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Desenvolvimento do Aparelho Faríngeo

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Desenvolvimento do Aparelho Faríngeo na Fase Fetal
O aparelho faríngeo ou (branquial) é que vai dar origem a faringe que é um órgão tubular que se inicia nas coanas (abertura nasal), dividida pelo osso vômer (dentro do nariz) com prolongação para baixo do pescoço, com a forma de um funil seu tamanho varia de 12 à 15 cm de comprimento. Tem papel fundamental em dois momentos, na respiração e na deglutição (ato de engolir).
O aparelho faríngeo é constituído por arcos branquiais, sulcos branquiais, bolsas faríngeas e membranas faríngeas. Cada arco é composto por um eixo de mesenquima que é um tecido conjuntivo embrionário, revestido por dentro de ectoderma e por fora de endoderma. O centro do arco faríngeo recebe numerosas células do sistema nervoso, que vão para os arcos para ajudar nos componentes ósseos da face, e a interação dessas células do sistema nervoso com o tecido embrionário (mesenquima) vão formar o tecido chamado de ectomesênquima, que será responsável pelas estruturas ósseas dos dentes (com exceção do esmalte dentário), conjuntivas e musculares da região do crânio e da face.
Arcos faríngeos
Durante o desenvolvimento embriológico os arcos faríngeos aparecem na quarta semana, quando as células da crista neural migram para a região da cabeça e do pescoço, como uma pilha de arcos com formato da letra “C”, separados por fendas, são derivados da parte cefálica do intestino anterior por causa da inflexão (dobramento). Eles inicialmente são seis arcos, mas o quinto arco regride antes do desenvolvimento se completar. As bolsas faríngeas são desenvolvidas do endoderma e se abre em direção às fendas faríngeas.
A boca primitiva (estomodeu) inicialmente associada a uma a uma pequena depressão do ectoderma superficial com uma membrana chamada orofaríngea que se rompe aproximadamente no 26º dia de gestação comunicando faringe com intestino primitivo anterior e cavidade amniótica.
Quatro das cinco protuberâncias da face derivam dos arcos faríngeos. Estas incluem os processos maxilares e mandibulares bilateralmente, e excluem a proeminência frontonasal. A superfície externa é composta de ectoderma, e a superfície interna é revestida por endoderma. No centro os componentes incluem:
· Mesoderma da placa lateral
· Mesoderma paraxial
· Crista neural
O tecido da crista neural é responsável pelo desenvolvimento de componentes esqueléticos, enquanto a musculatura se desenvolve a partir do mesoderma. Um nervo craniano é definido para cada arco individual, e seus ramos migram com os músculos para manter contato com a inervação futura.
Arco 1: (arco mandibular) já consegue ser visto na 24ª semana e se desenvolve nos processos maxilares e mandibulares, bilateralmente. Tem função de sustentação das paredes laterais da faringe primitiva.
A saliência maxilar origina a maxila, o zigomático e porção escamosa do vômer. A saliência mandibular forma a mandíbula. A saliência mandibular proximal também forma o osso temporal escamoso. Forma a língua também. 
Neste arco as células mesodérmicas criam:
· músculo masseter
· músculo temporal
· músculo pterigoide lateral
· músculo pterigoide medial
· músculo milo-hióideo
· ventre anterior do músculo digástrico
· músculo tensor do tímpano
· músculo tensor do véu palatino
A crista neural contribui para as seguintes estruturas esqueléticas:
· maxila
· porção escamosa do osso temporal
· zigoma (tanto o osso quanto o arco)
· mandíbula
· martelo
· bigorna
As cartilagens incluem a cartilagem de Meckel (se degenera no adulto). Existe tecido conectivo na forma de ligamento esfenomandibular e no ligamento anterior do martelo. O nervo que inerva este arco é o nervo trigêmeo (NC V). E esta relacionada com o desenvolvimento da orelha e músculos da mastigação.
Arco 2: (arco hioide) contribui para a formação do osso hioide, assim como o 3º e 4º arcos. Tem função de sustentação das paredes laterais da faringe primitiva.
O mesoderma produz:
· músculos da expressão facial
· ventre posterior do músculo digástrico
· músculo estilo-hióideo
· músculo estapédio
Os ossos da crista neural incluem:
· corno menor do hioide
· parte superior do corpo do hioide
· processo estiloide
· estribo
A cartilagem de Reichert é a única presente neste arco. O ligamento estilo-hióideo e o tecido conectivo da tonsila constituem as estruturas de tecido conectivo deste arco. Todo o arco é inervado pelo nervo facial (NC VII), e esta relacionado com os músculos da mímica facial.
Arco 3: produz o músculo estilofaríngeo no seu mesoderma. Os ossos que crescem da crista neural são o corno maior do hioide e a parte inferior do corpo do hioide. Não há estruturas cartilaginosas no terceiro arco faríngeo.
Tecido conjuntivo é visto no timo e glândula paratireóide inferior. O nervo glossofaríngeo (NC IX) inerva o terceiro arco faríngeo.
Arco 4: o mesoderma do quarto arco contribui para:
· músculo da úvula
· músculo levantador do véu palatino
· músculo palatofaríngeo
· músculos constritores superior, médio e inferior da faringe
· músculo salpingofaríngeo
· músculo cricotireóideo
Não há estruturas esqueléticas no quarto arco faríngeo. A cartilagem tireóidea deriva da placa mesodérmica lateral e a outra estrutura cartilaginosas é a epiglote.
O tecido conectivo está situado na paratireóide superior e na glândula tireoide. Estas estruturas são inervadas pelo nervo vago (NC X).
