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NBR 6509

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Copyright © 1986,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Instrumento. Medição 28 páginas
Instrumentos elétricos e eletrônicos de
medição
NBR 6509NOV 1986
Origem: ABNT - 03:07.1.1-051/1986
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:001.01 - Comissão de Estudo (Permanente) de Terminologia
CE-03:013.02 - Comissão de Estudo de Instrumentos Elétricos de Medição
CE-03:066.01 - Comissão de Estudo de Instrumentos Eletrônicos de Medição
NBR 6509 - Electrical and electronic measuring instruments - Terminology
Descriptors: Instrument. Measuring
Esta Norma foi baseada na IEC 50 (301-302-303)/1983
Esta Norma substitui a NBR 6509/1981
Terminologia
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições gerais
4 Definições relativas à instrumentos elétricos de medição
5 Definições relativas à instrumentos eletrônicos de me-
dição
Índice alfabético
1 Objetivo
1.1 Esta Norma define termos relacionados com instru-
mentos elétricos e eletrônicos de medição, tal como defi-
nidos em 3.2.3 e 3.2.4 respectivamente, quanto às suas
características gerais de construção, de funcionamento e
de utilização, e incluindo também os tipos básicos desses
instrumentos.
1.2 Esta Norma não inclui:
a) termos gerais de eletricidade e de tecnologia elé-
trica (ver a NBR 5456);
b) termos relativos à medição de interferências eletro-
magnéticas (ver a NBR 5464);
c) termos relativos à detecção e medição, por meios
elétricos, de radiações ionizantes (ver a
NBR 6510);
d) termos relativos à medição à distância, por meio
de técnicas telecomunicações (ver a NBR 6511);
e) termos relativos a analisadores de espectro (ver a
NBR 8366);
f) termos relativos a fontes de alimentação estabili-
zadas (ver a NBR 8922);
g) termos relativos a conversores e instrumentos di-
gitais (ver a NBR 9032).
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade
geral - Terminologia
NBR 5464 - Eletrotécnica e eletrônica - Interferências
eletromagnéticas - Terminologia
NBR 6510 - Eletrotécnica e eletrônica - Detecção e
medição, por meios elétricos, das radiações ionizan-
tes - Terminologia
NBR 6511 - Eletrotécnica e eletrônica - Telecontroles
- Terminologia
NBR 8366 - Analisador e espectro - Terminologia
NBR 8922 - Fontes estabilizadas de alimentação -
Corrente contínua - Terminologia
NBR 9032 - Conversores e instrumentos digitais -
Terminologia
2 NBR 6509/1986
3 Definições gerais
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
dos capítulos 3 a 5.
Notas: a) Na utilização desta Norma deve ser entendido:
- que cada termo é definido de acordo com a sua apli-
cação no campo delimitado pela seção em que esti-
ver contido, e no campo mais amplo abrangido por
1.1;
- que uma palavra ou expressão entre parênteses no
título de um termo, indicando uma restrição ou parti-
cularidade de emprego do mesmo, pode ser omitida
numa dada aplicação;
- que a correspondência de um termo desta Norma,
com o do vocabulário Eletrônico Internacional, é indi-
cada pelo número IEC de referência, colocado entre
parênteses no fim da respectiva definição.
b) A nota a) é aplicável também aos capítulos 4 e 5
desta Norma.
3.1 Métodos de medição
3.1.1 Método (de medição) direto
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é
dado diretamente por instrumento, sem necessidade de
cálculos suplementares baseados em relação funcional
entre a grandeza a medir e as grandezas efetivamente
medidas. (301-01-01).
Nota: O método de medição é considerado direto, mesmo quando
a leitura do instrumento deva ser levada a tabelas, ou grá-
ficos, para delas obter o resultado final, é ainda considerado
direto, mesmo quando é necessário fazer medições su-
plementares para determinar os valores das grandezas
de influência, para fazer as devidas correções.
3.1.2 Método (de medição) indireto
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é
obtido por cálculo efetuado sobre valores resultantes de
medições diretas de outras grandezas, que tenham rela-
ção funcional com a grandeza a medir. (301-01-02).
3.1.3 Método (de medição) por comparação
Método de medição baseado na comparação do valor da
grandeza a medir com um valor conhecido da mesma
grandeza. (301-01-03).
3.1.4 Método (de medição) por substituição
Método de medição por comparação no qual o valor da
grandeza a medir é substituído por um valor conhecido
da mesma grandeza, escolhido de tal maneira que esses
dois valores produzam os mesmos efeitos sobre o instru-
mento. (301-01-04).
3.1.5 Método (de medição) por complementação
Método de medição por comparação baseado na com-
binação do valor da grandeza a medir com um valor co-
nhecido da mesma grandeza, ajustado de modo que a
soma desses dois valores seja igual a um valor de compa-
ração predeterminado. (301-01-05).
3.1.6 Método (de medição) diferencial
Método de medição por comparação baseado na deter-
minação da diferença algébrica entre o valor da grandeza
a medir, e um valor próximo e conhecido da mesma gran-
deza. (301-01-06).
3.1.7 Método (de medição) de nulo
Método de medição diferencial no qual se reduz a diferen-
ça entre o valor da grandeza a medir, e um valor conhecido
da mesma grandeza. (301-01-07).
Nota: É também denominado “Método (de medição) de equilíbrio”.
3.1.8 Método (de medição) por batimento
Método de medição diferencial em que se utiliza o fenô-
meno de batimento entre a freqüência das duas grande-
zas comparadas, sendo uma a grandeza a medir, e a ou-
tra uma grandeza de referência. (301-01-08).
3.1.9 Método (de medição) por ressonância
Método de medição por comparação, no qual se obtém
uma relação conhecida entre os valores comparados de
uma grandeza, quando se atinge uma condição de res-
sonância ou próxima da ressonância. (301-01-09).
3.2 Termos básicos
3.2.1 Instrumento (de medição)
Dispositivo destinado a detectar ou medir uma grandeza,
ou a fornecer uma grandeza para fins de medição.
(301-02-01).
3.2.2 Medida materializada
Dispositivo de medição que reproduz de maneira perma-
nente durante sua vida útil, um ou mais valores conhecidos
de uma dada grandeza. (301-02-03).
3.2.3 Instrumento elétrico (de medição)
Instrumento de medição destinado a medir uma grandeza
elétrica ou não elétrica, utilizando meios elétricos.
(301-02-04).
3.2.4 Instrumento eletrônico de medição
Instrumento de medição destinado a medir uma grandeza
elétrica ou não elétrica, utilizando meios eletrônicos.
(301-02-05).
3.2.5 Equipamento de medição
Conjunto de instrumentos destinado a realizar medições
especificadas. (301-02-06).
3.2.6 Sistema de medição
Conjunto de elementos independentes associados, cons-
tituído para atingir um objetivo determinado, realizando
medições especificadas. (301-02-07).
NBR 6509/1986 3
3.2.7 Instrumento detector
Instrumento de medição destinado a assinalar a presença
de uma grandeza sem consideração especial quanto ao
seu valor, podendo ou não mostrar o sinal e/ou valor
aproximado da grandeza. (301-02-08).
3.2.8 Instrumento analógico
Instrumento de medição destinado a apresentar, ou vi-
sualizar, o resultado de uma medição, como função con-
tínua da grandeza medida. (301-02-09).
3.2.9 Instrumento digital
Instrumento de medição no qual o valor da grandeza é
apresentado sob forma digital. (301-02-10).
3.2.10 Instrumento indicador
Instrumento de medição que representa, a todo instante,
o valor da grandeza medida, sem registrá-lo.
(301-02-11).
3.2.11 Instrumento registrador
Instrumento de medição que registra os valores da gran-
deza medida. (301-02-12).
Notas: a)Certos instrumentos registradores podem incorporar
um dispositivo indicador.
b)Certos instrumentos registradores podem registrarin-
formações correspondentes a mais de uma grandeza
medida.
c)O termo pode ser abreviado para "registrador", quando
não causar confusão.
3.2.12 Osciloscópio
Instrumento destinado a representar, sob forma de um
traço transitório, valores instantâneos de uma grandeza.
(301-02-13).
3.2.13 Oscilógrafo
Instrumento destinado a registrar, sob forma de um traço
permanente, valores instantâneos de uma grandeza.
(301-02-14).
3.2.14 Instrumento integrador
Instrumento de medição que fornece a integral de uma
grandeza em função de uma outra grandeza, em geral o
tempo. (301-02-15).
3.2.15 Transdutor de medição com saída elétrica
Dispositivo destinado a converter, em sinal elétrico de
determinado tipo, o sinal de medição de uma grandeza,
dentro da exatidão especificada e de acordo com uma lei
dada. (301-02-16).
Notas: a)Se a grandeza de entrada é elétrica, as grandezas de
entrada e de saída podem ser de espécies diferentes,
por exemplo, uma tensão e uma corrente.
b)Em certos casos, os tradutores de medição recebem
denominações específicas, de acordo com a sua fun-
ção, por exemplo, amplificador, conversor, transfor-
mador, etc.
3.2.16 Equipamento de telemedição
Conjunto de instrumentos destinado a indicar ou registrar,
à distância do ponto de medição e utilizando técnicas de
telecomunicação, o valor da grandeza medida.
(301-02-17).
3.2.17 Instrumento fixo
Instrumento de medição projetado para ser instalado per-
manentemente num lugar determinado, e ligado aos cir-
cuitos externos por condutores instalados permanente-
mente. (301-02-18).
3.2.18 Instrumento portátil
Instrumento de medição projetado para ser conduzido à
mão, e para ser ligado e desligado pelo usuário.
(301-02-19).
3.2.19 Instrumento unifaixa
Instrumento de medição que possui uma única faixa de
medição. (301-02-20).
3.2.20 Instrumento multifaixa
Instrumento de medição que possui duas ou mais faixas
de medição. (301-02-21).
3.2.21 Instrumento de multiescala
Instrumento de medição que possui duas ou mais escalas.
(301-02-22).
3.2.22 Instrumento unifunção
Instrumento de medição destinado a medir uma única es-
pécie de grandeza. (301-02-23).
3.2.23 Instrumento multifunção
Instrumento de medição destinado a medir duas ou mais
espécies de grandezas, e possuindo apenas um dispo-
sitivo indicador. (301-02-24).
