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Direito Penal I aAvaliação Final (Objetiva)

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Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial 
	
	
	Nota da Prova:
	8,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. 
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	2.
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica um ato criminoso para salvaguardar de perigo atual, direito próprio ou de terceiros, cujo sacrifício em face das circunstâncias não era razoável exigir-se. Por outras palavras, há o estado de necessidade quando alguém, para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro exposto a perigo atual, sacrifica outro bem jurídico. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A caracterização do estado de necessidade não pressupõe a existência de um direito próprio ou de terceiro a ser salvo ou defendido mediante o sacrifício de outrem.
(    ) A existência do estado de necessidade é a inevitabilidade do perigo, assim como também inevitável a lesão ao bem jurídico de terceiro, não sendo possível se esquivar ou fugir. No entanto, há que se estar atento para o fato de que o agente deve agir de forma a causar o menor estrago ou dano possível ao bem ou interesse de terceiro, sob pena de agindo em excesso, seja culposo ou doloso, não sendo possível admitir a excludente em tal circunstância.
(    ) Em determinada circunstância, não se pode exigir que o agente aceite a lesão ou sacrifique o bem jurídico ameaçado, entretanto, o bem jurídico defendido, deve ser maior ou, ao menos, igual ao bem jurídico violado. Não sendo assim, o agente não incidirá nessa excludente de ilicitude, mas poderá, conforme caso concreto, excluir a sua culpabilidade, conforme cuidadosa análise do caso concreto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V.
	 b)
	V - V - F.
	 c)
	F - V - V.
	 d)
	F - F - F.
Você não acertou a questão: Não é essa a resposta correta. Leia novamente a questão com um pouco mais de atenção!
	3.
	Quem pratica ação ou omissão através de coação a qual não pôde resistir não pratica conduta típica. O ato não é seu, mas do coator. Ao contrário, a coação moral não ilide a conduta porque, embora com a vontade viciada, há a conduta. Sobre os elementos que devem compor a conduta, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Exteriorização do pensamento, consciência e tipicidade.
	 b)
	Consciência, tipicidade e involuntariedade.
	 c)
	Exteriorização do pensamento, consciência e voluntariedade.
	 d)
	Exteriorização do pensamento, tipicidade e voluntariedade.
Você não acertou a questão: Não é essa a resposta correta. Leia novamente a questão com um pouco mais de atenção!
	4.
	O Direito Penal é um sistema normativo que valora bens e condutas humanas relevantes para a vida social e, portanto, interagindo de maneira dinâmica com os valores éticos e sociais, positivando-os e dando sentido jurídico, com a finalidade de protegê-los. Sobre a relação entre a Criminologia e o Direito Penal, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A função da Criminologia é fornecer elementos para ações públicas de prevenção geral (ações de bem-estar social e individual, reorientação do sistema de educação, planejamento urbano e habitacional etc.) e sociais, tomando por objeto o sistema punitivo.
(    ) O Direito Penal contemporâneo é resultado das concepções iluministas europeias do século XVIII, que passaram a tratar a questão do crime essencialmente como ente jurídico, buscando integrar o agir delitivo com a previsão legal processual, situando a Criminologia distante do Direito Penal, privilegiando o último.
(    ) Criminologia pode ser definida como saber acerca da questão do crime, suas causas, características, natureza, bem como fatores relacionados com o criminoso e a criminalização.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - F.
	 b)
	V - V - F.
	 c)
	F - V - V.
	 d)
	V - V - V.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	5.
	A conduta humana não se limita apenas ao exercício de uma atividade final positiva (o fazer), mas também na sua omissão. A omissão é uma forma independente de conduta humana, regida pela vontade dirigida a um fim. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir:
I- Crimes omissivos próprios: quando existe o dever jurídico de agir. Nesses casos, há ausência de um segundo elemento da omissão, que é a norma impondo o que deveria ser feito.
II- Crimes omissivos impróprios: são também denominados comissivos por omissão. São os que o agente tinha o dever jurídico de agir, ou seja, não fez o que deveria ter feito. Nesse caso, há uma norma penal que prevê o que o omitente deveria fazer e, por essa razão, a omissão tem relevância causal.
III- Crime omissivo por comissão: embora parte da doutrina não reconheça esse tipo de crime, deve-se mencioná-lo. Nesse tipo de crime, há uma ação provocadora da omissão.
IV- Participação por omissão: ocorre quando o omitente, tendo o dever jurídico de evitar o resultado, concorre para ele ao quedar-se inerte. Nesse caso, responderá como partícipe.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e III estão corretas.
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	6.
