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1 Capítulo 2 P2.1 Compatibilidade Cinemática 𝛿 = 𝛿 = 𝛿 (2.1) Equilíbrio 𝐹 + 𝐹 = 𝐹 (2.2) Relações Constitutivas 𝐹 = 𝑘 𝛿 (2.3) 𝐹 = 𝑘 𝛿 (2.4) Substituindo a Eqs. (2.3, 2.4) em (2.2) e utilizando (2.1), tem-se 𝐹 = 𝐹 + 𝐹 = 𝑘 𝛿 + 𝑘 𝛿 = (𝑘 + 𝑘 )𝛿 (2.5) Logo, a rigidez equivalente é 𝑘 = 𝑘 + 𝑘 . De forma similar ao exemplo discutido nas páginas 15 e 16, o ponto de equilíbrio estático é 𝑢 = 𝑚𝑔 𝑘⁄ = 𝑚𝑔 (𝑘 + 𝑘 )⁄ e a equação do movimento é Verificar equação (2.6) �̈� + 𝑢 = 0 (2.6) ou �̈� + 𝜔 𝑢 = 0 (2.7) onde 𝜔 = 𝑘 𝑚 = 𝑘 + 𝑘 𝑚 (2.8) P2.2 Diagrama de Corpo Livre (DCL) e análise cinemática: Como 𝐹 e 𝐹 são as forças nas extremidades de fio e a inércia da polia é desprezível, pela condição de equilíbrio 𝐹 = 𝐹 . Pela análise cinemática, conclui-se que Formatado: Realce 2 𝐹 = 𝑘𝑢 (2.9) 𝐹 = 𝑐�̇� (2.10) 𝐹 = 𝐹 = 𝑘(𝑢 + 2𝑢) = 3𝑘𝑢 (2.11) Logo 𝐹 = 0 −𝐹 − 𝐹 − 𝐹 − 𝐹 − 𝑓 = 𝑚�̈� −𝑘𝑢 − 𝑐�̇� − 3𝑘𝑢 − 3𝑘𝑢 − 𝑓 = 𝑚�̈� 𝑓 = −𝑚�̈� − 𝑐�̇� − 7𝑘𝑢 (2.12) 𝑓 𝑟 − 𝐹 𝑟 = 𝐼�̈� (−𝑚�̈� − 𝑐�̇� − 7𝑘𝑢)𝑟 − 3𝑘𝑢𝑟 = 𝐼 �̈� 𝑟 (2.13) Como 𝐼 = 𝑅 𝑑𝑀 = 𝑚 𝜋𝑟 𝑅 𝑅𝑑𝑅𝑑𝜃 = 𝑚 𝜋𝑟 (2𝜋) 𝑟 4 = 𝑚𝑟 2 (2.14) Substituindo −(𝑚�̈� + 𝑐�̇� + 7𝑘𝑢)𝑟 − 3𝑘𝑢𝑟 = 𝐼 �̈� 𝑟 −(𝑚�̈� + 𝑐�̇� + 7𝑘𝑢)𝑟 − 3𝑘𝑢𝑟 = 𝑚𝑟 2 �̈� 𝑟 −2𝑚�̈� − 2𝑐�̇� − 14𝑘𝑢 − 6𝑘𝑢 = 𝑚�̈� 𝑚�̈� + 2 3 𝑐�̇� + 20 3 𝑘𝑢 = 0 (2.15) Dessa forma, pode-se entender 𝑘 = (20 3⁄ )𝑘 e 𝑐 = (2 3⁄ )𝑐. Verificar rigidez e inércia equivalente. Com isso, a equação do movimento pode ser então reescrita como �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑢 = 0 (2.16) onde 𝜔 = 𝑘 𝑚⁄ e 𝜉 = 𝑐 2𝑚𝜔⁄ . P2.3 Formatado: Realce 3 𝑀 = 𝐼�̈� −𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃𝑦 = 𝐼�̈� �̈� + 𝑃𝑦 𝐼 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 (2.17) Para pequenos ângulos �̈� + 𝑃𝑦 𝐼 𝜃 = 0 (2.18) onde 𝑦 = ∫ 𝑦𝑑𝑚 𝑚 = ∫ 𝑦𝑥𝑑𝑦 𝜋𝑟 2⁄ = ∫(𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃)(2𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃)(𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃𝑑𝑟) 𝜋𝑟 2⁄ = 4𝑟 𝜋 𝑠𝑒𝑛𝜃 cos 𝜃 𝑑𝜃 ⁄ = 4𝑟 𝜋 𝑧 𝑑𝑧 = 4𝑟 3𝜋 (2.19) O Momento de inércia J é dado por: 𝑦 = ∫ 𝑅 𝑑𝐴 = ∫ 𝑅 𝑚 𝐴 𝑑𝐴 = 𝑚 𝜋𝑟 2 𝑅 (𝑅𝑑𝑅𝑑𝜃) = 2𝑚 𝜋𝑟 𝑅 𝑑𝑅 𝑑𝜃 = 2𝑚 𝜋𝑟 𝑟 4 (𝜋) = 1 2 𝑚𝑟 (2.19) P2.4 Na massa desbalanceada, tem-se 𝑓 = 𝑚�̇� 𝑅 = 𝑚Ω 𝑅 (2.20) No motor −4𝑘𝑢 + 𝑚Ω 𝑅𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚�̈� 𝑚�̈� + 4𝑘𝑢 = 𝑚Ω 𝑅𝑐𝑜𝑠𝜃 (2.21) ou 4 �̈� + 𝜔 𝑢 = Ω 𝑅𝑐𝑜𝑠𝜃 (2.22) onde 𝜔 = 4𝑘 𝑚⁄ . P2.5 −(𝑘 + 𝑘 )𝑢 − +𝑘 𝑢 = 𝑚�̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 + −𝑘 𝑚 𝑢 = 0 �̈� + 𝜔 𝑢 = 0 (2.23) P2.6 𝑀 = 𝐼𝐽�̈� 𝐽𝐼�̈� + 𝑃ℎ𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 �̈� + 𝑃ℎ 𝐽𝐼 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 (2.24) Para pequenos ângulos, 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≅ 𝜃. Logo, �̈� + 𝑃ℎ 𝐽𝐼 𝜃 = 0 �̈� + 𝜔 𝜃 = 0 (2.25) onde 𝜔 = 𝑃ℎ 𝐽⁄ . Substitui o momento de inércia 𝐼 por J, conforme foi dado no problema. P2.7 Optando por descrever a equação do movimento em função da coordenada 𝜃, pode-se separar o problema em duas etapas: uma estática e uma dinâmica. Ou seja, 𝜃(𝑡) = 𝜃 + 𝜃 (𝑡). Se a barra rígida tiver massa 𝑀, o somatório dos momentos em relação ao ponto de apoio pode ser escrito como 𝑇( ) = 𝐼�̈� −(𝑘𝑢 )𝑎 − (𝑐�̇� )𝑎 + (𝑀𝑔) 𝐿 2 + (𝑚𝑔)𝐿 = 𝐼�̈� (2.26) 5 Da cinemática, tem-se que 𝑢 = 𝜃𝑎, logo −(𝑘𝜃𝑎)𝑎 − (𝑐�̇�𝑎)𝑎 + (𝑀𝑔) 𝐿 2 + (𝑚𝑔)𝐿 = 𝐼�̈� 𝐼�̈� + 𝑐𝑎 �̇� + 𝑘𝑎 𝜃 = 𝑀 2 + 𝑚 𝑔𝐿 (2.27) Fazendo 𝜃 = 𝜃 + 𝜃 , �̇� = �̇� + �̇� = �̇� e �̈� = �̈� + �̈� = �̈� , tem-se 𝐼�̈� + 𝑐𝑎 �̇� + 𝑘𝑎 (𝜃 + 𝜃 ) = 𝑀 2 + 𝑚 𝑔𝐿 (2.28) Avaliando somente o caso estático, conclui-se que 𝜃 = 𝑀 2 + 𝑚 𝑔𝐿 𝑘𝑎 (2.29) Substituindo na Eq. (2.28) 𝐼�̈� + 𝑐𝑎 �̇� + 𝑘𝑎 𝜃 = 0 �̈� + 𝑐𝑎 𝐼 �̇� + 𝑘𝑎 𝐼 𝜃 = 0 (2.30) Definindo 𝜔 = 𝑘𝑎 𝐼⁄ e 𝜉 = 𝑐𝑎 2𝐼𝜔⁄ , a equação no movimento pode ser reescrita como �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝜃 = 0 (2.31) O momento de inércia é calculado como 𝐼 = 𝑟 𝑑𝑚 = 𝑀 𝐿 𝑟 𝑑𝑟 + 𝑚𝐿 = 𝑀𝐿 3 + 𝑚𝐿 (2.32) Se a massa da barra for desprezível, ou seja, 𝑚 ≫ 𝑀, 𝐼 = 𝑚𝐿 (2.33) P2.8 𝑀 = 𝐼�̈� −𝑐�̇� − 𝑘(𝑢 − 𝑦) = 𝐼�̈� −𝑐 𝐿 3 �̇� − 𝑘 2𝐿 3 𝜃 − 𝑌𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) = 𝑚𝐿 9 �̈� 𝑚𝐿 9 �̈� + 𝑐𝐿 3 �̇� + 2𝑘𝐿 3 𝜃 = 𝑌𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) �̈� + 3𝑐 𝑚𝐿 �̇� + 6𝑘 𝑚𝐿 𝜃 = 9𝑘𝑌 𝑚𝐿 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) (2.34) 6 𝑀 = 𝐼�̈� −𝑐�̇� 𝐿 3 − 𝑘(𝑢 − 𝑦) 2𝐿 3 = 𝐼�̈� −𝑐 𝐿 9 �̇� − 𝑘 2𝐿 3 𝜃 − 𝑌𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) 2𝐿 3 = 𝑚𝐿 6 �̈� 𝑚𝐿 6 �̈� + 𝑐𝐿 9 �̇� + 4𝑘𝐿 9 𝜃 = 2𝐿 3 𝑘𝑌𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) �̈� + 2𝑐 3𝑚 �̇� + 8𝑘 3𝑚 𝜃 = 4𝑘𝑌 𝑚𝐿 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝜃 = 𝜔 𝑓 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) (2.34) onde 𝜔 = 8 3 𝑘 𝑚 𝜉 = 1 3 𝑐 𝑚𝜔 𝑓 = 3𝑌 2𝐿 (2.34) P2.9 Capítulo 3 P3.1 Pela Eq.