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Gabarito Autoatividades - Direito Penal I

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DIREITO PENAL I
2019
Prof.ª Ivone Fernandes Morcilo Lixa
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
DIREITO PENAL I
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 O Direito Penal é ramo do Direito Público composto por um conjunto 
de normas que têm por finalidade regular o poder punitivo do Estado. 
Desde tal afirmação, é CORRETO afirmar:
a) ( ) O Direito Penal é composto por normas não jurídicas que se ocupam 
do controle das ações criminosas, impondo sanções.
b) (X) As normas penais são as que determinam ações consideradas 
crimes e imputam as penas ou medidas de segurança, portanto, 
criam o injusto penal e suas respectivas consequências. 
c)	 (		)	 As	normas	penais	fixam	os	 limites	das	ações	éticas	e	morais	que	
regem a vida social.
d) ( ) O Direito Penal, enquanto ramo do Direito Público, não tutela bens 
jurídicos particulares, como a propriedade individual.
2 Considere as afirmações a seguir: 
I- Ao conjunto de normas jurídicas que descreve os crimes e impõe 
sanções (medida de segurança ou penas), entende-se como Direito 
Penal objetivo.
II- O Jus Puniendi é o Direito Penal Subjetivo, constituído de normas que 
garantem à vítima o Direito a justa reparação pela violação a bem jurídico 
tutelado. 
III-	O	 direito	 de	 punir	 é	 exercido	 somente	 pelo	 Estado,	 que	 é	 o	 ente	
jurídico	legítimo	para	exigir	que	os	cidadãos	se	abstenham	de	praticar	
determinadas condutas.
IV- O Direito Penal objetivo é a norma penal em si e o Direito Penal subjetivo 
é	a	expressão	do	poder	do	Estado	de	fazer	cumprir	as	normas	e	executar	
as decisões do Poder Judiciário.
Assinale a afirmação CORRETA:
a)	 (		)	 As	afirmações	I	e	II	estão	corretas.
b)	 (		)	 As	afirmações	I,	II	e	IV	estão	corretas.
c) (X) As afirmações I, III e IV estão corretas.
d)	 (		)	 As	afirmações	II,	III	e	IV	estão	corretas.
3
DIREITO PENAL I
3 O Direito Penal é composto por dois tipos de normas: 1. as normas 
que definem as infrações penais e impõem sanções (Direito Penal 
Substantivo); 2. as que possuem como finalidade definir a maneira 
de como se aplicar o próprio Direito Penal (Direito Penal Adjetivo). 
O artigo 157 do CP estabelece: Subtrair coisa móvel alheia, para si 
ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou 
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de 
resistência: Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Quanto 
ao tipo, É CORRETO afirmar que tal norma penal:
a) (X) Trata-se de norma ao Direito Penal Substantivo ou Material.
b)	 (		)	 Trata-se	 de	 norma	 de	 Direito	 Especial	 que	 apenas	 se	 aplica	 aos	
sujeitos que praticam tal conduta. 
c)	 (		)	 Trata-se	de	norma	de	Direito	Penal	Adjetivo	ou	Formal,	porque	há	
necessidade	da	formalização	do	ato	infracional.
d) ( ) Trata-se de medida de segurança aplicada aos inimputáveis. 
4 Contemporaneamente, no Brasil, o Direito Penal assenta-se em 
princípios fundamentais próprios do Estado Democrático de Direito, 
o que garante que as normas penais válidas são as que se orientam 
segundo os valores constitucionalmente definidos. Desde tal 
perspectiva, É CORRETO afirmar: 
a) (X) O Direito Constitucional estabelece a função valorativa 
(axiológica) ao Direito Penal, garantindo pressupostos para a 
criação e aplicação da lei penal.
b) ( ) As normas penais são criadas e aplicadas segundo os princípios 
morais e éticos da sociedade, independentemente do modelo político 
constitucional vigente.
c) ( ) Para garantir a validade da norma penal, na perspectiva 
contemporânea, basta sua vigência.
d)	 (		)	 Não	há	normas	penais	inválidas.			
