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Microbiologia 4 semestre

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Microbiologia 4 semestre 
Microscopia celular
Estudo da vida microscópica ”Ciência que estuda os microrganismos”.
· Microrganismos: seres de dimensões microscópicas
· Microscópico: dimensões invisíveis a olho nu (< 1 mm)
	
	Microscópio
óptico
	Microscópio
eletrônico
	Poder de
resolução
	0,2μm
	0,1 mm
	Aumento
máximo
	1000x
	400.000 x
	1 mm= 1000 μm
1 μm= 1000 mm
Microrganismos:
· Forma de vida que não pode ser visualizada sem auxílio de um microscópio.
· Estes seres diminutos podem ser encontrados no ar, no solo, e, inclusive, no homem.
· Eles compõem o Reino Monera (seres unicelulares como bactérias), Protista (seres unicelulares como protozoários e algas eucariontes) e Fungi (seres uni ou pluricelulares como filamentosos ou leveduriformes).
Microrganismos podem ser:
· Unicelulares: células únicas (bactérias, leveduras, algas,
protozoários)
· Pluricelulares: grupos de células (fungos filamentosos, algas )
· Acelulares: vírus
Células:
· Célula Procarionte:
· Célula Eucarionte:
Bactérias
Bactérias (Reino Monera)
· Células procariontes - Material genético não envolto por membrana nuclear;
· Unicelulares;
· Apresentam várias formas (bastonetes, cocos, espirilos,
vibrios)
· Podem apresentar arranjos: pares, cadeias, cachos;
· Parede celular formada por carboidrato complexo: peptideoglicano
· Reprodução por fissão binária
Célula bacteriana: Citoplasma, Ribossomo, Membrana plasmática, Parede elular, Nucleoide, Cápsula, Plasmídeo, Fímbrias, Flagelos.
Parede celular: 
· Parede celular: Uma das estruturas mais importantes nas células bacterianas (manutenção da forma do microrganismo).
· Barreira de proteção contra determinados agentes físicos e químicos externos.
· Em microrganismos patogênicos - componentes que favorecem sua patogenicidade.
Classificação bacteriana: GRAM- POSITIVA, GRAM- NEGATIVA
Tamanho, forma e arranjo das células bacterianas: 
· Variam de 0,2 a 2,0μm diâmetro e 2 a 8μm de comprimento;
· Formas básicas » COCOS, BACILOS e ESPIRAL
Crescimento bacteriano: Aumento do nº de células- acumulam se em colônias
Fatores Necessários para o crescimento:
· Fatores Físicos: Temperatura, pH, Pressão Osmótica
· Fatores Químicos: Carbono, Nitrogênio, enxofre e fosforo, Oxigênio
· Fator Físico Temperatura:
· Fator Químico Oxigênio: Aeróbio obrigatório, Anaeróbio facultativo, Anaeróbio obrigatório, Aerotolerante, Microaerófilos.
Divisão Bacteriana- Fissão binária
· Célula nova: cromossomo completo +nutrientes suficientes para iniciar o ciclo
· Tempo de geração: tempo necessário para uma célula se
Dividir E. coli: 20 minutos 1 milhão (7horas)/ 1 bilhão (10 horas)
CURVA DE CRESCIMENTO
Fungos
Fungos (Reino Fungi)
· São organismos eucariotos - membrana nuclear;
· Habitam o solo ou matéria vegetal morta;
· Grande importância ecológica (reciclagem de nutrientes) e econômica (indústria química, farmacêutica, alimentícia e agrícola);
· Podem ser macroscópicos ou microscópicos;
· Podem ser multicelulares: fungos filamentosos ou bolores;
· Unicelulares: leveduras;
· Não realizam fotossíntese
· Nutrição: geralmente heterotróficos
· Reprodução: Sexuada ou assexuadamente.
