo 
Onde estão meus primos 
Well, well, well 
Gabriel (...)”. 
 
(Paula Toller/Dunga. CD Partimpim, de Adriana 
Calcanhoto, São Paulo, 2004) 
Julgue as seguintes proposições: 
I. Pode-se dizer que se trata de um conjunto de frases 
interrogativas sem ligação entre si, configurando então um 
texto desprovido de coerência. 
II. Embora o texto apresente uma série de interrogações 
aparentemente sem ligação entre si, existem nele elementos 
linguísticos que nos permitem construir a coerência textual. 
III. A letra da canção é constituída por uma “lista” das 
perguntas que um filho faz para a mãe, e a sequenciação de 
perguntas aparentemente desconexas, na verdade, explicita o 
grande número de questionamentos que povoam o imaginário 
infantil. 
IV. A ausência de elementos sintáticos, como conectivos, 
prejudica a construção de sentidos do texto. 
 
(A) Todas estão corretas. 
(B) Apenas II e III estão corretas. 
(C) Apenas I e IV estão corretas. 
(D) Apenas I e III estão corretas. 
(E) I, III e IV estão corretas. 
 
Gabarito 
01.E / 02.C / 03.D / 04.B 
 
 
 
 
4 http://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm 
COESÃO 
 
Coesão4 é a conexão e a harmonia entre os elementos de 
um texto, como descreve Marina Cabral. Percebemos tal 
definição quando lemos um texto e verificamos que as 
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um 
dando continuidade ao outro. 
 
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias 
entre as frases e os parágrafos. 
 
Observe a coesão presente no texto a seguir: 
 
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a 
política agrária do país, porque consideram injusta a atual 
distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura 
considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o 
projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de 
sem-terra.” 
(JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala 
Educacional, 2007) 
 
As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do 
texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do 
texto. 
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os 
principais são: 
 
- Palavras de transição: são palavras responsáveis pela 
coesão do texto, estabelecem a interrelação entre os 
enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, 
conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. 
 
Veja algumas palavras e expressões de transição e 
seus respectivos sentidos: 
- inicialmente (começo, introdução) 
- primeiramente (começo, introdução) 
- antes de tudo (começo, introdução) 
- desde já (começo, introdução) 
- além disso (continuação) 
- do mesmo modo (continuação) 
- acresce que (continuação) 
- ainda por cima (continuação) 
- bem como (continuação) 
- outrossim (continuação) 
- enfim (conclusão) 
- dessa forma (conclusão) 
- em suma (conclusão) 
- nesse sentido (conclusão) 
- portanto (conclusão) 
- afinal (conclusão) 
- logo após (tempo) 
- ocasionalmente (tempo) 
- posteriormente (tempo) 
- atualmente (tempo) 
- enquanto isso (tempo) 
- imediatamente (tempo) 
- não raro (tempo) 
- concomitantemente (tempo) 
- igualmente (semelhança, conformidade) 
- segundo (semelhança, conformidade) 
- conforme (semelhança, conformidade) 
- quer dizer (exemplificação, esclarecimento) 
- rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento) 
 
Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso 
cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor 
qualidade de vida. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 7 
- Coesão por referência: existem palavras que têm a 
função de fazer referência, são elas: 
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... 
- pronomes possessivos:meu, teu, seu, nosso... 
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... 
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo... 
- pronomes relativos: que, o qual, onde... 
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá... 
 
Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal 
resultado demonstra que ela se esforçou bastante para 
alcançar o objetivo que tanto almejava. 
 
- Coesão por substituição: substituição de um nome 
(pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do 
texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido 
próximo, evitando a repetição no corpo do texto. 
 
Ex.: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital 
gaúcha”; 
Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos 
Escravos”; 
João Paulo II: Sua Santidade; 
Vênus: A Deusa da Beleza. 
 
Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária. 
Não é por acaso que o “Poeta dos Escravos” é considerado o 
mais importante da geração a qual representou. 
 
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados 
agrupados em conjuntos. 
 
Elipse 
A elipse é muito utilizada na linguagem falada. Tem como 
característica a omissão de um termo da oração, que acaba 
ficando subentendido, mas sem prejudicar a compreensão do 
conteúdo da oração. 
Exemplo de elipse do sujeito: 
-São bagunceiros, mas acredito que meus alunos serão 
aprovados. 
 
