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2º APOL-LITERATURA UNIVERSAL

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2ºAPOL-
Questão 1/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir:
“O romântico não teme as demasias do sentimento nem os riscos da ênfase patriótica, nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideoafetivo que vai cedendo a um processo de crítica na literatura dita ‘realista’. Há um esforço, por parte do escritor antirromântico, de acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responde aos métodos científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1996, p. 167
Levando-se em consideração a citação e as informações do livro-base História da Literatura Universal sobre as características do Realismo, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O Realismo procura fazer uma análise subjetiva e idealizada da sociedade.
	
	B
	A linguagem rebuscada e ornamental representa a complexidade com que os escritores realistas buscavam retratar a realidade de seu contexto sócio-histórico.
	
	C
	Os romances realistas são marcados por uma valorização da Igreja, da família e da monarquia.
	
	D
	O pensamento cientificista que orientou os escritores realistas fez com que estes percebessem o homem como produto do seu meio e, por esse motivo, buscaram uma arte mais comprometida com a crítica social.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque a perspectiva do realismo é objetiva em relação à realidade social; tal objetividade está associada às correntes filosóficas da época e a compreensão de que o homem era produto do meio fez os realistas se concentrarem nas questões sociais: “Esse contexto tem como característica o antirromantismo, antissubjetivo e adepto da objetividade, pois o que interessa é o objeto, aquilo que está fora de nós [...]. Preferia-se uma busca da verdade universal e impessoal e o interesse por fatos observáveis, isto é, o que pressupunha uma base científica, revelando o condicionamento do homem ao meio físico e social” (livro-base, p.  229-230); essa objetividade está associada às correntes filosóficas do período: “[...] o positivismo de Auguste Comte [...]; o determinismo, criado por Hippolyte Taine [...]; e o darwinismo [...]” (p. 229).
	
	E
	O Naturalismo foi uma corrente literária que surgiu juntamente com o Realismo e que se opôs fortemente a ele, por manter o sentimentalismo romântico na abordagem da realidade.
Questão 2/10 - História da Literatura
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara
branqueia os bosques, car-
come a cor
da espessa folhagem.
Os
bicos
dos passarinhos
ficam mudos,
pares
e ímpares.
E eu sofro a sorte:
dizer louvor
em verso
só por aquela
que me lançou do alto
abaixo, em dor
— má dama que me doma.
...........................................”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. <https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017.
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as afirmativas a seguir:
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de subserviência e vassalagem.
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês.
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares.
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem rebuscada. 
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e III
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares (pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	I, III e IV
	
	E
	II, III e IV
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
Questão 3/10 - História da Literatura
Leia os versos a seguir:
“A glória de quem tudo o mais comove pelo
universo penetra e resplende
e mais, e menos, suas partes move.
No alto céu onde mais a luz se incende eu
fui, e vi tais coisas, que dizer
não sabe ou pode quem de lá descende;
porque apressurando-se ao querer
sumo, o intelecto se aprofunda tanto
que a memória não segue o seu correr”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALIGHIERI, Dante. Canto I. In: CAMPOS, Haroldo. Pedra e luz na poesia de Dante. Rio de Janeiro: Imago, 1998, p. 85
 
Os versos citados abrem a última parte da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Esta obra é considerada como a síntese da mentalidade medieval ao mesmo tempo que já aponta para a visão do mundo renascentista, que valoriza o homem e a arte greco-romana da Antiguidade. Tendo como referência o texto e a leitura do livro base História da Literatura Universal sobre a Divina Comédia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A obra é dividida em três livros: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Você acertou!
Comentário: a afirmativa está correta porque a Divina Comédia é dividida em três partes – Inferno, Purgatório e Paraíso. Virgílio conduz Dante pelo Inferno e pelo Purgatório e Beatriz, pelo Paraíso. Segundo a autora do livro-base, o Inferno é a parte mais envolvente: “o sofrimento dos penitentes é narrado em um contexto vibrante (daí o termo dantesco) e se tornou mais popular que os outros dois livros, o ‘Purgatório’ e o ‘Paraíso’, que contêm reflexões mais sofisticadas” (livro-base, p. 109).
	
	B
	A passagem de Dante pelo Inferno é conduzida por Beatriz, eterna amada e inspiração do poeta.
	
	C
	A divina comédia pode ser considerada a primeira obra cômica da História.
	