· Parede celular rígida: polissacarídeos (quitina)
· Fungos filamentosos: formam longos filamentos (hifas) que se ramificam e expandem massa visível chamada Micélio
· Leveduras: envolvidas na produção de alimentos e bebidas, antibióticos, enzimas e biorremediação de poluentes
Morfologia fúngica
FUNGOS FILAMENTOSOS- “BOLORES”, Aspergillus fumigatus, Penicillium, Fungos Leveduriformes.
CICLO DE VIDA
· Reprodução assexuada: - Crescimento e disseminação de filamentos de hifas; Produção assexuada de esporos (conídios);Simples divisão celular (leveduras-brotamento)
· Esporos assexuais: conidióforos (produtores de conídios)
· Reprodução sexuada: meiose/mitose-Célula n + Célula n - Célula 2n - Esporos n.
Esporos produzidos no interior de um saco fechado (asco)- ASCÓSPOROS
Nas extremidades de uma estrutura claviforme -BASIDIÓSPOROS (basídio) ZÍGÓSPOROS - fungos zigomicetos (Rhizopus)
Patogenicidade fúngica
Taxonomia fungos 4 filos de importância médica
· Zygomycota (zigomicetos) – zigósporos (Deuteromycota(deuteromicetos) - conídios (maioria dos fungos patogênicos) Rhizopus
· Acomycota (ascomicetos) – ascósporos (Saccharomyces cerevisiae)
· Basidiomycota (basidiomicetos)- basidiósporos (Agaricus).
Patogenicidade
· Secreção de enzimas extracelulares que digerem materiais poliméricos (polissacarídeos, proteínas) em monômeros;
Danos ao homem, animais e plantas – micose 
· SUPERFICIAIS
· CUTÂNEAS
· SUBCUTÂNEAS
· SISTÊMICAS
Infecções fúngicas
· Micose Superficial
· Pitiríase versicolor
· Micoses Cutâneas- Dermatofitoses- Dermatófitos (Microsporum, Trychophyton, Epidermophyton) 
Micoses Oportunistas
· CRIPTOCOCOSE
· CANDIDÍASE
Vírus
Muito pequenos somente visíveis em microscópio eletrônico (diamêtro que varia cerca de 20 nm a 300 nm);
· Não são constituídos por células ACELULARES são tipicamente formados por uma cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos (citomegalovírus);
· Parasitas intracelulares obrigatórios (não tem vida independente);
· Induz célula hospedeira a síntese de novos vírus;
· Ausência de metabolismo, produção energia, crescimento e reprodução.
Estrutura viral
· Estruturas muito simples: material genético envolvido por envoltório proteico (capsídeo) e em alguns casos por camada lipídica (envelope).
Classificação dos vírus- Taxonomia dos vírus
· Sistema que os vírus são distribuídos em grandes grupos FAMÍLIAS (viridae): Herpesviridae, Retroviridae, Parvoviridae;
· Várias famílias apresentam um grupo maior SUBFAMÍLIAS (-virinae)
· Dentro de cada família subdivisões GÊNEROS (- virus)
· ESPÉCIE nome do vírus como o local de sua origem, nome da doença causada etc.
· Vírus herpes simples 2
· Família: Herpesviridae
· Subfamília: Alphaherpesvirinae
· Gênero: Simplexvirus
· Espécie: Herpes vírus simples tipo 2
Replicação viral 2 ciclos reprodutivos: Ciclo lítico; Ciclo
Lisogênico
1- Fixação (adsorção): o vírus se fixa a uma molécula de proteína (receptor) na superf. Da cél. Hospedeira
2- Penetração: o vírus inteiro penetra na célula hospedeira (em alguns casos devido fagocitose
3- Desnudamento: o ácido nucléico viral escapa do capsídeo
4- Biossíntese: os genes virais são expressos, resultando na produção de peças ou partes do vírus (DNA e proteína viral)
5- Montagem de partículas virais: as peças ou partes virais são montadas para criar virions completos
6- Liberação: por lise da célula infectada ou brotamento (fusão do vírus com a m.c do hospedeiro)
Infecção da célula hospedeira
A: Adsorção
B-D: Penetração (digestão local das membranas viral e celular (B, C), resultando na fusão das duas membranas e liberação do nucleocapsídeo (D)
E-G: desnudamento/digestão do capsídeo do vírus herpes simples
O nucleocapsídio desnudo está intacto em E, é parcialmente
digerido em F, e desaparecido F.
