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11 SUMÁRIO PARAFUSOS 3 ROSCAS 4 MEDIÇÃO DA ROSCA 6 CLASSIFICAÇÃO 7 NORMAS 8 CLASSE DE RESISTÊNCIA DOS PARAFUSOS 10 TIPOS DE APERTO DOS PARAFUSOS 11 TRATAMENTO TÉRMICO DOS PARAFUSOS 12 REFERÊNCIAS 16 TABELA DE FIGURAS FIGURAS 1, 2 E 3 PARAFUSO FIGURA 4 PARAFUSO CILÍNDRICO FIGURA 5 PARAFUSO CÔNICO FIGURA 6 PARAFUSO PRISIONEIRO FIGURA 7 MEDIDAS DA ROSCA FIGURA8 ROSCA TRIANGULAR FIGURA 9 ROSCA TRAPEZOIDAL FIGURA 10 ROSCA REDONDA FIGURA 11 ROSCA QUADRADA FIGURA 12 ROSCA DENTE DE SERRA FIGURA 13 ROSCA DIREITA FIGURA 14 ROSCA ESQUERDA FIGURA 15 MEDIÇÃO DA ROSCA PARAFUSOS Parafusos são elementos de fixação que trabalham torque e tração em um orifício roscado. (Carmélio, CET, 2006) define como sendo um plano inclinado envolto em um cilindro ou ainda, um sulco helicoidal fabricado na superfície de um cilindro. São peças normalmente feitas de aço e com a sua parte superior adaptada a diversas ferramentas de fixação (cabeça do parafuso), como chave de fenda, philips, allen, entre outros. Os parafusos são compostos de cabeça e corpo. O tipo de corpo ou haste é que define o tipo de parafuso. FIGURAS 1, 2 E 3 – PARAFUSO Os parafusos podem ainda ter diferentes formatos, de acordo com sua necessidade. FIGURA 4 - CILÍNDRICO. FIGURA 5 - CÔNICO. FIGURA 6 - PRISIONEIRO. A utilização de parafusos compreende algumas vantagens e desvantagens: Vantagens: montagem fácil e possibilita inspeção, permite reparo e desmontagem, economiza energia elétrica utilizada em soldas, não requer mão de obra específica e bom suporte a fadiga. Desvantagens: Necessita pré-montagem, dificulta modificações de estrutura, a distribuição de tensão não é uniforme nas peças ligadas, alta concentração de tensão nas roscas. ROSCAS As roscas são compostas da seguinte forma: α p d d2 FIGURA 7 – MEDIDAS DA ROSCA . p – passo da rosca: É a distância entre pontos correspondentes de filete adjacentes, medida paralelamente ao eixo da rosca; d – diâmetro nominal: É o maior diâmetro da parte roscada; d1– diâmetro de raiz: É o menor diâmetro da parte roscada; d2– diâmetro efetivo: É o diâmetro médio da rosca; α–ângulo de flancos FIGURA 8 - ROSCA TRIANGULAR. Rosca Trapezoidal – aplica-se em parafusos que transmitem movimento suave e uniforme. FIGURA 9 - ROSCA TRAPEZOIDAL. Rosca Redonda – aplica-se em parafusos de grandes diâmetros sujeitos a grandes esforços. FIGURA 10 - ROSCA REDONDA. Rosca Quadrada – aplica-se em parafusos que sofrem grandes esforços e choques. FIGURA 11 - ROSCA QUADRADA. Rosca dente-de-serra – aplica-se em parafusos que exercem grande esforço num só sentido. FIGURA 12 - ROSCA DENTE-DE-SERRA. As roscas, de acordo com seu uso, ainda terão o sentido de “rosqueamento” definido, dessa forma o sentido de rotação deverá ser no sentido horário de aperto (direita - convencional) ou sentido anti-horário (rosca esquerda) FIGURA 13- ROSCA DIREITA. FIGURA 14- ROSCA ESQUERDA. MEDIÇÃO DA ROSCA Para calcular a rosca de um parafuso, o primeiro procedimento consiste na medição do passo da rosca. Para obter essa medida, podemos usar um pente de rosca, escala ou paquímetro. Esses instrumentos são chamados verificadores de roscas e fornecem a medida do passo em milímetro ou em filetes por polegada e, também, a medida do ângulo dos filetes. FIGURA 15 –MEDIÇÃO DA ROSCA. NORMAS Os parafusos devem ser fabricados de acordo com normas específicas, sendoas principais: ISO 898-1 (Propriedades mecânicas de fixadores feitosde aço carbono e ligas de aço) e NBR8855 (Propriedades mecânicas de elementosde fixação - Parafusos e prisioneiros). Para obras de engenharia, ainda deve-se observar dentre outras normas, a NBR8800 que trata das Propriedades mecânicas de elementosde fixação - Parafusos e prisioneiros, NBR8851 que trata de Parafuso sextavado para uso estrutural. ABNT NBR 