Arco 5: se forma junto com os outros nos estágios mais iniciais, e em seguida regride quase que imediatamente. Quando visível ele se parece com um pequeno apêndice entre o quarto e o sexto arcos.
Arco 6: a musculatura mesodérmica inclui:
· músculo vocal tireoaritenóideo
· músculos aritenóides lateral, oblíquo, transverso e posterior
· músculo ariepiglótico
· músculo tireoepiglótico
Não há ossos neste arco faríngeo. As cartilagens incluem a aritenóide, a cricoide, a cuneiforme e a corniculada, que são derivadas da placa mesodérmica lateral. Não há tecido conectivo nessa área. Da mesma forma que o quarto arco, este arco é inervado pelo nervo vago (NC X).
Composição: cada arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário), recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma. Durante a 3ª semana, o mesênquima original é um derivado do mesoderma e durante a 4ª semana, a maior parte do mesênquima provém das células da crista neural que migraram para os arcos faríngeos. Essa migração formam as saliências do 1º arco faríngeo. Um típico arco faríngeo contém: uma artéria do arco faríngeo que surge do tronco arterial do coração primitivo; um bastonete cartilaginoso que forma o esqueleto do arco; um componente muscular que se transforma em músculos na cabeça e no pescoço; nervos sensores e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados do arco.
Os nervos que crescem nos arcos são derivados do neuroectoderma do encéfalo primitivo. Os arcos faríngeos contribuem extensamente para a formação da face, das cavidades nasais, da boca, da laringe, da faringe e do pescoço. 
Bolsas Faríngeas: o endoderma (camada germinativa do embrião) que dará origem a faringe, reveste os aspectos de dentro dos arcos faríngeos e passa para as bolsas faríngeas.
Sulcos faríngeos: separam externamente os arcos Faríngeos e são cobertos por ectoderma (folheto embrionário mais externo). Somente o primeiro par de arcos faríngeos vai contribuir para o desenvolvimento de estruturas após o nascimento. Os demais desaparecem a medida em que o pescoço cresce.
Membranas faríngeas: se formam com a união dos epitélios endodérmicos das bolsas faríngeas e, o epitélio ectodérmico dos sulcos faríngeos. Lembrando que somente um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto.
Desenvolvimento da face:
Primeiramente um espessamento dos arcos faríngeos, formando o processo mandibular e maxilar, que formam a morfogênese do rosto, acontece uma ruptura da membrana orofaríngea (que forma a cavidade nasal).
· A saliência fronto-nasal (originadas da prominência frontonasal) forma a testa e o dorso e ápice donariz. 
· As saliências nasais laterais (originadas da prominência frontonasal) formam os lados (asas) do nariz. Já as saliências nasais médias formam o septo nasal, etmóide e a placa cribriforme. 
· As saliências maxilares (originadas de um par prominências maxilares, derivadas do 1 arco faríngeo) formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior. 
· As saliências mandibulares (originadas de um par de prominências mandibulares, derivadas do 1 arco faríngeo) dão origem ao queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das bochechas.
Desenvolvimento da cavidade oral: na 5 semana há uma ruptura da membrana bucofaríngea, induzidas por uma migração das células da crista neural, para a cabeça, formando um centro sinalizador, interagindo com os placódios e formando o processo nasomedial e nasolateral. As prominências maxilares e mandibulares se fecham, originando a maxila e mandíbula, e o fechamento do segmento intermaxilar forma a boca. 
Desenvolvimento das cavidades nasais: os placóides nasais se deprimem e formam fossetas nasais e os sacos nasais se aprofundam na fosseta em direção ao encéfalo. 
O rompimento da membrana oronasal, separa sacos nasais da cavidade oral (o epitélio ectodérmico se especializa e forma o epitélio olfatório), mas continua com uma comunicação. Há também a formação do palato e a formação das coanas primitivas. Isso ocorre através do palato que se formou por uma porção do ectoderma. 
Desenvolvimento do palato: a palatogênese se inicia no 2nal da 5ª semana, porém, o desenvolvimento do palato não se completa até a 12ª semana. O período crítico do desenvolvimento do palato vai do 2nal da 6ª semana até o início da 9ª semana. Desta forma o palato se desenvolve em dois estágios: 
Primário: (segmento intermaxilar) é formado inicialmente pela fusão das saliências nasais mediais, é uma massa de mesênquima em forma de cunha entre as superticies internas das saliências maxilares das maxilas em desenvolvimento. Forma a parte pré-maxilar e representa apenas uma pequena parte do palato duro no adulto. (reg da fossa incisiva)
Secundário: primórdio das partes duras e moles do palato e começa a se desenvolver no início da 6ª semana a partir de duas projeções mesenquimais que se estendem das faces internas das saliências maxilares (processo pala no lateral ou prateleiras palatais). Durante as 7ª e 8ª semanas, os processos pala nos laterais se alongam e ascendem para uma posição horizontal superiormente a língua (liberação de ácido hialurônico pelo mesênquima dos processos pala nos). A mucosa oral é formada do ectoderme pois é um “dobramento da faringe”.
Fenda palatina: resulta da não aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos platinos. Por causa das fendas lábio pala nas consistem em defeitos congênitos na etapa inicial do desenvolvimento do embrião. Acredita-se que esses defeitos resultam de uma combinação de fatores genéticos e ambientais (multifatorial). Os fatores genéticos são o lábio leporino com ou sem palato fendido o risco de recorrência para a irmandade do propósito é decorrente em homens e os fatores ambientais são por causa da deficiência de ácido fólico (vitamina B, encontrada em vegetais de folhas verdes, frutas cítricas, feijões e cereais integrais.

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