	O Direito Penal apenas pode dirigir seus comandos ou normas legais ao ser humano, pois tão somente o homem é capaz de executar ações dirigidas para um fim de maneira consciente. Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Sujeito passivo do crime - o ofendido ou vítima - é o titular direito do bem jurídico tutelado - protegido - pela norma penal.
	 b)
	Há delitos, como os crimes omissivos próprios e impróprios, em que o sujeito passivo deverá ser qualificado, ocupar determinada condição ou qualidade, para caracterizar-se como sujeito ativo.
	 c)
	Sujeito passivo é a pessoa definida da norma penal como possível autora do ilícito penal que, via de regra, é a pessoa física, o sujeito que realiza a ação ou omissão típica, nos delitos culposos ou dolosos, aquele que pratica ação ou omissão prevista no tipo legal.
	 d)
	Sujeito passivoda conduta típica é a pessoa humana que pratica o fato tipificado na lei penal, isolada ou conjuntamente com outros autores (coautoria).
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	7.
	Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
	 b)
	A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei descreve.
	 c)
	A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
	 d)
	Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
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	8.
	A denominação Direito Penal Comum é utilizada para designar o Direito Penal aplicável pela justiça comum, de modo geral, a todas as pessoas, enquanto o Direito Penal Especial é aquele ramo do Direito Penal que se encontra sob a jurisdição especial que rege somente a conduta de um determinado grupo de pessoas. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir:
I- O Direito Penal Comum tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis penais extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei nº 10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), entre outras.
II- O Direito Penal Especial é relacionado aos recursos especiais interpostos em segunda instância.
III- Não se pode confundir Direito Penal Especial com Parte Especial do Direito Penal, que é aquela referenciada no próprio Código Penal, como o Direito Penal Econômico, Direito Penal Empresarial, Direito Penal do Consumidor etc.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e II estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	9.
	As normas penais, enquanto instrumentos jurídicos de garantia social em circunstâncias especialíssimas, permitem ao homem voltar seu comportamento contra os bens, necessidades e valores humanos, que, em situações normais, deveria proteger. A afronta ao justo, em situações comuns consideradas injustas, pode ser excepcionalmente admitida por normas denominadas permissivas chamadas de causas de exclusão de ilicitude. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo social, uma vez que, ao longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as diversas formas de proteção de direitos, estabelecendo as excludentes de ilicitude.
II- Historicamente, a legítima defesa é a excludente de ilicitude mais antiga que se conhece, reconhecida em todos os tempos e por todos os povos e, segundo sua concepção, é justo impedir pela força a violação injusta e iminente de um interesse tutelado.
III- A expressão "estrito cumprimento do dever legal", por si só, não basta para justificar que tal conduta não é ilícita, ainda que se constitua típica.
IV- O exercício regular de um direito, como excludente da ilicitude, também quer evitar a antinomia nas relações jurídicas, posto que, se a conduta do autor decorre do exercício regular de um direito, ainda que ela seja típica, não poderá ser considerada antijurídica, já que está de acordo com o direito.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	10.
	Sem dúvida, a relação do Direito Penal com o Direito Constitucional é inegável e basilar. Considerando a Constituição Federal como o fundamento do ordenamento jurídico em um Estado Democrático de Direito e ápice do sistema jurídico, todas as normas obrigatoriamente estão vinculadas e subordinadas aos ditames constitucionais. Sobre essa relação, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Na perspectiva contemporânea de Direito, o Direito Constitucional condiciona e norteia todos os ramos do Direito e, em particular, o Direito Penal, pois os bens jurídicos tutelados encontram-se insculpidos na Magna Carta como Direitos Fundamentais, cabendo ao Estado a tarefa de protegê-los.
(    ) Na perspectiva contemporânea de Direito, o Direito Constitucional condiciona e norteia todos os ramos do Direito e, em particular, o Direito Penal pois esse, enquanto instrumento de controle social, facultando ao Estado a imposição de restrições a direitos fundamentais (vida, liberdade, patrimônio etc.), e esta ingerência deve ser em conformidade e sob o controle dos princípios constitucionais penais, que são indisponíveis e inegociáveis mesmo para o ente estatal.
(    ) São muitos os pontos de contato entre o Direito Penal e o Constitucional. Por exemplo, a tutela penal da Administração Pública (Título XI da Parte Especial do CP), os efeitos extrapenais da condenação, dentre os quais há a perda do cargo, função ou mandato eletivo (art. 92, I, do CP) e ainda, a pena restritiva de direitos, como a proibição de atividade, cargo ou função pública, bem como mandato eletivo (art. 47, II, do CP).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F.
	 b)
	V - V - V.
	 c)
	F - V - V.
	 d)
	F - F - V.
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