TÓPICO 2
1 Considere o texto a seguir e responda à questão proposta. 
 “O Direito Penal sofre, no Estado liberal, dificuldades para sua 
legitimação enquanto recurso capaz de apresentar soluções justas e 
aceitáveis para importantes conflitos sociais. Reconhece-se que tal 
tarefa é difícil, na medida em que este ramo do direito dispõe de meios 
4
DIREITO PENAL I
que, postos à disposição do Estado, podem ser manipulados em seu 
favor, tornando difícil a justificação moral e política do sistema criminal. 
Por isso mesmo, há quem afirme que Constituição e Direito Penal, 
durante longos anos, caminharam em sentidos opostos, na medida em 
que a palavra “Constituição” evoca proteção da liberdade, e Direito 
Penal, ao contrário, denota restrições aos direitos. É de ressaltar, no 
entanto, que o Estado moderno assimilou, em seu percurso, novas 
conquistas do Iluminismo, assentando seu ordenamento jurídico 
sobre os princípios da ilustração de forma a dispor de um modelo 
jurídico penal liberal e garantidor. Assim, é possível afirmar, embora 
não haja absoluta coincidência histórica, em razão de períodos de 
convivência de um direito, ainda cruel, com formas de governo já 
restringidas pelas liberdades dos súditos, que a constituição do direito 
criminal restringido em seu arbítrio caminhou associada à contenção 
de exercício do poder estatal. [...]
 O pós-positivismo jurídico, a seu turno, ao restabelecer 
uma relação entre direito e ética, toma, como valor básico da ordem 
jurídica, o metaprincípio da dignidade humana no qual se assentam 
outros valores igualmente lastreados no respeito à pessoa. Assim, 
a modernidade ocidental, orientada por este superprincípio, não 
só o insere no texto constitucional para que haja o reconhecimento 
de sua normatividade, mas dele faz defluir outros que lhe dão 
substancialidade. O reconhecimento jurídico da dignidade da pessoa 
humana como valor positivado na Constituição tem desdobramentos 
expressivos nos subsistemas normativos internos. A preservação do 
valor da pessoa e o asseguramento de seus direitos essenciais passam 
a constituir os ideais perseguidos pelos sistemas jurídicos liberais, 
aos quais se alinha, necessariamente, o Direito Penal na tentativa de 
sua legitimação. A subsunção a esta meta é o caminho mais promissor 
para justificar seu exercício quando se imiscui, coercitivamente, na 
esfera de liberdade de outrem”. 
FONTE:	MINAHIM,	Maria	Auxiliadora.	Legitimação	do	direito	penal	por	princípios	
reconhecidos	e	inseridos	nas	constituições	dos	estados	democráticos	de	direito.	In:	
Revista da Faculdade Mineira de Direito.	v.	20.	n.40│70.	Disponível	em:	<http://
periodicos.pucminas.br/index.php/Direito/article/viewFile/17978/13356>.
Pergunta-se:
O Direito Penal, no Estado Democrático de Direito, enfrenta como grande 
desafio justificar a punição tendo como limite os direitos fundamentais. 
A inovação, no sistema jurídico punitivo contemporâneo, é a contenção 
5
DIREITO PENAL I
do direito de punir do Estado desde a ordem democrática. Pergunta-se: 
como é possível assegurar direitos fundamentais e simultaneamente 
punir as condutas criminosas?
R.:	No	Estado	Democrático	de	Direito,	os	princípios	basilares,	quais	sejam,	
da	 Dignidade	 Humana,	 da	 Legalidade	 e	 da	 Culpabilidade,	 servem	 como	
limitadores tanto para a produção como para interpretação e aplicação da 
norma	penal.	Os	princípios	são,	portanto,	os	limitadores	ao	arbítrio	do	Estado.