	D
	A descrição do Inferno é a menos envolvente, descrita com poucos detalhes pelo autor e, por isso, se tornou menos popular que os outros dois livros.
	
	E
	A passagem de Dante pelo Paraíso é conduzida por pelo poeta Virgílio.
Questão 4/10 - História da Literatura
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 10.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Você acertou!
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 5/10 - História da Literatura
Leia os fragmentos de poemas abaixo:
“[A luta] desperta até o indolente para o trabalho:
pois um sente desejo de trabalho tendo visto o outro
rico apressado em plantar, semear e a casa
beneficiar; o vizinho inveja ao vizinho apressado atrás
de riqueza; boa Luta para os homens esta é, o oleiro
ao oleiro cobiça, o carpinteiro ao carpinteiro, o
mendigo ao mendigo inveja e o aedo ao aedo.
...................................................................................”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de C. N. Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2006, p. 21, 22.
 
“Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou, depois
que de Troia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida
...............................................................................”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Odisseia. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics/ Cia. das Letras, 2011, p. 119.
A literatura grega é a formadora da literatura Ocidental. As obras de Homero e Hesíodo estão entre aquelas que influenciaram escritores e povos que os sucederam. Considerando os versos citados e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal a respeito da Odisseia, de Homero, e dos Trabalhos e os dias, de Hesíodo, assinale a única alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Graças à obra de Homero, a palavra odisseia adquiriu o significado de “viagem longa e atribulada”.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa é correta porque a Odisseia narra as aventuras que Ulisses protagoniza ao longo de sua volta para Ítaca. Prolongando-se por 10 anos, essa viagem foi repleta de atribulações e riscos.  Por essa razão, com o tempo, a palavra odisseia “passou a significar qualquer viagem longa e atribulada” (livro-base, p. 55).
	
	B
	Os trabalhos e os dias tratam das origens do cosmo e dos deuses, além de guerras e aventuras entre reis e entidades mitológicas.
	
	C
	A Odisseia narra as aventuras de Ulisses durante a guerra de Troia, como sua luta com Heitor, herói troiano morto por ele.
	
	D
	Os textos de Homero têm função quase didática, pois são obras que ensinam técnicas de cultivo, regras de educação e se voltam para as camadas mais humildes da população grega da época.
	
	E
	A obra Os trabalhos e os dias de Hesíodo pode ser considerada uma sequência da Odisseia por ambas terem estrutura, tema e estilo semelhantes.
Questão 6/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
 “Vamos começar com uma pequena aula de imaginação modernista (que, creio, devemos a Lautréamont: um guarda-chuva e uma máquina de costura que se encontram numa bancada de anatomia. Dadaísmo, surrealismo, Pound, Eliot e vários outros produziram variações incontáveis deste padrão básico que, com certeza, nega ironicamente toda ideia de ‘totalidade’ e toda hierarquia de significados, deixando o campo livre para um jogo interpretativo praticamente ilimitado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORETTI, Franco. Signos e estilos da modernidade. Ensaios sobre a sociologia das formas literárias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 282.
O modernismo – marcado pela irrupção das chamadas vanguardas artísticas – trouxe uma proposta bastante radical no que se refere ao emprego das formas de expressão literária, desde, por exemplo a implosão da lógica e da coerência tradicionais acionada pelos surrealistas até a explosão da sintaxe promovida pelos dadaístas. No campo da prosa, muitos escritores, mesmo sem vínculo direto com os movimentos de vanguarda, revolucionaram, cada um a seu modo, o ato de narrar e traçaram novos rumos para o romance e o conto no século XX. De acordo com os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione, enumerando, os autores modernistas mencionados às características de suas obras:
1. Ernest Hemingway
2. Franz Kafka
3. Marcel Proust 
(  ) Sua obra é constituída pela temática do absurdo, que amplifica a desesperança e a alienação do homem moderno.
(  ) Sua obra apresenta um painel da sociedade da época, sob uma análise introspectiva e subjetiva do narrador, o qual se confunde com a personagem e com o próprio autor.
(  ) Narrativa de estilo claro e objetivo, descartando palavras desnecessárias. Suas personagens não são sonhadores, mas, sim, durões.
Agora assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
Você acertou!
Esta é a sequência correta porque, na obra de [2] Kafka, “[...] a temática do absurdo existencial, marcada pela desesperança e alienação, ultrapassa os limites do universo kafkiano (termo até hoje empregado ao se referir a algo absurdo ou sem sentido)” (livro-base, p. 262); porque a obra de [3] Proust “[...] representa um painel da vida social da alta burguesia francesa da [sua] época [...], analisada por meio da introspecção subjetiva do narrador, que se confunde com o personagem principal e com o próprio Proust” (p. 264); e porque os personagens de [1] Hemingway “[...] não são sonhadores, mas toureiros, soldados e atletas durões. [...] Sua marca registrada é o estilo claro e desprovido de palavras desnecessárias” (p. 256).
	