Questões 
 
Bem tratada, faz bem 
 
O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: 
“O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a 
reversão cultural que se deu no consumo do tabaco? 
Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. 
Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou 
o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo 
ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve 
entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los 
Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa. 
Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta 
geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento 
global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é 
agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que 
a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.) 
O transporte também esteve no centro dos protestos de 
junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a 
moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões 
para o debate do tema. 
(Sérgio Magalhães, O Globo) 
 
“Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.” 
 
Substituindo o termo destacado por uma oração 
desenvolvida, a forma correta e adequada seria: 
(A) para que se debatesse o tema; 
(B) para se debater o tema; 
(C) para que se debata o tema; 
(D) para debater-se o tema; 
(E) para que o tema fosse debatido. 
 
02. “A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a 
poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”. 
A oração em forma desenvolvida que substitui correta e 
adequadamente o gerúndio “advertindo” é: 
(A) com a advertência de; 
(B) quando adverte; 
(C) em que adverte; 
(D) no qual advertia; 
(E) para advertir. 
 
03. Corrida contra o ebola 
 
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África 
Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, 
mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para 
refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. 
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 
contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas 
três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da 
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de 
Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a 
afirmar que a epidemia está fora de controle. 
O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De 
um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países 
afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização 
Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um 
contingente expressivo de profissionais para atuar nessas 
localidades afetadas. 
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se 
explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da 
entidade vêm de contribuições compulsórias dos países-
membros – o restante é formado por doações voluntárias. 
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa 
área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu 
orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para 
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, 
com cerca de US$ 6 bilhões. 
Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A 
agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades 
globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O 
departamento de respostas a epidemias e pandemias foi 
dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais 
experimentados deixaram seus cargos. 
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para 
reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais 
foram limitados e mal liderados. 
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais 
possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. 
Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África 
Ocidental, com representantes dos países afetados. 
Espera-se também maior comprometimento das potências 
mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que 
possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, 
respectivamente. 
A comunidade internacional tem diante de si um desafio 
enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. 
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta 
a favor da doença. 
 
( http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104-editorial-
corrida-contra-o-ebola.shtml, 2014) 
 
Assinale a opção em que se indica, INCORRETAMENTE, o 
referente do termo em destaque. 
(A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§) – 
organização 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 8 
(B) “A agência passou a dar mais ênfase” (6º§) – OMS 
(C) “Pesa contra o órgão da ONU”(7º§) – OMS 
(D) “Seus esforços iniciais foram limitados” (7º§) – 
gravidade da situação 
(E) “A comunidade tem diante de si” (10º§) – comunidade 
internacional 
 
4. Leia o texto para responder a questão. 
As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, 
sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma 
universidade pública e de qualidade. No vestibular, que é o 
princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo 
dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os 
candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi 
de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A 
diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ 
entrevistou educadores e todos disseram que essa distância é 
mais do que razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma 
disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de 
apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios 
privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas 
públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode, 
perfeitamente, ser igualada ou superada no decorrer dos 
cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas 
do País, os resultados do último vestibular surpreenderam. “A 
maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não 
cotistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela 
Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi 
de 11%, o que, estatisticamente, não é significativo”. 
(www.istoe.com.br) 
 
Para responder a questão, considere a passagem – A 
diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. 
O pronome eles tem como referente: 
(A) candidatos convencionais e cotistas. 
(B) beneficiados. 
(C) dados do Sistema de Seleção Unificada. 
(D) dados do Sistema de Seleção Unificadae pontos. 
(E) pontos. 
 
05. Leia os quadrinhos para responder a questão. 
 
 
Um enunciado possível em substituição à fala do terceiro 
quadrinho, em conformidade com a norma- padrão da língua 
portuguesa, é: 
(A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um 
capacete. 
(B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lembra-se de 
levar um capacete. 
(C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade, leve um 
capacete. 
(D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade, lembre 
de levar um capacete. 
(E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da verdade, 
leva um capacete. 
 