3.2.24 Multímetro
Instrumento multiescala e multifunção destinado a medir
tensão, corrente e às vezes outras grandezas elétricas,
por exemplo, resistência. (301-02-25).
3.3 Termos relativos ao funcionamento ou à função
3.3.1 Instrumento com dispositivos de controle
Instrumento destinado a fornecer sinais elétricos de con-
trole, em valores predeterminados de grandeza medida.
(301-03-01).
3.3.2 Instrumento diferencial
Instrumento destinado a medir a diferença entre os valores
de duas grandezas de mesma espécie, existentes pratica-
mente no mesmo instante em dois circuitos diferentes.
(301-03-02).
4 NBR 6509/1986
3.3.3 Instrumento somador
Instrumento de medição destinado a determinar a soma
dos valores de uma mesma grandeza, medidas simultâ-
neamente em circuitos diferentes. (301-03-03).
3.3.4 Medidor de relação
Instrumento destinado a medir a relação entre valores de
grandezas, de mesmo tipo ou de tipos diferentes.
(301-03-04).
3.3.5 Registador X - Y
Instrumento registrador no qual o dispositivo de registro
é acionado segundo dois eixos ortagonais, por mecanis-
mos separados a cada um dos quais é aplicada uma
grandeza a registrar. (301-03-06).
Nota: Quando uma das grandezas é o tempo, o instrumento é
denominado “Registrador X(t)” ou “Registrador Y(t)”.
3.4 Instrumentos de medição
Notas: a)Para a maioria dos instrumentos de medição destinados
a medir uma certa grandeza bem definida, é utilizada
uma denominação especial, que pode em certos casos,
- ser baseada no nome do seu inventor, ou um nome
escolhido por ele (ponte de Wheatstone, galvanô-
metro, etc.),
- ser derivada no nome da grandeza medida (freqüên-
cimetro, fasímetro, fluxímetro, etc.),
- ser derivada do nome da unidade de medida (voltíme-
tro, amperímetro, wattímetro, etc.), ou de um múltiplo
ou submultíplo da unidade mais adequado à faixa de
medição do instrumento (miliamperímetro, quilovoltí-
metro, megaohmímetro, etc.),
- ser relacionada com a finalidade do instrumento (con-
tador de descarga localizador de defeitos, medidor
de energia ativa, etc.).
b)A lista dos instrumentos incluídos nesta seção não é
exaustiva.
3.4.1 Amperímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma corrente.
(301-04-01).
3.4.2 Galvanômetro
Instrumento destinado a detectar ou medir o valor de uma
corrente muito pequena. (301-04-02).
3.4.3 Voltímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma tensão
elétrica. (301-04-03).
3.4.4 Eletrômetro
Instrumento de medição destinado a detectar ou medir o
valor de uma carga elétrica ou potencial elétrico, por meio
de defeitos eletrostáticos. (301-04-04).
3.4.5 Voltímetro de crista
Voltímetro destinado a medir o valor instantâneo máximo
de uma tensão variável. (301-04-05).
Nota: É também denominado “Voltímetro de pico”.
3.4.6 Wattímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma potência
elétrica ativa. (301-04-06).
3.4.7 Varímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma potência
elétrica reativa. (301-04-07).
3.4.8 Medidor de potência aparente
Instrumento destinado a medir o valor de uma potência
elétrica aparente. (301-04-08).
3.4.9 Ohmímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma resistência
elétrica. (301-04-09).
3.4.10 Medidor de resistência de aterramento
Instrumento indicador destinado a medir o valor da resis-
tência de aterramento de um eletrodo de aterramento.
(301-04-10).
3.4.11 Medidor de resistência de isolamento
Instrumento destinado a medir o valor da resistência de
isolamento entre duas partes condutoras. (301-04-11).
3.4.12 Freqüêncímetro
Instrumento destinado a medir o valor da freqüência de
uma grandeza elétrica periódica. (301-04-12).
3.4.13 Fasímetro
Instrumento destinado a medir a diferença entre os ân-
gulos de fase de duas grandezas elétricas alternadas de
mesma freqüência, uma das quais é tomada como referên-
cia de fase. (301-04-13).
3.4.14 Medidor de fator de potência
Instrumento destinado a medir a razão da potência ativa
para a potência aparente de um circuito elétrico.
(301-04-14).
3.4.15 Coulombímetro
Instrumento de medição destinado a medir o valor de
uma carga elétrica. (301-04-15).
3.4.16 Medidor de ampéres-horas
Instrumento destinado a medir uma quantidade de eletri-
cidade, integrando a corrente em função do tempo.
(301-04-16).
NBR 6509/1986 5
3.4.17 Medidor de energia ativa
Instrumento destinado a medir energia ativa, integrando
a potência ativa em função do tempo. (301-04-17).
3.4.18 Medidor de energia reativa
Instrumento destinado a medir energia reativa, integrando
a potência reativa em função do tempo. (301-04-18).
3.4.19 Medidor de energia aparente
Instrumento destinado a medir energia aparente, integran-
do a potência aparente em função do tempo.
(301-04-19).
3.4.20 Fluxímetro
Instrumento destinado a medir o valor de um fluxo magné-
tico. (301-04-20).
3.4.21 Magnetômetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma indução
magnética numa dada direção. (301-04-21).
3.4.22 Permeâmetro
Dispositivo destinado a determinar as características mag-
néticas de materiais. (301-04-22).
3.4.23 Decibelímetro
Instrumento destinado a medir níveis de potência, em de-
cibels, relativos a um padrão de potência especificado,
tomado como referência e expresso na mesma unidade.
3.4.24 Medidor de energia em corrente contínua
Instrumento destinado a medir energia elétrica em cor-
rente contínua, integrando a potência em corrente contí-
nua em função do tempo.
3.4.25 Medidor totalizador (de energia elétrica)
Instrumento destinado a medir o total de energia em cir-
cuitos separados.
3.4.26 Medidor de sobredemanda e total
Medidor de sobredemanda que também registra sepa-
radamente a energia total consumida.
3.4.27 Contador de descargas(de um pára-raios)
Instrumento destinado a contar o número de operações
de um pára-raios.
3.4.28 Contador de pulsos
Instrumento elétrico ou eletrônico destinado a totalizar o
número de pulsos elétricos num circuito.
3.4.29 Detector de nulo
Instrumento destinado a indicar o equilíbrio, em medições
pelo método de nulo.
3.5 Dispositivos diversos
3.5.1 Fonte de referência
Dispositivo destinado a fornecer, para fins de referência,
uma grandeza elétrica ou magnética, com valor dentro
de tolerâncias específicadas. (301-05-01).
3.5.2 Padrão (de medida)
Instrumento de medição, equipamento ou sistema desti-
nado a definir, representar fisicamente conservar ou repro-
duzir, quer a unidade de medida de uma grandeza ou um
múltiplo ou submúltiplo da mesma (por exemplo, resistor
padrão), quer o valor conhecido de uma grandeza (por
exemplo, pilha padrão). (301-05-02).
3.5.3 Método do valor de referência
Método de reprodução de uma unidade (ou múltiplo ou
submúltiplo da mesma), seja por meio de valores fixos de
certas propriedades dos corpos, seja por meio de cons-
tantes físicas. (301-05-03).
3.5.4 Padrão primário
Padrão de medida que possui a mais alta qualidade me-
trológica em um dado campo de aplicação. (301-05-04).
Notas: a)O conceito de padrão primário é válido exclusivamente
para unidades de base.
b)Um padrão primário nunca é utilizado diretamente para
fazer medições, mas apenas para comparação com
reproduções de si mesmo.
3.5.5 Padrão secundário
Padrão de medida cujo valor é fixado por comparação,
direta ou indireta, com um padrão primário, ou pelo mé-
todo do valor de referência. (301-05-05).
3.5.6 Padrão de referência
Padrão secundário destinado a verificar, por comparação,
outros padrões de menor exatidão. (301-05-06).
3.5.7 Padrão de serviço
Padrão de medida que, calibrado por um padrão de refe-
rência, é destinado a aferir instrumentos de menor exa-
tidão. (301-05-07).
3.5.8 Padrão internacional
Padrão de medida reconhecido, por acordo internacional,
como base para fixação do valor de todos os outros pa-
drões de uma dada grandeza. (301-05-08).
3.5.9 Padrão nacional
Padrão de medida reconhecido, pelo órgão competente
de um país, como base para fixação do valor de todos os
outros padrões de uma grandeza, a serem utilizados nesse
país. (301-05-09).
Nota: Em geral, o padrão nacional de um país é também o seu
padrão primário.
6 NBR 6509/1986
3.5.10 Padrão de comparação
Padrão de medida destinado a comparar, entre si, pa-
drões de mesma exatidão. (301-05-10).
3.5.11 Ponte de medição
Dispositivo que utiliza para medição o método de nulo.
(301-05-11).
3.5.12 Potenciômetro
Dispositivo destinado a medir o valor de uma tensão, no
qual a tensão a ser medida é ligada em oposição a uma
tensão conhecida, de mesmas características que a ten-
são a medir. (301-05-12).
3.5.13 Divisor de tensão
Conjunto de resistores, indutores, capacitores, transfor-
madores ou uma combinação destes tal que, entre dois
pontos do dispositivo, pode-se obter uma fração desejada
da tensão aplicada ao conjunto. (301-05-13).
3.5.14 Caixa de capacitância
Conjunto de capacitores que tem calores especificados,
montados numa caixa, com acessórios que permitem
obter valores discretos de capacitância.
3.5.15 Caixa de indutância
Conjunto de indutores que têm valores especificados,
montados numa caixa, com acessórios que permitem
obter discretos de indutância.
3.5.16 Caixa de resistência
Conjunto de resistores que têm valores especificados,
montados numa caixa, com acessórios que permitem
obter valores discretos de resistência.
3.5.17 Localizador de defeitos
Dispositivos destinado a localizar o ponto de defeito numa
linha de transmissão de energia elétrica, pela medição
de um ou mais parâmetros da linha.
3.6 Acessórios
3.6.1 Acessório (de instrumento de medição)
Elemento ou grupo de elementos de circuito, ou um dispo-
sitivo, que é associado permanentemente ou não a um
instrumento de medição, a fim de lhe dar características
especificadas. (301-06-01).