	B
	3 – 2 – 1
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	3 – 1 – 2
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 7/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“Quem estuda as manifestações artísticas e as ideias que as alimentaram ou cercaram, sobretudo nos séculos XIX e XX, depara-se imediatamente com a palavra ‘romantismo’. É como se tudo o que foi criado nos últimos duzentos anos, obra de literatura, pintura, teatro, escultura, arquitetura, houvesse surgido do confronto e da união com este espírito mágico, que, buscando as esferas mais profundas do homem, reptou o consagrado, o estabelecido,  modelado aparentemente desde e para todo o sempre, efetuando uma revolução fundamental na conceituação e na realização de todas as artes, mesmo daquelas que não sentiram ou expressaram de modo imediato ou feliz os efeitos da fermentação romântica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUINSBURG, J. Romantismo, Historicismo e História. In: O Romantismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1985. p. 13. 
O fragmento mostra a força do movimento romântico. Confrontando-se com o modelo clássico, espalhou-se por toda Europa e Américas. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal sobre os autores românticos, assinale a alternativa que descreve corretamente o autor e as características de sua obra:
Nota: 10.0
	
	A
	O escritorescocês Walter Scott inaugurou a vertente do individualismo, produzindo romances cujas personagens são construídas dentro de uma visão introspectiva, revelando seus conflitos consigo mesmas e com a sociedade.
	
	B
	Alexandre Herculano, escritor português, está situado dentro da vertente historicista, construindo em sua obra de ficção um detalhado panorama histórico, que serve como cenário para a trama que envolve suas personagens.
Você acertou!
Esta é a única descrição correta, pois a marca de Alexandre Herculano “[...] era a historiografia, exatamente em razão de seu temperamento e formação; foi o maior historiador de seu tempo, introduzindo modernos métodos historiográficos em Portugal. [...] o escritor parece mais interessado no panorama histórico [...] do que no desenvolvimento do drama afetivo [...]” (livro-base, p. 204). As demais alternativas estão erradas, porque Walter Scott escreveu romances históricos; Emily Dickinson não escreveu poemas épicos, Stendhal não escreveu romances sentimentais, mas “crônicas” analíticas da sociedade francesa, nas quais se destacava a análise psicológica dos personagens; e Byron não introduziu a vertente historicista (livro-base, p. 184, 190, 194).
	
	C
	A poeta Emily Dickinson, embora tendo escrito na vigência do Romantismo, tem, em sua obra, uma clara influência do classicismo, principalmente em seus poemas épicos, nos quais enaltece os grandes heróis de batalhas históricas.
	
	D
	Stendhal, romancista francês, escreveu romances de cunho sentimental, os quais se distanciavam da realidade de seu tempo, num característico movimento romântico de evasão, abordando superficialmente o caráter de suas personagens.
	
	E
	Lord Byron introduziu a vertente historicista no Romantismo, produzindo extensos poemas narrativos, sempre centrados em personagens históricas, os quais se tornaram referência para os escritores que seguiram essa vertente temática.
Questão 8/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes [...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8.
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas a seguir:
I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral.
II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite romana.
III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que renderam inúmeras adaptações.
IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros escravos da vontade divina. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III estão corretas porque Plauto de fato produziu uma obra popular que atingiu um grande e variado público. Uma das razões disso estava no seu talento de criador de boas intrigas: “[...] O seu teatro ‘é popular; quer fazer rir as massas, e consegue o seu fim, porque Plauto é um sabidíssimo profissional da cena, o criador de todas as intrigas e complicações burlescas para todos os tempos: um gênio do palco’” (livro-base, p. 84, 85) e “A obra de Plauto inspirou muitos outros escritores, entre eles os prestigiados dramaturgos Shakespeare [...] e Molière [...]” (p. 85). As afirmativas II e IV estão erradas porque Plauto não empregou uma linguagem rebuscada e não elogiou os deuses – tanto os criticou quanto os elogiou: “‘Fala a língua do povo, não a dos literatos, ao ponto de criar as maiores dificuldades aos nossos filólogos [...]’” (p. 85) e “Plauto foi acusado de zombar das divindades em muitas ocasiões, pois as figuras que o comediante criou podem muitas vezes ser equiparados a deuses – seja para elogiar, seja para escarnecer” (p. 85).
	
