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Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial

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Acadêmico:
	Reginaldo Douglas Machado Nascimento (1744381)
	
	Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:657007) ( peso.:3,00)
	Prova:
	23121031
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	Objeto jurídico do crime é um ente relevante penalmente cuja titularidade pode ser individual e/ou coletiva e que deve ser protegido para garantir a convivência social humana harmonizada com os princípios gerais do Direito e com a ordem constitucional do Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Objeto jurídico genérico é o bem jurídico especificado em cada capítulo.
	 b)
	Objeto jurídico transindividual é o que tem como titularidade o grupo ou a coletividade.
	 c)
	Objeto jurídico específico é o bem protegido no título da Lei Penal.
	 d)
	Objeto jurídico individual tem como titular a coletividade.
	2.
	Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
	 b)
	Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
	 c)
	A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei descreve.
	 d)
	A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
	3.
	O Direito Penal é um sistema normativo que valora bens e condutas humanas relevantes para a vida social e, portanto, interagindo de maneira dinâmica com os valores éticos e sociais, positivando-os e dando sentido jurídico, com a finalidade de protegê-los. Sobre a relação entre a Criminologia e o Direito Penal, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A função da Criminologia é fornecer elementos para ações públicas de prevenção geral (ações de bem-estar social e individual, reorientação do sistema de educação, planejamento urbano e habitacional etc.) e sociais, tomando por objeto o sistema punitivo.
(    ) O Direito Penal contemporâneo é resultado das concepções iluministas europeias do século XVIII, que passaram a tratar a questão do crime essencialmente como ente jurídico, buscando integrar o agir delitivo com a previsão legal processual, situando a Criminologia distante do Direito Penal, privilegiando o último.
(    ) Criminologia pode ser definida como saber acerca da questão do crime, suas causas, características, natureza, bem como fatores relacionados com o criminoso e a criminalização.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	V - V - F.
	 c)
	V - V - V.
	 d)
	F - F - F.
	4.
	Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
	 b)
	Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
	 c)
	A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
	 d)
	A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
	5.
	O Direito Penal é definido como o ramo do Direito Público composto por um conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado. Ocupa-se em estudar: os valores fundamentais sobre os quais se assentam as bases de convivência social (bens jurídicos), os fatos e/ou condutas que os violam e as normas jurídicas (princípios e regras jurídicas) destinadas a proteger e garantir tais valores através da imposição de penas e medidas de segurança. Sobre bens jurídicos, analise as afirmativas a seguir:
I- Bens jurídicos são circunstâncias dadas ou finalidades que são úteis para o indivíduo, considerando tais bens a finalidade maior da vida social.
II- Pode-se considerar como bens jurídicos valores e/ou interesses relevantes e significativos para a vida humana, tanto individual como coletiva.
III- A religião e a moral são bens jurídicos relevantes e também protegidos, logo não é vedado ao Direito em geral, e ao Penal em particular, a intervenção no âmbito moral, religioso e ético, e todas as demais esferas da vida íntima das pessoas, determinando condutas morais e/ou religiosas.
IV- O controle social é exercido por um conjunto de instituições (escola, igrejas, associações, entre outras), estratégias (aceitação, valorização pessoal, entre outras) e ações (formas específicas de agir) que objetivam estabelecer limites e padrões de comportamento social, criando normas e aplicando sanções (não jurídicas) para os "desvios" em relação aos padrões estabelecidos.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	6.
	A relação entre Direito Processual Penal e Direito Penal é muito estreita. Direito Processual Penal é constituído pelo conjunto de normas e princípios que regulam a aplicação jurisdicional do Direito Penal objetivo, a sistematização dos órgãos de jurisdição e respectivos auxiliares, bem como a persecução penal. Sobre essa relação, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O Direito Penal é constituído por normas que definem condutas criminosas e cominam as sanções correspondentes, o Processo Penal é o "instrumento" através do qual a pena é imposta, sendo ambos complementares, uma vez que - direito do Estado de punir - somente pode ser exercido através do ius persequendi - meio formal de exercício do direito de punir.