3.6.2 Acessório intercambiável
Acessório que tem propriedades e exatidão próprias, e
independentes daquelas dos instrumentos com os quais
deve ser associado. (301-06-02).
3.6.3 Acessório de intercambiabilidade limitada
Acessório que tem propriedades e exatidão próprias, e
que só pode ser associado a instrumento de medição do
qual certas características estão dentro de limites espe-
cificados. (301-06-03).
3.6.4 Acessório não intercambiável
Acessório adaptado especificamente às características
de um determinado instrumento. (301-06-04).
3.6.5 Derivador (de um instrumento de medição)
Resistor ligado em paralelo com o circuito de corrente de
um instrumento, destinado a reduzir, numa proporção co-
nhecida, a corrente que passaria pelo instrumento.
(301-06-05).
Nota: Um derivador é também freqüentemente utilizado para
prover uma tensão proporcional à corrente a ser medida.
3.6.6 Resistor adicional
Resistor ligado em série com o circuito de potencial de
um instrumento de medição, para aumentar sua faixa de
medição. (301-06-06).
3.6.7 Capacitor adicional
Capacitor ligado em série com o circuito de potencial de
um instrumento de medição para aumentar sua faixa de
medição. (301-06-07).
3.6.8 Indutor adicional
Indutor ligado em série com o circuito de potencial de um
instrumento de medição, para aumentar sua faixa de
medição efetiva. (301-06-08).
3.6.9 Cabo de ligação (de instrumento)
Conjunto de condutores projetado para interligar instru-
mentos de medição e acessórios. (301-06-09).
3.7 Partes componentes e outros termos relativos e
instrumentos
3.7.1 Dispositivo indicador (de um instrumento de medição)
Conjunto dos componentes de um instrumento de medi-
ção, destinado a indicar o valor da grandeza medida.
(301-07-01).
3.7.2 Índice (de um dispositivo indicador)
Parte móvel ou fixa do dispositivo indicador (ponteiro,
agulha, ponto luminoso, ranhura, etc.) cuja posição em
relação à escala permite a determinação do valor da gran-
deza medida. (301-07-02).
3.7.3 Escala (de um instrumento analógico)
Série de números e/ou marcas no dispositivo indicador
do instrumento, destinada à leitura do resultado da me-
dição. (301-07-03).
3.7.4 Mostrador
Parte de um instrumento que contém a escala ou escalas
(instrumento analógico), ou o dispositivo de apresentação
do valor (instrumento digital), podendo incluir também as
NBR 6509/1986 7
informações que caracterizam o instrumento.
(301-07-04).
3.7.5 Graduação da escala
Série de traços e/ou outras marcas distribuídas ao longo
de uma escala analógica de acordo com uma lei apro-
priada. (301-07-05).
3.7.6 Numeração da escala
Números atribuídos a certos traços ou marcas da gradua-
ção da escala de um instrumento analógico.
(301-07-06).
3.7.7 Comprimento da escala
Comprimento do arco ou do segmento de reta que, pas-
sando pelo meio de todos os traços menores da
graduação da escala, fica contido entre o primeiro e o úl-
timo traço. (301-07-07).
3.7.8 Divisão da escala
Intervalo entre dois traços consecutivos quaisquer da
graduação da escala. (301-07-08).
3.7.9 Comprimento de uma divisão
Parte do comprimento da escala compreendida entre dois
traços consecutivos a graduação da escala. (301-07-09).
3.7.10 Intervalo da escala
Diferença entre os valores da grandeza medida, corres-
pondentes a dois traços consecutivos da graduação da
escala. (301-07-10).
3.7.11 Representação digital de uma grandeza
Representação dos valores da grandeza medida por meio
de algarismos que aparecem no mostrador, formando
um número que indica diretamente o valor correspon-
dente. (301-07-11).
3.7.12 Representação semidigital de uma grandeza
Representação dos valores da grandeza medida pela
combinação de uma representação digital, com uma in-
dicação por uma escala e índice. (301-07-12).
3.7.13 Indicação (de um instrumento de medição)
Valor indicado pelo instrumento. (301-07-13).
Notas: a)Este termo é aplicável mais particularmente aos ins-
trumentos indicadores; entretanto, se não houver am-
bigüidade, elepode ser aplicado também à informação
visualizada por um instrumento registrador.
b)Este conceito pode ser extendido também às medidas
materializadas.
c)O termo “indicação” pode ser aplicado também a uma
indicação presumida obtida por interpolação da posição
do índice do instrumento, entre os traços consecutivos
da graduação da escala.
d)O valor da grandeza medida pode ser indicado direta-
mente em unidade dessa grandeza, ou em unidades
que devem ser multiplicadas pela constante do instru-
mento.
3.7.14 Meio de registro
Fita, disco ou folha na qual são registrados os valores da
grandeza medida. (301-07-14).
3.7.15 Papel de registro
Meio de registro, geralmente de papel e apresentando li-
nhas impressas, com ou sem numeração. (301-07-15).
3.7.16 Registro
Indicações feitas no papel de registro pelo dispositivo re-
gistrador, ou mudança de estado do meio de registro.
(301-07-16).
3.7.17 Dispositivo registrador
Conjunto das partes de um instrumento registrador que
inscreve o valor medido sobre o meio de registro.
(301-07-17).
3.7.18 Constante de um instrumento
Fator ou coeficiente pelo qual deve ser multiplicada a
indicação de um instrumento, para se obter o valor da
grandeza medida. (301-07-18).
3.7.19 Dispositivo de ajuste
Dispositivo destinado a modificar o desempenho de um
instrumento de medição, de modo a obter características
desejadas. (301-07-19).
3.7.20 Zero da escala
Traço da escala correspondente ao zero da numeração
da escala. (301-07-20).
3.7.21 Zero mecânico
Posição de equilíbrio para a qual tende o dispositivo indi-
cador de um instrumento de medição, por efeito unica-
mente das forças mecânicas restauradoras, quando o ins-
trumento de medição é desenergizado. (301-07-21).
Notas: a)Em instrumentos com zero suprimento mecanicamen-
te, a posição de equilíbrio fica fora da graduação da
escala.
b)Em certos instrumentos, tais como fluxímetros e medi-
dores de relação, o zero mecânico é indeterminado.
3.7.22 Dispositivo de ajuste do zero mecânico
Dispositivo por meio do qual o zero mecânico pode ser
colocado na posição adequada. (301-07-22).
3.7.23 Zero elétrico
Posição de equilíbrio para a qual tende o dispositivo indi-
cador de um instrumento de medição, que necessita de
uma fonte de alimentação auxiliar, quando esta é energi-
8 NBR 6509/1986
zada e o valor da grandeza medida é igual a zero.
(301-07-23).
Nota: O zero elétrico pode coincidir ou não com o zero mecânico.
3.7.24 Dispositivo de ajuste do zero elétrico
Dispositivo por meio do qual o zero elétrico pode ser co-
locado na posição adequada. (301-07-24).
3.2.25 Ciclômetro
Tipo de mostrador dotado de cilindros com algarismos.
3.7.26 Representação analógica de uma grandeza
Representação de grandeza por outra, na qual a grande-
za representativa pode assumir continuamente qualquer
valor entre limites especificados, quando a grandeza a
ser representada varia continuamente entre os limites
correspondentes.
3.8 Termos relativos
3.8.1 Valor verdadeiro
Valor que caracteriza uma grandeza perfeitamente de-
finida, nas condições que existem no momento em que
esse valor é examinado. (301-08-01).
Nota: O valor verdadeiro de uma grandeza é conceito ideal, que
em geral não pode ser conhecido.
3.8.2 Valor verdadeiro convencional
Valor aproximado do valor verdadeiro de uma grandeza,
tal que, para a finalidade para a qual esse valor é utili-
zado, a diferença entre dois valores pode ser desconsi-
derada. (301-08-02).
Notas: a)O valor verdadeiro convencional é geralmente de-
terminado por métodos e instrumentos adequados a
cada caso particular.
b)Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser co-
nhecido exatamente, pode-se utilizar, por simplificação
e desde que não haja ambigüidade, o termo “valor ver-
dadeiro” para designar o valor verdadeiro convencional.
3.8.3 Valor fiducial
Valor claramente especificado ao qual se faz referência
para definir o erro fiducial. (301-08-03).
Nota: Esse valor pode ser, por exemplo, o limite superior da fai-
xa de medição, o comprimento da escala ou outro valor
claramente definido.
3.8.4 Valor indicado
Valor tal que:
a) para um instrumento de medição: o valor lido ou
registrado;
b) para uma medida materializada: o valor de de-
signação ou o valor atribuído;
c) para um dispositivo alimentador: o valor ajustado
ou o valor de designação. (301-08-01).
3.8.5 Valor de comparação
Valor que, conforme o caso, pode ser o valor verdadeiro,
o valor verdadeiro convencional, ou um valor referido
nos padrões nacionais ou a padrões aceitos pelas partes
interessadas. (301-08-05).
3.8.6 Erro (absoluto)
Diferença algébrica entre o valor indicado e o valor de
comparação. (301-08-06).
3.8.7 Erro relativo
Razão do erro absoluto para o valor de comparação.
(301-08-07).
3.8.8 Erro fiducial
Razão do erro absoluto para o valor fiducial.
(301-08-08).
3.8.9 Grandeza de influência
Qualquer grandeza, distinta da grandeza a medir e em
geral de origem externa ao instrumento, que é capaz de
afetar o seu desempenho. (301-08-09).
3.8.10 Condições de referência
Conjunto apropriado de valores e faixas de valores espe-
cificados, das grandezas de influência sob as quais são
especificados os erros mínimos admissíveis de um ins-
trumento de medição. (301-08-10).
3.8.11 Erro intrínseco
Erro de um instrumento de medição quando utilizado sob
as condições de referência. (301-08-11).
3.8.12 Faixa de medição
Faixa definida por dois valores da grandeza a medir, ou
da grandeza a ser fornecida, dentro da qual são especi-
ficados os limites de erro de um instrumento de medição.
(301-08-12).
Nota: Um instrumento pode ter várias faixas de medição.
3.8.13 Intervalo de medição
Diferença algébrica entre o limite superior e o limite in-
ferior da faixa de medição. (301-08-13).
3.8.14 Faixa nominal
Valor fiducial ou o limite superior da faixa de medição.