	B
	II e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e III
Questão 9/10 - História da Literatura
A seguir, leia um fragmento da obra Lira dos vinte anos:
“Não chorem... que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!
Pobre criança! Dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!...
Ai meu Deus! era tão bela. [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, Álvares. Lira dos vinte anos. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00025a.pdf>. Acesso em 09 set. 2019. p. 07.
Considerando o fragmento e os conteúdos da videoaula 4 – História da Literatura, é correto afirmar que a temática-chave do projeto poético de Álvares de Azevedo é:
Nota: 10.0
	
	A
	a busca do projeto nacionalista.
	
	B
	a discussão sobre os costumes e o comportamento feminino.
	
	C
	a dicotomia entre a razão e a fé.
	
	D
	a crítica sobre o processo da escravidão.
	
	E
	a relação entre as experiências amorosa e da morte.
Você acertou!
Comentário: De acordo com a Rota de Aprendizagem, Aula 4, Tema 4 (Álvares de Azevedo – 0’30” a 2’), Álvares de Azevedo valoriza a temática lírico-amorosa, já inaugurada pelo Romantismo inglês, valorizando eixos como o amor e a morte.
Questão 10/10 - História da Literatura
Leia a citação: 
“As narrativas medievais têm sua primeira manifestação na forma oral, influenciadas pela ideologia daquele período. A canção de gesta é um poema épico, típico de abordagens sobre as invasões da Alta Idade Média. Utiliza dados da realidade histórica, dentro do mundo cristão, ‘cujo tema respeita aos feitos históricos de povos e heróis, às guerras históricas e aos dramas lendários’. EsSas canções relatam sempre o confronto militar entre cristãos e pagãos, com a descrição dos equipamentos e detalhes dos golpes de lanças e de espadas, batalhas brutais e sangrentas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Maria do Carmo Faustino. O maravilhoso em a Canção de Rolando. Dissertação (Mestrado). 101p. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011, p. 11.
Entre as canções de gesta mais conhecidas estão a Canção de Rolando. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a Canção de Rolando, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	é uma obra dramática, apresentada apenas por um ator que interpreta o valente Rolando.
	
	B
	é um poema épico, escrito em francês antigo, no século XI, que narra as últimas aventuras do conde Rolando, sobrinho e protegido de Carlos Magno.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta: “[...] a Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, o qual gozou de grande prestígio no período medieval por toda a Europa e, tal como outras canções do gênero, era cantada pelos jograis e exaltava o ‘patriotismo’ no sentido medieval. Sua temática versava sobre as últimas aventuras do conde Rolando – sobrinho de Carlos Magno e por ele apadrinhado – que, apesar de ter lutado bravamente, não conseguiu se salvar durante a invasão da Península Ibérica pelos árabes” (livro-base, p. 103). As demais alternativas estão erradas,porque a Canção de Rolando não é uma obra dramática nem lírica; tampouco narra a guerra contra ingleses ou faz parte dos escritos de Shakespeare.
	
	C
	conta as aventuras da cavalaria francesa, que combateu os soldados ingleses na Guerra das Rosas.
	
	D
	é um poema lírico, em que o “eu lírico” declama amores impossíveis à princesa, filha de Carlos Magno.
	
	E
	é um poema épico, escrito em inglês, e compõe, junto com outras obras, a seção épica da obra de Shakespeare.
2ºTENTATIVA
Questão 1/10 - História da Literatura
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 10.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Você acertou!
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 2/10 - História da Literatura
Considere os seguintes versos de uma cantiga: 
“Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.
[...]
Já que assim é, eu venho-vos rogar
que queirais pelo menos consentir
que passe a minha vida a vos servir [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Afonso. Cantiga. In: Cá estamos Nós. <http://www.caestamosnos.org/efemerides/118.htm>. Acesso em 01 out. 2017. 
Nessa cantiga, identificamos um eu lírico masculino que se dirige à dama em termos de subserviência e vassalagem (utilizando termos como mia senhor ou mia dona, que, na tradução mencionada, podemos ler como senhora minha, no primeiro verso). Há a identificação explícita da coita amorosa, o sofrimento amoroso idealista, conforme podemos observar nos dois últimos versos, por exemplo. De acordo com as informações expostas e as leituras do livro-base História da Literatura Universal, esse forma de cantiga pode ser identificada como:
Nota: 10.0
	
	A
	Cantiga de Escárnio.
	