Patogenicidade
· Processo fundamental da infecção viral consiste no ciclo de replicação do vírus
· Doença viral: anormalidade prejudicial decorrente de infecção do hospedeiro por vírus
· LOCALIZADA: replicação viral próxima ao local de entrada do vírus;
· SISTÊMICA: com a disseminação do vírus do local de entrada para diversos órgãos;
· SINTOMÁTICA: sintomas específicos
· ASSINTOMÁTICA: não há presença de sintomas
· AGUDA: surgimento dos sintomas logo após a invasão
· CRÔNICA: sintomas ou não pela manutenção de baixa carga viral
Principais vírus de interesse médico
Vírus
· ACELULARES
· Cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos (citomegalovírus);
 Podem ser:
· Vírus de DNA (adenovírus, herpesvírus, HPV)
· Vírus de RNA (arbovírus, ortomixovírus, HIV)
Vírus de DNA
· ADENOVÍRUS: sem envelope, com simetria cúbica 51 sorotipos que infectam seres humanos (mucosas) Doenças respiratórias agudas, gastroenterites, conjuntivite
· HEPADNAVÍRUS: nucleocapsídeo icosaédrico, com envelope; DNA de dupla fita circular com a
transcrição de um RNA fita simples intermediário pela ação da transcritase reversa; Vírus da hepatite B (HBV) hepatites agudas e crônicas.
· HERPESVÍRUS: grande família de vírus, nucleocapsídeo com simetria cúbica circundado por um envelope; DNA de fita simples linear Fase de latência Vírus do Herpes Simples 1(HSV-1) e 2 (HSV-2) lesão oral e genital Vírus varicela-zóster (herpes- zóster e varicela), citomegalovírus, vírus Epstein-Barr (monucleose infecciosa)
· PAPILOMAVÍRUS (HPV): oncogênico infecta queratinócitos da pele ou mucosas; induz câncer de colo de útero
· Arbovírus: complexo ciclo que envolve artrópodes como vetores (transmitem os vírus aos hospedeiros vertebrados através da picada);
Principal vetor é: Aedes aegypti; 
Flaviviridae: Vírus da febre amarela, dengue e zika; 
Togaviridae: Vírus da Chikungunya.
Orthomyxoviridae: Vírus Influenza A, B e C;
Doenças respiratórias: Gripe- Influenza A responsável pelas principais pandemias H1N1 e H3N2; H: hemaglutinina, N: neuraminidase
· Picornavírus: Enterovírus (Poliomielite); Rinovírus (Resfriado comum) Poliovírus: afeta princ. crianças, transmitido por água e alimentos contaminados.
· Retroviridae: Retrovírus – 2 cópias de RNA fita simples linear ; Enzima- transcritase reversa
· Gênero Lentivírus: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
Parasitismo
Nomenclatura dos organismos 
Nomes científicos – em Latim - (dois nomes) – Gênero e espécie (epíteto específico) (ex: Escherichia coli; Staphylococcus aureus)
Domínio – EUKARYA - BACTERIA
Reino – FUNGI - nenhum
Filo ou divisão - Ascomycota - PROTEOBACTERIA
Classe – Hemiascomycetes – Gama-proteobacteria
Ordem – Saccharomycetales - Enterobacteriales
Família – Saccharomycetaceae - Enterobacteriaceae
Gênero – Saccharomyces - Escherichia
Espécie - S. cerevisiae - E. coli
Relações ecológicas entre organismos
Classificação:
· Harmônicas Intraespecífica: (colônia)/ (canibalismo)
· Desarmônicas Interespecífica: (mutualismo)/ (parasitismo)
PARASITISMO: relação de benéfica a um dos indivíduos que apresenta uma deficiência metabólica (parasita e se associa a um indivíduo que o abriga (hospedeiro) e disponibiliza nutrientes.
