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AULA 04

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Veja alguns exemplos de departamentos a seguir:
Contabilidade Gerencial
Aula 4: Sistemas de custeios por departamentos e por
atividade (ABC)
Apresentação
Nesta aula, aprenderemos os métodos dos sistemas de custeio por departamento ou por atividades, além de suas
características e limitações. Para entendê-lo, é necessário conhecer o signi�cado de departamento e
departamentalização, estabelecendo a sua relação com os custos diretos e indiretos da empresa. Por outro lado, para
analisarmos o sistema de custeio por atividades, devemos ter em mente que os produtos surgem como consequência
dessas atividades.
Objetivos
Identi�car o sistema de custeio por departamento, as suas características e limitações;
Distinguir o sistema de custeio por atividade ABC, as suas características e limitações;/li>
Classi�car os departamentos de uma empresa.
Conceito de departamento e sua classi�cação
De acordo com Martins (apud Borges, 2015), departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos,
representada por pessoas e máquinas, em que se desenvolvem atividades homogêneas. Deve sempre haver um responsável
para cada departamento, podendo ser constituído tanto por pessoas e máquinas quanto apenas por pessoas ou, teoricamente,
máquinas.
Departamentos
Contabilidade
Manutenção
Almoxarifado
Forjaria
Montagem
Refinaria
Administração Geral
Pintura
Fonte: BORGES, 2015, p. 84.
A nomenclatura departamento pode variar de acordo com cada organização, podendo ser utilizadas as palavras setor, unidade
e diretoria. São todas nomenclaturas utilizadas para os centros de responsabilidades de uma organização. Dessa forma, a
departamentalização nada mais é que a divisão da organização em departamentos.
Exemplo
Em uma organização, existem departamentos produtivos e auxiliares. Os produtivos são aqueles que processam o produto.
Leia mais!
A departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição
dos custos indiretos.
javascript:void(0);
Clique nos botões para ver as informações.
Segundo Martins (apud Borges, 2015), na maioria das vezes, um departamento é um centro de custos, ou seja, nele são
acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos (departamentos de produção) ou a outros
departamentos (de serviços).
Centro de custos é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade
administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio departamento. Adotaremos como critério simpli�cador a
ideia de que cada departamento corresponde um único centro de custos, porém tendo a consciência de que essa
simpli�cação pode não ocorrer para todas as empresas na prática.
Para que possa ser caracterizado como tal, um centro de custos deveria:
Ter uma estrutura de custos homogênea;
Estar concentrado num único local;
Oferecer condições de coleta de dados de custos.
Centros de custos 
Conforme salienta Martins (apud Borges, 2015), a alocação dos custos indiretos aos produtos por meio do uso do custeio
por absorção com departamentalização é uma maneira de cometer menos injustiças e diminuir as chances de erros
maiores no uso dos critérios de rateio.
A�nal, por que departamentalizar? 
Por que estamos falando em departamentos ou departamentalização? Porque temos custos diretos e indiretos. Não há
problemas em alocar os custos diretos aos produtos, já que são perfeitamente identi�cáveis. Mas isso não ocorre com os
indiretos. Nesse caso, uma forma de reduzir o impacto do rateio é distribuir racionalmente os custos indiretos aos
departamentos para posteriormente serem alocados aos produtos.
Dessa forma, os departamentos passam a ser centros de custos ou uma unidade mínima de acumulação de custos
indiretos. A alocação, primeiro aos departamentos para posterior alocação aos produtos, é uma maneira de diminuir os
erros.
A aplicação do custeio por absorção com departamentalização complementa a sequência vista na unidade anterior, a do
custeio por absorção com rateio simples. De acordo com a ordem de passos exposta por Martins (apud Borges, 2015),
tem-se:
De maneira esquemática, teríamos o diagrama para aplicação do custeio por
absorção com departamentalização.
Custeio por absorção com departamentalização 
1º passo Separar custos e despesas.
2º passo Lançar despesas diretamente no resultado.
3º passo Separar custos diretos e indiretos.
4º passo Apropriar custos diretos diretamente aos produtos.
5º passo Apropriar custos indiretos que pertencem aos departamentos a partes comuns.
6º passo Rateio dos custos indiretos comuns aos departamentos de produção e serviços.
7º passo Escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua atribuição aos departamentos
de produção.
8º passo Atribuição dos custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos.
Exemplo
Para estarem mais claros o conceito e os passos do custeio por absorção com departamentalização, vamos resolver este
exemplo .