	B
	Cantiga de Maldizer.
	
	C
	Cantiga de Amor.
Você acertou!
Trata-se de uma cantiga de amor, pois nela “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do amor cortês [...] vive, indefinidamente, a coita amorosa (sofrimento amoroso)  e é idealista” (p. 115).
	
	D
	Cantiga de Amigo.
	
	E
	Cantiga de Gesta.
Questão 3/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Menecmos, de Plauto), Descartes [...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8.
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre as características da obra de Plauto, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Plauto produziu uma obra muito original, representando uma verdadeira ruptura com os grandes autores gregos.
	
	B
	O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite romana.
	
	C
	Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que renderam inúmeras adaptações.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque Plauto de fato produziu uma obra popular que atingiu um grande e variado público. Uma das razões disso estava no seu talento de criador de boas intrigas: “[...] O seu teatro ‘é popular; quer fazer rir as massas, e consegue o seu fim, porque Plauto é um sabidíssimo profissional da cena, o criador de todas as intrigas e complicações burlescas para todos os tempos: um gênio do palco’” (livro-base, p. 84, 85) e “A obra de Plauto inspirou muitos outros escritores, entre eles os prestigiados dramaturgos Shakespeare [...] e Molière [...]” (p. 85).
	
	D
	Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros escravos da vontade divina.
	
	E
	Em suas obras, Plauto apresenta personagens de origem humilde (como escravos, por exemplo) apenas com funções figurativas e humorísticas, tendo pouca importância no desenvolvimento da trama.
Questão 4/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“As obras dissolvem as fronteiras da sua época, vivem nos séculos, isto é, no grande tempo, e, além disso, levam frequentemente (as grandes obras, sempre) uma vida mais intensiva e plena que em sua atualidade. [...] Entretanto, uma obra não pode viver nos séculos futuros se não reúne em si, de certo modo, os séculos passados. Se ela nascesse toda e integralmente hoje (isto é, em sua atualidade), não desse continuidade ao passado e não mantivesse com ele um vínculo substancial, não poderia viver no futuro. Tudo o que pertence apenas ao presente morre juntamente com ele”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. M. Os estudos literários hoje. In: _____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 362. 
A expressão cunhada por Bakhtin, “diálogo no grande tempo”, permite-nos olhar para um conjunto de obras sem restringi-las a seus limites históricos e geográficos. As narrativas da Bíblia judaico-cristã, por exemplo, dialogam com as histórias orais e os registros escritos deixados pelos povos da Mesopotâmia. Assim, em parte, a cultura, o diálogo travado entre diferentes culturas, torna-se visível nos textos literários. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-baseHistória da Literatura Universal, quanto às semelhanças entre a Bíblia e a Epopeia de Gilgamesh, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o número de dias que o Deus do Velho Testamento criou o mundo.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta, porque o teste que Gilgamesh deveria superar consistia em ficar acordado durante seis dias e sete noites: número que coincide com o tempo que Deus levou para criar o mundo (livro-base, p. 34).
	
	B
	Uma semelhança é a passagem do dilúvio no Gilgamesh e a abertura do Mar Vermelho no Velho Testamento.
	
	C
	Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o tempo em que Noé leva para construir a Arca.
	
	D
	Uma semelhança é a águia que tenta Gilgamesh e a serpente que seduz Adão e Eva no Éden.
	
