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TRABALHO LOGÍSTICA INTERNACIONAL

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Curso: Superior em Logística EAD 
 
 
 
Disciplina: Logística Internacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALANDERSON SILVA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – BA 
2019 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
Na Unidade “Planejamento Logístico Internacional”, estudamos os custos e riscos 
das cargas no trânsito internacional, o transporte internacional, com forte 
influência sobre aspectos de tempo e custo, bem como a armazenagem e os 
transbordos de cargas. Na Unidade “Logística aduaneira”, foi descrito o processo 
de liberação de mercadorias no procedimento fiscal conhecido como despacho 
aduaneiro. Além disso, foram abordados alguns regimes aduaneiros especiais e 
modelos de armazenagem alfandegada, que, em ambos os casos, desoneram 
operações internacionais. Como profissional de logística, apto a planejar e 
controlar projetos logísticos internacionais, você deverá: 
1. Escolher algum tipo de produto, comentando aspectos de custo e risco e eleger 
o modal de transporte a ser utilizado, informando o terminal de origem, no 
exterior, e o de destino, no Brasil. 
2. Enquadrar a importação em algum regime aduaneiro especial e destinar a 
mercadoria a algum modelo de armazenagem alfandegada. 
 
 
2.0 CONTEUDO 
 
 
O derivado de petróleo que o Brasil mais importa é o diesel. O segundo é a nafta 
petroquímica, que superou as importações de gasolina e GLP. A nafta 
petroquímica é matéria-prima para a fabricação de resinas plásticas, solventes, 
borrachas e muitos outros produtos químicos. 
A empresa que faz uso da nafta no Brasil é a Braskem, que é a principal 
fornecedora para diferentes empresas da indústria química. A produtora de nafta 
petroquímica no Brasil é a Petrobras. 
Apesar de o Brasil declarar autossuficiência em petróleo, nossas refinarias ainda 
não são capazes de refinar grande parte do óleo produzido nem suprir a demanda 
interna por derivados. 
Essa deficiência torna a importação de nafta algo rentável pois o produto é de 
extrema importância e o Brasil não consegue produzir a quantidade necessária 
para a demanda nacional. 
A indústria petroquímica pode funcionar a partir de nafta ou gás natural. Outro 
produto usado é o condensado, que é um tipo de petróleo, entretanto ele só pode 
ser misturado com à nafta em pequenas porções. 
Nos EUA é utilizado 27% de nafta e 73% de gás natural, na UE a quantidade é de 
81% de nafta e 19% de gás natural, no Japão é de 97% de nafta e 3% de gás 
natural e no Brasil é de 92% de nafta e 8% de gás natural. 
A nafta é mais versátil do que o gás natural, pois pode ser utilizada para a 
produção de olefinas (eteno, propeno, butadieno) e aromáticos (benzeno, xilenos, 
tolueno) ao passo que o gás natural é basicamente utilizado na produção de 
eteno. 
O gás natural mais barato do que a nafta; não exige instalações de refino de 
petróleo; as operações químicas são mais simples do que a nafta; é menos 
poluente, reduzindo os custos de controle de poluição. 
 De acordo com a DEPEC, os fatores de riscos são: 
 Natureza cíclica dos preços. Este é um fator de elevado risco, pois no período de 
baixa do ciclo as empresas continuam arcando com elevados custos fixos 
inerentes da indústria petroquímica; 
Elevado tempo de maturação dos investimentos; 
Custos em dólar; 
Empresas do setor têm endividamento atrelado ao dólar; 
Os preços da nafta são fixados no mercado internacional e têm paridade com o 
petróleo; O setor tem rígida regulamentação ambiental. 
 
No período 2010-2017, o Brasil importou 75,7 milhões de m3 de diesel, sendo o 
ano de 2017 o maior. Neste mesmo período, o Brasil importou 59,9 milhões de 
m3 de nafta petroquímica, o que representou quase 80% do total importado de 
diesel pelo país. 
Ou seja, o Brasil não é somente dependente de óleo diesel e gasolina para 
combustíveis. O Brasil é também dependente de nafta petroquímica para a sua 
indústria química. ( Fonte: ANP, 2018.) 
Devido ao uso expressivo da nafta para produção de gasolina e as limitações de 
oferta, as importações de nafta para uso petroquímico mais do que dobraram nos 
últimos dez anos. O volume de importações, que era de 2,9 milhões de toneladas 
em 2007, cresceu para 7,3 milhões de toneladas em 2017.( Fonte: epe) 
O transporte desses materiais pode ser feito pelos modais marítimos, rodoviários 
e gasodutos. Para a importação a melhor opção é o marítimo. 
O terminal de saída é dos EUA e o de chegada é São Sebastião/SP. 
Sobre o Regime aduaneiro especial, será utilizado o repetro que isenta a empresa 
de II, IPI, PIS e Cofins, além da taxa AFRMM de atividades de importação e 
exportação. Ele permite, também, a admissão temporária de bens relacionados à 
atividade de pesquisa, gás natural e lavra de jazidas de petróleo. E Quanta a 
armazenagem alfandegada, será utilizada a recinto alfandegados cujo conceito é 
genérico pois abrange os locais alfandegados da zona primária e da zona 
secundária. Estão divididos entre os que se localiza na zona primária (Portos, 
Aeroportos e pontos de fronteiras). 
Os principais terminais de entrada da nafta no Brasil são Aratu/BA, Osório/RS e 
São Sebastião/SP, enquanto os principais países fornecedores são Argélia, 
Argentina, Estados Unidos e Venezuela. Segundo ANP (2018), a última carga 
significativa de nafta exportada pelo Brasil, de 50 mil m3, ocorreu em janeiro de 
2009. 
 
 
 
 
 
 
3.0 REFERENCIAS: 
https://logistica.pibernat.com.br/voce-sabe-o-que-sao-regimes-aduaneiros-entenda/ 
https://www.comexblog.com.br 
http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/petroquimica 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/11/06/se-o-brasil-e-autossuficiente-em- 
petroleo-por-que-ainda-importa-o-recurso.ghtml 
https://www.maxiquim.com.br/conteudo/nafta-petroquimica-o-segundo-derivado-de-
petroleo-mais-importado-no-brasil/ 
https://www.gruposerpa.com.br/drawback-integrado/ 
https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_quimica_e_petroquimica.
pdf 
https://logistica.pibernat.com.br/voce-sabe-o-que-sao-regimes-aduaneiros-entenda/
https://www.comexblog.com.br/
http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf
https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/petroquimica
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/11/06/se-o-brasil-e-autossuficiente-em-%20%20%20%20%20%20petroleo-por-que-ainda-importa-o-recurso.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/11/06/se-o-brasil-e-autossuficiente-em-%20%20%20%20%20%20petroleo-por-que-ainda-importa-o-recurso.ghtml
https://www.maxiquim.com.br/conteudo/nafta-petroquimica-o-segundo-derivado-de-petroleo-mais-importado-no-brasil/
https://www.maxiquim.com.br/conteudo/nafta-petroquimica-o-segundo-derivado-de-petroleo-mais-importado-no-brasil/
https://www.gruposerpa.com.br/drawback-integrado/
https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_quimica_e_petroquimica.pdf
https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_quimica_e_petroquimica.pdf

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