Respostas 
01.C / 02.C / 03.D / 04.A / 05.C 
 
 
5 Livro de Gramática "Saber Português Hoje - ensino secundário" 
 
 
CONECTORES5 
 
Os conectores são, assim, palavras ou expressões que se 
utilizam para especificar as relações entre vários segmentos 
linguísticos de um texto - servem para associar as ideias e 
estabelecer ligações entre elas. 
O uso correto de conectores permite uma maior coesão 
textual e envolve uma compreensão facilitada da globalidade 
do texto. 
Os conectores pertencem a diversas classes de palavras - 
conjunções (ou locuções conjuntivas) coordenativas e 
subordinativas, advérbios (ou locuções adverbiais), 
preposições (ou locuções prepositivas), expressões adjetivas 
ou até orações completas. 
 
Tipos de Conectores 
 
Adição - e, nem, pois, além disso, e ainda, não só…mas 
também, como ainda, bem como…assim como, por um 
lado…por outro lado, depois, logo após, finalmente, em 
primeiro lugar, em segundo lugar, do mesmo modo, 
igualmente, de igual modo, da mesma maneira, de igual 
maneira, de novo, novamente, também, primeiramente, da 
mesma forma, de igual forma, ultimamente, opostamente, de 
modo oposto, de maneira oposta, por último… 
Alternativa - ou, ou...ou, ora…ora, já...já, seja...seja, 
quer…quer, talvez...talvez, não...nem, em alternativa… 
Certeza / afirmação - certamente, é evidente que, com 
certeza, decerto, naturalmente, que, sem dúvida, sem dúvida 
que, de certo, é óbvio que, evidentemente, obviamente, 
verdadeiramente, de verdade, verdadeiro, realmente, exato, 
exatamente, com exatidão… 
Conformidade - consoante, conforme, segundo, como, de 
acordo com 
Comparação - como, também, conforme, tanto…quanto, 
tal como, assim como, bem como, pela mesma razão, de forma 
idêntica, de forma similar… 
Concessão - embora, conquanto, ainda que, mesmo que, 
mesmo quando, se bem que, apesar de, ainda assim, mesmo 
assim, por mais que, de qualquer forma, posto que, malgrado, 
não obstante, inobstante, em que pese, independentemente 
de… 
Conclusão / síntese / resumo - pois, portanto, por 
conseguinte, assim, logo, enfim, concluindo, conclusivamente, 
em conclusão, em síntese, consequentemente, em 
consequência, por outras palavras, ou seja, em resumo, ou 
melhor, pois, por isso, deste modo, em suma, sintetizando, 
finalizando… 
Condição - se, caso, desde que, contanto que, exceto se, 
salvo se, a menos que, a não ser que, sem que, uma vez que 
(seguida de verbo no subjuntivo) 
Confirmação - com efeito, efetivamente, na verdade, de 
fato, factualmente, verdade, verdadeiramente, óbvio, 
obviamente… 
Uso dos conectivos: 
classificação e relaçõ Relação 
entre as partes do texto: 
causa, consequência, 
comparação, conclusão, 
exemplificação, generalização, 
particularização. 
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Língua Portuguesa 9 
Consequência - pelo que, de modo que, de forma que, de 
maneira que, de sorte que, de jeito que, daí que, tão… que, tal... 
que, tanto... que, tamanho... que, por tudo isso, 
consequentemente, por conseguinte, como consequência… 
Dúvida - Talvez, possivelmente, provavelmente, é possível 
que, é provável que, porventura, quiçá, acaso, quem sabe, por 
certo… 
Explicitação / particularização - quer isto dizer, isto 
(não) significa que, por outras palavras, isto é, por exemplo, ou 
seja, é o caso de, nomeadamente, em particular, a saber, entre 
outros, especificamente… 
Finalidade / intencionalidade - com o fim de, com 
intuito, para (que), a fim de (que), com o objetivo de, de forma 
a, com o fim / com o objetivo de / com o propósito de / com 
intuito de / com a intenção de, com o fito de, que, porque (= 
para que)… 
Modo / forma / maneira - bem, mal, assim, depressa, 
devagar, melhor, pior, rapidamente, calmamente, facilmente e 
a maioria dos advérbios terminados em -mente, à toa, à 
vontade, às claras, às escuras, às pressas, à francesa, às 
escondidas, em silêncio, em vão, sem medo, de mansinho, ao 
vivo 
Necessidade / obrigação - faz-se mister, é necessário que, 
faz-se urgente que, urge que, é preciso que, é dever, torna-se 
imprescindível que 
Opinião - na minha opinião, a meu ver, em meu entender, 
parece-me que, estou em crer que… 
Oposição / contraste - mas, porém, todavia, contudo, 
entretanto, no entanto, senão (= mas sim) contrariamente, em 
vez de, ao invés de, pelo contrário, por oposição, oposto, 
opostamente, doutro modo, ao contrário, não obstante, por 
outro lado… 
Proporção / proporcionalidade - ao passo que, à medida 
que, à proporção que, quanto mais, tanto mais, enquanto 
Reafirmação / confirmação / resumo - ou seja, ou 
melhor, ou antes, isto é, digo, por assim dizer, por outras 
palavras, com efeito, efetivamente, na verdade, de fato, de tato, 
em suma, em resumo, resumidamente… 
Reformulação - quer dizer, mais corretamente, mais 
precisamente, ou melhor, dito de outro modo, numa palavra, 
noutros termos, por outras palavras… 
Razão / motivo / causa - porque, já que, visto que, uma 
vez que, porquanto, como (= porque), na medida em que, 
devido a, em virtude de, em razão de, em vista de, tendo em 
vista que, em face de, em decorrência de 
Sequência - começando, primeiramente, para começar, 
em primeiro lugar, num primeiro momento, antes de, em 
segundo lugar, em seguida, logo após, depois de, por último, 
concluindo, para terminar, em conclusão, em síntese, 
finalizando… 
Sequência temporal - Hoje, ontem, agora, amanhã, ainda, 
cedo, depois, tarde, antes 
Sequência geográfica / espacial - Aqui, ali, aí, lá, perto, 
longe, dentro, fora, à direita, à esquerda, à frente, acima, 
abaixo, à distância, de longe, de perto 
Tempo - quando, enquanto, até que, antes que, logo que, 
assim que, depois que, sempre que, desde que, desde quando, 
todas as vezes, senão quando, ao tempo que, mal... 
Negação - não, nunca, tampouco, jamais, nada, ninguém, 
de modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma 
Ordem - ultimamente, primeiramente, antes, depois... 
Designação - eis, vede, aqui está... 
Realce / função expletiva - cá, lá, só, é que, ainda, mas... 
Inclusão / exclusão - também, até, mesmo, inclusive, só, 
salvo, menos, apenas, senão, exclusive, fora, tirante, sequer... 
Intensidade / quantidade - muito, pouco, bastante, mais, 
menos, tão, tanto, quase, demais... 
 