	E
	Uma semelhança é a busca pelo conhecimento em que Gilgamesh e Adão e Eva se lançaram.
Questão 5/10 - História da Literatura
Leia a passagem de texto: 
“Reunindo condições pessoais e históricas propiciadoras do trabalho intelectual, Eça de Queirós tornou-se dos maiores prosadores em Língua Portuguesa, alcançando ser, na esteira de Garret, uma espécie de divisor de águas linguístico entre a tradição e a modernidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1965, p. 279.
Considerando a passagem citada e os conteúdos o livro-base História da Literatura Universal, no que diz respeito às características da obra de Eça de Queirós, marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas:
I. ( ) Eça de Queiróz escreveu romances históricos que resgataram o período medieval português.
II. ( ) Na perspectiva temática, Eça de Queiróz faz críticas à monarquia, à Igreja e à classe burguesa.
III. ( ) A linguagem utilizada por Eça de Queiróz busca naturalidade e precisão, evitando o rebuscamento desnecessário.
IV. ( ) Em O primo Basílio, Eça de Queiróz demonstra um clara influência romântica, ao retratar uma história de amor entre dois primos. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – F – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – F – V – F
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
As afirmativas II e III são verdadeiras porque “Eça aderiu aos ideais realistas, passando a escrever contra a monarquia, a Igreja e a burguesia. Com linguagem original, rigorosa precisão e naturalidade, expôs o quadro político dos anos 1870” (livro-base, p. 242). As afirmativas I e IV são falsas, porque Eça não escreveu romances históricos assentados no período medieval, quem fez isso foi Alexandre Herculano; e, em O primo Basílio, inspirado em Madame Bovary, narra-se uma trama realista – não romântica – centrada no adultério de Luísa com seu primo Basílio, um ex-namorado de juventude (p. 242).
	
	E
	V – V – V – F
Questão 6/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“Em seu ensaio machadiano, quase todo voltado a ‘Brás Cubas’ – modelo que segue na maior parte do livro, o da escolha de um romance ou até um personagem de cada ‘gênio’ analisado –, ele reforça outra das ‘maestrias’ do escritor. ‘Divirto-me, e não me entedio, diante da constatação de que, muito em breve, hei de vivenciar o meu próprio esquecimento [...]. ‘Memórias Póstumas', escritas do túmulo, tornam o esquecimento singularmente divertido’[...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Harold Bloom, Machado de Assis é um milagre. Ilustrada, Folha de S. Paulo (versão on-line), 03/05/2003. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u32616.shtml>. Acesso em 07 out. 2017. 
Depois que suas obras começaram a ser traduzidas para o inglês, Machado de Assis começou a ser conhecido pela crítica literária europeia e norte-americana. Assim como Susan Sontag, Julian Barnes, Woody Allen, o crítico britânico Harold Bloom manifestou a admiração pelo escritor brasileiro, que, pouco a pouco, vem sendo lido e colocado lado a lado dos grandes escritores do século XIX. A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Machado de Assis, analise as afirmativas:
I. Ambivalência, humor e ironia são artifícios recorrentes na obra de Machado, como formas de exercício crítico da sociedade.
II. Seu estilo sóbrio e convencional o fez ser admirado por seus contemporâneos, que ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para acompanhar seu funeral.
III. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas representa a virada em sua obra, pois, nele, deixa para trás as obras ligadas à formação do “eu”. 
São corretas apenas as afirmativas:
 
Nota: 0.0
	
	A
	I
	
	B
	I e II
	
	C
	II e III
	
	D
	III
	
	E
	I e III
As afirmativas I e III estão corretas, porque Machado de Assis “Tentou não ser convencional, encarou as dificuldades de ser mulato, gago, epilético e tímido e teve como armas o humor, as ambivalências, a oculta sensualidade e a ironia. Memórias póstumas de Brás Cubas é o marco divisor de sua obra. O defunto-autor Brás Cubas exibe peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens” (livro-base, p. 247). A afirmativa II está errada por essas mesmas razões, uma vez que a obra de Machado – sobretudo a da chamada segunda fase – fugiu absolutamente do convencional em relação ao contexto de sua época (p. 247).
 
Questão 7/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“O Naturalismo é um ‘prolongamento do Realismo’. Os dois movimentos são quase paralelos e muitos críticos veem no primeiro uma manifestação do segundo. Com efeito, o Naturalismo assume todos os princípios e características do Realismo, tais como o predomínio da objetividade, da observação, da verossimilhança, etc., acrescentando a isso – e eis seu traço particular – uma visão cientificista da existência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONZAGA, Sergius. Manual de Literatura Brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997, p. 90. 
A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal, o precursor do Naturalismo na Europa é:
Nota: 10.0
	
	A
	Émile Zola.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta, pois “[...] com a publicação de Thérèse Raquin, de Émile Zola (1840-1902), instaurou-se o naturalismo, ‘metamorfose avançada da estética realista’, segundo [Massaud] Moisés [...]” (livro-base, p. 228). “Émile Zola é considerado o representante mais expressivo da escola literária naturalista e era também defensor da liberdade e da justiça. Foi assassinado por desconhecidos pouco tempo após ter publicado o famoso artigo J’accuse [...]” (p. 232).
	