10107:2010 - Parafusos com cabeça sextavada e rosca total – Grau de produto C.Os parafusos estruturais pesados são diferenciados dos demais parafusos pelo tamanho da cabeça e pelo comprimento do corpo. Em geral o comprimento da rosca do parafuso estrutural é menor do que nos demais parafusos, com isso é possível deslocar a rosca para fora de todos os planos de cisalhamento, exceto no caso de peças finas externas adjacentes a porca. Seu acabamento superficial é enegrecido de tempera, zincado branco e zincado a fogo. ABNT NBR 11207:1990 – padroniza parafuso de cabeça sextavada, com rosca total com grau de produto A e B. Segundo a norma a designação de um parafuso de cabeça sextavada, de diâmetro nominal M10 com rosca total, comprimento L = 50 mm e classe de resistência 8,8 é dada a seguir:. ABNT NBR 9981:2010 - Define Parafuso sextavado de alta resistência para uso estrutural. NBR 11207 – Parafuso M 10 x 50 – 8,8 Para parafuso de cabeça sextavada com diâmetro nominal acima de M2 ou comprimento acima de 150 mm, da designação deve constar o grau do produto A. Segundo a NBR 8800/2003 – Projeto e execução de estruturas de aço e de estruturas mistas aço-concreto de edifícios, os parafusos de aço de baixo teor de carbono devem satisfazer a ASTM A307 ou ISO 898 Classe 4.6, os parafusos de alta resistência, incluindo porcas adequadas e arruelas planas endurecidas, devem satisfazer a ASTM A325, ASTM A325M ou ISO 898 Classe 8.8 e os parafusos de aço-liga temperado e revenido devem satisfazer a ASTM A490, ASTM A490M ou ISO 898 Classe 10.9. Além das normas brasileiras (NBR) que identificam as propriedades de cada parafuso, há ainda uma lista de normas publicadas pelo Instituto Alemão de Normatização (DeutschesInstitutfürNormung - DIN): - DIN 921 – Parafuso Cabeça de bandeja entalhado - DIN 906- Parafuso Bujão (Com Plug Allen) - DIN 908-Bujão Rosca BSP e Métrica - DIN 910-Bujão - DIN 911- Chave Sextavada - DIN 912 – Parafuso Allen Rosca ISO - DIN 913- Parafuso Allen sem Cabeça - DIN 914- Parafuso Allen sem Cabeça - DIN 915 -Parafuso Allen sem Cabeça - DIN 916- Parafuso Allen sem Cabeça, ponta cônica Recartilhada - DIN 920- Parafuso Cabeça com Fenda - DIN 923- Parafuso Com cabeça com fenda com ombros. - DIN 927- Parafusos com fenda no ombro - DIN 931- Parafuso Cabeça Sextavada - DIN 933-Parafuso Sextavado Inox - DIN 933 Sz- Parafuso Sextavado com Fenda - DIN 939-Prisioneiro com Rosca Parcial - DIN 938-Prisioneiro com Rosca Parcial - DIN 940-Prisioneiro com Rosca Parcial - DIN 961 Rosca Cabeça Sextavada Rosca Total - DIN 963 A- Parafuso Cabeça Chata com Fenda - DIN 964 A- Parafuso Cabeça Chata oval com Fenda - DIN 965 A- Parafuso Cabeça Chata com Fenda PHILIPIS - DIN 966 A- Parafuso Cabeça Chata Oval Com Fenda Philips Classe de parafusos Gráfico1 Você certamente já deve ter reparado principalmente na cabeça (sextavado) do parafuso que existe uma numeração gravada, normalmente com um ponto decimal. Muitos erroneamente acham que está relacionado com a medida ou até mesmo do torque a ser aplicado. No primeiro caso isso não tem nada a haver. Já no segundo, é próximo disso, não que seja o valor do torque a ser aplicado e sim da resistência do material. O que significam estes valores? Esta numeração representa a classe de resistência que o parafuso possui. Ex1: 8.8 o “primeiro” oito representa 800 N/mm² mínimo de resistência a tração; o “segundo oito”, na verdade .8, quer dizer 80% da tração = limite de escoamento de 640 N.mm² Ex2: 12.9 o 12 representa 1220 N/mm² mínimo de resistência a tração; o nove, na verdade, .9 quer dizer 90% da tração = limite de escoamento de 1098 N.mm² Quanto menor for a classe de resistência do parafuso, maior será sua ductibilidade (capacidade de deformação do material até sua ruptura, sendo que, quanto mais dúctil for o parafuso, maior será