(    ) A ocorrência de um delito desencadeia para o poder público o dever de punir o agente, tornando realidade a sanção cominada à infração cometida. No entanto, para que isso aconteça, o Estado deve necessariamente recorrer ao Poder Judiciário, através de um procedimento formal e solene, que assegure o contraditório e ampla defesa, a fim de demonstrar a culpabilidade do agente, podendo ou não o Estado impor pena ou, se for o caso, medida de segurança.
(    ) Para casos de infrações chamadas de "menor potencial ofensivo",atualmente, as chamadas contravenções penais e crimes cuja pena máxima não exceda a dois anos (Lei nº 9.099/95), ocorre o "devido processo legal consensual", em que, por meio de uma transação penal, é possível a aplicação de pena alternativa.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	V - V - V.
	 c)
	V - V - F.
	 d)
	F - F - F.
	7.
	Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. 
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa I está correta.
	8.
	As normas penais, enquanto instrumentos jurídicos de garantia social em circunstâncias especialíssimas, permitem ao homem voltar seu comportamento contra os bens, necessidades e valores humanos, que, em situações normais, deveria proteger. A afronta ao justo, em situações comuns consideradas injustas, pode ser excepcionalmente admitida por normas denominadas permissivas chamadas de causas de exclusão de ilicitude. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo social, uma vez que, ao longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as diversas formas de proteção de direitos, estabelecendo as excludentes de ilicitude.
II- Historicamente, a legítima defesa é a excludente de ilicitude mais antiga que se conhece, reconhecida em todos os tempos e por todos os povos e, segundo sua concepção, é justo impedir pela força a violação injusta e iminente de um interesse tutelado.
III- A expressão "estrito cumprimento do dever legal", por si só, não basta para justificar que tal conduta não é ilícita, ainda que se constitua típica.
IV- O exercício regular de um direito, como excludente da ilicitude, também quer evitar a antinomia nas relações jurídicas, posto que, se a conduta do autor decorre do exercício regular de um direito, ainda que ela seja típica, não poderá ser considerada antijurídica, já que está de acordo com o direito.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa I está correta.
	9.
	A conduta humana não se limita apenas ao exercício de uma atividade final positiva (o fazer), mas também na sua omissão. A omissão é uma forma independente de conduta humana, regida pela vontade dirigida a um fim. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir:
I- Crimes omissivos próprios: quando existe o dever jurídico de agir. Nesses casos, há ausência de um segundo elemento da omissão, que é a norma impondo o que deveria ser feito.
II- Crimes omissivos impróprios: são também denominados comissivos por omissão. São os que o agente tinha o dever jurídico de agir, ou seja, não fez o que deveria ter feito. Nesse caso, há uma norma penal que prevê o que o omitente deveria fazer e, por essa razão, a omissão tem relevância causal.
III- Crime omissivo por comissão: embora parte da doutrina não reconheça esse tipo de crime, deve-se mencioná-lo. Nesse tipo de crime, há uma ação provocadora da omissão.
IV- Participação por omissão: ocorre quando o omitente, tendo o dever jurídico de evitar o resultado, concorre para ele ao quedar-se inerte. Nesse caso, responderá como partícipe.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	10.
	Quem pratica ação ou omissão através de coação a qual não pôde resistir não pratica conduta típica. O ato não é seu, mas do coator. Ao contrário, a coação moral não ilide a conduta porque, embora com a vontade viciada, há a conduta. Sobre os elementos que devem compor a conduta, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Exteriorização do pensamento, consciência e tipicidade.
	 b)
	Exteriorização do pensamento, consciência e voluntariedade.
	 c)
	Exteriorização do pensamento, tipicidade e voluntariedade.
	 d)
	Consciência, tipicidade e involuntariedade.
Prova finalizada com 10 acertos e 0 questões erradas.
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