2 O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal, historicamente, 
funciona como limitador da arbitrariedade do Estado. Tem como 
postulado central a afirmação de que não há crime sem uma lei 
prévia que o defina. Acerca do conceito do princípio da legalidade, é 
CORRETO afirmar:
a) ( ) É a capacidade mental do agente de entendimento do caráter ilícito 
do	fato	no	momento	da	ação	ou	da	omissão.	
b)	 (		)	 Constitui-se	 em	 juízo	 de	 censura	 que	 incide	 sobre	 a	 vontade	 do	
agente	responsável	por	um	fato	típico	e	ilícito,	e	tem	como	objetivo	
aferir	a	necessidade	de	imposição	de	pena.
c)	 (		)	 A	 oposição	 entre	 o	 ordenamento	 jurídico	 vigente	 e	 um	 fato	 típico	
praticado	por	alguém	capaz	de	lesionar	ou	expor	a	perigo	de	lesão	
bens jurídicos penalmente protegidos.
d) (X) A obrigatoriedade de obediência às formas e aos procedimentos 
exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração 
de seu conteúdo normativo. 
 
3 Considere a seguinte situação: um homem, maiorde idade e capaz, 
foi preso em flagrante por ter subtraído de um supermercado uma 
garrafa de cachaça. A ação delituosa foi vista pelo sistema de vídeo 
do estabelecimento, o que permitiu aos seguranças recuperarem o 
produto e deterem o infrator no estacionamento, quando então foi 
constatado que o produto subtraído equivalia a pouco menos de um 
sexto do salário mínimo vigente na época. Durante a investigação, foi 
constado que o acusado possuía duas condenações transitadas em 
julgado por fato semelhante e respondia por mais três ações penais 
em curso também por furto. Considerando tal situação hipotética, 
assinale a alternativa CORRETA: 
a) ( ) O acusado necessariamente deverá ser absolvido com base no 
princípio	da	insignificância,	uma	vez	que	o	valor	do	objeto	subtraído	
era	ínfimo	e	foi	restituído	ao	supermercado.
6
DIREITO PENAL I
b) ( ) Por ter sido a ação aparentemente delituosa monitorada pelo 
sistema de segurança do supermercado com o objetivo de impedir a 
concretização	do	crime	de	furto,	trata-se	de	crime	impossível	e,	por	
via de consequência, trata-se de conduta atípica.
c) (X) Embora sendo a lesão ao bem jurídico penalmente protegido 
ínfima, os antecedentes do agente constituem fator a ser 
considerado para a consideração judicial do princípio da 
insignificância a fim de despenalizar a conduta.
d) ( ) Por não ter ocorrido a consumação do delito, aplica-se, no caso em 
apreço,	a	descriminalização	da	conduta	em	homenagem	ao	princípio	
da	insignificância.
4 Considere as afirmações a seguir:
I- A prática constante de comportamentos contrários à lei penal, ainda que 
insignificantes,	 pode	 implicar	na	perda	da	caracterização	de	bagatela	
desses comportamentos.
II- O direito penal brasileiro não admite a imposição, como pena, de 
trabalhos	forçados.
III- O princípio da legalidade não se aplica às medidas de segurança, uma 
vez	que	não	possuem	natureza	de	pena.
IV- Ainda que se trate de tentativa delituosa, considera-se como lugar do 
crime	não	só	aquele	onde	o	agente	tenha	praticado	os	atos	executórios,	
mas	também	onde	deveria	produzir	os	resultados.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA:
a)	 (		)	 As	afirmações	I,	II	e	III	estão	corretas.
b) (X) As afirmações I e II estão corretos.
c)	 (		)	 As	afirmações	II	e	III	estão	corretas.
d)	 (		)	 As	afirmações	I,	III	e	IV	estão	corretas.		
TÓPICO 3
1 Considere as seguintes afirmações: 
I-	 Ninguém	pode	ser	punido	por	fato	que	lei	posterior	deixa	de	considerar	
crime. 