sua capacidade de alongamento sem se romper), porém menor será a sua capacidade de gerar força. Em outras palavras, suporta menos torque. Você ainda poderá encontrar, além do valor 8.8 que é o mais comum no setor automotivo, vários outros valores como: 4.6, 5.6, 6.9, 10.9 e 12.9. Tabela 1 3,6 5,6 6,9 Tensao Torque Tensao Torque Tensao Torque Rosca Métrica N N.m NN.m N N.m M2x0,4 204 0,122 378 0,163 731 0,314 M2,3x0,4 407 0,195 544 0,261 1049 0,504 M2,6x0,45 525 0,284 701 0,379 1353 0,731 M3x0,5 726 0,443 966 0,589 1863 1,136 M3,5x0,6 971 0,68 1294 0,906 2501 1,751 M4x0,7 1255 1,004 1677 1,342 3226 2,581 M5x0,8 2059 1,977 2736 2,627 5286 5,075 M6x1 2903 3,426 3864 4,56 7453 8,795 M7x1 4236 5,549 5649 7,4 10885 14,26 M8x1,25 5315 8,238 7090 10,99 13680 21,2 M10x1,25 8473 16,52 11278 21,99 21771 42,45 M12x1,75 12356 28,67 16475 38,22 31773 73,71 M14x2 16965 45,81 22653 61,16 43639 117,8 M16x2 23340 70,02 31078 93,23 60016 180 M18x2,5 28341 94,94 37853 126,8 72961 244,4 M20x2,5 36481 135 48641 180 93849 347,2 M22x2,5 45601 182,4 60801 243,2 117189 468,8 M24x3 52563 231,3 70019 308,1 135331 595,5 M27x3 69235 344,1 92280 458,6 177990 884,6 M30x3,5 84043 462,2 112286 617,6 215745 1187 M33x3,5 104931 634,8 139744 845,5 269682 1632 M36x4 123073 817,2 164261 1091 316753 2103 M39x4 148080 1059 197113 1409 380496 2721 M42x4,5 169164 1304 225552 1739 435413 3357 M45x4,5 198093 1656 264778 2214 509943 4263 M48x5 222610 1992 297140 2659 573686 5134 M52x5 267720 2573 356960 3430 688423 6616 M56x5,5 308908 3188 411877 4251 793354 8187 M60x5,5 360883 3962 481504 5287 927704 10186 M64x6 407955 4769 544266 6362 1049306 12266 M68x6 467836 5778 668338 8254 1203008 14857 M72x6 531574 6916 759392 9880 1366905 17783 M76x6 599377 6813 856253 9733 1541255 17519 M80x6 671244 9612 958921 13732 1726057 24717 8,8 10,9 12,9 Tensao Torque Tensao Torque Tensao Torque Rosca Métrica N N.m N N.m N N.m M2x0,4 863 0,371 1216 0,523 1461 0,628 M2,3x0,4 1245 0,598 1755 0,842 2099 1,008 M2,6x0,45 1598 0,863 2246 1,213 2697 1,456 M3x0,5 2206 1,346 3109 1,896 3727 2,273 M3,5x0,6 2962 2,073 4168 2,918 5001 3,501 M4x0,7 3825 3,06 5374 4,299 6453 5,162 M5x0,8 6257 6,007 8806 8,454 10591 10,17 M6x1 8836 10,43 12405 14,64 14906 17,59 M7x1 12945 16,96 18191 23,83 21771 28,52 M8x1,25 16230 25,16 22751 35,26 27360 42,41 M10x1,25 25791 50,29 36284 70,75 43541 84,9 M12x1,75 37657 87,36 52956 122,9 63547 147,4 M14x2 51681 139,5 72667 196,2 87279 235,7 M16x2 71196 213,6 100027 300,1 120131 360,4 M18x2,5 86494 289,8 121602 407,4 146118 489,5 M20x2,5 111305 411,8 156415 578,7 187796 694,8 M22x2,5 139245 557 195642 782,6 234378 937,5 M24x3 160338 705,5 225552 992,4 270662 1191 M27x3 210842 1048 296159 1472 355980 1769 M30x3,5 255952 1408 359902 1979 432471 2379 M33x3,5 319695 1934 449142 2717 539363 3263 M36x4 374612 2487 527595 3503 632526 4200 M39x4 451104 3225 633506 4530 760992 5441 M42x4,5 515827 3977 725688 5595 870826 6714 M45x4,5 604087 5050 850232 7108 1019886 8526 M48x5 679597 6082 956144 8557 1147372 10269 M52x5 815909 7841 1147372 11026 1377827 13241 M56x5,5 940453 9705 1323891 13663 1588669 16395 M60x5,5 1098339 12060 1544540 16959 1853447 20351 M64x6 1245438 14559 1750478 20463 2098612 24533 M68x6 1425787 17608 2005013 24762 2406016 29714 M72x6 1620036 21077 2278175 29639 2733810 35567 M76x6 1826672 20764 2568758 29199 3082510 35039 M80x6 2045697 29294 2876762 41195 3452115 49434 TIPOS DE APERTO DOS PARAFUSOS De acordo com a sua finalidade, deverá ser realizado o aperto adequado. Muitos devem ser controlados evitando o desgaste do material ou da peça parafusada. O sistema a ser utilizado depende da dispersão desejada entre a força mínima requerida e a máxima passível de ser gerada ao fim do aperto, considerando-se ainda o custo embutido ao sistema de aperto adotado. Controle de Torque No