Classificação:
· Nº de hospedeiros: Autoxenos: Sarcoptes scabiei (escabiosesarna)
Monoxenos: Ascaris lumbricoides (ascaridíase)
Heteroxenos: Trypanossoma cruzi e o Schistossoma mansoni
· Tipo de hospedeiro: Hospedeiro definitivo; Hospedeiro intermediário; Hospedeiro de transporte
· Tempo de permanência: Permanente; Temporário; Periódico
· Localização: Ectoparasitas; Endoparasitas
Parasitas
· Pluricelulares;
· Vermes achatados ou cilíndricos - Helmintos;
· Durante algum estágio da vida – tamanho microscópico;
· Reprodução sexuada;
Protozoários (Reino Protista)
· Unicelulares
· Eucarióticos
· Heterotróficos
· Vida livre ou parasitas
· Reprodução sexuada ou assexuada
· 2 fases: Trofozoíto; Cisto
Classificação:
· Baseada nos modos de locomoção:
· Rhyzopoda: movimentos por meio de pseudópodes
· Flagellata: longos flagelos
· Ciliophora: numerosos cílios
· Sporozoa: sem estrutura de locomoção
Exemplos: Balantidium coli, Ameba (Acanthamoeba), Giardia lamblia
Infecções por protozoários: Giardíase, Amebíase, Ciclosporíase
· Sintomas: Distúrbios gastrointestinais
· Diagnóstico: Exame de fezes
Infecções por protozoários
· Tricomoníase – Trofozoíto Trichomonas vaginalis - Sintomas: Secreção genital com coloração e odor, coceira, dor ao urinar ou relação sexual
· Doença de chagas – Tripomastigota Trypanossoma cruzi - Sintomas: Distúrbios gastrointestinais e cardíacos, febre, fadiga, mal-estar, dor no corpo, exantema.
· Leishmaniose - Leishmania spp. (flagelado) - Sintomas: Lesões cutâneas,hepatoesple nomegalia, febre, anemia, leucopenia e trombocitopenia.
Infecção Sexualmente Transmissível (IST)
· HPV-Papilomavírus humano
· Lesões cutâneas benignas verrugas (condiloma acuminado)
· Risco de induzir câncer de colo de útero, pênis e ânus
· Transmissão: contato direto com a pele ou mucosa infectada durante relações sexuais.
· Prevenção: Vacinas, uso de preservativo
Helmintos
· Pluricelulares;
· Reprodução sexuada;
· Durante algum estágio da vida – tamanho microscópico;
· Vermes achatados ou cilíndricos - Helmintos;
· 2 filos: Aschelminthes- vermes cilíndricos; Platyhelminthes- vermes achatados
 Aschelminthes- Nematoda
· Estão entre a maior parte das espécies e em diversos animais;
· Alongados e cônicos em ambas as extremidades, não são segmentados;
· Movimento de chicote;
· Sistema digestório completo ;
· Sistema reprodutivo sexuado desenvolvido;
· Famílias: Ascarididae; Oxyuridae; Strongyloididae; Ancylostomatidae; Onchocercidae
Doença, Agente etiológico, Transmissão, Sintomas, Diagnóstico
· Ascaridíase: Ascaris lumbricoides; Ingestão dos ovos do solo ou alimentos contaminados com fezes; Distúrbios gastrointestinais, febre e tosse; Exame de fezes (pesquisa de ovos).