	B
	Honoré de Balzac.
	
	C
	Charles Dickens.
	
	D
	Fiódor Dostoiévski.
	
	E
	Mark Twain.
Questão 8/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. [...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico. [...] As formas literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8.
O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores:
1.Homero
2. Sófocles
3. Ésquilo
4. Eurípides
5. Aristófanes 
(   ) Oresteia
(   ) Édipo rei
(   ) Medeia
(   )Odisseia
(   ) As nuvens
Nota: 10.0
	
	A
	1 –  2 –  3 –  4 –  5
	
	B
	1 –  3 –  5 –  2 –  4
	
	C
	2 –  3 –  4 –  1 –  5
	
	D
	3 –  2 –  4 –  1 –  5
Você acertou!
"A literatura grega exerceu grande influência em toda produção vindoura, tanto que a chamada literatura clássica nos remete a essa produção, inspirando desde a literatura romana a toda produção ocidental [...]" (livro-base, p. 53) A sequência correta é esta 3. Ésquilo – Oresteia; 2. Sófocles – Édipo rei; 4. Eurípides – Medeia; 1. Homero – Odisseia; 5. Aristófanes – As nuvens (livro-base, p. 53 a 72).
	
	E
	3 –  1 –  2 –  5 –  4
Questão 9/10 - História da Literatura
Leia a citação: 
“As narrativas medievais têm sua primeira manifestação na forma oral, influenciadas pela ideologia daquele período. A canção de gesta é um poema épico, típico de abordagens sobre as invasões da Alta Idade Média. Utiliza dados da realidade histórica, dentro do mundo cristão, ‘cujo tema respeita aos feitos históricos de povos e heróis, às guerras históricas e aos dramas lendários’. EsSas canções relatam sempre o confronto militar entre cristãos e pagãos, com a descrição dos equipamentos e detalhes dos golpes de lanças e de espadas, batalhas brutais e sangrentas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Maria do Carmo Faustino. O maravilhoso em a Canção de Rolando. Dissertação (Mestrado). 101p. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011, p. 11.
Entre as canções de gesta mais conhecidas estão a Canção de Rolando. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a Canção de Rolando, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	é uma obra dramática, apresentada apenas por um ator que interpreta o valente Rolando.
	
	B
	é um poema épico, escrito em francês antigo, no século XI, que narra as últimas aventuras do conde Rolando, sobrinho e protegido de Carlos Magno.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta: “[...] a Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, o qual gozou de grande prestígio no período medieval por toda a Europa e, tal como outras canções do gênero, era cantada pelos jograis e exaltava o ‘patriotismo’ no sentido medieval. Sua temática versava sobre as últimas aventuras do conde Rolando – sobrinho de Carlos Magno e por ele apadrinhado – que, apesar de ter lutado bravamente, não conseguiu se salvar durante a invasão da Península Ibérica pelos árabes” (livro-base, p. 103). As demais alternativas estão erradas, porque a Canção de Rolando não é uma obra dramática nem lírica; tampouco narra a guerra contra ingleses ou faz parte dos escritos de Shakespeare.
	
	C
	conta as aventuras da cavalaria francesa, que combateu os soldados ingleses na Guerra das Rosas.
	
	D
	é um poema lírico, em que o “eu lírico” declama amores impossíveis à princesa, filha de Carlos Magno.
	
	E
	é um poema épico, escrito em inglês, e compõe, junto com outras obras, a seção épica da obra de Shakespeare.
Questão 10/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir:
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos ou matemáticos. Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império [egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos mortos, além de ser um texto útil para os vivos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. autor da questão).
 
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu livro-base História da Literatura Universal, assinale a alternativa correta:
  
Nota: 10.0
	
	A
	Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso.
	
	B
	Os textos que integram o Livro dos mortos foram escritos por um único autor e são todos da mesma época histórica.
	
	C
	Apesar da existência do Livro dos Mortos, os egípcios davam pouca importância para o destino de suas almas.
	
	D
	Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa está correta porque “durante o processo de embalsamento, Anúbis entoava encantos que ressuscitaram Osíris e tornaram-no o senhor dos mortos, incumbido do julgamento das almas e da permissão ou proibição de entrada dos espíritos no Aaru, o paraíso” (livro-base, p. 38).
	
