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Daniel C Geraldini 3899 - Análise Cap 12

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Daniel Crisóstomo Geraldini – RA 0022020003899
Análise do Capítulo 12 – A Sexualidade na Adolescência
Considerações para uma Educação Sexual mais Efetiva
É a época mais dramática para o adolescente, pois ocorrem mudanças físicas e psicológicas e a mais importante no Desenvolvimento da Sexualidade.
	Alguns teóricos “divergem” em suas teorias, Gallantin na mitológica tempestade e tormenta na sexualidade, Hall que as forças da puberdade faz o adolescente a se tornar delinquente e depravado, Ana Freud e Sullivan causam conflitos e outros um turbilhão no adolescente.
	O desenvolvimento da sexualidade no adolescente varia com a cultura e existem três grupos característicos ( Freud e Beach):
Sociedades restritivas onde a transição do adolescente a vida sexual é desencorajada, lidam com sexo escondido, pois os pais tentam prevenir o sexo antes do casamento. Sociedades semi restritivas quase a anterior, mas se uma adolescente engravida é condenada (forçada) a casar. Sociedades Permissivas a atividade sexual é altamente contínua, por exemplo, na Índia, meninas com 12 ou 13 anos já vivenciaram uma relação sexual.
	Comportamento sexual na adolescência é um assunto meio embaraçoso ou privado e após alguns estudos, recentemente que meninos atingem o auge na adolescência, através da masturbação e as meninas são mais difusos e sua satisfação são com outras necessidades.
	As moças tem atitudes mais conservadoras do que os rapazes, a perda da virgindade é diferente para a jovem mulher, tem um sentimento de mais amor e sempre vão lembrar do primeiro parceiro e isso para ela precisa estar ligado a um envolvimento emocional e duradoura e para o adolescente está ligado a realização e desempenho. Nos meninos a ejaculação é capaz de procriar e nas meninas a primeira menstruação não significa ter orgasmo.
	O adolescente em geral tem necessidade natural de explorar e experimentar, e isso o torna mais vulnerável, onde podem ter consequências negativas, como uma gravidez indesejada e até a AIDS. Por diferentes perspectivas, as pesquisas se concentram na relação do não uso de anticoncepcionais na adolescência e gravidez indesejada, onde o problema mais recente é a AIDS. Vários estudos e pesquisas foram realizados dentre eles, o conhecimento do adolescente sobre gravidez e reprodução, sobre a AIDS, a influência de diferenças psicológicas e personalidade de cada um (uso do anticoncepcional), na puberdade o uso do anticoncepcional, depois a procura pelo anticoncepcional e também as relações com a família e com os parceiros.
	Um dos fatores ao não uso do anticoncepcional, de acordo com Dembo e Lundell, é a falta de conhecimento das questões sexuais, são mal informados sobre ciclo menstrual, não engravida na primeira menstrual. No caso da AIDS sabem que o sexo e o uso comum de seringas podem contrair a doença, mas não tem consciência do uso de preservativo no caso do sexo, tem ainda a crença que aperto de mão e a ficar perto contrai a doença, porém teve umas mudanças em relação ao medo da AIDS de como ela se transmite. O adolescente do sexo feminino sabe mais sobre anticoncepcional do que o do sexo masculino, porém acham que tem interferência no prazer e, sempre colocam a responsabilidade no parceiro.
	Os adolescentes que adotam anticoncepcionais, tem uma maturidade maior de ego, só os mais desprotegidos, tem dificuldades em relações intimas, maior impulsividade e frustação. A ansiedade também facilita a utilização, mas os que utilizam menos, dizem que a causa está fora do seu controle, o nível educacional quanto maior, é maior o uso de anticoncepcional.
	A puberdade vem atingindo seu limite inferior, entrando mais cedo no amadurecimento biológico, principalmente do sexo masculino que atingem a puberdade antes, possuem comportamento de risco. 
Segundo Piaget, o funcionamento cognitivo na adolescência pelo desenvolvimento de pensamento operacional-formal, onde ele é capacitado a lidar com proposições abstratas e pensar hipoteticamente.
De acordo com Elkind, o estágio operacional-formal leva ao egocentrismo, só se preocupa com ele mesmo e não viver o que ele viveu, passando a ter dificuldade, vulnerabilidade como qualquer pessoa. 
Burger e Burns falam que quanto maior a invulnerabilidade, menor a procura e o uso anticoncepcional, entre adolescentes universitárias, pois são guiados mais pelo estimativa de algo negativo do que pela consciência de risco.
Em relação aos comportamentos auto-destrutivos, as influencias familiares no desenvolvimento de adolescente tem suas características, pais mais afetivos, tem mais diálogos e protegem mais os filhos, os pais mais rígidos tendem a ocorrer a gravidez indesejada, pais divorciados também contribuem para isso, pois passam mais tempo sem a presença deles por perto.
Conforme Byrne, o uso de anticoncepcional tem cinco etapas, a informação, a probabilidade ou planejamento, selecionar e saber usar o método escolhido, a decisão de usar e a última o uso efetivo do anticoncepcional, mas podem ocorrer barreiras contra a qualquer momento.
A maioria dos estudos nesta área, apesar de serem úteis para fatores ao não uso do anticoncepcional na adolescência, precisam especificar o porque de não utilizar o anticoncepcional nessa faixa etária.
A escola passa a ter um contexto na educação do desenvolvimento sexual para ele se auto responsabilizar, mas os educadores sexuais ficam atentos em relação a adolescentes do sexo feminino que atingem a puberdade precocemente, pois ficam mais vulneráveis as atividades sexuais. O nível de informação do adolescente sobre sexo evidenciam que cursos de educação sexual não são tão eficazes por serem muito científicos, afinal para o adolescente não é tão importante. Os adolescentes necessitam que a educação sexual envolvam grupos, com profissionais fora da escola, com conversas mais aberta e positiva e não somente na consequência negativa. Devem ter mais esforço para compreender que o adolescente percebe ou se sente vulnerável, ele necessita saber e acreditar que a prevenção está somente no seu controle.
O s cursos de educação sexual devem ensinar, preparar, melhorar a comunicação interpessoal, promover a capacidade de decisão do adolescente e se auto responsabilizando, alguns programas também utilizam técnicas para aumentar a sua confiança de reduzir riscos e resistir a pressões grupais, baseadas em técnicas de principio da psicologia. Os pais de adolescente também são conscientizados através de cursos de educação sexual, como orientar e se comunicar com seus filhos, melhorando a estrutura social onde vive o adolescente, também melhora a escolha na vida adulta, não devendo desencorajar o adolescente da prática sexual e o uso correto de anticoncepcional.
Enfim, devemos proteger o adolescente de comportamentos de auto risco, caminhando juntos com espaço e potencial em direção a sociedade que vive.

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