Quando se utiliza o custeio por absorção sem departamentalização, tem-se a apuração do resultado do exercício conforme
exigido pela legislação �scal e societária; no entanto, o uso do custeio com departamentalização permite, além do controle de
gastos na empresa, controlarmos gastos e a elaboração de relatórios por departamento, de modo que podem ser avaliados em
nível de e�ciência e e�cácia de produção. Portanto, a departamentalização é interessante em custos por ser uma metodologia
mais racional de distribuição dos custos indiretos de fabricação.
AtenÁ„o! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conte˙do online
Apuração dos custos das atividades (ABC)
No método de custeio baseado em atividades – ABC (activity-based costing), a atribuição dos custos às atividades ocorre de
três maneiras:
Atenção
I. Alocação direta, quando se tem bases con�áveis e objetivas de alocação dos custos às atividades;
II. Rastreamento, quando a alocação dos custos é feita com base na relação causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a
geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, conforme estudado na aula
1;
III. Rateio, realizado apenas quando não se aplica a alocação direta ou o rastreamento.
javascript:void(0);
Segundo Martins (apud Borges, 2015), no custeio ABC, as atividades consomem recursos e os produtos consomem atividades,
procurando reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. A exigência de melhor alocação dos
custos indiretos deve-se ao avanço tecnológico, à crescente complexidade dos sistemas de produção e à grande diversidade
de produtos e modelos fabricados.
Esquematicamente, tem-se:
Fonte: Borges 2015, p. 83.
Nesse método de custeio, assume-se como pressuposto que os recursos de uma empresa são consumidos por suas
atividades, e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos surgem como consequência das atividades consideradas
estritamente necessárias para fabricá-los e/ou comercializá-los e como forma de se atender às necessidades, expectativas e
anseios dos clientes.
Assim, o custeio baseado em atividade atribui os custos de acordo com o padrão de consumo de recursos dos produtos. Se
isso for verdade, então o cus-teio baseado em atividade deverá produzir custos mais precisos dos produtos se houver
diversidade do produto, apenas porque os direcionadores em nível unitário não conseguem capturar o padrão completo de
consumo de produtos.
A utilidade do ABC não se limita ao custeio de produtos, pois é, acima de tudo, uma poderosa ferramenta a ser utilizada na
gestão de custos. O que distingue o sistema ABC do tradicional é a maneira como ele atribui os custos aos produtos, tendo
como grande desa�o a escolha dos direcionadores de custos.
As atividades consideradas estritamente necessárias para fabricar os produtos consomem os recursos. Mas como
identi�camos que a atividade consumiu recurso? Por meio dos direcionadores do tipo 1. Os produtos, por sua vez, consomem
as atividades cujos custos anteriormente atribuídospassam para os produtos, por meio dos direcionadores do tipo 2. Ou seja,
são dois estágios:
Atenção
1º: os custos são transferidos dos departamentos para as atividades;
2º: os custos são transferidos das atividades para os produtos.
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Didaticamente, as atividades podem ser organizadas em cinco níveis gerais:
ATIVIDADES DA UNIDADE
DE PRODUTO
São realizadas cada vez que uma unidade é produzida.
ATIVIDADES DE LOTES São realizadas cada vez que se lida com um lote ou este é processado, independentemente do número
de unidades nele contido.
ATIVIDADES DO PRODUTO Relacionadas com produtos específicos, precisam ser executadas de modo típico, independentemente
da quantidade de lotes em execução ou das unidades que estão sendo produzidas.
ATIVIDADES DO CLIENTE Relacionadas a clientes específicos, compreendem atividades como atendimento de pedidos por
telefone.
ATIVIDADES DE
SUSTENTAÇÃO DA
ORGANIZAÇÃO
São executadas independentemente de qual cliente é atendido, de quais produtos são fabricados, de
quantos lotes são processados, ou quantas unidades são feitas.
Alocação dos custos das atividades aos produtos
A partir da premissa de que são as atividades que consomem recursos e essas são consumidas por produtos e outros objetos
de custo, Hansen e Moween (apud Borges, 2015) explicam as seis etapas essenciais para o projeto de implantação de um
sistema ABC:
Clique nos botões para ver as informações.
Identi�car refere-se a descrever a ação pretendida como receber materiais. A de�nição é feita a partir da descrição dos
atributos de atividades, que detalha as tarefas realizadas em uma atividade, os tipos de recursos consumidos por ela, o
tempo gasto pelo funcionário, os objetos de custos que a consomem e uma medida de consumo de atividade que é o
próprio direcionador de atividade. A classi�cação das atividades refere-se à sua atribuição em um dos dois grupos: das
atividades primárias, as que são consumidas por um objeto de custo, e das atividades secundárias, consumidas por
atividades primárias ou outras secundárias.
Identi�car, de�nir e classi�car as atividades e os atributos-chave 
Nesta etapa, identi�cam-se os recursos consumidos em cada atividade e seus respectivos custos. Para tanto, é
necessário utilizar o rastreamento direto ou por direcionador. Os direcionadores de recursos são os fatores que medem
quanto cada atividade consome de recursos, permitindo que esses sejam atribuídos àquelas.