II-	 Praticado	um	fato	que,	posteriormente,	a	lei	defina	como	crime,	o	seu	
autor pode ser punido se ainda não tiver ocorrido a prescrição. 
7
DIREITO PENAL I
III-	 Se	o	autor	de	um	fato	está	respondendo	a	processo	por	contravenção	
penal	e,	posteriormente,	a	 lei	venha	a	definir	esse	fato	como	crime,	a	
denúncia pode ser aditada para que o agente responda de acordo com 
a	nova	classificação.	
IV-	Mesmo	que	a	lei	nova	deixe	de	incriminar	certa	conduta,	antes	definida	
como crime, o réu continua a responder ao processo, porque quando 
praticou	o	fato	a	lei	assim	o	considerava.	
a) (X) Apenas a afirmação I está correta.
b)	 (		)	 Apenas	as	afirmações	I	e	III	estão	corretas.
c)	 (		)	 Apenas	a	afirmação	IV	está	correta.
d)	 (		)	 Apenas	as	afirmações	III	e	IV	estão	corretas.
2 João foi condenado a pena de 6 (seis) anos de reclusão, pena 
mínima prevista para o delito que cometeu, em regime fechado. A 
sentença transitou em julgado. Posteriormente entrou em vigor nova 
legislação que reduziu a pena mínima para 4 (quatro) anos do delito 
praticado. Após o trânsito em julgado da sentença e promulgação de 
lei nova mais benéfica, João foi preso e começou a cumprir a pena 
privativa de liberdade. Neste caso, assinale a alternativa CORRETA:
a) (X) João tem direito à redução da pena que lhe foi imposta com 
fundamento no novo mínimo estabelecido pela nova lei. 
b) ( ) João não tem direito à redução da penal porque a nova lei entrou em 
vigor após o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
c) ( ) João não tem direito à redução da pena em decorrência do princípio 
da anterioridade, que determina a aplicação da lei penal à época do 
fato	delituoso.	
d) ( ) Apenas seria possível a redução da pena se João estivesse preso 
já cumprindo a pena ao tempo de entrada em vigor da nova lei mais 
benéfica.					
3 Sobre a aplicação da lei penal, considere as seguintes afirmações: 
I-	 A	 lei	penal	excepcional	ou	 temporária	não	se	aplica	ao	 fato	praticado	
durante sua vigência.
II-	 Considera-se,	para	efeito	da	lei	penal,	o	momento	da	ação	ou	omissão	
criminosa, mesmo sendo outro o momento do resultado. 
III- A lei penal brasileira não se aplica aos crimes contra o patrimônio 
da	 União,	 Distrito	 Federal,	 Estados	 e	 Municípios	 se	 praticados	 no	
estrangeiro. 
IV- Aplica-se a lei penal brasileira apenas a estrangeiros residentes ou 
naturalizados.
8
DIREITO PENAL I
UNIDADE 2
Escolha a alternativa CORRETA:
a) (X) Apenas a afirmação II está correta.
b)	 (		)	 Apenas	estão	corretas	as	afirmações	II	e	IV.
c)	 (		)	 Apenas	estão	corretas	as	afirmações	III	e	IV.
d)	 (		)	 Apenas	está	correta	a	afirmação	IV.
4 Considere a seguinte situação hipotética:
No dia 01/02/2015 Pedro foi preso em flagrante por estar comercializando 
cloreto de etila (lança-perfume), substância considerada entorpecente 
por portaria do Ministério da Saúde vigente na época. Ocorre que 
em 25/03/2015 houve a publicação de nova portaria do Ministério da 
Saúde excluindo o cloreto de etila como substância entorpecente. 
Posteriormente, em 24/04/2016 foi publicada nova Portaria do 
Ministério da Saúde novamente incluindo a referida substância como 
entorpecente. 