(301-08-14).
3.8.15 Faixa de ajuste fino
Faixa de valores cobertos por um controle adicional, em
torno do valor fixado pelo controle principal. (301-08-15).
NBR 6509/1986 9
3.8.16 Erro porcentual
Erro relativo expresso em porcentagem.
3.8.17 Grandeza a medir
Grandeza que vai ser submetida a um processo de me-
dição.
3.8.18 Grandeza medida
Grandeza cujo valor foi obtido por medição.
3.8.19 Incerteza de medição
Valores máximos dos erros que ocorrem durante uma
medição.
3.8.20 Indicação máxima
Limite superior de uma faixa de medição.
3.8.21 Leitura
Valor indicado por um instrumento.
3.8.22 Limite de erro
Valor máximo permissível do erro de um instrumento ou
medida materializada, quando funcionando em condi-
ções especificadas.
3.8.23 Medição
Determinação do valor de uma grandeza, mediante o
emprego de instrumentos e de métodos adequados.
3.8.24 Medida
Valor de uma grandeza física obtido por medição.
3.9 Termos relativos às caraterísticas técnicas
3.9.1 Ajuste (preliminar)
Conjunto de operações especificadas pelo fabricante, que
devem ser feitas antes de se utilizar um instrumento, para
que ele funcione dentro da exatidão especificada.
(301-09-01).
3.9.2 Reajuste
Conjunto de operações especificadas pelo fabricante, que
devem ser feitas durante a utilização de um instrumento,
para que este continue a funcionar dentro da exatidão
especificada. (301-09-02).
3.9.3 Aferição
Determinação dos erros de um instrumento ou de uma
medida materializada. (301-09-03).
3.9.4 Grandeza de aferição
Grandeza tal como corrente, tensão ou freqüência, cujos
valores são conhecidos dentro de tolerâncias especifi-
cadas, e utilizadas para aferição. (301-09-04).
3.9.5 Tempo de pré-aquecimento
Intervalo de tempo compreendido entre o instante em que
a fonte de alimentação do circuito auxiliar é energizada,
e o instante em que o instrumento pode ser utilizado, es-
pecificado, nas instruções do fabricante. (301-09-05).
3.9.6 Tempo de pré-condicionamento
Intervalo de tempo compreendido entre o instante em que
um valor especificado da grandeza a medir é aplicado ao
circuito interior de medição, e o instante em que o instru-
mento deve satisfazer os requisitosrelativos à exatidão.
(301-09-06).
3.9.7 Sobreindicação (de um instrumento)
Para uma variação em degrau especificada da grandeza
a medir, é a diferença entre o valor transitório extremo in-
dicado, em resposta a essa variação, e o valor indicado
em regime permanente. (301-09-07).
3.9.8 Tempo de resposta a degrau
Intervalo de tempo compreendido entre o instante em que
a grandeza a medir ou a fornecer sofre uma variação em
degrau especificada, e o instante em que essa grandeza,
na saída, atinge e permanece dentro de limites especifi-
cados em torno do seu valor final de regime permanente.
(301-09-08).
3.9.9 Modelo (de instrumento)
Conjunto de características especificadas pelo fabricante
para a construção de um dado instrumento, a partir de
determinado projeto.
3.9.10 Calibração
Manejo dos dispositivos de ajuste de um instrumento, de
modo a fazê-lo medir dentro dos erros admissíveis.
3.10 Desempenho
3.10.1 Exatidão
Qualidade de um instrumento de medição ou de uma
medida materializada, que caracteriza a sua aptidão de
efetuar medições com resultados próximos dos valores
aceitos como verdadeiros. (301-10-01).
Nota: A exatidão é tanto maior quanto menor a diferença entre o
valor indicado e o valor verdadeiro correspondente.
3.10.2 Linearidade
Aptidão de um instrumento de medição de fornecer uma
indicação ou de uma grandeza de saída que tenha relação
linear com uma grandeza definida, outra que uma gran-
deza de influência. (301-10-02).
Nota: A maneira de exprimir a falta de linearidade, sendo diferente
segundo os diferentes tipos de instrumentos de medição,
deve ser estabelecida em cada caso particular.
3.10.3 Resolução
A menor variação da grandeza a medir ou fornecer à qual
pode ser atribuído um valor numérico sem interpolação.
(301-10-03).
1 0 NBR 6509/1986
3.10.4 Repetibilidade (de medições)
Concordância, dentro de estreitos limites, entre os resul-
tados de medições sucessivas do mesmo valor de uma
grandeza, executadas pelo mesmo método de medição,
mesmos instrumentos, mesmo observador, no mesmo la-
boratório, em intervalos de tempo relativamente pequenos
e nas mesmas condições. (301-10-04).
3.10.5 Reprodutibilidade (de medições)
Concordância, dentro de estreitos limites, entre os resul-
tados de medições de um mesmo valor de uma grandeza,
no caso em que as medições individuais são executadas
por diferentes métodos de medição, por instrumentos de
medição diferentes, por observadores diferentes, em la-
boratórios diferentes, após intervalos de tempo longos
em comparação com a duração de uma única medição, e
sob diferentes condições usuais de utilização dos ins-
trumentos. (301-10-05).
Nota: Este termo se aplica também ao caso em que se verificam
apenas algumas destas condições acima.
3.10.6 Discriminação
Característica de um instrumento pela qual ele é capaz
de responder a pequenas variações na grandeza a medir.
4 Definições relativas à instrumentos elétricos de
medição
4.1 Termos gerais relativos ao princípio de
funcionamento
4.1.1 Instrumento eletrostático
Instrumento de medição destinado a determinar diferença
de potencial, utilizando forças eletrostáticas entre eletro-
dos carregados, fixos e móveis. (302-01-01).
4.1.2 Instrumento de bobina móvel
Instrumento de medição que funciona pela interação de
uma corrente que percorre uma bobina móvel, com o
campo magnético de um imã permanente fixo.
(302-01-02).
Nota: A parte móvel desses instrumentos pode ter mais de uma
bobina, para medir a soma ou o quociente das correntes
que as percorrem.
4.1.3 Instrumento de imã móvel
Instrumento de medição que funciona pela interação do
campo magnético de um imã permanente móvel, com
uma corrente que percorre uma bobina fixa. (302-01-03).
Nota: Esse instrumento pode ter mais de uma bobina fixa.
4.1.4 Instrumento de ferro móvel
Instrumento de medição que compreende uma peça mó-
vel de material magneticamente mole que é atuada, seja
pela corrente numa bobina fixa, seja por uma ou mais pe-
ças de material magneticamente mole, magnetizadas pe-
la corrente que percorre uma bobinas na fixa.
(302-01-04).
4.1.5 Instrumento eletrodinâmico
Instrumento de medição que funciona pela interação de
uma corrente que percorre uma bobina móvel, com uma
corrente que percorre uma ou mais bobinas fixas.
(302-01-05).
Nota: Este termo é geralmente reservado para designar os ins-
trumentos que não tem material ferromagnético no circuito
magnético.
4.1.6 Instrumento ferrodinâmico
Instrumento de medição que funciona pela interação de
uma corrente que percorre uma bobina móvel, com uma
corrente que percorre uma ou mais bobinas fixas, e que
contém material magneticamente mole no circuito
magnético. (302-01-06).
4.1.7 Instrumento de indução
Instrumento de medição que funciona pela interação de
campos magnéticos alternados de um ou mais eletroimãs
fixos, com os campos magnéticos produzidos pelas cor-
rentes que eles induzem em elementos condutores
móveis. (302-01-07).
4.1.8 Instrumentos eletrotérmico
Instrumento elétrico de medição cujo funcionamento de-
pende do efeito térmico produzido por uma ou mais cor-
rentes em um ou mais condutores. (302-01-08).
4.1.9 Instrumento bimetálico
Instrumento eletrotérmico no qual a indicação decorre da
deformação de um elemento bimetálico, aquecido direta
ou indiretamente por uma corrente. (302-01-09).
4.1.10 Instrumento de termopar
Instrumento eletrotérmico no qual o efeito térmico atua
sobre uma corrente aquece um ou mais termopares, cuja
força eletromotriz é medida. (302-01-10).
4.1.11 Instrumento com retificador
Instrumento de medição associado com um dispositivo
retificador para medir grandezas alternadas. (302-01-11).
4.1.12 Instrumento de lâminas vibráteis
Instrumento de medição destinado a medir freqüência,
compreendendo um conjunto de lâminas vibráteis sinto-
nizadas em freqüência, das quais uma ou mais entram
em ressonância sob a ação de uma corrente alternada,
de freqüência apropriada, que percorre uma ou mais bo-
binas fixas. (302-01-12).
4.2 Termos relativos a detalhes construtivos de
funcionamento
4.2.1 Instrumento de ação direta
Instrumento no qual o dispositivo indicador ou registrador
é mecanicamente ligado ao elemento móvel e acionado
por este. (302-02-01).
NBR 6509/1986 1 1
4.2.2 Instrumento de ação indireta
Instrumento no qual o dispositivo indicador ou registrador
é acionado por um motor ou outro dispositivo, controlado
pela grandeza a medir por meios eletromecânicos, elé-
tricos ou eletrônicos. (302-02-02).
Nota: Os instrumentos de ação indireta podem funcionar se-
gundo um método qualquer de comparação, mas este é
geralmente elétrico ou mecânico.
4.2.3 Instrumento de ponteiro
Instrumento indicador cujo índice é um ponteiro que se
desloca sobre uma escala fixa. (302-02-03).
4.2.4 Instrumento com índice luminoso
Instrumento indicador no qual as indicações são dadas
por um índice luminoso que se desloca sobre uma escala
fixa não iluminada, a qual pode ser parte ou não do ins-
trumento. (302-02-04).
4.2.5 Instrumento de escala móvel
Instrumento indicado no qual a escala se desloca em re-
lação a um índice fixo. (302-02-05).
Nota: Um instrumento com escala projetada é um tipo particular
de instrumento com escala móvel.
4.2.6 Instrumento com índice de sombra
Instrumento indicador no qual as indicações são dadas
por um índice escuro que se desloca sobre uma escala fi-
xa iluminada, a qual pode ser parte ou não do instrumento.
(302-02-06).