· Enterobíase (oxiúro): Enterobius vermiculares: Ingestão de ovos Distúrbios gastrointestinais, prurido anal, coceira. Teste da fita adesiva; microscopia para ovos.
· Estrongilodíase: Strongyloides stercoralis; Larvas (filarioide) no solo penetram na pele; Distúrbios gastrointestinais, tosse, hemoptise. Exame de fezes.
· Ancilostomíase: Ancylostoma spp Necator spp, Larvas no solo (migrans) penetram na pele ou orofecal; Anemia, erupção cutânea, distúrbios gastrointestinais, febre, dores em articulações e músculos. Exame de fezes.
Platyhelminthes
· Vermes achatados
· Hermafroditas
· 2 classes:Trematoda; Cestoda
Exemplo: Schistossoma mansosni
Trematódeos
· Achatados em forma de folha com 2 ventosas musculares
· Hermafroditas com exceção dos esquistossomas (vermes ♀ e ♂ acoplados)
Cestoda
· Tênias: planos e possuem uma cadeia em forma de fita de segmentos (proglótides) dos sexos ♀ e ♂;
· Vermes adultos 10 m de comprimento ;
· Escólex: extremidade anterior com ventosas musculosas, ganchos ou estruturas que aderem à parede intestinal.
Exemplos: Taenia saginata; Taenia solium
Infecções Microbianas
Bactérias:
· Unicelular
· Célula procarionte
Flagelos; Fímbrias; Plasmídeo; Cápsula; Nucleoide; Parede celular; Membrana plasmática; Ribossomo; Citoplasma.
Fatores de virulência
Características dos microrganismos que aumentam a sua patogenicidade - Capacidade de causar doença:
· Atingir e colonizar determinado sítio
· Proteger-se dos mecanismos de defesa do hospedeiro
· Provocar danos à célula
Infecções bacterianas
· Difteria - Corynebacterium diphtheriae
· Coqueluche - Bordetella pertussis
· Pneumonia - Streptococcus pneumoniae
· Meningite - Neisseria meningitidis
· Sífilis - Treponema pallidum
· Gonorréia - Neisseria gonorrhoeae
Micobactérias
· Bacilo aeróbio estrito medindo de 0,2 a 0,6 μm;
· Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR) em razão da composição da parede (Ácidos micólicos);
· Multiplicação lenta (12 a 24h);
· Patógeno humano transmitido por inalação;
· Parasita intracelular obrigatório.
BACILOSCOPIA- EXAME BACTERIOLÓGICO – Microscopia - Coloração de Ziehl-Neelsen
· Método rápido, seguro, importante para acompanhar terapêutica e menos oneroso do que a cultura
Mycobacterium tuberculosis
· Bacilo de Koch
· Tuberculose pulmonar
· Doença afeta principalmente os pulmões sintomas: febre, tosse seca e continua, cansaço, falta de apetite, suor excessivo.
· Transmissão: tosse, espirro, fala
Mycobacterium leprae
· Hanseníase (Doença de Hansen)
· Forma mais grave – Lepromatosa 
· Parasita em macrófagos em células de Scwann perda de tato (insensibilidade térmica e dolorosa)
· Transmissão: contato direto e via respiratória
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
História
1910- Paul Ehrlich desenvolveu o 1º antibiótico sintético Salvarsan. “Toxicidade seletiva” e “Quimioterapia”.
1928- Alexander Fleming Descoberta da penicilina
1935- Gerhard Domagk Marco da quimioterapia Sulfanilamida
Antibiótico:
Substância produzida pelo m.o que inibe outro m.o
· Antibiose
Toxicidade seletiva: Fármacos efetivos contra céls. Procarióticas e que não afetam as céls. Eucarióticas
· Bactericidas; Bacteriostáticos
Espectro
de ação: Restrito; Amplo
Antibiótico ideal
· Ação microbiana seletiva e potente;
· Não alterar a homeostasia ou causar efeito irritante, tóxico ou alérgico no hospedeiro;
· Não ser destruído por enzimas teciduais e/ou bacterianas;
· Apresentar bom índice terapêutico com dose máxima tolerada e dose mínima curativa.