Nesta situação é CORRETO afirmar que:
a) (X) Ocorreu abolito criminis e Pedro deveria ter sido colocado em 
liberdade em 25/03/2015.
b)	 (		)	 Por	 ter	sido	 retificada	a	portaria	publicada	em	25/03/2015,	não	há	
que	se	falar	em	abolitio	criminis.
c) ( ) Pedro deverá ser mantido preso para o cumprimento da pena, por se 
tratar de crime contra a saúde pública, caso em que não se aplica o 
princípio	da	retroatividade	da	lei	mais	benéfica.
d)	 (		)	 Por	se	tratar	de	crime	hediondo,	não	se	admite	o	abolitio	criminis.
TÓPICO 1
1 De forma majoritária, a doutrina e jurisprudência pátria, de acordo 
com o conceito analítico, crime é definido como:
a) ( ) Fato típico e antijurídico.
b) ( ) Fato antijurídico e culpável.
c) (X) Fato típico antijurídico e culpável.
d) ( ) Fato típico, antijurídico, culpável e punível. 
9
DIREITO PENAL I
2 Nexo de causalidade, elemento nuclear do conceito de crime, 
consiste no “elo” entre a conduta e o resultado típico. Em relação a 
relação de causalidade, assinale a afirmação CORRETA:
a) (X) Não há crime sem resultado.
b) ( ) A omissão não pode ser causa de um resultado.
c)	 (		)	 Fato	típico	e	nexo	de	causalidade	decorrem	de	caso	fortuito.
d) ( ) A ocorrência de um crime independe do resultado. 
3 Desde o princípio nullum crimen sine conducta, “crime” é uma 
conduta típica, antijurídica e culpável. Considerando tal princípio, 
avalie as seguintes afirmações:
I-	 A	conduta	compreende	o	fato	humano	voluntário	e	o	involuntário.
II- A conduta envolve a ação e a omissão, mas esta última apenas tem 
relevância quando o omitente deveria e poderia agir para evitar o 
resultado.
III- As condutas atípicas possuem relevância para o Direito Penal.
IV- Apenas possui relevância penal as condutas voluntárias. 
Analisando as assertivas acima, escolha a afirmação CORRETA.
a)	 (		)	 As	afirmações	I	e	II	estão	corretas.
b) (X) A afirmação II e IV está correta.
c)	 (		)	 As	afirmações	III	e	IV	estão	corretas.	
d)	 (		)	 As	afirmações	I,	III	e	IV	estão	corretas.		
4 São elementos do fato típico:
a) (X) Conduta, resultado, relação de causalidade e tipicidade.
b)	 (		)	 Conduta,	resultado,	relação	de	causalidade	e	culpabilidade.
c)	 (		)	 Conduta,	resultado,	antijuridicidade	e	culpabilidade.
d)	 (		)	 Conduta,	resultado,	nexo	de	causalidade	e	antijuridicidade.TÓPICO 2
1 Acerca do sujeito ativo e passivo da infração penal considere as 
seguintes afirmações:
I-	 Dependendo	das	condições	físicas	ou	psíquica	nem	todas	as	pessoas	
podem ser sujeito passivo do crime.
10
DIREITO PENAL I
II- O sujeito passivo do crime não é o titular do bem jurídico ameaçado pela 
conduta criminosa.
III- Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta descrita em lei.
IV- A capacidade penal do sujeito ativo, o inimputável é o que não possui 
capacidade penal. 
Assinale a afirmação CORRETA:
a)	 (		)	 As	afirmações	II,	III	e	IV	estão	corretas.
b) (X) As afirmações III e IV estão corretas.
c)	 (		)	 As	afirmações	I	e	II	estão	corretas.
d)	 (		)	 As	afirmações	I,	II	e	III	estão	corretas.	
2 Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta típica. Via de 
regra, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, independentemente 
de condições ou qualidades. Já o sujeito passivo é o titular do bem 
jurídico lesado ou ameaçado de lesão. Portanto, o sujeito passivo é 
sempre um sujeito determinado sobre o qual recai a lesão praticada 
pelo sujeito ativo. 