4.2.7 Mecanismo acionador do meio de registro
Dispositivo que movimenta o meio de registro, a uma ve-
locidade que é função de outra grandeza, em geral o
tempo. (302-02-07).
4.2.8 Registrador de fita
Instrumento registrador no qual o meio de registro é uma
fita, que pode ser enrolada num carretel ou emergir do
instrumento através de uma ranhura. (302-02-08).
4.2.9 Registrador de tambor
Instrumento registrador no qual o meio de registro é enro-
lado em uma única camada sobre um tambor cilíndrico.
(302-02-09).
4.2.10 Registrador de disco
Instrumento registrador no qual o meio deregistro é um
disco que gira em torno do seu ponto central.
(302-02-10).
4.2.11 Registrador de pena
Instrumento registrador no qual os registros são feitos so-
bre o meio de registro por uma pena molhada com tinta.
(302-02-11).
4.2.12 Registrador de agulha
Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
uma agulha, sem usar tinta. (302-02-12).
4.2.13 Registrador de ponto luminoso
Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
um ponto luminoso visível ou invisível, sobre um meio de
registro fotossensível. (302-02-13).
4.2.14 Registrador termossensível
Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
uma agulha aquecida, sobre um meio de registro termos-
sensível (302-02-14).
4.2.15 Registrador a jato de tinta
Instrumento registrador no qual o traçado se obtém pela
projeção de um jato de tinta sobre o meio de registro.
(302-02-15).
4.2.16 Registrador impressor
Instrumento registrador no qual o traçado se obtém por
uma sucessão de marcas impressas sobre o meio de re-
gistro. (302-02-16).
4.2.17 Registrador a traço contínuo
Instrumento registrador no qual o registro tem a forma de
uma linha contínua. (302-02-17).
4.2.18 Registrador a pontos
Instrumento registrador no qual o registro tem a forma de
uma sucessão de pontos, ou algarismos, ou outras mar-
cas. (302-02-18).
4.2.19 Registrador de eventos
Instrumentos registrador que registra, em função do tempo,
a presença ou a ausência de uma grandeza, ou o estado
de um dispositivo que tem dois estados determinados.
(302-02-19).
4.2.20 Instrumento com zero suprimido
Instrumento de medição que não dá nenhuma informação
útil enquanto a grandeza a medir for menor do que um
valor determinado. (302-02-20).
Nota: “Zero suprimido” pode se referir tanto ao zero mecânico
como zero elétrico.
4.2.21 Instrumento com escala expandida
Instrumento de medição no qual, uma pequena parte da
faixa de medição é expandida, de modo a ocupar a maior
parte do comprimento da escala. (302-02-21).
4.2.22 Instrumento astático
Instrumento cujo elemento de medição é constituído de
modo a não ser afetado por campos magnéticos externos
uniformes. (302-02-22).
1 2 NBR 6509/1986
4.2.23 Instrumento com dispositivo de travamento
Instrumento de medição dotado de um dispositivo para
travar o elemento móvel na posição em que se encontra
num dado instante. (302-02-23).
4.2.24 Instrumento com contatos
Instrumento de medição no qual o elemento móvel acio-
na contatos ao passar por certas posições predetermi-
nadas. (302-02-24).
4.2.25 Instrumento de leitura direta
Instrumento de medição destinado a indicar diretamente
o valor da grandeza medida.
4.2.26 Registrador de pulsos
Instrumento registrador, elétrico ou eletrônico, destinado
a traçar uma curva cujas ordenadas são proporcionais
ao número de pulsos elétricos num circuito, durante inter-
valos de tempo iguais especificados.
4.2.27 Registrador digital
Instrumento destinado a registrar valores digitais da gran-
deza medida, em intervalos de tempo prefixados.
4.3 Instrumentos detectores e indicadores
4.3.1 Indicador de polaridade
Instrumento destinado a indicar a polaridade de um con-
dutor em relação a outro. (302-03-01).
4.3.2 Indicador de seqüência de fases
Instrumento destinado a indicar, num sistema polifásico,
a seqüência em que as tensões das diversas fases atin-
gem seus valores máximos. (302-03-02).
4.3.3 Sincronoscópio
Instrumento destinado a indicar se duas tensões alterna-
das, ou dois sistemas polifásicos de tensões, tem a mesma
freqüência e se estão em fase. (302-03-03).
4.3.4 Detector de falha de isolação
Instrumento destinado a detectar a existência de falha
numa isolação elétrica. (302-03-04).
4.3.5 Detector de fuga para terra
Instrumento destinado a detectar a existência de corrente
de fuga para a terra. (302-03-05).
4.3.6 Detector de circuito vivo
Instrumento destinado a informar se um elemento condu-
tor está energizado ou não. (302-03-06).
4.3.7 Centelhador de esferas
Centelhador destinado a medir valores de crista de ten-
sões, em função da distância de descarga entre duas es-
feras metálicas. (302-03-07).
4.3.8 Eletroscópio
Instrumento eletrostático a detectar uma diferença de po-
tencial ou uma carga elétrica. (302-03-08).
4.3.9 Detector magnético de corrente de raio
Instrumento destinado a detectar uma descarga atmos-
férica e fornecer um valor estimativo da corrente devida a
essa descarga, por meio da variação das características
magnéticas de alguns de seus componentes.
(302-03-10).
4.3.10 Galvanômetro de bobina móvel
Galvanômetro no qual uma bobina móvel percorrida por
corrente, se move no campo magnético de um imã per-
manente. (302-03-11).
4.3.11 Galvanômetro balístico
Galvanômetro destinado a medir o valor de uma carga
elétrica, por meio da primeira indicação máxima produzida
por seu elemento móvel. (302-03-12).
4.3.12 Galvanômetro diferencial
Galvanômetro destinado a medir a diferença entre os
valores de duas correntes. (302-03-14).
4.3.13 Galvanômetro de vibração
Galvanômetro no qual a freqüência natural de vibração
do elemento móvel é ajustado de modo a ser a freqüência
da corrente que está sendo medida ou detectada.
(302-03-15).
4.4 Medidores de energia elétrica
4.4.1 Medidor eletrodinâmico
Medidor de energia elétrica cujo funcionamento se baseia
na rotação das bobinas móveis de um elemento de me-
dição eletrodinâmico. (302-04-02).
4.4.2 Medidor de indução
Medidor de energia elétrica cujo funcionamento se baseia
na rotação do disco de um elemento de medição a indu-
ção. (302-04-03).
4.4.3 Medidor de sobredemanda
Medidor de energia elétrica destinado a medir a energia
consumida enquanto a potência exceder um valor prede-
terminado. (302-04-04).
4.4.4 Medidor com indicador de demanda
Medidor de energia elétrica que também indica o mais
alto valor da demanda num intervalo de tempo especifi-
cado. (302-04-05).
4.4.5 Medidor de tarifa múltipla
Medidor de energia elétrica dotado de certo número de
dispositivos de registro, cada um deles entrando em fun-
cionamento durante períodos especificados, correspon-
dentes às diversas tarifas aplicáveis. (302-04-06).
NBR 6509/1986 1 3
4.5 Pontes
Nota: Devido à grande variedade de pontes de medição, que
são muitas vezes conhecidos por nomes diferentes e que
diferem apenas por detalhes de seus circuitos, a lista dos
termos definidos nesta seção é restrita a alguns tipos bá-
sicos.
4.5.1 Ponte de Wheatstone
Ponte de medição de quatro braços, destinada a medir o
valor da resistência elétrica de um resistor incluído em
um de seus braços, sendo os outros três braços cons-
tituídos por resistores, dos quais pelo menos um é ajus-
tável. (302-05-01).
4.5.2 Ponte de Kelvin
Ponte de medição de seis braços, destinada a medir a re-
sistência elétrica de um resistor de quatro terminais, por
comparação com um resistor padrão de quatro terminais,
sendo todos os braços constituídos por resistores, dos
quais pelo menos um é ajustável. (302-05-02).
4.5.3 Ponte a transformador
Ponte de medição de corrente alternada destinada a me-
dir impedâncias, na qual pelo menos dois braços são
constituídos por enrolamentos com derivações de um
transformador, e que utiliza relações de tensões conhe-
cidas e que podem portanto ter valores padrão fixos.
(302-05-03).
4.6 Termos relativos a elementos construtivos
4.6.1 Elemento de medição (de um instrumento
eletromecânico)
Conjunto das partes de um instrumento, fixas e móveis,
de cuja interação resulta a deflexão do elemento móvel.
(302-06-01).
4.6.2 Elemento móvel
Parte móvel do elemento de medição de um instrumento.
(302-06-02).
4.6.3 Dispositivo indicador (de um instrumento integrador)
Parte de um instrumento integrador que permite conhecer
o valor da grandeza medida. (302-06-03).
4.6.4 Circuito de corrente
Circuito de um instrumento de medição percorrido pela
corrente do circuito externo, ao qual o instrumento está
ligado. (302-06-04).
Nota: Essa corrente pode ser, ou aquela diretamente envolvida
na medição, ou uma corrente aela proporcional, fornecida
por um transformador de corrente externo ou por um de-
rivador externo.
4.6.5 Circuito de potencial
Circuito de um instrumento onde é aplicada a tensão do
circuito externo, ao qual o instrumento está ligado.
(302-06-05).
Nota: Essa tensão pode ser, ou aquela diretamente envolvida
na medição, ou uma tensão a ela proporcional fornecida
por um transformador de potencial ou um derivador ex-
terno, ou ainda derivada de um resistor ou impedor em
série.
4.7 Termos relativos às características técnicas
4.7.1 Conjugado motor
Conjugado que resulta dos efeitos eletrostáticos, eletro-
magnéticos ou outros, sobre o elemento móvel.
(302-07-01).
4.7.2 Conjugado de restauração
Conjugado que tende a trazer o elemento móvel de volta
ao zero mecânico do instrumento. (302-07-02).
4.7.3 Conjugado de frenagem (de um instrumento
integrador)
Conjugado que resulta da interação do campo magnético
de um imã permanentemente, com as correntes por ele
induzidas no rotor do instrumento, e que se opõe à rotação
deste. (302-07-03).
4.7.4 Conjugado de amortecimento
Conjugado que tende a impedir oscilações indesejadas
do elemento móvel. (302-07-04).