	E
	Curiosamente, os escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não fazem nenhuma referência ao deus Osíris.
OUTRAS TENTATIVAS
Questão 10/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas:
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais são revelados na relação de tensão com o ambiente social.
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico.
III. (  ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos escritores românticos.
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores sociais.
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base,p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que deveriam uni-los (p. 190, 191).
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 8/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“O CORO
Ó gerações de mortais, como vossa existência nada vale a meus olhos! Qual a criatura humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão? Em face de seu destino tão cruel, ó desditoso Édipo, posso afirmar que não há felicidade para os mortais!
Tuas ambições, ergueste-as bem alto, e chegaste a possuir a mais promissora riqueza. Ó Júpiter! Só ele pôde vencer a horrenda Esfinge, de garras aduncas e de cantos enigmáticos; e assim apresentou-se diante de nós como uma torre de defesa contra a morte. Desde então, ó Édipo, nós fizemos de ti nosso rei, e, consagrado pelas mais altas honrarias, foste o senhor supremo da poderosa Tebas.
E agora, quem pode haver no mundo, que seja mais miserável?”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf> Acesso em 30 set. 2017. 
Aristóteles comenta na Poética a obra de Sófocles citada. Para o filósofo grego, trata-se de uma das tragédias mais bem escritas, a ponto de considerá-la como verdadeiro modelo desse gênero literário. Considerando o fragmento mencionado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o comentário de Aristóteles a respeito de Édipo rei, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	é uma tragédia exemplar porque emprega bem a narrativa mista, alternando imitação e narrativa.
	
	B
	é modelo de tragédia porque contém um ótimo exemplo de reconhecimento: quando esse é resultado natural da intriga.
Você acertou!
“Aristóteles, na Poética, cita o Édipo rei de Sófocles com muita frequência como modelo de tragédia. Por exemplo, ao tratar do reconhecimento como uma das partes qualitativas do mito trágico, afirma que de ‘todos os reconhecimentos, melhores são os que derivam da própria intriga, quando a surpresa resulta de modo natural, como é o caso do édipo, de Sófocles’ [...]” (livro-base, p. 68). A alternativa [a] está errada porque a narrativa mista é característica da épica, segundo Aristóteles; a [c] está errada também porque a crítica ao Estado e a defesa da aproximação deste com a religião é a visão de Aristófanes; a [d] está incorreta porque o instituto da media res e da narrativa mista estão ligados à épica; e a [e] também incorre em erro porque é Ésquilo que aborda os destinos coletivos.
	
	C
	por criticar de forma veemente o Estado democrático e defender reaproximação do Estado à religião, é uma tragédia corretamente elaborada.
	
	D
	por instituir a presença do narrador, do efeito de media res e a adoção da narrativa mista (imitação e narrativa), é considerada uma tragédia exemplar.
	
	E
	por criar o modelo da tragédia que trata de destinos coletivos, não individuais, é considerada uma tragédia modelar.
“Reunindo condições pessoais e históricas propiciadoras do trabalho intelectual, Eça de Queirós tornou-se dos maiores prosadores em Língua Portuguesa, alcançando ser, na esteira de Garret, uma espécie de divisor de águas linguístico entre a tradição e a modernidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1965, p. 279.
Considerando a passagem citada e os conteúdos o livro-base História da Literatura Universal, no que diz respeito às características da obra de Eça de Queirós, assinale a única alternativa correta:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Eça de Queiróz escreveu romances históricos que resgataram o período medieval português.
	
	B
	Na perspectiva temática, Eça de Queiróz faz críticas à monarquia, à Igreja e à classe burguesa.
Você acertou!
Comentário: A afirmativa é verdadeira porque “Eça aderiu aos ideais realistas, passando a escrever contra a monarquia, a Igreja e a burguesia. Com linguagem original, rigorosa precisão e naturalidade, expôs o quadro político dos anos 1870” (livro-base, p. 240).
	
	C
	A linguagem utilizada por Eça de Queiróz faz uso de uma linguagem rebuscada, semelhante à estética barroca.
	
	D
	Em O primo Basílio, Eça de Queiróz demonstra um clara influência romântica, ao retratar uma história de amor entre dois primos.
	
	E
	Eça de Queiróz foi um dos principais nomes do Romantismo brasileiro.

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