 
 
Exemplificação 
Justifica os pontos de vista através de exemplos. São 
expressões comuns nesse tipo de procedimento: mais 
importante que, superior a, de maior relevância que. -
Empregam-se também dados estatísticos, acompanhados de 
expressões: considerando os dados; conforme os dados 
apresentados. Faz-se a exemplificação, ainda, pela 
apresentação de causas e consequências, usando-se 
comumente as expressões: porque, porquanto, pois que, uma 
vez que, visto que, por causa de, em virtude de, em vista de, por 
motivo de. 
 
 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
 
Em Classes de Palavras, estudaremos artigo, substantivo, 
adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, 
interjeição e conjunção. E dentro de cada uma, abordaremos 
seu emprego e quando houver, sua flexão. 
 
Artigo 
 
É a palavra que acompanha o substantivo, indicando-lhe o 
gênero e o número, determinando-o ou generalizando-o. Os 
artigos podem ser: 
Definidos:o, a, os, as; determinam os substantivos, trata de 
um ser já conhecido; denota familiaridade: “A grande reforma 
do ensino superior é a reforma do ensino fundamental e do 
médio.” 
Indefinidos: um, uma, uns, umas; Trata-se de um ser 
desconhecido, dá ao substantivo valor vago: “...foi chegando 
um caboclinho magro, com uma taquara na mão.” (A. Lima) 
 