4.7.5 Resistência crítica
Para um elemento de medição de imã permanente a bo-
bina móvel, é o valor máximo de resistência elétrica que,
ligada entre os terminais do elemento, torna o seu mo-
vimento aperiódico. (302-07-05).
4.7.6 Tensão de isolamento nominal
Tensão em relação à terra que pode ser aplicada aos cir-
cuitos de um instrumento de medição, e para a qual o
circuito foi projetado. (302-07-06).
4.7.7 Tensão de ensaio dielétrico
Tensão sob a qual é feito o ensaio dielétrico de um ins-
trumento de medição. (302-07-07).
4.8 Termos relativos ao desempenho
4.8.1 Valor de referência
Um dos valores especificados de um conjunto de condi-
ções de referência. (302-08-01).
4.8.2 Faixa de referência
Uma das faixas de valores especificada, de um conjunto
de condições de referência. (302-08-02).
4.8.3 Variação (devida a uma grandeza de influência)
Diferença entre os valores indicados por um instrumento
indicador para o mesmo valor da grandeza medida, ou a
diferença entre os valores verdadeiros de uma medida
materializada, quando uma grandeza de influência as-
sume sucessivamente dois valores diferentes.
(302-08-03).
1 4 NBR 6509/1986
4.8.4 Faixa de utilização nominal
Faixa de valores de uma grandeza de influência pode
assumir, sem causar variação que exceda limites especifi-
cados. (302-08-04).
4.8.5 Valores limites para funcionamento
Valores extremos que uma grandeza de influência pode
assumir durante o funcionamento de um instrumento, sem
danificá-lo a tal ponto que ele não possa mais satisfazer
os requisitos especificados. (302-08-05).
4.8.6 Valores limites para armazenagem
Valores extremos que uma grandeza de influência pode
assumir durante a armazenagem de um instrumento, sem
danificá-lo a tal ponto que ele possa mais satisfazer os
requisitos especificados. (302-08-06).
Nota: Esses valores limites podem depender do tempo de sua
aplicação.
4.8.7 Valores limites para transporte
Valores extremos que uma grandeza de influência pode
assumir durante o transporte de um instrumento, sem da-
nificá-lo a tal ponto que ele não possa mais satisfazer os
requisitos especificados. (302-08-07).
Nota: Esses valores limites podem depender do tempo de sua
aplicação.
4.8.8 Classe de exatidão
Característica de instrumentos de medição que satisfazem
um conjunto de exigências especificadas, relacionadas
com a exatidão. (302-08-08).
4.8.9 Índice de classe
Designação convencional de uma classe de exatidão,
por um número ou por um símbolo. (302-08-09).
5 Definições relativas a instrumentos eletrônicos
de medição
5.1 Termos gerais
Conjunto de transdutores e de elementos de ligação entre
um ou mais instrumentos de medição, situados entre o
sensor (que é o primeiro elemento da cadeia) e o último
elemento, por exemplo, o dispositivo indicador, ou regis-
trador ou de memória. (302-01-01).
5.1.2 Característica de carga
Relação linear ou não linear entre o valor da tensão de
saída e o valor da corrente de saída, para uma carga es-
pecificada e para uma posição fixa dos dispositivos de
controle. (302-01-02).
Notas: a)Essa carga pode ser complexa e/ou linear.
b)Este termo pode incluir também os efeitos de sobre-
cargas.
5.1.3 Estabilização
Termo empregado para designar os meios e métodos
pelos quais um instrumento mantém seus valores indica-
dos ou fornecidos durante um determinado intervalo de
tempo, quando as grandezas de influência, e/ou a carga
(se houver), variam dentro de limites especificados.
(303-01-03).
5.1.4 Atenuação (de um instrumento de medição)
Razão dos valores de grandezas de mesma espécie na
saída e na entrada de um instrumento ou de um sistema,
quando essa razão é menor do que 1. (303-01-04).
5.1.5 Ganho (de um instrumento de medição)
Razão dos valores de grandezas de mesma espécie na
saída e na entrada de um instrumento ou de um sistema,
quando essa razão é igual ou maior do que 1.
(303-01-05).
5.2 Termos relativos às entradas e saídas
5.2.1 Entrada assimétrica
Circuito de entrada de três terminais, no qual os valores
nominais das impedâncias entre o terminal comum e cada
um dos outros dois terminais, são diferentes.
(303-02-01).
Nota: O terminal comum de entrada e o de saída não são ne-
cessariamente todos dois acessíveis, nem eles precisam
estar sob o mesmo potencial.
5.2.2 Saída assimétrica
Circuito de saída de três terminais, no qual os valores no-
minais das impedâncias entre o terminal comum e cada
um dos outros terminais, são diferentes. (303-02-02).
Nota: A mesma de “Entrada assimétrica”.
5.2.3 Entrada simétrica
Circuito de entrada de três terminais, no qual os valores
nominais das impedâncias entre o terminal comum e cada
um dos terminais, são iguais. (301-02-03).
Nota: A mesma de “Entrada assimétrica”.
5.2.4 Saída simétrica
Circuito de saída de três terminais, no qual os valores no-
minais das impedâncias entre o terminal comum e cada
um dos outros dois terminais, são iguais. (303-02-04).
Nota: A mesma de “Entrada assimétrica”.
5.2.5 Entrada diferencial
Circuito de entrada dotado de dois conjuntos de terminais
de entrada, destinado a medir a diferença entre os valores
das grandezas elétricas de mesma espécie que lhes são
aplicadas. (303-02-05).
5.2.6 Entrada aterrada
Circuito de entrada que possui um terminal de entrada
ligado diretamente à terra de medição que, em muitos
casos, é o ponto comum dos terminais. (303-02-06).
NBR 6509/1986 1 5
5.2.7 Saída aterrada
Circuito de saída que possui um terminal ligado direta-
mente à terra de medição que, em muitos casos, é o ponto
comum dos terminais. (303-02-07).
5.2.8 Entrada flutuante
Circuito de entrada que é isolado da carcaça do instru-
mento, da fonte de alimentação e de todos os terminais
acessíveis externamente. (303-02-08).
5.2.9 Saída flutuante
Circuito de saída que é isolado de carcaça do instrumento,
da fonte de alimentação e de todos os terminais acessíveis
externamente. (303-02-09).
5.2.10 Entrada e saída com ponto comum isolado
Arranjo de circuitos no qual um dos terminais de entrada
e um dos terminais de saída são ligados entre si, e isola-
dos da carcaça do instrumento e da fonte de alimentação.
(303-02-10).
5.2.11 Tensão de modo comum
Aquela parte das tensões de entrada para a qual a am-
plitude, bem como a fase ou a polaridade, são iguais, e
que existe entre cada um dos teminais de entrada e um
ponto de referência. (303-02-11).
Nota: Esse ponto de referência pode ser o terminal da carcaça,
ou o terminal da terra de medição, ou pode ser um ponto
inacessível.
5.2.12 Tensão de modo série
Parte indesejável da tensão de entrada de um instrumento,
e que se acha superposta à tensão que se deseja medir.
(303-02-12).
Nota: Exemplos típicos de uma tensão de modo série são as
tensões induzidas, tais como as ondulações de um sinal
de corrente contínua, ou tensões de origem termoelétrica.
5.2.13 Impedância de entrada
Impedânciado circuito de entrada vista contra o instru-
mento, medida entre os terminais de entrada e em condi-
ções de funcionamento especificadas. (303-02-13).
Notas: a)Este conceito pode ser também expresso em termos
de admitância.
b)Em certos casos, por exemplo, dispositivos de amos-
tragem e/ou potenciômetros auto-equilibrados; a im-
portância pode ser diferente conforme o momento em
que ela é determinada, antes, durante ou depois do in-
tervalo de medição.
5.2.14 Impedância de entrada equivalente
Impedância do circuito de entrada tal que:
a) o valor instantâneo da corrente que percorre os
terminais de entrada, é uma função não linear do
valor instantâneo da tensão de entrada, em
condições especificadas de tensão e freqüência;
b) a combinação de resistência e reatância é a que
absorveria a mesma potência ativa que o circuito
de entrada, e que seria percorrida por uma corrente
reativa igual ao componente fundamental da cor-
rente no circuito de entrada real do instrumento.
(303-02-13).
Nota: Este conceito pode ser também expresso em termos de
admitância.
5.2.15 Impedância de saída
Impedância do circuito de saída vista contra o instrumento,
medida entre os terminais de saída e em condições de
funcionamento especificadas. (303-02-14).
Nota: Valem as Notas (a) e (b) de “Impedância de entrada”.
5.2.16 Impedância de saída equivalente
Impedância do circuito de saída tal que:
a) o valor instantâneo da corrente que percorre os
terminais de saída é uma função não linear do va-
lor instantâneo da tensão de saída, em condições
especificadas de tensão e freqüência;
b) a combinação de resistência e reatância é a que
absorveria a mesma potência ativa que o circuito
de saída, e que seria percorrida por uma corrente
reativa igual ao componente fundamental da
corrente do instrumento. (Nota 3 de 303-02-14).
Nota: Este conceito pode ser também expressso em termos de
admitância.
5.2.17 Impedância para terra
Impedância medida entre um terminal especificado e a
terra. (303-02-15).
Notas: a)Na prática, pode-se substituir a terra por um ponto de
referência, por exemplo, a carcaça.
b)O fator de rejeição de modo comum de um instrumento
depende das impedâncias entre os terminais de entrada
e a terra. Cada uma dessas impedâncias é denominada
“Impedância de modo comum”.
5.2.18 Fator de rejeição de modo comum
Razão da tensão aplicada entre um ponto de referência
especificado e os terminais de entrada, ligados entre si
por um circuito especificado, para a tensão que seria ne-
cessário aplicar entre os terminais de entrada para produ-
zir o mesmo valor da informação de saída. (303-02-16).
Notas: a)O fator de rejeição de modo comum é usualmente
expresso em decibels, e pode depender da freqüência.
b)O fator de rejeição de modo comum pode se aplicar
também a grandezas outras que tensões.
c)Ver a Nota b) de “Impedância para terra”.
5.2.19 Fator de rejeição de modo série
Razão da tensão de modo série que provoca uma varia-
ção determinada no valor da informação de saída, para a
1 6 NBR 6509/1986
tensão resultante da grandeza a medir e que produziria a
mesma variação. (303-02-17).