(2.7), �̈� + 𝜔 𝑢 = 0. Supondo a solução do tipo 𝑢 = 𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) Tem-se �̇� = −𝐴 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) + 𝐴 𝜔 cos (𝜔 𝑡) �̈� = −𝐴 𝜔 cos(𝜔 𝑡) − 𝐴 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) Supondo condições iniciais genéricas 𝑢 (0) = 𝑢 , e �̇� (0) = �̇� , , pode-se escrever 𝑢 (0) = 𝐴 𝑐𝑜𝑠(0) + 𝐴 𝑠𝑒𝑛(0) = 𝑢 , 𝐴 = 𝑢 , �̇� (0) = −𝐴 𝜔 𝑠𝑒𝑛(0) + 𝐴 𝜔 cos(0) = �̇� , 𝐴 = �̇� , 𝜔 Com isso, a equação de movimento pode ser reescrita em função das condições iniciais como Formatado: Centralizado Formatado: Centralizado Tabela formatada 7 𝑢 = (𝑢 , )𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + �̇� , 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) Considerando 𝑢(𝑡) = 𝑢 + 𝑢 (𝑡) e sabendo que 𝑢 = 𝑚𝑔 𝑘⁄ = 𝑚𝑔 (𝑘 + 𝑘 )⁄ (ver P2.1), a equação de movimento pode ser escrita como 𝑢 = 𝑢 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑣 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) onde 𝑣 = �̇� = �̇� , e 𝑢 = 𝑢 + 𝑢 , . P3.2 De forma similar ao que foi feito no P3.1, a solução pode ser escrita como 𝜃 = 𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) onde 𝜔 = (𝑃𝑦 𝐼⁄ ). Resolvendo em função das condições iniciais 𝜃 = 𝜃 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + �̇� 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) P3.3 Pode-se entender o sistema como uma massa-mola, onde a rigidez equivalente da mola é 𝑘 = 𝑘 + 𝑘 + 𝑘 . Com isso, 𝑢 = 𝑢 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑣 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) onde 𝜔 = 𝑘 𝑚⁄ . P3.4 Assumindo a hipótese de pequenos ângulos (ver P2.6) �̈� + 𝑃ℎ 𝐽 𝜃 = 0 onde 𝜔 = (𝑃ℎ 𝐽⁄ ). Supondo a solução da forma 𝜃 = 𝐴𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡 − 𝜑) onde 𝐴 = 𝑢 + (𝑣 𝜔⁄ ) e atan (𝑣 𝑢 𝜔⁄ ) (ver página 34). E para a velocidade e aceleração angular �̇� = −𝐴𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡 − 𝜑) �̈� = −𝐴𝜔 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡 − 𝜑) Para que a velocidade não ultrapasse �̇� = 1.5°, |𝜃|̇ ≤ �̇� �̇� = 𝐴𝜔 = 𝜔 𝜃 + �̇� 𝜔⁄ = 𝜔 𝜃 + �̇� Manipulando �̇� = �̇� − 𝜔 𝜃 Para obter o tempo em que a velocidade máxima ocorre é necessário verificar o tempo em que a aceleração é nula. Dessa forma �̈�(𝑡∗) = −𝐴𝜔 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡∗ − 𝜑) = 0 8 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡∗ − 𝜑) = 0 𝜔 𝑡∗ − 𝜑 = 2𝑛 − 1 2 , 𝑛 = 1,2, … 𝑡∗ = 1 𝜔 2𝑛 − 1 2 + 𝜑 P3.5 Pela solução do P2.2, 𝑘 = (20 3⁄ )𝑘 = 66667.7 𝑁 𝑚⁄ , 𝑐 = (2 3⁄ )𝑐 = 463.3 𝑁𝑠 𝑚⁄ , onde 𝜔 = 𝑘 𝑚⁄ e 𝜉 = 𝑐 2𝑚𝜔⁄ = 0.201. Logo, o movimento é subamortecido e os resultados da seção 3.2 podem ser utilizados diretamente. P3.6 Para 𝜉 = 1 é necessário 𝜉 = 𝑐 2𝑚𝜔⁄ = 𝑐 2𝑚𝜔 = 𝑐 2𝑚 𝑘 𝑚⁄ = 𝑐 2 𝑚𝑘 = 1 𝑐 = 4𝑚𝑘 4 9 𝑐 = 4𝑚 20 3 𝑘 𝑐 = √60𝑚𝑘 = 3464.1 𝑁𝑠 𝑚⁄ P3.7 P3.8 Pelo desenvolvimento mostrado na seção 3.5.1, sabe-se que 𝜍 = 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 = 2𝜋𝜉 1 − 𝜉 Para o exercício, são dados 𝑚 = 5𝑘𝑔, 𝜔 = 25 𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ , 𝑢 = 0.2𝑚, 𝑢 = 0.05𝑚 e 𝑛 + 1 = 8. Com esses dados, 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 = 2𝜋𝜉 1 − 𝜉 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 = 4𝜋 𝜉 1 − 𝜉 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 (1 − 𝜉 ) = 4𝜋 𝜉 𝜉 = 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 1 𝑛 ln 𝑢 𝑢 + 4𝜋 9 P3.9 Para o caso de atrito seco, sabe-se que o movimento tem um decaimento linear (ver seção 3.5.2), de tal forma que o coeficiente de atrito pode ser calculado pela seguinte equação 𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁 Logo 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 4𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) Somando todas as equações anteriores 28𝑁𝜇 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) Como a força de atrito é 𝑓 = 𝜇𝑁 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) 28 P3.10 Capítulo 4 P4.1 P4.2 Utilizando o desenvolvimento apresentado na seção 4.7, a equação do movimento pode ser escrita como �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑢 = �̈� Para este problema, 𝑢 = 𝑦 = 𝑦 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡), 𝑢 = 𝑢 − 𝑢 = 𝑢 − 𝑦 e �̈� = −Ω 𝑦 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡). Logo, a equação de movimento pode ser reescrita como �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑢 = −Ω 𝑦 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) Que a solução do tipo 𝑢 = 𝐴 cos(𝛺𝑡) + 𝐴 𝑠𝑒𝑛(Ωt) A velocidade e aceleração são �̇� = 𝐴 𝛺 sen(𝛺𝑡) − 𝐴 𝛺𝑐𝑜𝑠(Ωt) �̈� = −𝐴 𝛺 cos(𝛺𝑡) − 𝐴 𝛺 𝑠𝑒𝑛(Ωt) Substituindo (***) em (***), tem-se 10 [−𝐴 𝛺 cos(𝛺𝑡) − 𝐴 𝛺 𝑠𝑒𝑛(Ωt)] + 2𝜉𝜔 [𝐴 𝛺 sen(𝛺𝑡) − 𝐴 𝛺𝑐𝑜𝑠(Ωt)] + 𝜔 [𝐴 cos(𝛺𝑡) + 𝐴 𝑠𝑒𝑛(Ωt)] = −Ω 𝑦 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) Para a solução proposta ser válida, as seguintes equações precisar ser satisfeitas −𝐴 𝛺 − 2𝜉𝜔 𝐴 𝛺 + 𝜔 𝐴 = 0 −𝐴 𝛺 + 2𝜉𝜔 𝐴 𝛺 + 𝜔 𝐴 = −Ω 𝑦 Que tem solução 𝐴 = − (2𝜉𝜔 𝛺) (𝜔 − 𝛺 ) + (2𝜉𝜔 𝛺) Ω 𝑦 𝐴 = − (𝜔 − 𝛺 ) (𝜔 − 𝛺 ) + (2𝜉𝜔 𝛺) Ω 𝑦 P4.3 Pela definição, o período de forçamento pode ser escrito como 𝑇 = 2𝜋 Ω = 𝑑 𝑣 Consequentemente, a frequência de forçamento é Ω = 2𝜋𝑣 𝑑 Assumindo que no instante inicial o veículo está na metade da altura, a equação da excitação de base pode ser definida por 𝑦 = − ℎ 2 cos 2𝜋𝑣 𝑑 𝑡 Com isso, a equação do movimento é �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑢 = 2𝜋𝑣 𝑑 ℎ 2 cos 2𝜋𝑣 𝑑 𝑡 Para obter uma forma similar à Eq.(4.4) da seção 4.1, pode-se definir 𝑓 = 2𝜋𝑣 𝑑 ℎ 2𝜔 E então a equação do movimento tem a seguinte forma �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑢 = 𝜔 𝑓 cos(Ω𝑡) Que tem como solução 𝑢 = 𝑓 �̅� cos (Ω𝑡 − 𝜑 ) onde �̅� = 1 1 − Ω 𝜔 + 2𝜉Ω 𝜔 ⁄ Considerando que a frequência de ressonância seja uma condição crítica pelo aumento significativo da amplitude de vibração, pode-se avaliar a condição em que derivada de �̅� em relação à Ω é nula, resultando em Ω = 𝜔 1 − 2𝜉 Substituindo a equação da frequência de forçamento, Ω 𝜔 = 1 − 2𝜉 11 2𝜋𝑣 𝜔 𝑑 = 1 − 2𝜉 𝑣 𝑑 = 𝜔 2𝜋 1 − 2𝜉 P4.4 P4.5 Capítulo 5 P5.1 Aplicando o equilíbrio de forças na vertical, tem-se: −𝑘(𝑦 − 𝑢) − 𝑐(�̇� − �̇�) = 𝑚�̈� (5.xx) Considerando a seguinte mudança de variáveis: 𝑧 = 𝑦 − 𝑢 �̇� = �̇� − �̇� �̈� = �̈� − �̈� (5.xx) Obtém-se a equação de movimento conforme expressa a seguir. 