Tal afirmação está:
a)	 (		)	 Correta.
b) (X) Errada. 
3 Considere a seguinte situação: Marcos, servidor público municipal, 
no exercício de sua função, acabou por apropriar-se de uma quantia 
pertencente aos cofres do município. Em assim agindo, violou o art. 312 
do Código Penal que tipifica o crime de peculato. É CORRETO afirmar 
que a Marcos pode ser imputado um crime funcional próprio porque:
a) (X) Praticou conduta que exige ter sujeito passivo em condição ou 
qualidade especial.
b)	 (		)	 A	qualidade	de	funcionário	público	é	o	pressuposto	à	realização	do	
crime.
c) ( ) O bem jurídico lesado é o erário público daí decorrendo sua 
particularidade.
d)	 (		)	 Como	crime	 funcional	próprio	é	considerado	crime	comum	porque	
pode ter como sujeito passivo qualquer pessoa. 
4 Acerca dos crimes instantâneos, considere as seguintes afirmações:
I-	 São	aqueles	cuja	consumação	se	exaure	em	uma	única	conduta.
II-	 Produzem	efeitos	prolongados	ao	longo	do	tempo.
11
DIREITO PENAL I
III-	Não	produzem	efeitos	prolongados	no	tempo.
IV-	São	os	crimes	cuja	consumação	exige	qualidade	especial	do	agente.	
Assinale a assertiva correta:
a) (X) As afirmações I e III estão corretas.
b)	 (		)	 As	afirmações	III	e	IV	estão	corretas.
c)	 (		)	 As	afirmações	I,	II	e	III	estão	corretas.
d)	 (		)	 As	afirmações	III	e	IV	estão	corretas.	
TÓPICO 3
1 Paulo, firmemente decidido a matar Paula, sua namorada, a leva para um 
passeio em um lago distante. Eis que no meio do lago, antes que Paulo 
pudesse perpetrar seu plano, repentinamente Paula se desequilibra 
caindo no lago. Paulo se mantém inerte sem socorrer a namorada, 
embora sendo exímio nadador e possuir à embarcação coletes e bote 
salva-vidas. No caso descrito, assinale a alternativa CORRETA:
a)	 (		)	 Paulo	deve	responder	por	homicídio	doloso	por	omissão.
b) (X) Paulo deve responder por crime de omissão de socorro, 
qualificado pela morte da vítima. 
c) ( ) Paulo não deve ser punido ser sua conduta atípica.
d)	 (		)	 Paulo	deve	responder	por	homicídio	culposo	agravado	pela	omissão	
de socorro. 
2 Estabelece o art. 269 do CP: “Deixar o médico de denunciar à 
autoridade pública doença cuja notificação é compulsória”. O delito 
previsto em tal artigo trata-se de:
a)	 (		)	 Crime	que	não	admite	concurso	de	pessoas	e	tampouco	admite	tentativa.
b) (X) Crime omissivo puro, crime próprio e de mera conduta. 
c)	 (		)	 Crime	de	perigo	que	admite	tentativa.
d)	 (		)	 Crime	formal	e	comissivo	por	omissão.		
3 O art. 129, § 3º, do Código Penal tipifica o crime de lesão corporal 
seguida de morte (“se resulta morte e as circunstâncias evidenciam 
que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-
lo”). Tal previsão legal caracteriza:
12
DIREITO PENAL I
a)	 (		)	 Hipótese	exclusiva	de	crime	culposo.
b)	 (		)	 Hipótese	exclusiva	de	dolo	direito.
c) (X) Hipótese de autêntico crime preterdoloso.
d)	 (		)	 Hipótese	de	dolo	eventual.	