Nota: O fator de rejeição de modo série é usualmente expresso
em decibels, e pode depender da freqüência.
5.3 Instrumentos eletrônicos e sua partes
componentes
5.3.1 Voltímetro
Instrumento eletrônico que contém um conversor analó-
gico-digital, e fornece o valor da tensão medida sob forma
de uma seqüência de algarismos. (303-03-01).
5.3.2 Amperímetro digital
Instrumento eletrônico que contém um conversor analó-
gico-digital, e fornece o valor da corrente medida sob for-
ma de uma seqüência de algarismos. (303-03-02).
5.3.3 Ohmímetro digital
Instrumento eletrônico que contém um conversor analó-
gico-digital, e fornece o valor da resistência medida sob
forma de uma seqüência de algarismos. (303-03-03).
5.3.4 Osciloscópio de medição
Osciloscópio que, por meio de escalas e/ou posições
numeradas de chaves associadas aos controles dos coe-
ficientes de deflexão e de tempo, é adequado para fazer
medições dentro de limites de erro especificados.
(303-03-05).
5.3.5 Osciloscópio de observação
Osciloscópio que permite apenas a observação qualitativa
de grandezas variáveis, sem limites de erro especificados.
(303-03-06).
5.3.6 Osciloscópio com memória
Osciloscópio que retém a representação da informação,
por meios outros que a persistência normal sobre a tela.
(303-03-07).
5.3.7 Osciloscópio amostrador
Osciloscópio dotado dos meios necessários para fazer
amostragem dos sinais de entrada, e para elaborar uma
imagem coerente a partir dessas amostragens.
(303-03-08).
5.3.8 Analisador de espectro
Instrumento destinado a visualizar a distribuição da ampli-
tude e ou da potência de um sinal, em função da freqüên-
cia. (303-03-09).
5.3.9 Analisador de onda
Voltímetro seletivo destinado a medir a amplitude de um
sinal dentro de uma faixa de freqüências restrita, faixa
esta que pode ser deslocada dentro de uma faixa de fre-
qüência especificada. (303-03-10).
5.3.10 Fonte de alimentação estabilizada
Fonte de alimentação na qual uma ou mais das grandezas
de saída permanecem dentro de limites especificados,
quando as condições de utilização, incluindo a carga e
as grandezas de influência, variam dentro de limites espe-
cificados. (303-03-11).
5.3.11 Gerador de sinais
Fonte de sinais elétricos cujas características (forma de
onda, freqüência, tensão, etc.), podem ser fixadas ou man-
tidas dentro de limites especificados. (303-03-12).
5.3.12 Gerador de sinais modulados em amplitude
Fonte de sinais modulados em amplitude, cuja freqüência,
tensão e fator de modulação podem ser regulados em
valores fixos, ou em valores que variam dentro dos limites
especificados. (303-03-13).
5.3.13 Gerador de sinais modulados em freqüência
Fonte de sinais modulados em freqüência, cuja freqüên-
cia, tensão e desvio da freqüência podem ser regulados
em valores fixos, ou em valores que variam dentro de li-
mites especificados, (303-03-14).
5.3.14 Sensor
Dispositivo de entrada de um instrumento de medição,
em geral uma unidade separada e ligada ao instrumento
por um cordão flexível, e lhe transmite de maneira apro-
priada a grandeza a medir. (303-03-15).
5.3.15 Unidade amovível
Dispositivo não integrante de um instrumento de medição,
ao qual tem ligação do tipo tomada e plugue, e que permite
ao instrumento exercer uma função particular.
(303-03-16).
5.3.16 Atenuador
Dispositivo destinado a diminuir o valor de uma grandeza
elétrica, de acordo com uma relação definida.
(303-03-17).
5.3.17 Comparador
Dispositivo que, por comparação, assinala a diferença
entre os valores de duas grandezas. (303-03-18).
5.4 Termos relativos a osciloscópios
5.4.1 Coeficiente de deflexão
Razão da tensão para a deflexão produzida por essa
tensão. (303-04-01).
5.4.2 Base de tempo
Dispositivo utilizado para provocar um deslocamento do
spot, segundo uma função do tempo especificado.
(303-04-02).
NBR 6509/1986 1 7
5.4.3 Varredura
Deslocamento do spot provocado pela base de tempo.
(303-04-03).
5.4.4 Base de tempo livre
Base de tempo que executa uma varredura periódica,
mesmo na ausência de sinal. (303-04-04).
Nota: A base de tempo livre pode ser sincronizada ou não, sincro-
nização pode ser exterior ou interior.
5.4.5 Base de tempo com disparo
Base de tempo na qual cada varredura é provocada por
um sinal de disparo, tendo portanto uma posição de re-
pouso. (303-04-05).
Nota: A cadência de repetição não é necessariamente periódica,
e a duração da varredura é independente do período da
grandeza observada.
5.4.6 Bloqueio de disparo
Circuito incorporado à base de tempo, e que impede o
disparo da varredura enquanto o spot não voltar à sua
posição de repouso, e enquanto os elementos de circuito
não voltarem à sua situação inicial. (303-04-06).
5.4.7 Funcionamento com varredura única
Funcionamento de uma base de tempo caracterizada pelo
disparo de uma única varredura, e pelo impedimento de
toda varredura ulterior até que a base de tempo tenha si-
do rearmada porum meio externo. (303-04-07).
5.4.8 Coeficiente de varredura
Razão do tempo para a distância pela qual o spot é mo-
vido pela base de tempo, durante esse tempo.
(303-04-08).
5.4.9 Velocidade de varredura
Quociente de 1 pelo coeficiente de varredura.
(303-04-09).
5.4.10 Expansão da varredura
Processo que permite aumentar a velocidade de varredu-
ra, de tal modo que uma parte da imagem seja dilatada
até abrir a totalidade da deflexão horizontal nominal.
(303-04-10).
5.4.11 Varredura sincronizada
Funcionamento de uma base de tempo livre, no qual a
varredura periódica é sincronizada de modo a manter o
período de varredura igual ao período da grandeza repre-
sentada, ou a um múltiplo deste período, produzindo as-
sim uma imagem estável. (303-04-11).
Nota: A sincronização é normalmente mantida, para ligeiras va-
riações do período da grandeza observada.
5.4.12 Varredura com disparo
Funcionamento de uma base de tempo livre, no qual o
início de cada varredura coincide com um ponto predeter-
minado da grandeza representada, produzindo assim
uma imagem estável quando essa grandeza é periódica.
(303-04-12).
Nota: No caso de varredura com disparo, o sinal para disparo
interior pode ser produzido de modo a corresponder a
qualquer valor predeterminado da grandeza representada,
seja exclusivamente por valores crescentes, seja exclusi-
vamente por valores decrescentes.
5.4.13 Disparo interno
Disparo obtido quando o sinal que controla a base de
tempo, é fornecido por um circuito interno atuado pela
grandeza observada. (303-04-13).
5.4.14 Sincronização interna
Sincronização obtida quando o sinal que controla a base
de tempo, é fornecido por um circuito interno atuado pela
grandeza observada. (303-04-14).
5.4.15 Disparo externo
Disparo obtido quando o sinal que controla a base de
tempo, é aplicado do exterior. (303-04-15).
5.4.16 Sincronização externa
Sincronização obtida quando o sinal que controla a base
de tempo, é aplicado do exterior. (303-04-16).
5.4.17 Erratismo da base de tempo
Flutuação desejada da posição da imagem, ou de uma
parte da imagem, numa direção paralela à varredura.
(303-04-17).
Nota: Essa flutuação pode ser proveniente de variações
indesejadas:
a) do retardo do sinal de disparo.
b) da velocidade de varredura.
5.5 Termos relativos às fontes de alimentação
estabilizadas
5.5.1 Operação em malha fechada
Operação de uma fonte de alimentação estabilizada, na
qual o valor da grandeza de saída é comparado com um
valor de referência, de modo que a diferença entre esses
valores controla, direta ou indiretamente, a grandeza de
saída, mantendo-a no valor desejado. (303-05-01).
5.5.2 Operação em malha aberta
Operação de uma fonte de alimentação estabilizada, na
qual o valor da grandeza de saída é fixado, por meios ex-
ternos, num valor desejado, sem levar em conta a diferença
entre o valor real e o valor desejado. (303-05-02).
1 8 NBR 6509/1986
5.5.3 Operação em servo
Operação de duas ou mais fontes de alimentação interli-
gadas, na qual se realiza o controle coordenado do con-
junto atuando somente sobre o controle da fonte mestre.
(303-05-03).
Nota: Essas combinações são caracterizadas pelo fato de que
as saídas de cada unidade são essencialmente propor-
cionais.
5.5.4 Operação em servo seguidor
Operação de duas ou mais fontes de alimentação estabi-
lizadas, interligadas com um terminal de saída comum,
com uma ou mais fontes servo cujas saídas são sempre
mantidas iguais ou porporcionais à saída da fonte mestre.
(302-05-04).
Nota: A fonte servo pode ter a mesma polaridade ou polaridade
oposta àquela da fonte mestre, em relação ao terminal de
saída comum; no segundo caso, este arranjo é deno-
minado “Operação em servo seguidor complementar”.
5.5.5 Operação em paralelo
Operação de duas ou mais fontes de alimentação, estabi-
lizadas, na qual todos os terminais de saída homólogos
são interligados entre si, de modo que a carga total é dis-
tribuída entre todas as fontes. (303-05-05).
5.5.6 Operação em série
Operação de duas ou mais fontes de alimentação estabi-
lizadas, na qual os terminais de saída são ligados de mo-
do que as tensões de saída são aditivas. (303-05-06).
5.5.7 Característica de carga estabilizada
Característica de carga que se mantém dentro de limites
especificados. (303-05-07).
5.5.8 Cruzamento das características de carga
Transição de uma característica de carga para uma outra,
das quais pelo menos uma é estabilizada. (303-05-08).
5.5.9 Cruzamento tensão constante/corrente constante
Comportamento de um instrumento que fornece uma
grandeza que converte, automaticamente, a operação
com tensão estabilizada em operação com corrente esta-
bilizada, quando a corrente de saída atinge um valor prefi-
xado, e vice-versa. (303-05-09).
5.6 Termos relativos aos geradores de sinais
5.6.1 Modulação de amplitude
Processo pelo qual se faz variar a amplitude de uma onda
portadora, de acordo com uma lei especificada.