Usa-se o artigo definido: 
- com a palavra ambos: falou-nos que ambos os culpados 
foram punidos. 
- com nomes próprios geográficos de estado, país, oceano, 
montanha, rio, lago: o Brasil, o rio Amazonas, a Argentina, o 
oceano Pacífico. Ex.: Conheço o Canadá mas não conheço 
Brasília. 
- depois de todos/todas + numeral + substantivo: Todos 
os vinte atletas participarão do campeonato. 
- com o superlativo relativo: Mariane escolheu as mais 
lindas flores da floricultura. 
- com a palavra outro, com sentido determinado: Marcelo 
tem dois amigos: Rui é alto e lindo, o outro é atlético e 
simpático. 
- antes dos nomes das quatro estações do ano: Depois da 
primavera vem o verão. 
- com expressões de peso e medida: O álcool custa um real 
o litro. (=cada litro) 
 
Não se usa o artigo definido: 
- antes de pronomes de tratamento iniciados por 
possessivos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria. Ex.: Vossa 
Alteza estará presente ao debate? 
- antes de nomes de meses: O campeonato aconteceu em 
maio de 2002. 
- alguns nomes de países, como Espanha, França, 
Inglaterra, Itália podem ser construídos sem o artigo, 
Classes de palavras: 
emprego, flexões e 
classificações das classes 
gramaticais. Verbos: pessoa, 
número, tempo e modo. 
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Língua Portuguesa 10 
principalmente quando regidos de preposição. Ex.: “Viveu 
muito tempo em Espanha.” 
- antes de todos / todas + numeral: Eles são, todos 
quatro, amigos de João Luís e Laurinha. 
- antes de palavras que designam matéria de estudo, 
empregadas com os verbos: aprender, estudar, cursar, 
ensinar. Ex.: Estudo Inglês e Cristiane estuda Francês. 
 
O uso do artigo é facultativo: 
- antes do pronome possessivo: Sua / A sua incompetência 
é irritante. 
- antes de nomes próprios de pessoas: Você já visitou 
Luciana / a Luciana? 
- “Daqui para a frente, tudo vai ser diferente.” (Para a 
frente: exige a preposição) 
 
Formas combinadas do artigo definido: Preposição + o = ao 
/ de + o, a = do, da / em + o, a = no, na / por + o, a = pelo, pela. 
 
Usa-se o artigo indefinido: 
- para indicar aproximação numérica: Nicole devia ter uns 
oito anos. 
- antes dos nomes de partes do corpo ou de objetos em 
pares: Usava umas calças largas e umas botas longas. 
- em linguagem coloquial, com valor intensivo: Rafaela é 
uma meiguice só. 
- para comparar alguém com um personagem célebre: Luís 
August é um Rui Barbosa. 
 
O artigo indefinido não é usado: 
- em expressões de quantidade: pessoa, porção, parte, 
gente, quantidade. Ex.: Reservou para todos boa parte do lucro. 
- com adjetivos como: escasso, excessivo, suficiente. Ex.: 
Não há suficiente espaço para todos. 
- com substantivo que denota espécie. Ex.: Cão que ladra 
não morde. 
 
Formas combinadas do artigo indefinido: Preposição de e 
em + um, uma = num, numa, dum, duma. 
 
O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra 
transforma-a em substantivo. O ato literário é o conjunto do 
ler e do escrever. 
 
Questões 
 
01. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão 
Contábil - FGV/2018) A frase abaixo em que o emprego do 
artigo mostra inadequação é: 
(A) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já 
foram novas; 
(B) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas 
novas; 
(C) Todos os bons pensamentos estão presentes no 
mundo, só falta aplicá-los; 
(D) Em toda a separação existe uma imagem da morte; 
(E) Alegria de amor dura apenas um instante, mas 
sofrimento de amor dura toda a vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02. (IF/AP – Auxiliar em Administração – 
FUNIVERSA/2016) 
 
 
Internet: <http://educacaoepraxis.blogspot.com.br>. 
 
No segundo quadrinho, correspondem, respectivamente, a 
substantivo, pronome, artigo e advérbio: 
(A) “guerra”, “o”, “a” e “por que”. 
(B) “mundo”, “a”, “o” e “lá”. 
(C) “quando”, “por que”, “e” e “lá”. 
(D) “por que”, “não”, “a” e “quando”. 
(E) “guerra”, “quando”, “a” e “não”. 
 