𝑚�̈� + 𝑐�̇� + 𝑘𝑧 = −𝑚�̈� (5.xx) onde 𝑢(𝑡) é o movimento de base gerado pelo came e pode ser definido conforme segue: 𝑢(𝑡) = 𝐴 , 0 < 𝑡 < 𝑇 (5.xx) Este forçamento, por ser periódico, pode ser representado pela série de Fourier dada por: 𝑢(𝑡) = 𝑎 2 + 𝑎 cos(𝑝Ω 𝑡) + 𝑏 𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) (5.xx) onde Ω = 2𝜋/𝑇 e os coeficientes 𝑎 , 𝑎 e 𝑏 são determinados conforme segue. 𝑎 = 2 𝑇 𝑢(𝑡) 𝑑𝑡 = 2 𝑇 𝐴 𝑡 𝑇 𝑑𝑡 = 2𝐴 𝑇 𝑇 2 = 𝐴 (5.xx) 12 𝑎 = 2 𝑇 𝑢(𝑡) cos(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2 𝑇 𝐴 𝑡 𝑇 cos(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2𝐴 𝑇 𝑡𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) 𝑝Ω − 2𝐴 𝑇 1 𝑝Ω 𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2𝐴 𝑇 1 𝑝 Ω [cos(𝑝Ω 𝑡)] = 0 𝑏 = 2 𝑇 𝑢(𝑡) sen(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2 𝑇 𝐴 𝑡 𝑇 sen(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2𝐴 𝑇 − 𝑡𝑐𝑜𝑠(𝑝Ω 𝑡) 𝑝Ω + 2𝐴 𝑇 1 𝑝Ω 𝑐𝑜𝑠(𝑝Ω 𝑡) 𝑑𝑡 = 2𝐴 𝑇 − 𝑡𝑐𝑜𝑠(𝑝Ω 𝑡) 𝑝Ω + 2𝐴 𝑇 1 𝑝 Ω [sen(𝑝Ω 𝑡)] = − 2𝐴 𝑝Ω 𝑇 = − 𝐴 𝜋𝑝 Desta forma, derivando a equação (5.xx) em relação ao tempo, obtém-se: �̈�(𝑡) = −𝑏 𝑝 Ω 𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) = − 𝜔 𝑓 , 𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) (5.xx) Logo, substituindo esta relação na equação de movimento (5.xx), resulta: �̈� + 2𝜉𝜔 �̇� + 𝜔 𝑧 = 𝜔 𝑓 , 𝑠𝑒𝑛(𝑝Ω 𝑡) (5.xx) A solução para esta equação diferencial é do tipo: 𝑧 = 𝑓 , |𝐺(𝑝Ω )|𝑐𝑜𝑠 𝑝Ω 𝑡 − 𝜙 (5.xx) onde: |𝐺| = 1 1 − 𝑝Ω 𝜔 + 2𝜉𝑝 Ω 𝜔 / 𝜙 = arctan 2𝜉𝑝Ω /𝜔 1 − (𝑝Ω /𝜔 ) (5.xx) Portanto, a resposta do sistema pode ser expressa da seguinte forma: 𝑦 = 𝑎 2 + 𝑎 cos(𝑝Ω 𝑡) + 𝑏 cos(𝑝Ω 𝑡) + 𝑓 (𝑝)|𝐺(𝑝Ω )|𝑐𝑜𝑠 𝑝Ω 𝑡 − 𝜙 (5.xx) P5.2 13 P5.3 P5.4 Pela definição, a integral de convolução pode ser escrita como 𝑢 = 𝑓(𝜏)𝑢 (𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 = 𝑓(𝑡 − 𝜏)𝑢 (𝜏)𝑑𝜏 onde 𝑢 (𝑡) = 1 𝑚𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) e para este problema 𝑓(𝑡) = 4000𝑡 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑡 ≤ 0.05 200 𝑠𝑒 0.05 ≤ 𝑡 ≤ 0.10 −4000𝑡 + 600 𝑠𝑒 0.10 ≤ 𝑡 ≤ 0.15 Para esse problema, a integral de convolução pode ser convenientemente escrita, assumindo que deseja-se saber a resposta em um tempo superior a 0.15s, como 𝑢 = 1 𝑚𝜔 4000(𝑡 − 𝜏)𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 . + 200𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 . . + [−4000(𝑡 − 𝜏) + 600]𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 . . Percebe-se que é necessário obter a solução de dos seguintes dois tipos de integral 𝛼𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 𝛼𝜏𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 A solução da primeira é 𝛼𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 = 𝛼 − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏) + 𝜔 𝜉𝜔 𝑒 cos(𝜔 𝜏) 𝑑𝜏 Adicionalmente 𝑒 cos(𝜔 𝜏) 𝑑𝜏 = − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝜏) − 𝜔 𝜉𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 Logo 14 𝛼𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 = 𝛼 − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏) + − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝜏) − 𝜔 𝜉𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 Ou seja 𝛼𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 = 𝜉𝜔 𝜉𝜔 + 𝜔 𝛼 1 𝜉𝜔 𝑒 [𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝜏) + 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)] O segundo tipo de integral é 𝛼𝜏𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏)𝑑𝜏 = 𝛼 − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝜏𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏) + 1 𝜉𝜔 𝑒 [sen(𝜔 𝜏) + 𝜔 𝜏 cos(𝜔 𝜏)]𝑑𝜏 𝛼 − 1 𝜉𝜔 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝜏) + 𝜔 𝜉𝜔 𝑒 cos(𝜔 𝜏) 𝑑𝜏 P5.4 P5.5 A equação de movimento de um oscilador linear não dissipativo excitado por uma função degrau 𝐻(𝑡) é dada por: 𝑚�̈� + 𝑘𝑢 = 𝐻(𝑡) (5.xx) Sendo a função degrau definida conforme segue: 15 𝐻(𝑡) = 1 𝑠𝑒 𝑡 > 0 0 𝑠𝑒 𝑡 ≤ 0 (5.xx) Aplicando a transformada de Laplace ne equação anterior, obtém-se: ℒ{𝑚�̈� + 𝑘𝑢} = ℒ{𝐻(𝑡)} 𝑚ℒ{�̈�} + 𝑘ℒ{𝑢} = ℒ{𝐻(𝑡)} (5.xx) Pois o Laplaciano é um operador linear. Desta forma, aplicando as seguintes propriedades da transformada de Laplace: 𝑢 = ℒ{𝑢} = 𝑒 𝑢 𝑑𝑡 ℒ{�̇�} = 𝑒 𝑑𝑢 𝑑𝑡 𝑑𝑡 = [𝑒 𝑢] − −𝑠𝑢𝑒 𝑑𝑡 = 𝑠𝑢 − 𝑢(0) ℒ{�̈�} = 𝑒 𝑑 𝑢 𝑑𝑡 𝑑𝑡 = − −𝑠𝑢𝑒 𝑑𝑡 = 𝑠𝑢 − 𝑢(0) 𝐻 = ℒ{𝐻} = 𝑒 𝐻(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑒 1 𝑑𝑡 = − 1 𝑠 𝑒 = 1 𝑠 (5.xx) E substituindo em (5.xx), obtém-se: 𝑚[𝑠 𝑢 − 𝑠𝑢(0) − �̇�(0)] + 𝑘𝑢 = 𝐻 (5.xx) Admitindo condições iniciais nulas, isto é, 𝑢(0) = �̇�(0) = 0, resulta: 𝑢 = 𝐻 𝑚(𝑠 + 𝜔 ) = 𝐺𝐻 (5.xx) onde 𝐺 é a função de transferência. Como 𝐻 = 1/𝑠, então: 𝑢 = 1 𝑚𝑠(𝑠 + 𝜔 ) (5.xx) Obtendo as raízes do denominador da equação anterior, tem-se que a mesma pode ser reescrita seguinte forma: 𝑢 = 1/𝑚 (𝑠 − 0)(𝑠 − 𝜔 𝑖)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = 𝐶 𝑠 + 𝐶 𝑠 − 𝜔 𝑖 + 𝐶 𝑠 + 𝜔 𝑖 (5.xx) As constantes 𝐶 , 𝐶 e 𝐶 são obtidas conforme segue: 16 𝐶 = lim → 1 𝑚 (𝑠 − 0) (𝑠 − 0)(𝑠 − 𝜔 𝑖)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = lim → 1 𝑚 (𝑠 − 𝜔 𝑖)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = 1 𝑚𝜔 𝐶 = lim → 1 𝑚 (𝑠 − 𝜔 𝑖) (𝑠 − 0)(𝑠 − 𝜔 𝑖)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = lim → 1 𝑚 (𝑠 − 0)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = − 1 2𝑚𝜔 𝐶 = lim → 1 𝑚 (𝑠 + 𝜔 𝑖) (𝑠 − 0)(𝑠 − 𝜔 𝑖)(𝑠 + 𝜔 𝑖) = lim → 1 𝑚 (𝑠 − 0)(𝑠 − 𝜔 𝑖) = − 1 2𝑚𝜔 (5.xx) Desta forma, aplicando a transformada inversa, para retornar ao domínio do tempo, obtém-se: 𝑢 = ℒ {𝑢} = 𝐶 𝑒 + 𝐶 𝑒 + 𝐶 𝑒 = 1 𝑚𝜔 − 1 𝑚𝜔 𝑒 + 𝑒 2 = 1 𝑚𝜔 [1 − cos(𝜔 𝑡)] (5.xx) P5.6 P5.7 P5.8 P5.9 Capítulo 6 P6.1 Aplicando o equilíbrio de forças na direção horizontal para cada massa: 17 −𝑘 𝑢 + 𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) = 𝑚 �̈� −𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) − 𝑘 𝑢 = 𝑚 �̈� (6.1) Reescrevendo, tem-se: 𝑚 �̈� + 𝑘 𝑢 − 𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) = 0 𝑚�̈� + 𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) + 𝑘 𝑢 = 0 (6.2) Organizando na forma matricial [𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢} = {0}, resulta: 𝑚 0 0 𝑚 �̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 + 𝑘 𝑢 𝑢 = 0 0 (6.3) As frequências e os modos naturais podem ser obtidos resolvendo o problema de autovalor e autovetor dado por ([𝑘] − 𝜆[𝑚]){𝑈} = {0}. Fazendo: 𝑑𝑒𝑡([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 𝑘 + 𝑘 − 𝜆𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 + 𝑘 − 𝜆𝑚 = 0 (6.4) Resulta em no polinômio característico expresso a seguir. 𝑚 𝑚 𝜆 − [𝑚 (𝑘 + 𝑘 ) + 𝑚 (𝑘 + 𝑘 )]𝜆 + 𝑘 𝑘 + 𝑘 𝑘 + 𝑘 𝑘 = 0 (6.5) Resolvendo o polinômio de segundo grau, obtém-se: 𝜆 , = 𝑚 (𝑘 + 𝑘 ) + 𝑚 (𝑘 + 𝑘 ) 2𝑚 𝑚 ∓ 1 2𝑚 𝑚 {[𝑚 (𝑘 + 𝑘 ) + 𝑚 (𝑘 + 𝑘 )] − 4𝑚 𝑚 [𝑘 𝑘 + 𝑘 𝑘 + 𝑘 𝑘 ]} / (6.6) Assim, as frequências naturais são: 𝜔 = 𝜆 = 3.48 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔 = 𝜆 = 1.70 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (6.7) Com isso, os autovetores podem ser obtidos resolvendo: 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0 0 (𝑟 = 1, 2) (6.8) Desta forma, tem-se: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑘 = 𝑘 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 (𝑟 = 1, 2) (6.9) 18 Para 𝜆 = 𝜆 : 𝑈( ) = 1 4.55 (6.10) Para 𝜆 = 𝜆 : 𝑈( ) = 1 −0.05 (6.11) A matriz modal [Γ] é dada por: [Γ] = 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 1 1 4.55 −0.05 (6.12) P6.2 Considerando: 𝑚 = 1 𝑘𝑔 𝑚 = 2 𝑘𝑔 𝑘 = 𝑘 = 𝑘 = 1 𝑁 𝑚⁄ (6.13) Utilizando a eq. (6.6) do problema P6.1, tem-se: 𝜆 , = 3 ∓ √3 2 (6.14) Portanto: 𝜔 = 0.796 𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ 𝜔 = 1.538 𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ (6.15) Os autovetores são obtidos conforme segue: Para 𝜔 = 𝜔 : 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑘 = 0.732 (6.16) Adimensionalizando em relação a matriz de massa, tem-se: 𝛼 {1 0.732}𝑈 ( ) 2 0 0 1 1 0.732 𝛼 𝑈 ( ) = 1 (6.17) Resultando em: 𝛼 = 0.628 𝑈 ( ) (6.18) Logo, o primeiro autovetor adimensionalizado é dado por: 19 𝑈( ) = 0.628 0.460 (6.19) Para 𝜔 = 𝜔 : 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑘 = −2.732 (6.20) De forma análoga, adimensionalizando em relação a matriz de massa, tem-se: 𝛼 {1 −2.732}𝑈 ( ) 2 0 0 1 1 −2.732 𝛼 𝑈 ( ) = 1 (6.21) Resultando em: 𝛼 = 0.325 𝑈 ( ) (6.22) Logo, o primeiro autovetor adimensionalizado é dado por: 𝑈( ) = 0.325 −0.888 (6.23) Então, a matriz modal é: [Γ] = 0.628 0.325 0.460 −0.888 (6.24) Sendo a equação de movimento dada por: [𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢} = {0}. Fazendo a seguinte transformação de coordenadas {𝑈} = [Γ]{𝜂} e substituindo na eq. movimento e pré-multiplicando por [Γ] , obtém-se: [Γ] [𝑚][Γ]{�̈�} + [Γ] [𝐾][Γ]{𝜂} = [Γ] {0} (6.25) Resultando em: {�̈�} + [Λ]{𝜂} = {0} ⇒ �̈� + 𝜔 𝜂 = 0 (𝑟 = 1, 2) (6.26) onde: [Λ] = 1 2 3 − √3 0 0 3 + √3 (6.27) A resposta para o sistema desacoplado é dada por: 𝜂 = 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) �̇� = −𝐻 𝜔 sen(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) (6.28) As condições iniciais, coordenadas naturais são: {𝜂(0)} = [Γ] {𝑢(0)} = [Γ] [𝑚]{𝑢(0)} (6.29) 20 {�̇�(0)} = [Γ] {�̇�(0)} = [Γ] [𝑚]{�̇�(0)} (6.1) (6.30) Logo: 𝜂 (0) 𝜂 (0) = 1 0.732 1 −2.732 2 0 0 1 𝑢 (0) 𝑢 (0) = 2𝑢 (0) + 0.732𝑢 (0) 2𝑢 (0) − 2.732𝑢 (0) �̇� (0) �̇� (0) = 1 0.732 1 −2.732 2 0 0 1 𝑢 (0) 𝑢 (0) = 2�̇� (0) + 0.732�̇� (0) 2�̇� (0) − 2.732�̇� (0) (6.31) Definindo 𝑢 (0) = 𝑢 , , 𝑢 (0) = 𝑢 , , �̇� (0) = 𝑣 , e �̇� (0) = 𝑣 , , tem-se: 2𝑢 , + 0.732𝑢 , = 𝐴 cos(𝜙 ) 2𝑣 , + 0.732𝑣 , = −𝐴 𝜔 sen(−𝜙 ) = 𝐴 𝜔 sen(𝜙 ) (6.32) Então: 𝜙 = arctan 2𝑣 , + 0.732𝑣 , 𝜔 (2𝑢 , + 0.732𝑢 , ) 𝐻 = 2𝑣 , + 0.732𝑣 , 𝜔 + 2𝑢 , + 0.732𝑢 , (6.33) Similarmente, 2𝑢 , − 2.732𝑢 , = 𝐴 cos(𝜙 ) 2𝑣 , − 2.732𝑣 , = 𝐴 𝜔 sen(𝜙 ) (6.34) Resultando: 𝜙 = arctan 2𝑣 , − 2.732𝑣 , 𝜔 (2𝑢 , − 2.732𝑢 , ) 𝐻 = 2𝑣 , − 2.732𝑣 , 𝜔 + 2𝑢 , − 2.732𝑢 , (6.35) Assim, retornando ao domínio físico, fazendo {𝑢} = [Γ]{𝜂}, tem-se: 𝑢 𝑢 = 0.628 0.325 0.460 −0.888 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) = 0.628𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 0.325𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) 0.460𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) − 0.888𝐻 cos (𝜔 𝑡 − 𝜙 ) (6.36) P6.3 cos (𝜃 ) ≅ 1 sin(𝜃 ) ≅ 𝜃 21 Considerando pequenos deslocamentos/rotações e o D.C.L apresentado na figura. O equilíbrio de momentos em relação aos pontos O e O’, tem-se: 𝑘𝑙(𝜃 − 𝜃 )𝑙 − 𝑚 𝑔𝜃 𝑙 = 𝑚 𝑙 �̈� −𝑘𝑙(𝜃 − 𝜃 )𝑙 − 𝑚 𝑔𝜃 𝑙 = 𝑚 𝑙 �̈� (6.37) Escrevendo na forma