parafuzamento por controle de torque, a Força desejada é alcançada com grande grau de incerteza, devido as inevitáveis variações dos coeficientes de atrito na zona de contato cabeça/junta, porca/junta e roscas internas e externas. Controle de Torque até o limite de escoamento Esse controle se baseia no principio que o Torque e o Ângulo têm uma relação linear após o pré-torque (momento de ligação). Da relação Incremento de Torque X Incremento do Ângulo obtém-se um quociente diferencial, ou gradiente. A partir do momento de ligação, esse gradiente permanecerá constante até o limite de escoamento. A partir desse limite, devido a uma modificação da relação Torque X Ângulo, esse gradiente começa a diminuir significativamente, momento em que então interrompe-se o processo de aperto. Controle de Torque x ângulo O controle de Torque X Ângulo é indiretamente um controle de alongamento, desta forma ficam minimizadas as variações de atrito sendo somente relacionadas ao que comumente se chama momento de ligação, devido ao necessário pré-torque. O sistema se baseia na relação que existe entre o alongamento (deformação linear) e o giro da cabeça/porca do parafuso. Controle de alongamento Através de um dispositivo hidráulico o parafuso é primeiramente alongado ou tracionado por uma ponta, sendo a porca posteriormente posicionada por giro livre. Nesse método, o parafuso não recebe força de torção durante a montagem. Utiliza-se normalmente esse processo para parafusos de grandes bitolas, onde outros métodos apresentariam dificuldades; devido ao elevado torque. TRATAMENTO TÉRMICO DOS PARAFUSOS Através de um dispositivo hidráulico o parafuso é primeiramente alongado ou tracionado por uma ponta, sendo a porca posteriormente posicionada por giro livre. Nesse método, o parafuso não recebe força de torção durante a montagem. Utiliza-se normalmente esse processo para parafusos de grandes bitolas, onde outros métodos apresentariam dificuldades; devido ao elevado torque. Os tratamentos térmicos são divididos em duas classificações: Tratamentos térmicos calóricos - São os tratamentos térmicos baseados em processos que envolvam o aquecimento de peças somente com calor, sem adição de elementos químicos na superfície do aço. Tratamentos termoquímicos- São os tratamentos térmicos baseados em processos que, além de evolver calor, existe a adição de elementos químicos na superfície do aço. Têmpera Tratamento térmico que tem como objetivo a obtenção de uma microestrutura que proporcione propriedades de dureza e resistência mecânica elevadas. A peça a ser temperada é aquecida à temperatura de austenitização e em seguida é submetida a um resfriamento brusco, ocorrendo aumento de dureza. Durante o resfriamento, a queda de temperatura promove transformações estruturais que acarretam o surgimento de tensões residuais internas, necessitando a realização do processo revenimento após está operação. Têmpera por chama Aquecimento provém de chama direcionada à peça, através de maçarico ou outro instrumento, podendo assim ser parcialmente temperada. Têmpera por indução O aquecimento é obtido por indução elétrica, seguida de um resfriamento brusco, normalmente em água. Têmpera superficial Aquecimento somente da superfície através de indução ou chama até a austenitização, seguida de um resfriamento rápido. Têmpera total Aquecimento total da peça até temperatura de austenitização seguida de resfriamento, em meio pré-determinado. Recozimento Tratamento térmico que visa restituir ao material suas propriedades normais que foram alteradas por um tratamento mecânico ou térmico anterior. Realizado em fornos com atmosfera controlada. Recozimento para recristalização Tratamento térmico, através do qual o material recristaliza-se, resultando uma estrutura com novos grãos, o tamanho de grão dessa estrutura pode