03. (SESAP/RN - Técnico em Enfermagem - 
COMPERVE/2018) 
 
Nas décadas subsequentes, vários estudos 
correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de 
risco para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, 
tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam drasticamente 
as chances de enfarte. 
 
Com relação à quantidade de artigos no trecho, há 
(A) cinco. 
(B) três. 
(C) quatro. 
(D) dois. 
 
04. (Prefeitura Tanguá/RJ - Técnico de Enfermagem - 
MS Concursos/2017) Considere as afirmações sobre artigo e 
numeral e assinale a alternativa correta: 
I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um, 
em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos 
entender a expressão como “um dia qualquer” e também como 
“um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na 
segunda, um é numeral. 
II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo, 
definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que 
expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que 
elas ocupam numa determinada sequência. 
III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam 
uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem, 
posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a 
um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição 
proporcional a divisões, frações da unidade). 
IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou 
substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no 
segundo, numeral adjetivo. 
 
(A) Apenas II, III e IV estão corretas. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 11 
(B) Apenas I, III e IV estão corretas. 
(C) Apenas I, II e III estão corretas. 
(D) Apenas I, II e IV estão corretas. 
 
Gabarito 
 
01.D / 02.E / 03.C / 04.C 
 
Substantivo 
 
É a palavra que dá nomes aos seres. Inclui os nomes de 
pessoas, de lugares, coisas, entes de natureza espiritual ou 
mitológica: vegetação, sereia, cidade, anjo, árvore, respeito, 
criança. 
 
Classificação 
- Comuns: nomeiam os seres da mesma espécie. Ex.: 
menina, piano, estrela, rio, animal, árvore. 
- Próprios: referem-se a um ser em particular. Ex.: Brasil, 
América do Norte, Deus, Paulo, Lucélia. 
- Concretos: são aqueles que têm existência própria; são 
independentes; reais ou imaginários. Ex.: mãe, mar, água, anjo, 
alma, Deus, vento, saci. 
- Abstrato: são os que não têm existência própria; depende 
sempre de um ser para existir. Designam qualidades, 
sentimentos, ações, estados dos seres: dor, doença, amor, fé, 
beijo, abraço, juventude, covardia. Ex.: É necessário alguém ser 
ou estar triste para a tristeza manifestar-se. 
 
Formação 
- Simples: são aqueles formados por apenas um radical: 
chuva, tempo, sol, guarda. 
- Compostos: são os que são formados por mais de dois 
radicais: guarda-chuva, girassol, água-de-colônia. 
- Primitivos: são os que não derivam de outras palavras; 
vieram primeiro, deram origem a outras palavras. Ex.: ferro, 
Pedro, mês, queijo. 
- Derivados: são formados de outra palavra já existente; 
vieram depois. Ex.: ferradura, pedreiro, mesada, requeijão. 
- Coletivos: os substantivos comuns que, mesmo no 
singular, designam um conjunto de seres de uma mesma 
espécie. Ex.: 
 
Álbum 
de 
fotografias 
Colmeia de abelhas 
Alcateia de lobos Concílio 
debispos 
em 
assembleia 
Antologia 
de textos 
escolhidos 
Conclave de cardeais 
Arquipélago ilhas Cordilheira 
de 
montanhas 
 
Reflexão do Substantivo 
Os substantivos apresentam variações ou flexões de gênero 
(masculino/feminino), de número (plural/singular) e de grau 
(aumentativo/diminutivo). 
 
Gênero (masculino/feminino) 
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e 
feminino. A regra para a flexão do gênero é a troca de o por a, 
ou o acréscimo da vogal a, no final da palavra: mestre, mestra. 
 
Formação do Feminino 
O feminino se realiza de três modos: 
- Flexionando-se o substantivo masculino: filho, filha / 
mestre, mestra / leão, leoa; 
- Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um 
sufixo feminino: autor, autora / deus, deusa / cônsul, 
consulesa / cantor, cantora / reitor, reitora. 
- Utilizando-se uma palavra feminina com radical 
diferente: pai, mãe / homem, mulher / boi, vaca / carneiro, 
ovelha / cavalo, égua. 
 