matricial: 𝑚 𝑙 𝑂 𝑂 𝑚 𝑙 �̈� �̈� + 𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 −𝑘𝑙 −𝑘𝑙 𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 𝜃 𝜃 = 0 0 (6.38) Portanto, tem-se a equação do movimento: [𝑚] �̈� + [𝑘]{𝜃} = {0} (6.39) As frequências naturais são obtidas resolvendo: 𝑑𝑒𝑡([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 0: 𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 − 𝜆𝑚 𝑙 −𝑘𝑙 −𝑘𝑙 𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 − 𝜆𝑚 𝑙 = 0 (6.40) Resultando no polinômio característico: 𝑚 𝑚 𝑙 𝜆 − [𝑚 𝑙 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 ) + 𝑚 𝑙 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 )]𝜆 + 𝑚 𝑔𝑘𝑙 + 𝑚 𝑚 𝑔 𝑙 + 𝑚 𝑔𝑘𝑙 = 0 (6.41) Dividindo por 𝑙 e resolvendo o polinômio de segundo grau, 𝜆 , = 𝑚 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 ) + 𝑚 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 ) 2𝑚 𝑚 𝑙 ± 1 2𝑚 𝑚 𝑙 {[𝑚 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 ) + 𝑚 (𝑚 𝑔𝑙 + 𝑘𝑙 )] − 4𝑚 𝑚 𝑙 ]} (6.42) Note que, se 𝑚 = 𝑚 = 𝑚 ⇒ 𝜔 = e 𝜔 = + . P6.4 22 Considerando a hipótese de pequenos deslocamentos/rotações, tem-se: i. Eixo do motor fixo. Como o eixo do motor está fixo, tem-se apenas um gdl (𝜃). Assim, aplicando o equilíbrio de momentos em relação ao ponto O, obtém-se: 𝑀 = (𝑘𝑎𝜃)𝑎 + (𝑘𝑎𝜃)𝑎 = −𝐽�̈� (6.37) Então: 𝐽�̈� + 2𝑘𝑎 𝜃 = 0 (6.38) Dividindo por 𝐽, tem-se que a equação de movimento e a frequência natural são: �̈� + 𝜔 𝜃 = 0 𝜔 = 2𝑘𝑎 𝐽 (6.39) ii. Eixo do motor livre para se mover na vertical Neste caso, o sistema apresenta dois gdls, o deslocamento (𝑢) do ponto O e a rotação (𝜃). Considerando o esquema da figura, aplicando o equilibrio de forças na vertical e de momentos em relação a O, obtém-se: −𝑘(𝑢 + 𝑎𝜃) − 𝑘(𝑢 − 𝑎𝜃) = 𝑚�̈� 𝑘(𝑢 + 𝑎𝜃)𝑎 − 𝑘(𝑢 − 𝑎𝜃)𝑎 = 𝐽�̈� (6.40) 23 Rearranjando: 𝑚�̈� + 2𝑘𝑢 = 0 𝐽�̈� = 2𝑘𝑎 𝑢 = 0 (6.41) Na forma matricial, tem-se: 𝑚 0 0 𝐽 �̈� �̈� + 2𝑘 0 0 2𝑘𝑎 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.42) Note que as equações são desacopladas e podem-ser escritas da seguinte maneira: 1 0 0 1 �̈� �̈� + 𝜔 0 0 𝜔 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.43) Onde 𝜔 e 𝜔 são as frequências naturais dadas por: 𝜔 = 2𝑘/𝑚 𝜔 = 2𝑘𝑎 /𝐽 (6.44) P6.5 Considerando o esquema apresentado na figura e assumindo a hipótese de pequenos deslocamentos/rotações, o equilibrio de forças e momentos em relação ao ponto C resulta: ∑𝐹 = 𝑘 𝑢 + 𝑘 (𝑢 + 𝑒𝜃) = −𝑚�̈� ∑𝑀 = 𝑘 (𝑢 + 𝑒𝜃)𝑒 = −𝐽 �̈� (6.45) Rearranjando as equações e escrevendo na forma matricial, tem-se: 𝑚 0 0 𝐽 �̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 𝑘 𝑒 𝑘 𝑒 𝑘 𝑒 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.46) Alternativamente, as equações de movimento podem ser obtidos em relação ao ponto O. 24 Assim, considerando o esquema anterior e aplicando o equilibrio de forças e momentos, obtém-se: ∑𝐹 = 𝑘 (𝑢 − 𝑒𝜃) + 𝑘 (𝑢 ) = −𝑚�̈� ∑𝑀 = −𝑘 (𝑢 − 𝑒𝜃)𝑒 = −𝐽 �̈� (6.47) Na forma matricial: 𝑚 0 0 𝐽 �̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 𝑒 −𝑘 𝑒 𝑘 𝑒 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.48) P6.6 Considerando os pesos dos blocos equilibrado com uma pré-tensão nas molas e consequentemente, omitidos do D.C.L. Tem-se, aplicando o equilibrio de forças na direção vertical para cada umas das massas: ∑𝐹 = 𝐹 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) − 𝑘 𝑢 − 𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) − 𝑘 𝑢 = 𝑚 �̈� ∑𝐹 = 𝑘 (𝑢 − 𝑢 ) = 𝑚 �̈� (6.49) Escrevendo na forma matricial, obtém-se: 𝑚 0 0 𝑚 �̈� �̈� + 2𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 𝑢 𝑢 = 𝐹 sen(Ω𝑡) 0 [𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢} = {𝑓} (6.50) 25 As frequenciasnaturais são obtidas resolvendo: det([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 0. 2𝑘 + 𝑘 − 𝜆𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 − 𝜆𝑚 = 2𝑘 𝑘 − 𝜆[𝑚 𝑘 + 𝑚 (2𝑘 + 𝑘 )] + 𝑚 𝑚 𝜆 = 0 (6.51) Resolvendo o polinomio de segundo grau, resulta: 𝜆 , = 𝑚 𝑘 + 𝑚 (2𝑘 + 𝑘 ) 2𝑚 𝑚 ± {[𝑚 𝑘 + 𝑚 (2𝑘 + 𝑘 )] − 4𝑚 𝑚 (2𝑘 𝑘 )} 2𝑚 𝑚 (6.52) Logo: 𝜔 = 𝜆 e 𝜔 = 𝜆 . Os autovetores são obtidos resolvendo: 2𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0 0 (𝑟 = 1, 2) (6.53) Desta forma, tem-se: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 2𝑘 + 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑘 = 𝑘 𝑘 − 𝜆 𝑚 (𝑟 = 1, 2) (6.54) Normalizando em relação a matriz de massa [𝑚]: 𝛼 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑚 0 0 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝛼 = 1 (6.55) Então: 𝛼 = 1 𝑚 𝑈 ( ) + 𝑚 𝑈 ( ) (6.56) Portanto, os autovetores normalizados são: 𝑈( ) = 1 𝑚 𝑈 ( ) + 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) (6.57) 𝑈( ) = 1 𝑚 𝑈 ( ) + 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) b) 26 Adotando a transformação de coordenadas: {𝑢} = [Γ]{𝜂}, pode-se escrever o sistema em coordenadas normais: {�̈�} + [Λ]{𝜂} = {𝑁} 𝑜𝑢 �̈� + 𝜔 𝜂 = 𝑁 (6.58) onde: [Γ] = 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) ; [Λ] = 𝜔 0 0 𝜔 𝑒 {𝑁} = [Γ] {𝑓} = 𝑈 ( )𝐹 𝑈 ( )𝐹 sin(Ω𝑡) (6.59) Para o sistema desacoplado, tem-se que a resposta de cada coordenada é dada por: 𝜂 = 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 (𝑟 = 1, 2) (6.60) onde 𝑃 = 𝑓 |1 − Ω /𝜔 | 𝑓 , = 𝑈 ( ) 𝜔 𝐹 tan 𝜙 = 0 (6.61) As constantes 𝐻 e 𝜙 são determinadas aplicando as condições iniciais. Considerando condições iniciais nulas, tem-se: 𝜂 (0) 𝜂 (0) = [Γ] [𝑚] 𝑢 (0) 𝑢 (0) = 0 0 �̇� (0) �̇� (0) = [Γ] [𝑚] �̇� (0) �̇� (0) = 0 0 (6.62) Então: 𝜂 (0) = 𝐻 cos(𝜙 ) + 𝑃 cos 𝜙 = 0 �̇� (0) = 𝐻 𝜔 sin(𝜙 ) + 𝑃 Ωsin 𝜙 = 0 (6.63) Resolvendo para 𝐻 e 𝜙 , obtém-se: 𝐻 = 𝑃 cos 𝜙 + Ω 𝜔 sin 𝜙 𝜙 = arctan Ω 𝜔 tan 𝜙 (6.64) Retornando ao domínio físico fazendo {𝑢} = [Γ]{𝜂}, tem-se: 27 𝑢 𝑢 = 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 (6.65) P6.7 Com base no esquemático apresentado na figura e considerando que os eixos possuem inércia desprezível em relação aos corpos, obtém-se o seguinte sistema de equações a partir do equilíbrio de momentos: −𝑘 𝜃 + 𝑘 (𝜃 − 𝜃 ) + 𝑇 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) = 𝐽 �̈� −𝑘 (𝜃 − 𝜃 ) = 𝐽 �̈� (6.66) Reescrevendo na forma matricial, resulta: 𝐽 0 0 𝐽 �̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 𝜃 𝜃 = 𝑇 𝑠𝑒𝑛(Ω𝑡) 0 [𝑚] �̈� + [𝑘]{𝜃} = {𝑓} (6.67) As frequencias naturais são obtidas resolvendo: det([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 0. 𝑘 + 𝑘 − 𝜆𝐽 −𝑘 −𝑘 𝑘 − 𝜆𝐽 = 𝑘 𝑘 − 𝜆[𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )] + 𝐽 𝐽 𝜆 = 0 (6.68) Resolvendo o polinômio de segundo grau, obtém-se: 𝜆 , = 𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 ) 2𝐽 𝐽 ∓ 1 2𝐽 𝐽 {[𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )] − 4𝐽 𝐽 𝑘 𝑘 } / (6.64) Sendo as frequências naturais desejadas 𝜔 = 0.8𝑊 e 𝜔 = 1.2𝑊, tem-se: 𝜆 = 𝜔 = (0.8𝑊) = 0.64𝑊 𝜆 = 𝜔 = (1.2𝑊) = 1.44𝑊 (6.65) Fazendo: 28 𝜆 + 𝜆 = 2.08𝑊 = [𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )]/𝐽 𝐽 𝜆 − 𝜆 = 0.8𝑊 = [𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )] − 4𝐽 𝐽 𝑘 𝑘 /𝐽 𝐽 (6.66) Reescrevendo ambas as equações conforme segue: 2.08𝐽 𝐽 𝑊 = [𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )] (0.8𝐽 𝐽 𝑊 ) = [𝐽 𝑘 + 𝐽 (𝑘 + 𝑘 )] − 4𝐽 𝐽 𝑘 𝑘 (6.67) E substituindo a primeira equação na segunda, tem-se: 0.64𝑊 𝐽 𝐽 = 4.3264𝑊 𝐽 𝐽 − 4𝐽 𝐽 𝑘 𝑘 (6.68) Dividindo por (𝐽 𝐽 ) e rearranjando a equação, resulta: 𝑘 𝐽 = 0.9216𝑊 𝐽 𝑘 (6.69) Substituindo os dados do problema e considerando 𝐽 = 0.2𝐽 , obtém-se: 𝐽 = 0.1 𝑘𝑔/𝑚 𝑘 = 82.28 𝑘𝑁𝑚/𝑟𝑎𝑑 (6.70) P6.8 P6.9 P6.10 P6.11 Aplicando o equilíbrio de forças na direção vertical e de momentos em relação ao centro de gravidade, tem-se: 29 𝑘 (𝑢 − 𝑑 𝜃) + 𝑐 �̇� − 𝑑 �̇� + 𝑘 (𝑢 + 𝑑 𝜃) + 𝑐 �̇� + 𝑑 �̇� = −𝑚�̈� −𝑘 (𝑢 − 𝑑 𝜃)𝑑 − 𝑐 �̇� − 𝑑 �̇� 𝑑 + 𝑘 (𝑢 + 𝑑 𝜃)𝑑 + 𝑐 �̇� + 𝑑 �̇� 𝑑 = −𝐽�̈� (6.x) Reescrevendo o sistema de equações, resulta: 𝑚�̈� + (𝑐 + 𝑐 )�̇� + (𝑐 𝑑 − 𝑐 𝑑 )�̇� + (𝑘 + 𝑘 )𝑢 + (𝑘 𝑑 − 𝑘 𝑑 )𝜃 = 0 𝐽�̈� + (𝑐 𝑑 − 𝑐 𝑑 )�̇� + (𝑐 𝑑 + 𝑐 𝑑 )�̇� + (𝑘 𝑑 − 𝑘 𝑑 )𝑢 + (𝑘 𝑑 + 𝑘 𝑑 )𝜃 = 0 Assim, o sistema de equações de movimento, na forma matricial é dado por: 𝑚 0 0 𝐽 �̈� �̈� + 𝑐 + 𝑐 𝑐 𝑑 − 𝑐 𝑑 𝑐 𝑑 − 𝑐 𝑑 𝑐 𝑑 + 𝑐 𝑑 �̈� �̈� + 𝑘 + 𝑘 𝑘 𝑑 − 𝑘 𝑑 𝑘 𝑑 − 𝑘 𝑑 𝑘 𝑑 + 𝑘 𝑑 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.x) Sendo: 𝑘 = 𝑘 = 20 × 10 𝑁/𝑚 𝑐 = 𝑐 = 2 × 10 𝑁𝑠/𝑚 𝑚 = 4000 𝑘𝑔 𝐽 = 2560 𝑘𝑔𝑚 𝑑 = 0.9 𝑚 𝑑 = 1.4 𝑚 (6.x) Substituindo os dados do problema no sistema de equações de movimento, obtém-se: 4000 0 0 2560 �̈� �̈� + 4000 1000 1000 5540 �̈� �̈� + 0.1 4000 1000 1000 5540 𝑢 𝜃 = 0 0 (6.x) As frequencias naturais pode ser obtidas resolvendo: det([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 0, conforme segue: 40000 − 4000𝜆 10000 10000 55400 − 2560𝜆 = 0 (6.x) Resolvendo o polinômio característico resultante, tem-se: 𝜔 = 𝜆 = 3.035 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔 = 𝜆 = 4.736 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (6.x) Os modos de vibrar são obtidos resolvendo: ([𝑘] − 𝜆 [𝑚]) 𝑈( ) = {0} para cada autovalor conforme expresso a seguir. 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 1 −0.314 e 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 1 4.97 (6.x) Realizando o seguinte procedimento de normalização em relação a matriz de massa: 30 𝛼 𝑈( ) [𝑚] 𝑈( ) = {0} (6.x) Resulta nos seguinte autovetores normalizados: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0.0153 −0.0048 e 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0.0039 0.0192 (6.x) Como consequência, a matriz modal [Γ] normalizada é: [Γ] = 0.0153 0.0039 −0.0048 0.0192 (6.x) P6.12 Tomando como base o problema anterior, acrescentando um forçamento harmônico dado por 𝐹(𝑡) = 200𝑠𝑒𝑛(6𝑡) 𝑁na direção vertical, tem-se as seguintes equações de movimento. 4000 0 0 2560 �̈� �̈� + 4000 1000 1000 5540 �̈� �̈� + 0.1 4000 1000 1000 5540 𝑢 𝜃 = 200𝑠𝑒𝑛 (6𝑡) 0 Note que [𝑐] = 0.1[𝑘], isto é, amortecimento é prporcional a rigidez. Desta forma, sabendo que um sistema com amortecimento proporcional permite que se utilize a matriz modal do sistema não dissipativo para desacoplar o sistema amortecido. Faz-se a seguinte transformação de coordenadas: {𝑢} = [Γ]{𝜂}, onde obtém-se um sistema desacoplado dado por: �̈� + 𝛽 �̇� + 𝜔 𝜂 = 𝑁 ou �̈� + 2𝜉 𝜔 �̇� + 𝜔 𝜂 = 𝑁 (6.xx) onde: 𝛽 = 0.1 𝜉 = 𝛽 𝜔 /2 {𝑁} = [Γ] {𝐹} = 𝜔 𝑓 , 𝜔 𝑓 , 𝑠𝑒𝑛(6𝑡) = 3.06 0.77 𝑠𝑒𝑛(6𝑡) (6.x) A solução da equação diferencial (6.xx) é dada pela soma das soluções homogênea e particular, isto é. 𝜂 = 𝜂 + 𝜂 , conforme expresso a seguir. 