Principais mecanismos de ação de fármacos antibacterianos
1. Inibição da síntese da parede celular
2. Inibição da síntese proteica 
3. Inibição da replicação e transcrição de ácido nucleicos
4. Danos a membrana plasmática
5. Inibição da síntese de metabolismo essenciais 
Ação dos fármacos antimicrobianos: Inibição da parede celular
Parede celular bacteriana PEPTIDEOGLIGANO: Lise celular
· β-lactâmicos: PLP
· Penicilinas, Cefalosporinas, Carbapenens, Monobactans
· Penicilinas: Naturais ou Benzilpenicilinas (Penicilina G e V); Semissintéticas; Resistentes à penicilinase; de espectro estendido; associadas a inibidores da β- lactamase
· Cefalosporinas: Gerações; 1ª- Cefalexina (Infecções de pele e partes moles) 2ª- Cefoxitina (Infecções respiratórias) 3ª- Ceftriaxona ( Grande variedade de Gram- e meningites) 4ª- Cefepima ( Pneumonias hospitalares)
Mecanismos de resistência:
· Betalactamases
· Modificações estruturais de PLP
· Diminuição da permeabilidade
· Carbapênicos: (Ertapenem, Imipenem, Meropenem) espectro amplo de atividade (infecções de bacterias MR)
· Monobactâmicos: (Aztreonam)BGN (incluindo Pseudomonas e E.coli
Inibição da síntese de parede celular
· Polipeptídicos:
· Bacitracina: efetivo contra bactérias G+ (Estafilococos e estreptococos)- infecções superficiais
· Glicopeptideos: efetivo contra bactérias G+ (Vancomicina- infecções causadas por MRSA (Staphylococcus aureus resistentes a meticilina); (Teicoplanina)
Inibição da síntese proteica
Toxicidade seletiva: Céls. Eucariontesribossomo 80S; Céls. Procariontesribossomo 70S
Cloranfenicol, Eritromicina, Aminoglicosídeos, Macrolídeos, Tetraciclinas
· Cloranfenicol: inibe a formação de ligações peptídicas nas cadeias nascentes de polipeptídios- pela reação com a porção 50S do ribossomo. Bacteriostático; Meningites por Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae.
· Metronidazol: mesmo sítio ribossomal ( antiprotozoários- vaginite Trichomonas vaginalis; giardíase e disenteria amebiana) e também contra bactérias anaeróbias obrigatórias
· Aminoglicosídeos: altera a conformação da porção 30S do ribossomo- leitura incorreta do RNAm (Estreptomicina, gentamicina, neomicina, tobramicina) Efeitos colaterais: ototoxicidade, nefrotoxicidade
· Tetraciclinas: inibem a tradução, interferindo na ligação do RNAt, carreando aa específicos a porção 30S do ribossomo (eficaz contra bactérias Gram + e Gram – aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, clamídias e alguns protozoários). Tetraciclinas: inibem a tradução, interferindo na
· Glicilciclinas: nova classe de antibióticos (descoberta ano 2000); Tigeciclina (Tygacil);Bacteriostático se liga a subunidade 30S MRSA e linhagens de Acinetobacter baumanii resistentes a múltiplos fármacos.