Substantivos Uniformes 
- Epicenos: designam certos animais e têm um só gênero, 
quer se refiram ao macho ou à fêmea. – jacaré macho ou fêmea 
/ a cobra macho ou fêmea. 
- Comuns de dois gêneros: apenas uma forma e designam 
indivíduos dos dois sexos. São masculinos ou femininos. A 
indicação do sexo é feita com uso do artigo masculino ou 
feminino: o, a intérprete / o, a colega / o, a médium / o, a 
pianista. 
- Sobrecomuns: designam pessoas e têm um só gênero 
para homem ou a mulher: a criança (menino, menina) / a 
testemunha (homem, mulher) / o cônjuge (marido, mulher). 
 
Alguns substantivos que mudam de sentido, quando se 
troca o gênero: 
o lotação (veículo) - a lotação (efeito de lotar); 
o capital (dinheiro) - a capital (cidade); 
o cabeça (chefe, líder) - a cabeça (parte do corpo); 
o guia (acompanhante) - a guia (documentação). 
 
São masculinos: o eclipse, o dó, o dengue (manha), o 
champanha, o soprano, o clã, o alvará, o sanduíche, o clarinete, 
o Hosana, o espécime, o guaraná, o diabete ou diabetes, o tapa, 
o lança-perfume, o praça (soldado raso), o pernoite, o 
formicida, o herpes, o sósia, o telefonema, o saca-rolha, o 
plasma, o estigma. 
 
São femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a aluvião, a 
análise, a cal, a gênese, a entorse, a faringe, a cólera (doença), 
a cataplasma, a pane, a mascote, a libido (desejo sexual), a rês, 
a sentinela, a sucuri, a usucapião, a omelete, a hortelã, a fama, 
a Xerox, a aguardente. 
 
Número (plural/singular) 
Acrescentam-se: 
- S – aos substantivos terminados em vogal ou ditongo: 
povo, povos / feira, feiras / série, séries. 
- S – aos substantivos terminados em N: líquen, liquens / 
abdômen, abdomens / hífen, hífens. Também: líquenes, 
abdômenes, hífenes. 
- ES – aos substantivos terminados em R, S, Z: cartaz, 
cartazes / motor, motores / mês, meses. Alguns terminados em 
R mudam sua sílaba tônica, no plural: júnior, juniores / caráter, 
caracteres / sênior, seniores. 
- IS – aos substantivos terminados em al, el, ol, ul: jornal, 
jornais / sol, sóis / túnel, túneis / mel, meles, méis. Exceções: 
mal, males / cônsul, cônsules / real, réis. 
- ÃO – aos substantivos terminados em ão, acrescenta S: 
cidadão, cidadãos / irmão, irmãos / mão, mãos. 
 
Trocam-se: 
- ão por ões: botão, botões / limão, limões / portão, portões 
/ mamão, mamões. 
- ão por ãe: pão, pães / charlatão, charlatães / alemão, 
alemães / cão, cães. 
- il por is (oxítonas): funil, funis / fuzil, fuzis / canil, canis / 
pernil, pernis. 
- por eis (paroxítonas): fóssil, fósseis / réptil, répteis / 
projétil, projéteis. 
- m por ns: nuvem, nuvens / som, sons / vintém, vinténs / 
atum, atuns. 
- zito, zinho - 1º coloca-se o substantivo no plural: balão, 
balões. 2º elimina-se o S + zinhos. 
Balão – balões – balões + zinhos: balõezinhos. 
Papel – papéis – papel + zinhos: papeizinhos. 
Cão – cães - cãe + zitos: Cãezitos. 
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Língua Portuguesa 12 
Alguns substantivos terminados em X são invariáveis 
(valor fonético = cs): os tórax, os tórax / o ônix, os ônix / a fênix, 
as fênix / uma Xerox, duas Xerox / um fax, dois fax. 
 
Substantivos terminados em ÃO com mais de uma forma 
no plural: 
aldeão, aldeões, aldeãos; 
verão, verões, verãos; 
anão, anões, anãos; 
guardião, guardiões, guardiães; 
corrimão, corrimãos, corrimões; 
ancião, anciões, anciães, anciãos; 
ermitão, ermitões, ermitães, ermitãos. 
 