Atribuir o custo dos recursos às atividades 
Cada atividade primária funciona como um direcionador de atividade; a partir da determinação dos direcionadores,
veri�ca-se que proporção cada atividade primária consome das secundárias.
Atribuir o custo das atividades secundárias às atividades primárias 
Isto é feito a partir de dois tipos de direcionadores: os direcionadores de transação medem quantas vezes uma atividade é
realizada, assim como a quantidade de tratamentos e de pedidos; os direcionadores de duração medem o tempo
requerido para realizar uma atividade.
Identi�car os objetos de custo e especi�car a demanda de cada atividade consumida por objeto de
custo especí�co 
Este cálculo é feito a partir da divisão dos custos das atividades orçadas pela capacidade prática de atividades, sendo que
a capacidade de atividade é a quantidade de produto da atividade.
Calcular as taxas de atividades primárias 
Isto é feito a partir da multiplicação das taxas de atividade pela quantidade consumida pelo objeto de custo de cada
atividade. Ressalta-se que um objeto de custo pode ser, por exemplo, um produto, um lote, uma ordem ou uma
encomenda.
Segundo Ribeiro (apud Borges, 2015), é sempre importante lembrar que, em qualquer um dos dois estágios de atribuição
de custos, havendo a possibilidade de identi�car o custo em relação à atividade ou ao produto de forma clara e objetiva,
esta deverá prevalecer sobre o rastreamento e o rateio dos custos indiretos.
Atribuir os custos de atividades aos objetos de custo que as consumiram 
Dica
Na fase do rastreamento, as entrevistas com o pessoal que executa as atividades podem ser um caminho de fornecer parâmetro
ideal para a alocação dos custos às atividades e aos produtos.
Exemplo
Para treinar a aplicação do Custeio Baseado em Atividades, vamos resolver este exemplo.
AtenÁ„o! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conte˙do online
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Atividades
1. No sistema de custeio ABC, os direcionadores de custos de atividades identi�cam a maneira como os produtos consomem
atividades e servem para custear:
a) Os produtos consomem atividades e servem para custear produtos, isto é, indicam a relação entre as atividades e os produtos.
b) Os produtos consomem custos indiretos e servem para custear produtos, isto é, indicam a relação entre as despesas e os custos
indiretos.
c) Os produtos consomem custos diretos e servem para custear produtos, isto é, indicam a relação entre as atividades e os custos
indiretos dos produtos.
d) Os produtos consomem atividades e servem para rateio das despesas para os produtos, isto é, indicam a relação entre as despesas e os
produtos.
e) Os produtos consomem matéria-prima direta e servem para rateio das despesas para os produtos, isto é, indicam a relação entre as
despesas e os produtos.
2. Centro de custos é:
a) A unidade mínima de acumulação de custos diretos.
b) A unidade mínima de acumulação de custos indiretos e das despesas.
c) A unidade mínima de acumulação de custos de transformação e das despesas.
d) A unidade mínima de acumulação das despesas e do lucro.
e) A unidade mínima de acumulação de custos indiretos.
3. A alocação _____________ por meio do uso do Custeio por Absorção com Departamentalização é uma maneira de cometer
menos injustiças e de diminuir as chances de erros maiores no uso dos critérios de rateio.
a) Dos investimentos aos centros de custos.
b) Dos custos indiretos aos produtos.
c) Das despesas operacionais aos produtos.
d) Das perdas aos produtos.
e) Dos desembolsos aos produtos.
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4. Há dois tipos de direcionadores de custos: os de primeiro estágio e os de segundo estágio, chamados respectivamente de:
a) Direcionadores de despesas de recursos e direcionadores de custos diretos das atividades.
b) Direcionadores de gastos de recursos e direcionadores de desembolsos das atividades.
c) Direcionadores de investimentos de recursos e direcionadores de custos de atividades.
d) Direcionadores de custos de recursos e direcionadores de desembolsos das atividades.
e) Direcionadores de custos de recursos e direcionadores de custos de atividades.
5. O que distingue o sistema ABC do tradicional é a maneira como ele_______, tendo como grande desa�o a escolha dos
direcionadores de custos.
a) Atribui as despesas aos produtos.
b) Atribui os custos aos produtos.
c) Atribui os investimentos aos produtos.
d) Atribui as perdas aos produtos.
e) Atribui os gastos aos produtos
Notas
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Referências
BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, 2015. MACIEL, Andréia Marques. Contabilidade
gerencial. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
Próxima aula
Conceito, características e limitações do sistema de custeio variável.
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Gestão de custos - custeio baseado em atividades (ABC).
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