𝜂 = (𝐻 e ) cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 , �̇� = 𝐻 e [−𝜉 𝜔 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) − 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡 − 𝜙 )] + + Ω𝑃 sen (Ω𝑡 − 𝜙 , ) (6.x) onde: 31 𝜔 = 𝜔 1 − 𝜉 𝑃 = 𝑓 , [(1 − Ω /𝜔 ) + (2𝜉 Ω/𝜔 ) ] / 𝜙 , = arctan 2𝜉 Ω/𝜔 1 − Ω /𝜔 (6.x) Com isso, tem-se: 𝑓 , = 0.332 e 𝑓 , = 0.0344 𝜉 = 0.1518 e 𝜉 = 0.2369 𝑃 = 0.112 e 𝑃 = 0.0403 𝜙 , = −11.66° e 𝜙 , = −45° (6.x) As constantes 𝐻 e 𝜙 são obtidas aplicando as condições iniciais. Assumindo condições iniciais nulas, 𝑢 = 𝜃 = 𝑣 = 𝜔 = 0. Então: 𝜂 (0) 𝜂 (0) = [Γ] [𝑚] 𝑢 𝜃 = 0 0 �̇� (0) �̇� (0) = [Γ] [𝑚] 𝑣 𝜔 = 0 0 (6.x) Desta forma, para 𝑟 = 1: 𝜂 (0) = 𝐻 cos(𝜙 ) + 𝑃 cos 𝜙 , = 0 �̇� (0) = −𝜉 𝐻 𝜔 cos(𝜙 ) + 𝑃 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜙 ) + 6𝑃 𝑠𝑒𝑛 𝜙 , = 0 (6.x) Resolvendo o sistema para 𝐻 e 𝜙 , obtém-se: 𝐻 =? ? ? 𝜙 =? ? ? (6.x) Analogamente, para 𝑟 = 2: 𝜂 (0) = 𝐻 cos(𝜙 ) + 𝑃 cos 𝜙 , = 0�̇� (0) = −𝜉 𝐻 𝜔 cos(𝜙 ) + 𝑃 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜙 ) + 6𝑃 𝑠𝑒𝑛 𝜙 , = 0 (6.x) Resolvendo o sistema para 𝐻 e 𝜙 , tem-se: 𝐻 =? ? ? 𝜙 =? ? ? (6.x) Portanto, a reposta do sistema é obtida retornando ao domínio fisico do problema, conforme apresentado a seguir. 32 𝑢 𝜃 = [Γ] 𝜂 𝜂 = 0.0153 0.0039 −0.0048 0.0192 (𝐻 e ) cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 , (𝐻 e ) cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) + 𝑃 cos Ω𝑡 − 𝜙 , (6.x) P6.13 As equações de movimento obtidas no problema P6.1 são dadas por: [𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢} = {0} [𝑚] = 𝑚 0 0 𝑚 e [𝑘] = 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 + 𝑘 (6.x) Desta forma, aplicando a transformada de Laplace na equação anterior, tem-se: ℒ([𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢}) = ℒ({0}) (6.x) Como o ℒ( ) é um operador linear e sendo: ℒ({𝑢}) = {𝑢} ℒ({�̈�}) = 𝑠 {𝑢} − {�̇�(0)} − 𝑠[1]{𝑢(0)} (6.x) Resulta: (𝑠 [𝑚] + [𝑘]){𝑢} = {0} + {�̇�(0)} + 𝑠[1]{𝑢(0)} (6.x) Logo, {𝑢} = (𝑠 [𝑚] + [𝑘]) {�̇�(0)} + 𝑠(𝑠 [𝑚] + [𝑘]) {𝑢(0)} = 𝐺 {�̇�(0)} + 𝐺 {𝑢(0)} (6.x) onde 𝐺 e 𝐺 são as funções de transferências obtidas a seguir. Sendo: (𝑠 [𝑚] + [𝑘]) = 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 (6.x) Então: 𝐺 = 1 det (𝑠 [𝑚] + [𝑘]) 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 (6.x) E, 33 𝐺 = 𝑠 𝐺 = 𝑠 det (𝑠 [𝑚] + [𝑘]) 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑚 𝑠 + 𝑘 + 𝑘 (6.x) P6.14 P6.15 Com base no esquematico e aplicando o equilibrio de forças na direção horizontal para cada massa, tem-se: ∑𝐹 = 𝑘(𝑢 − 𝑢 ) + 5𝛿(𝑡) = 𝑚 �̈� ∑𝐹 = −𝑘(𝑢 − 𝑢 ) = 𝑚 �̈� (6.x) Assim, obtém-se as equações de movimento na forma matricial, conforme exprosso a seguir. 𝑚 0 0 𝑚 �̈� �̈� + 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 𝑢 𝑢 = 5𝛿(𝑡) 0 (6.x) As frequências naturais são obtidas resolvendo: det([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 0. 𝑘 − 𝜆𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 − 𝜆𝑚 = 𝜆[𝑚 𝑚 𝜆 − (𝑚 + 𝑚 )𝑘] = 0 (6.x) Logo: 𝜆 = 0 ∴ 𝜔 = 𝜆 = 0 𝜆 = (𝑚 + 𝑚 )𝑘/𝑚 𝑚 ∴ 𝜔 = 𝜆 = (𝑚 + 𝑚 )𝑘/𝑚 𝑚 (6.x) Para 𝜆 = 0, tem-se: 𝑘 −𝑘 −𝑘 𝑘 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0 0 ∴ 𝑈( ) = 𝑈( ) (6.x) Já para 𝜆 = 𝜆 , tem-se: 𝑘 − 𝜆 𝑚 −𝑘 −𝑘 𝑘 − 𝜆 𝑚 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0 0 ∴ 𝑈( ) = − 𝑈( ) (6.x) 34 Um problema semidefinido tem como característica um autovalor nulo associado a um mode com coordenadas iguais. Isto significa que o sistema apresenta movimento de corpo rígido e não tem vibração. Em seguida, realizando o procedimento de normalização dos autovetores: 𝛼 {1 1} 𝑚 0 0 𝑚 1 1 𝛼 = 1 ∴ 𝛼 = 1/√𝑚 + 𝑚 𝛼 {1 −𝑚 /𝑚 } 𝑚 0 0 𝑚 1 −𝑚 /𝑚 𝛼 = 1 ∴ 𝛼 = ( ) (6.x) Logo, a matriz modal [Γ] é dada por: [Γ] = 1 𝑚 /𝑚 1 − 𝑚 /𝑚 (6.x) De posse da matriz modal, fazendo a seguinte transformação de coordenadas: {𝑢} = [Γ]{𝜂}, obtém-se as equações de movimento desacopladas. �̈� = 𝜔 𝜂 = 𝑁 (𝑟 = 1, 2) (6.x) onde, {𝑁} = [Γ] {𝐹} = 1 𝑚 /𝑚 5𝛿(𝑡) √𝑚 + 𝑚 (6.x) Um problema sujeito a um impulso pode ser visto como um sistema sujeito as seguintes condições iniciais: [𝑚]{�̇�(0 )} = 5 0 ∴ {�̇�(0 )} = [𝑚] 5 0 = 𝑚 𝑚 [𝑘]{𝑢(0 )} = 0 0 ∴ {𝑢(0 )} = 0 0 (6.x) Que convertidas para as coordenadas naturais, resultam: {𝜂(0 )} = [Γ] {𝑢(0 )} = 0 0 {�̇�(0 )} = [Γ] {�̇�(0 )} = 2 (𝑚 − 𝑚 ) 𝑚 𝑚 5 𝑚 𝑚 (6.x) Assim, para 𝑟 = 1, tem-se: 𝜂 = 𝐴 + 𝐵 𝑡 que ao aplicar as condições iniciais, obtém- se: 𝐴 = 0 e 𝐵 = (6.x) 35 Logo, 𝜂 (𝑡) = 10𝑡 𝑚 𝑚 (6.x) Por outro, para 𝑟 = 2, tem-se: 𝜂 = 𝐴 cos(𝜔 𝑡) + 𝐵 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) que aplicando as condições iniciais, tem-se: 𝐴 = 0 e 𝐵 = − ( )√ ( ) 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡) (6.x) Fazendo a tranformação inversa: 𝑢 𝑢 = 1 √𝑚 + 𝑚 1 𝑚 /𝑚 − 𝑚 /𝑚 10𝑡 − 5 𝜔 (𝑚 − 𝑚 ) 𝑚 𝑚 = 10𝑡 − 5𝑚 (𝑚 − 𝑚 )/𝜔 10𝑡 + 5𝑚 (𝑚 − 𝑚 )/𝜔 1 𝑚 𝑚 √𝑚 + 𝑚 (6.x) P6.16 Sendo: 𝑥 = 𝐿 𝑠𝑒𝑛(𝜃 ) 𝑦 = 𝐿 − 𝐿 cos(𝜃 ) 𝑥 = 𝑥 + 𝐿 𝑠𝑒𝑛(𝜃 ) 𝑦 = 𝑦 + 𝐿 − 𝐿 cos(𝜃 ) Derivando em relação ao tempo, obtém-se as seguintes expressões para as velocidades: 36 �̇� = 𝐿 �̇� 𝑐𝑜𝑠(𝜃 ) �̇� = 𝐿 �̇� sen(𝜃 ) �̇� = �̇� + 𝐿 �̇� 𝑐𝑜𝑠(𝜃 ) �̇� = �̇� + 𝐿 �̇� sen(𝜃 ) (6.x) A energia cinética do sistema pode ser obtida conforme segue: 𝐸 = 1 2 𝑚 (�̇� + 𝑦 ) + 1 2 𝑚 (�̇� + �̇� ) = 1 2 𝑚 𝐿 �̇� [cos 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ] + + 1 2 𝑚 [𝐿 �̇� cos 𝜃 + 𝐿 �̇� cos 𝜃 + 2𝐿 𝐿 �̇� �̇� cos 𝜃 cos 𝜃 + +𝐿 �̇� 𝑠𝑒𝑛 𝜃 + 𝐿 �̇� 𝑠𝑒𝑛 𝜃 + 2𝐿 𝐿 �̇� �̇� 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ] = 1 2 𝑚 𝐿 �̇� + 1 2 𝑚 𝐿 �̇� + 𝐿 �̇� + 2𝐿 𝐿 �̇� �̇� cos(𝜃 − 𝜃 ) (6.x) Já a energia potencial gravitacional pode ser expressa por: 𝐸 = 𝑚 𝑔𝑦 + 𝑚 𝑔𝑦 = 𝑚 𝑔𝐿 (1 − cos 𝜃 ) + 𝑚 𝑔𝐿 (1 − cos 𝜃 ) + 𝑚 𝑔𝐿 (1 − cos 𝜃 ) (6.x) Desta forma, o Lagrangeano dado por 𝐿 = 𝐸 − 𝐸 pode ser escrito conforme segue: 𝐿 = 1 2 𝑚 𝐿 �̇� + 1 2 𝑚 𝐿 �̇� + 𝐿 �̇� + 2𝐿 𝐿 �̇� �̇� cos(𝜃 − 𝜃 ) + −(𝑚 + 𝑚 )𝑔𝐿 (1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃 ) − 𝑚 𝑔𝐿 (1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃 ) (6.x) Avaliando as seguintes relações da equação de energia para o primeiro gdl, tem-se: 𝜕𝐿 𝜕�̇� = (𝑚 + 𝑚 )𝐿 �̇� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̇� cos(𝜃 − 𝜃 ) 𝑑 𝑑𝑡 𝜕𝐿 𝜕�̇� = (𝑚 + 𝑚 )𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̈� cos(𝜃 − 𝜃 ) + −𝑚 𝐿 𝐿 �̇� (�̇� − �̇� ) 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃 ) 𝜕𝐿 𝜕𝜃 = −(𝑚 + 𝑚 )𝑔𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 (6.x) Substituindo os termos anteriores na equação de energia: 𝑑 𝑑𝑡 𝜕𝐿 𝜕�̇� − 𝜕𝐿 𝜕𝜃 = 0 (6.x) Obtém-se, 37 (𝑚 + 𝑚 )𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̈� cos(𝜃 − 𝜃 ) − 𝑚 𝐿 𝐿 �̇� �̇� − �̇� 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃 ) + (𝑚 + 𝑚 )𝑔𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 (6.x) Em seguida, avaliando as seguintes relações da equação de energia para o segundo gdl, tem-se: 𝜕𝐿 𝜕�̇� = 𝑚 𝐿 �̇� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̇� cos(𝜃 − 𝜃 ) 𝑑 𝑑𝑡 𝜕𝐿 𝜕�̇� = 𝑚 𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̈� cos(𝜃 − 𝜃 ) + −𝑚 𝐿 𝐿 �̇� (�̇� − �̇� ) 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃 ) 𝜕𝐿 𝜕𝜃 = −𝑚 𝑔𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 (6.x) Desta forma. substituindo os termos anteriores na equação (6.xx), obtém-se, 𝑚 𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 𝐿 �̈� cos(𝜃 − 𝜃 ) + 𝑚 𝐿 𝐿 �̇� 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃 ) − 𝑚 𝐿 𝐿 �̇� �̇� 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃 ) + 𝑚 𝑔𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 (6.x) Por fim, assumindo as hipotéses de pequenas rotações, tem-se: 𝑠𝑒𝑛(𝜃 ) ≈ 𝜃 e 𝑠𝑒𝑛(𝜃 ) ≈ 𝜃 cos(𝜃 ) = cos(𝜃 ) ≈ 1 (6.x) Desta forma, dividindo a equação (6.x) por 𝐿 , a equação (6.x) por 𝐿 e introduzindo as simplificações adotadas, resulta: (𝑚 + 𝑚 )𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 �̈� + (𝑚 + 𝑚 )𝑔𝜃 = 0 𝑚 𝐿 �̈� + 𝑚 𝐿 �̈� + 𝑚 𝑔 𝜃 = 0 (6.x) Com isso, as equações de movimento na forma matricial pode sem expressas conforme segue: (𝑚 + 𝑚 )𝐿 𝑚 𝐿 𝑚 𝐿 𝑚 𝐿 �̈� �̈� + (𝑚 + 𝑚 )𝑔 0 0 𝑚 𝑔 𝜃 𝜃 = 0 0 (6.x) Posteriormente, afim de obter as frequências naturais, assume-se: 𝑚 = 𝑚 = 𝑚 = 1 𝑘𝑔 𝐿 = 𝐿 = 𝐿 = 15 𝑐𝑚 (6.x) Assim, as frequências naturais do sistema são obtidas resolvendo: 38 det([𝑘] − 𝜆[𝑚]) = 2𝑚𝑔 − 𝜆2𝑚𝐿 −𝑚𝐿𝜆 −𝑚𝐿𝜆 𝑚𝑔 − 𝑚𝐿𝜆 = 0 ∴ 𝐿 𝜆 − 4𝑔𝐿𝜆 + 2𝑔 = 0 (6.x) Obtém-se: 𝜆 , = 2𝑔 𝐿 ∓ 𝑔 𝐿 √2 (6.x) Logo, as frequencias naturais são: 𝜔 = 𝑔 𝐿 (2 − √2 ≈ 6.19 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔 = 𝑔 𝐿 (2 + √2 ≈ 14.94 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (6.x) Os modos naturais são calculados conforme segue: 2𝑚𝑔 − 𝜆 2𝑚𝐿 −𝑚𝐿𝜆 −𝑚𝐿𝜆 𝑚𝑔 − 𝑚𝐿𝜆 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 0 0 ∴ 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 2 (𝑔 − 𝐿𝜆 ) 𝐿𝜆 (6.x) Para 𝜆 = 𝜆 , tem-se: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 2 (𝑔 − 𝐿𝜆 ) 𝐿𝜆 = √2 (6.x) Logo, o autovetor associado a 𝜔 é: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 1 √2 (6.x) Já para 𝜆 = 𝜆 , tem-se: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 2 (𝑔 − 𝐿𝜆 ) 𝐿𝜆 = −√2 (6.x) Logo, o autovetor associado a 𝜔 é: 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) = 1 −√2 (6.x) 39 P6.17 Considerando as frequências e modos naturais obtidos no problema P6.16, obtém-se a matriz modal [Γ] dada por: [Γ]= 1 1 √2 −√2 (6.x) Desta forma, realizando a seguinte tranformação de coordenadas: {𝑢} = [Γ]{𝜂}, obtém- se as equações de movimento desacopladas, conforme expresso a seguir. �̈� + 𝜔 𝜂 = 0 (𝑟 = 1, 2) (6.x) A solução da equação desacoplada é: 𝜂 = 𝐻 cos(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) �̇� = −𝐻 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡 − 𝜙 ) (6.x) Sendo 𝜃 , , 𝜃 , , 𝜔 , e 𝜔 , as condições iniciais, realiza-se a transformação para o sistema de coordenadas naturais. {𝜂(0)} = [Γ] [𝑚]{𝑢(0)} = 1 √2 1 −√2 2𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝜃 , 𝜃 , = 2 + √2 𝜃 , + 1 + √2 𝜃 , 2 − √2 𝜃 , + 1 − √2 𝜃 , 𝑚𝐿 (6.x) {�̇�(0)} = [Γ] [𝑚]{�̇�(0)} = 1 √2 1 −√2 2𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝑚𝐿 𝜔 , 𝜔 , = 2 + √2 𝜔 , + 1 + √2 𝜔 , 2 − √2 𝜔 , + 1 − √2 𝜔 , 𝑚𝐿 (6.x) Por simplicidade, considera-se condições iniciais de velocidade nulas, isto é, {�̇�} = {�̇�} = {0}. Desta forma, para que o sistema responda no 1º modo de vibração tem-se que 𝐻 = 0. Então: 𝜂 (0) = 𝐻 cos(𝜙 ) = 2 − √2 𝜃 , + 1 − √2 𝜃 , 𝑚𝐿 = 0 (6.x) Com isso, tem-se: 𝜃 , 𝜃 , = √2 − 2 1 − √2 = (√2 − 2 + 2 − 2√2) 1 − 2 = √2 = 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) (6.x) Portanto, se as condições iniciais de deslocamento forem iguais ao autovetor do 1º modo com condições iniciais de velocidade nulas, o sistema irá responder neste modo. 40 P6.18 Considerando condições iniciais de velocidade nulas, ou seja, {�̇�} = {�̇�} = {0}. Para que o sistema responda no 2º modo de vibração tem-se que 𝐻 = 0. Sendo assim, utilizando (6.x), tem-se: 𝜂 (0) = 𝐻 cos(𝜙 ) = 2 + √2 𝜃 , + 1 + √2 𝜃 , 𝑚𝐿 = 0 Reescrevendo: 𝜃 , 𝜃 , = −(√2 + 2) 1 + √2 = −(√2 + 2 − 2 − 2√2) 1 − 2 = −√2 = 𝑈 ( ) 𝑈 ( ) (6.x) Portanto, adotando condições iniciais de deslocamento iguais ao autovetor associado ao 2º modo com condições iniciais de velocidade nulas, o sistema irá responde neste modo. P6.19 P6.20 P6.21 P6.22
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