Metafonia - apresentam o “o” tônico fechado no singular e 
aberto no plural: caroço (ô), caroços (ó) / imposto (ô), 
impostos (ó). 
 
Substantivos que mudam de sentido quando usados no 
plural: Fez bem a todos (alegria); Houve separação de bens. 
(Patrimônio); Conferiu a féria do dia. (Salário); As férias foram 
maravilhosas. (Descanso). 
 
Substantivos empregados somente no plural: Arredores, 
belas-artes, bodas (ô), condolências, cócegas, costas, exéquias, 
férias, olheiras, fezes, núpcias, óculos, parabéns, pêsames, 
viveres, idos, afazeres, algemas. 
 
Plural dos Substantivos Compostos 
 
Somente o segundo (ou último) elemento vai para o plural: 
 
- palavra unida sem hífen: pontapé = pontapés / girassol 
= girassóis / autopeça = autopeças. 
- verbo + substantivo: saca-rolha = saca-rolhas / arranha-
céu = arranha-céus / bate-bola = bate-bolas / guarda-roupa = 
guarda-roupas / guarda-sol = guarda-sóis / vale-refeição = 
vale-refeições. 
- elemento invariável + palavra variável: sempre-viva = 
sempre-vivas / abaixo-assinado = abaixo-assinados / recém-
nascido = recém-nascidos / ex-marido = ex-maridos / auto-
escola = auto-escolas. 
- palavras repetidas: o reco-reco = os reco-recos / o tico-
tico = os tico-ticos / o corre-corre = os corre-corres. 
- substantivo composto de três ou mais elementos não 
ligados por preposição: o bem-me-quer = os bem-me-queres / 
o bem-te-vi = os bem-te-vis / o sem-terra = os sem-terra / o 
fora-da-lei = os fora-da-lei / o João-ninguém = os joões-ninguém 
/ o ponto-e-vírgula = os ponto e vírgulas / o bumba meu boi = 
os bumba meu bois. 
- quando o primeiro elemento for: grão, grã (grande), bel: 
grão-duque = grão-duques / grã-cruz = grã-cruzes / bel-prazer 
= bel-prazeres. 
 
Somente o primeiro elemento vai para o plural: 
 
- substantivo + preposição + substantivo: água de colônia 
= águas-de-colônia / mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça / 
pão-de-ló = pães-de-ló / sinal-da-cruz = sinais-da-cruz. 
- quando o segundo elemento limita o primeiro ou dá 
ideia de tipo, finalidade: samba-enredo = sambas-enredo / 
pombo-correio = pombos-correio / salário-família = salários-
família / banana-maçã = bananas-maçã / vale-refeição = vales-
refeição (vale = ter valor de, substantivo+especificador) 
 
Os dois elementos ficam invariáveis quando houver: 
 
- verbo + advérbio: o ganha-pouco = os ganha-pouco / o 
cola-tudo = os cola-tudo / o bota-fora = os bota-fora 
- os compostos de verbos de sentido oposto: o entra-e-sai 
= os entra-e-sai / o leva-e-traz = os leva-e-traz / o vai-e-volta 
= os vai-e-volta. 
 
Os dois elementos, vão para o plural: 
 
- substantivo + substantivo: decreto-lei = decretos-leis / 
abelha-mestra = abelhas-mestras / tia-avó = tias-avós / 
tenente-coronel = tenentes-coronéis / redator-chefe = 
redatores-chefes. 
- substantivo + adjetivo: amor-perfeito = amores-
perfeitos / capitão-mor = capitães-mores / carro-forte = 
carros-fortes / obra-prima = obras-primas / cachorro-quente 
= cachorros-quentes. 
- adjetivo + substantivo: boa-vida = boas-vidas / curta-
metragem = curtas-metragens / má-língua = más-línguas / 
- numeral ordinal + substantivo: segunda-feira = 
segundas-feiras / quinta-feira = quintas-feiras. 
 
Composto com a palavra guarda só vai para o plural se 
for pessoa: guarda-noturno = guardas-noturnos / guarda-
florestal = guardas-florestais / guarda-civil

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