(303-06-01).
Nota: O resultado desse processo é um “Sinal modulado em
amplitude”.
5.6.2 Modulação de freqüência
Processo pelo qual se faz variar a freqüência de uma on-
da portadora, de acordo com uma lei especificada.
(303-06-02).
Nota: O resultado desse processo é um “Sinal modulado em
freqüência”.
5.6.3 Modulação de fase
Processo pelo qual se faz variar a fase de uma onda por-
tadora em relação a uma função senoidal de referência,
de acordo com uma lei especificada. (303-06-03).
Nota: O resultado desse processo é um “Sinal modulado em
fase”.
5.6.4 Fator de modulação de amplitude
Na modulação de amplitude, é a razão da semidiferença
entre as amplitudes máxima e mínima, para o valor médio
da amplitude. (303-06-04).
Nota: Esta definição não se aplica aos casos de modulação as-
simétrica ou de supermodulação.
5.6.5 Envoltória de um sinal modulado em amplitude
Conjunto das duas curvas que constituem os limites su-
perior e inferior da zona varrida pela onda portadora, tra-
çadas em função do tempo, quando a fase da onda mo-
dulante varia continuamente ao longo de 360 graus.
(303-06-05).
5.6.6 Distorção da modulação de amplitude
Deformação da envoltória do sinal modulado em ampli-
tude, em comparação com a forma de onda do sinal modu-
lante. (303-06-06).
5.6.7 Excursão (absoluta) de freqüência
A maior das diferenças entre a freqüência instantânea da
onda modulada em freqüência, e a freqüência média da
onda portadora. (303-06-07).
5.6.8 Distorção da modulação de freqüência
Deformação da forma de onda da diferença entre a fre-
qüência instantânea e a freqüência média, em compa-
ração com a forma de onda do sinal modulante.
(303-06-08).
5.6.9 Decalagem da freqüência da onda portadora
Variação da freqüência média da onda portadora, devida
à pre-sença de modulação. (303-06-09).
5.6.10 Faixa de freqüência
Extensão de medição em freqüência. (303-06-10).
5.6.11 Subfaixa de freqüência
Parte da faixa de freqüência de um gerador de sinais, ao
longo da qual a freqüência pode ser regulada continua-
mente ou por degraus. (303-06-11).
NBR 6509/1986 1 9
5.6.12 Superposição de faixas
Parte da faixa de freqüência comum a duas subfaixas
adjacentes, que assegura a continuidade da faixa de me-
dição. (303-06-12).
5.6.13 Tensão de saída casada
Tensão que aparece nos terminais de saída de um gerador
de sinais, quando a impedância da carga é igual à impe-
dância nominal da fonte, desde que a onda portadora
não seja modulada. (303-06-13).
Nota: Essa tensão é expressa em valor eficaz para sinais se-
noidais e em valor pico-a-vale para sinais intencionalmente
não senoidais.
5.6.14 Tensão em circuito aberto
Duas vezes o valor da tensão de saída casada.
(303-06-14).
5.6.15 Tensão de saída máxima
A maior potência que pode ser fornecida por um gerador
de sinais, para a impedância de carga nominal.
(303-06-15).
5.7 Termos relativos aos instrumentos digitais
5.7.1 Conversão analógico-digital
Conversão dos valores de uma grandeza analógica em
uma representação digital dessa grandeza. (303-07-01).
5.7.2 Conversão digital-analógica
Conversãode uma representação digital de uma gran-
deza no valor analógico dessa grandeza. (303-07-02).
5.7.3 Adaptação à escala (para conversão analógico-digital)
Operação que em geral precede uma conversão analó-
gico-digital, realizada mediante uma amplificação ou uma
atenuação para adaptar a faixa do sinal de entrada à fai-
xa do conversor. (303-07-03).
5.7.4 Conversão linear
Conversão em que existe uma razão constante de cada
variação do valor de entrada, para a correspondente
variação do valor de saída. (303-07-04).
5.7.5 Conversão não linear
Conversão na qual a razão da variação do valor de entra-
da para a variação correspondente do valor de saída,
não é constante. (303-07-05).
Nota: A “Conversão logarítmica” é um caso típico de conversão
não linear.
5.7.6 Taxa de conversão
Número de conversões de um valor de uma grandeza
analógica em sua representação digital, ou vice-versa,
efetuadas por unidade de tempo. (303-07-06).
5.7.7 Tempo de conversão
Intervalo de tempo necessário para realizar a conversão
de um valor de uma grandeza analógica em sua represen-
tação digital, ou vice-versa. (303-07-07).
5.7.8 Tempo de leitura
Intervalo de tempo durante o qual o sinal de saída fica
disponível para leitura, quando o instrumento de medição
se encontra em condições de funcionamento contínuo.
(303-07-08).
Nota: Em geral, o tempo de leitura é especificado para a taxa de
conversão máxima.
5.7.9 Estouro (de representação)
Condição que se verifica quando o valor numérico da in-
formação de saída de um instrumento excede o valor má-
ximo que pode ser indicado ou visualizado por esse instru-
mento. (303-07-09).
5.7.10 Estado de saída
Conjunto das informações elétricas ou visuais disponível
durante o tempo de leitura. (303-07-10).
5.7.11 Unidade de representação
A menor diferença entre dois estados de saída sucessivos.
(303-07-11).
5.7.12 Conversor de código
Dispositivo que converte um sinal digital codificado na
entrada, em um sinal digital com codificação diferente, na
saída. (303-07-12).
5.8 Termos relativos ao desempenho
5.8.1 Desempenho
Expressão do grau o qual as funções desejadas de um
instrumento de medição são realizadas. (303-08-01).
5.8.2 Coeficiente de influência
Razão da variação do erro devido a uma grandeza de in-
fluência, para a variação da grandeza de influência que a
provoca.
Nota: O coeficiente de influência é utilizado exclusivamente no
caso em que existe, em todo o domínio de funcionamento
do instrumento uma relação praticamente linear entre o
erro devido à grandeza de influência, e a variação dessa
grandeza.
5.8.3 Estabilidade (de um instrumento eletrônico de
medição)
Aptidão de um instrumento de permanecer com suas ca-
racterísticas de funcionamento sem alteração durante um
intervalo de tempo especificado com todas as condições
mantidas constantes. (303-08-03).
2 0 NBR 6509/1986
5.8.4 Erro de estabilidade
Modificação de uma característica de funcionamento de
um instrumento de medição, devida a uma perda de esta-
bilidade. (303-08-04).
5.8.5 Deriva
Variação de um erro de estabilidade, geralmente lenta,
contínua e não necessariamente no mesmo sentido.
(303-08-05).
5.8.6 Pard (de instrumento de medição)
Variações indesejadas, de natureza periódica e/ou alea-
tória, do valor de uma característica de funcionamento de
um instrumento de medição, que ocorre numa faixa de
freqüência especificada, com todas as condições mantidas
constantes. (303-08-06).
Notas: a)Essas variações, que podem ser devidas a causas di-
versas, podem se manifestar na presença ou na au-
sência de um sinal de entrada ou de saída.
b)Zumbido e ondulações são variações periódicas, ruído
e flutuações são variações aleatórias.
c)Este termo é uma abreviação do termo inglês ”Periodic
and/or random deviation”.
5.8.7 Ondulação
Desvio periódico em torno do valor médio indicado ou
fornecido que ocorre em freqüências que podem ter rela-
ção com a freqüência da rede de distribuição ou com a
freqüência de outra fonte, tal como um dispositivo cortador,
e que é medido em condições especificadas.
(303-08-07).
Nota: A ondulação é uma parte do Pard.
5.8.8 Zumbido
Desvio periódico indesejado em torno de um valor médio
medido ou fornecido, de baixa freqüência e forma gros-
seiramente senoidal, que ocorre em freqüências relacio-
nadas com freqüência da rede de distribuição, e que é
determinado em condições especificadas. (303-08-08).
Nota: O zumbido é uma parte do Pard.
5.8.9 Ruído de instrumento
Variação indesejada do valor medido ou fornecido por
um instrumento, que ocorre de maneira mais ou menos
aleatória e tendo um espectro de freqüências geralmente
extenso, e que é determinada em condições especifi-
cadas. (303-08-09).
Nota: O ruído é uma parte do Pard.
5.8.10 Flutuação
Variação indesejada do valor medido ou fornecido por
um instrumento, em torno de um valor médio, de duração
relativamente longo e que ocorre de maneira mais ou
menos aleatória, e que é determinada em condições
especificadas. (303-08-10).
Nota: A flutuação é uma parte do Pard.
5.8.11 Sensibilidade (de um instrumento de medição)
5.8.11.1 Razão de uma variação do valor de uma informa-
ção de saída, para a variação do valor da grandeza de
entrada que a produz.
Nota: Para os instrumentos cuja característica de conversão é
intencionalmente não linear, a sensibilidade é função do
valor da grandeza de entrada.
5.8.11.2 Valor da grandeza de entrada necessário para
produzir uma informação de saída cujo valor exceda, por
uma quantidade especificada, a informação já existente
devida a outras causas, tais como o ruído. (303-08-11).
5.8.12 Confiabilidade
Aptidão de um instrumento de medição de desempenhar
uma função especificada, em condições determinadas e
durante um intervalo de tempo determinado. (303-08-12).
/Índice alfabético
NBR 6509/1986 2 1
Índice alfabético
Acessório (de instrumento de medição) ................................................................................................................... 3.6.1
Acessório de intercambiabilidade limitada ............................................................................................................... 3.6.3
Acessório intercambiável ......................................................................................................................................... 3.6.2
Acessório não intercambiável .................................................................................................................................. 3.6.4
Adaptação à escala (para conversão analógico-digital) .......................................................................................... 5.7.3
Aferição ..................................................................................................................................................................... 3.9.3
Ajuste de zero elétrico ............................................................................................................................................... 3.7.24
Ajuste de zero mecânico ........................................................................................................................................... 3.7.22
Ajuste (preliminar) .................................................................................................................................................... 3.9.1
Amperímetro ............................................................................................................................................................. 3.4.1
Amperímetro digital ................................................................................................................................................... 5.3.2
Analisador de espectro ............................................................................................................................................. 5.3.8
Analisador de onda ...................................................................................................................................................

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