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Josias Freire de Miranda Vaguiton Tolentino Aguiar Ensaio III: LIMITE DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE Palmas 2015 Josias Freire de Miranda Vaguiton Tolentino Aguiar LIMITE DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE Relatório apresentado como requisito parcial da disciplina Mecânica dos Solos do curso de Engenharia Civil do CEULP/ULBRA, orientado pela professora Jacqueline Henrique. Palmas - TO, 24 de março de 2015 SUMÁRIO 1 - Introdução.........................................................................................pág 4 2 - MATERIAL E MÉTODOS........................................................................pág 4 3 - PREPARO DA AMOSTRA......................................................................pág 4 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................pág 7 5 - CONCLUSÃO..........................................................................................pág 9 6 - Referência bibliográfica...........................................................pág 10 1. INTRODUÇÃO Este é o terceiro ensaio da disciplina de Mecânica dos Solos do curso de Engenharia Civil da turma 0545/2015 e tem por objetivo determinar os Limites de Liquidez e Plasticidade da amostra de solo. Este ensaio foi aplicado no dia 18 de março de 2015 no laboratório de Materiais e Estruturas do CEULP/Ulbra n°605. Foi nos apresentado os equipamentos, acessórios e materiais que serão utilizados nos ensaios para o limite de liquidez e plasticidade de solo. A consistência do solo está entre as características mais importantes no estudos da engenharia. Ela determina o comportamento do solo ante determinadas tensões e deformações. Segundo SOUZA & RAFFUL, 2000, grau de consistência do solo, exerce considerável influência sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo fazer-se inferências sobre a curva de umidade. O fator de consistência também é determinante na resistência do solo à penetração e na compactação e seu conhecimento possibilita a determinação do momento adequado do uso de técnicas que favoreçam um bom manejo do solo, propiciando melhor conservação do mesmo, além de diminuir a demanda energética nas operações mecanizadas. Em estudos geotécnicos, a correlação entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, tem grande aplicação em avaliações de solo para uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e retenção de água (Mbagwu & Abeh apud SOUZA & RAFFUL,2000). 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1.Materiais utilizados em Ensaio do Limite de Plasticidade • Cápsula de porcelana; • Estufa; • Espátula; • Placa de vidro fosco; • Balança com resolução 0,01g; • Gabarito (prego); • Cápsulas. 2.2.Ensaio de do Limite de Liquidez • Estufa; • Cápsula de porcelana; • Espátula; • Cinzel com gabarito de 1 cm; • Balança de precisão 0,01g; • Gabarito para verificação de altura de queda da concha; • Aparelho de Casagrande. 3. PREPARO DAS AMOSTRAS Para preparo das amostras segue-se a norma da NBR 6457, item 5.1.3, onde descreve sobre preparação de amostras para ensaios Limites de Plasticidade e Liquidez. Para início, foi coletado uma certa quantidade de amostra de solo, logo após, desmanchou-se os torrões para haver uma homogenização. Após a coleta e homogenização da amostra, fez-se o peneiramento na malha 0,42 m de uma fração da amostra. A partir desse peneiramento retirou-se 200 g de solo que passou na malha para ser utilizada nos demais ensaios e a pesagem das cápsulas em número de cinco unidades. 3.1.Ensaio de Determinação do Limite de Plasticidade Para maior precisão e cuidado do ensaio foi necessário que segurasse a concha do aparelho de Casagrande com a palma das mãos por baixo. Após isso transferiu-se parte da amostra para concha moldando-a para que a parte central obtenha a espessura de 1cm. Essa espessura foi medida através de um gabarito (no caso já contido no cinzel). Com auxílio do cinzel fez-se uma ranhura na parte simétrica da amostra. Logo após encostou-se a concha sobre a plataforma de apoio. Com isso fez-se uma sequência uniforme de giros no apoio do aparelho. O processo manteve-se constante até que as duas partes de solo entrem em contato com 1,3 cm. A quantidade de giros foi contada e anotada. Retirou-se parte da amostra que se contatou e coloca-se na cápsula onde é pesada e que logo após foi colocada na estufa. O processo foi repetido por cinco vezes, claro que fica evidente sua precisão com um maior número ensaios. A partir dos dados obtidos calculou-se o Índice e o Limite de plasticidade. 