Se ligam a subunidade 50S do ribossomo
· Macrolídeos: (Eritromicina, claritromicina, azitromicina) amplo espectro de ação; Infecções respiratórias
· Estreptograminas: Dalfopristina e quinopristina
· Lincosaminas
· Oxazolidinonas: nova classe de antibióticos desenvolvida em resposta a resistência à vancomicina; Linezolida (Zyvox) – combater MRSA
Inibição da síntese de ácidos nucleicos
Atuam no processo de replicação e transcrição do DNA
· Rifamicinas: Rifampicina- inibe a síntese de RNAm; Tuberculose e hanseníase (micobactérias)
Rifamicinas; Quinolonas e Fluoroquinolonas
· Quinolonas e fluoroquinolonas:
· Bactericida; inibição da enzima DNA-girase ou topoisomerase II(enovalamento e relaxamento das fitas de DNA) 1960- ácido nalidíxico (Quinolonas 1ª Geração) 1980- fluoroquinolonas : ITU e pneumonia - 2ª geração: Norfloxacino e Ciprofloxacino -3ª geração: levofloxacino, gatifloxacina, moxifloxacina -4 geração: trovafloxacina
Danos a membrana plasmática
Interferência na biossíntese de ácidos graxos da M.P- Altera a permeabilidade da M.P perda de metabólitos importantes para a célula.
· Lipopeptídeos:
· Daptomicina- eficaz apenas para bactérias Gram+ (infecções cutâneas)
· Polimixina B- bactericida eficaz contra bactérias Gram-; infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa - Altamente neurotóxicas e nefrotóxicas
Inibição competitiva de metabólitos essenciais
Sulfonamidas (Sulfas)- Uma das primeiras terapias antimicrobiana; Bloqueiam a produção de ácido fólico; Bacteriostáticos; Sinergismo: sulfametoxazol+ trimetoprim
Testes de sensibilidade aos antimicrobianos
· Diferentes espécies e linhagens microbianas - graus distintos de suscetibilidade;
· É importante conhecer a sensibilidade do patógeno para iniciar o tratamento;
· Problemas relacionados a resistência dos antibióticos;
· ANTIBIOGRAMA
Métodos
Discodifusão - Método de Kirby-Bauer 
SENSÍVEL, INTERMEDIÁRIO, RESISTENTE ???????
Testes de diluição em caldo - Determinação da CIM (Concentração inibitória mínima) e CBM (Concentração bactericida mínima)
Resistência microbiana
· Uso de antibióticos de forma indiscriminada e irracional;
· Seleção e multiplicação de microrganismos resistentes;
ÍNTRINSECA – Natural
ADQUIRIDA:
· Mutações aleatórias/espontânea
· Seleção
· Recombinação – CONJUGAÇÃO TRANSFORMAÇÃO TRANSDUÇÃO 
Mecanismos de resistência microbiana
1. Bloqueio de entrada 
2. Inativação por enzimas 
3. Alterações de molécula - alvo
4. Efluxo do antibiótico
 Controle do crescimento microbiano
ESTERILIZAÇÃO - Remoção ou destruição de todos os microrganismos vivos – CALOR
DESINFECÇÃO - Destruição de m.o na forma vegetativa (não formadores de endósporos) de objetos inanimados - Subst. Química (DESINFETANTE)
ANTISEPSSIA - Tecidos vivos- “Antissépticos”
Ações dos agentes de controle microbiano
Alteração na permeabilidade da membrana
Dano às proteínas
Lesão dos ácidos nucléicos
MÉTODOS: FÍSICOS; QUÍMICOS
Métodos Físicos:
· CALOR – Úmido (Autoclave), Seco (Flambagem)
· RADIAÇÃO – Ionizante (Raios X e Gama); Não ionizante (Luz UV).
· BAIXAS TEMPERATURAS – Refrigeração; Congelamento
· FILTRAÇÃO
· DESSECAÇÃO
· PRESSÃO OSMÓTICA; AUTOCLAVE
Métodos Químicos de Controle
Desinfetantes (objetos inanimados)
Antissépticos (Tecidos vivos)
· Fenol e compostos fenólicos: cresóis
· Biguanidas : Clorexidina
· Halogênios: Iodo e Cloro
· Álcoois: etanol (70%) e isopropanol
· Metais pesados: prata, sulfato de cobre, cloreto de mercúrio

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