ser maior ou menor que o original em função do ciclo térmico e do grau de encruamento. Recozimento pleno Tratamento térmico no qual os aços após austenitização e homogeneização química, são resfriadoslentamente, normalmente dentro do forno, a microestrutra obtida está prevista no diagrama Fe-C. Recozimento para alívio de tensões Este tratamento tem o objetivo de eliminar concentrações de tensões oriundas de processos de usinagem, conformação, solda ou outros processos onde existam acúmulo de tensões. Recozimento para esfeirodização Busca transformar a cementita lamelar ou sua rede em perlita esfeirodizada. Cementação . Tratamento térmico de endurecimento superficial, adicionando-se na superfície da peça uma camada rica em carbono para posterior têmpera, onde é necessário que a peça tenha o núcleo flexível com dureza baixa. Realiza-se têmpera com resfriamento em óleo ou em água e em fornos de cementação com atmosfera protetora Cementação Gasosa O processo é realizado em fornos com atmosfera controlada, onde o potencial de carbono está acima de 0,5%. Cementação Líquida O processo é realizado em banhos líquidos, com sais fundidos (Banho de Sal). Cementação Sólida (Em Caixa) O processo é realizado em peças cobertas com material sólido, rico em carbono. Nitretação Tratamento térmico de endurecimento superficial através da adição de camada de nitretos na superfície da peça. Confere a peça elevada resistência à abrasão e desgaste em camadas centesimais de espessura. O processo se realiza, expondo a peça em uma atmosfera controladora rica em nitrogênio. Carbonitretação Carbonitretação é um tratamento termoquímico dado ao aço em que se promove o enriquecimento superficial simultâneo com carbono e nitrogênio. Utiliza-se para peças que necessitam de alta dureza superficial, alta resistência à fadiga de contato e submetidas a cargas superficiais moderadas. Revenimento (Alívio de Tensões) Tratamento térmico de homogeneização que objetiva reduzir o nível de tensões residuais, melhorando a ductilidade, reduzindo os valores de dureza e resistência a tração.Realizado em forno tipo poço com circulação de ar forçada. Descarbonitretação plena (Para fins eletromagnéticos) Tratamento térmico que visa retirar o máximo possível de carbono presente no aço, próximo de 0,001% de carbono, a fim de que este possa ter o índice de coercitividade adequado ao trabalho exigido. Realizado em fornos de atmosfera controlada e protetora. Normalização Tratamento térmico que visa obter granulação mais fina e homogeneização de estrutura dos aços que não necessitam de endurecimento. Realizada em fornos com atmosfera controlada resfriados ao ar. Austêmpera Tratamento térmico onde o aço austenitizado é resfriado num banho de transformação isotérmica, obtendo-se assim uma microestrutura bainítica. REFERÊNCIAS ABNT NBR 11207:1990 – Parafuso de cabeça sextavada, com rosca total - Graus de produto A e B - Dimensões – Padronização ABNT NBR 10107:2010 – Parafusos com cabeça sextavada e rosca total - grau de produto C - Dimensões e tolerâncias ABNT NBR 9981 – Parafuso Sextavado de Alta Resistência Para Uso Estrutural – Dimensões PALATINO. Parafusos: definição e tipos. [S.I.]: Portal Metálica, 2014. Disponível em http://www.metalica.com.br/artigos-tecnicos/parafusos. Tratamento térmico de superfície. [S.I.]:Tecnopeças, 2014. Disponível em http://www.tecnopecas.ind.br/tratamento-termico-superficie.html CARMÉLIO, Antenor Vicente da Silva. Parafusos e Peças, 2006 . Disponível em: http://www.mundomecanico.com.br/wp-content/uploads/2011/09/01-Parafusos-e-roscas_2.pdf ZAIONS, Douglas Roberto, Vantagens e Desvantagens das Uniões Parafusadas, 2008. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/60913248/67/vantagem-e-desvantagem-das-unioes-parafusadas
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