3.2.Ensaio de Determinação do Limite de liquidez Após o ensaio de determinação do teor de liquidez a amostra que sobrou foi utilizada para o ensaio de determinação de teor de plasticidade. O processo inicializou-se retirando uma porção da amostra e fez-se a modelagem do mesmo semelhante a uma bola pequena. Essa amostra foi colocada no recipiente de vidro-fosco e com a palma da mão aplicou-se uma pressão para que a amostra tome a forma achatada. Com auxílio da espátula retirou-se a primeira parte que é devolvida à amostra inicial. Logo após retirou-se outra amostra suficiente para que através de movimento com a palma das mãos possa ter seu formato alterado para cilíndrico, sendo o diâmetro maior que o gabarito (molde). Fez-se movimentos de vai e vem sobre a amostra com a palma das mãos aplicando-se uma certa pressão para que se diminua o diâmetro do cilindro e quando atingisse a espessura semelhante e quando sentiu-se semelhança entre os diâmetros da amostra e do gabarito para-se de aplicar força e somente foi passado suavemente a mão sobre a amostra para que o vidro fosco absorvesse a água. Em minutos a amostra começou-se a se romper. Para que interrompesse o ensaio foi necessário esperar que a amostra dividisse-se em três partes. Quando ocorrido colocou-se rapidamente a amostra na cápsula, pesou-se e colocou-a na estufa nas temperaturas variantes entre 60 e 65ºC durante 24 horas. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Limite de Liquidez Seguindo o padrão de ensaio estabelecidos na norma NBR 6459 para o cálculo do Limite de Liquidez e umidade do solo, utilizou-se da Fórmula abaixo: Umidade - h (%) = Ma / Ms x 100 (1) Limite Liquidez (%) = h / 1,419 - 0,3 Log N (2) Onde : h = Umidade do solo; N = Número de golpes no solo;.Ma = Massa da água; Ms = Massa do solo seco. A partir disso, calcula-se o teor de umidade (fórmula 1) para cada amostra e se obtêm os valores estabelecidos na Tabela 1. Tabela 01 - Quadro para o cálculo de Limite de Liquidez (LL) N° Cáp. 1 2 3 4 5 C + S + A (g) 53,60 49,50 52,50 48,90 50,00 C + S (g) 47,60 42,00 43,40 37,90 36,70 Cáp. (g) 16,80 17,40 16,60 17,30 17,00 N° Golpes 40 34 28 22 16 Ma 6,00 7,50 9,10 11,00 13,30 Ms 30,80 24,60 26,80 20,60 19,70 Log 0,94 0,96 0,98 1,02 1,06 h (%) 19,48 30,49 33,96 53,40 67,51 Liquidez (LL) 20,76 31,77 34,48 52,54 63,83 Limite de Liquidez (Média - h%) 40,68 Cap - Cápsula; S - Solo; A - Água; h - Umidade; Ma - Massa de Água; Ms - Massa de Solo seco Gráfico 1- Valores do cálculo de Limite de liquidez ( Número de Golpes ) ( Teor de Umidade (%) ) Gráfico 1- Valores esboços no gráfico Com o decorrer do ensaio presenciou-se que a amostra possuía Limite de liquidez. Esboçando-se o gráfico entre o teor de umidade X número de golpes verifica-se que para o valor de 25 golpes estabelecidos pela norma obtêm-se o valor de 43,51% (LL). Numericamente o valor simboliza-se o limite de liquidez da amostra. O gráfico também mostra a faixa de precisão abaixo do ideal, atingindo 48,26%, isto devido a amostra n°03 apresentar distorção de alinhamento na reta do gráfico. Com isto sugere-se o alinhamento da amostra n°03 alinhando-se com as demais. Para ocorrer o alinhamento da amostra foi retirado 1,3g de solo, conforme mostra o gráfico 2. Com a correção da amostra, o gráfico melhorou afaixa de precisão, atingindo 89,26%. Y - Yo = m (X - Xo) m = 52,54 - 34,48/28 - 22 m = 18,06/6 m = 3,01 m = Y - Yo/X - Xo 3,01 = Y - 34,48/25 - 22 Y = 43,51 Gráfico 2- Valores do cálculo de Limite de liquidez corrigido. 4.2. Limite de Plasticidade ( Teor de Umidade (%) ) ( Número de Golpes ) A NBR 7180 estabelece que para cálculo do limite de plasticidade padroniza-se a fórmula abaixo utilizada anteriormente. Com os cálculos obteve-se os valores descritos na Tabela 2. Logo após tira-se a média entre os valores calculados. Tabela 02 - Quadro para o cálculo de Limite Plasticidade (LP) N° Cáp. 1 2 3 4 5 C + S + A (g) 9,50 10,20 9,10 9,60 9,50 C + S (g) 9,30 9,95 8,90 9,35 9,25 Cáp. (g) 8,10 8,60 7,70 8,40 8,10 h (%) 16,67 18,52 16,67 26,32 21,74 Ma 0,20 0,25 0,20 0,25 0,25 Ms 1,20 1,35 1,20 0,95 1,15 5% a mais de tolerância 20,98 19,98 5% a menos de tolerância 18,99 Status Fora Fora Fora Fora Fora De acordo com as exigências da norma o valor da média em 19,98% de limite de plasticidade, quando comparado 5% acima e abaixo desta média, todas as amostras ficaram fora desta faixa de tolerância, em que a norma ainda tolera duas amostras fora como aceitação de um todo. Portanto deve-se fazer outras medições para o Limite de Plasticidade para atender a Norma NBR 7180. 5. REFERÊNCIA · Orientação da Professora Jacqueline e Miller. · http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYbsAG/relatorio-limite-plasticidade-limite-liquidez?part=2. Acesso em 24/03/2015. Umidade (%) 40 34 28 22 16 19.480519480519479 30.487804878048781 40.784313725490193 53.398058252427198 67.512690355329909 Limite Liquidez (L L) 40 34 28 22 16 20.759690005254615 31.772814255201567 34.47746820669115 52.543015476113716 63.825853425934135 8
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