4 Eduardo agrediu violenta e dolosamente a Rogério. Em decorrência 
das lesões sofridas, Eduardo, já tendo passado dez (10) dias, veio a 
falecer. Nesse caso, é CORRETO afirmar que Eduardo praticou:
a)	 (		)	 Lesão	corporal	seguida	de	morte.
b)	 (X)	 Lesão	corporal.	
c)	 (		)	 Homicídio	doloso.
d)	 (		)	 Homicídio	culposo.	
TÓPICO 4
1 O proprietário de um veículo ao sair do supermercado dirige-se 
ao estacionamento e se apodera de um automóvel que pertence a 
terceiro supondo ser seu por absoluta semelhança de modelo e cor 
dos automóveis. Tal conduta se configura como:
a)	 (		)	 Crime	impossível.
b)	 (		)	 Erro	de	proibição.
c)	 (		)	 Crime	culposo.
d) (X) Erro de tipo.
2 Dolores é empregada doméstica e, durante seu trabalho na casa 
de seus patrões, tomou para si um objeto que supunha ser seu. A 
conduta de Dolores se configura como: 
a) (X) Erro de tipo.
b)	 (		)	 Erro	de	proibição.
c)	 (		)	 Crime	impossível.
d)	 (		)	 Erro	de	objeto.	
3 Paula trabalhava como diarista fazendo limpezas quinzenais na casa 
de Ângela. Certo dia Paula é chamada para auxiliar a patroa que havia 
realizado uma grande festa de final de ano, e, enquanto trabalhava, 
encontrou uma bolsa em um sofá da sala. Como estava sozinha subtraiu 
o objeto pensando que havia sido esquecido por uma convidada. 
13
DIREITO PENAL I
Entretanto, Paula ao chegar em sua casa acaba reconhecendo a bolsa 
que lhe pertencia e havia sido esquecida naquele local na semana 
anterior. A ação de Paula se caracteriza como:
a)	 (		)	 Crime	putativo.
b)	 (		)	 Furto,	na	forma	tentada.
c) (X) Crime impossível.
d) ( ) Roubo. 
4 João e Paulo juntos bebiam em um bar da cidade quando 
repentinamente se inicia uma discussão sobre futebol. João, 
enfurecido e objetivando atingir Paulo, desfere contra ele um 
disparo de arma de fogo que atingiu o alvo desejado, porém também 
acerta uma terceira pessoa que estava no lugar vindo ambas vítimas 
a falecerem. No caso em apreço trata-se da modalidade:
a)	 (		)	 Erro	sobre	a	pessoa.
b) (X) Aberratio ictus.
c) ( ) Aberratio criminis. 
d)	 (		)	 Erro	por	culpa	exclusiva	de	terceiro.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Antijuridicidade ou ilicitude é definida como a contrariedade do fato 
com o ordenamento jurídico e ocorre quando há risco de dano a um 
bem jurídico tutelado. A ilicitude, especificamente, é considerada 
objetivamente uma forma de agir contrária ao Direito. Considerando 
tal afirmação assinale a afirmação CORRETA.
a)	 (		)	 Uma	conduta	é	ilícita	quando	fere	um	bem	jurídico	independente	de	
ferir	a	norma	jurídica	penal.
b) ( ) A ilicitude possui relação direta com a tipicidade, enquanto a 
antijuridicidade independe da legalidade.
c) (X) Aquele que realiza com sua conduta um fato típico, realiza, 
potencialmente, um comportamento dotado de antijuridicidade. 
d) ( ) Ilicitude e antijuridicidade são conceitos jurídicos penais autônomos. 
14
DIREITO PENAL I
2 A vida social é permeada por valores que são protegidos pelo 
Direito. Quando uma atitude, ou agir humano, coloca em risco, viola 
um bem ou interesse juridicamente protegido, coloca-se em questão 
se a conduta constitui em si um meio ou fim justo. Considerando tal 
afirmação, assinale a afirmação CORRETA.
a) (X) A antijuridicidade é definida como um desvalor social ínsito na 
proibição legal.
b) ( ) Antijuridicidade não é conceito jurídico e sim social.
c)	 (		)	 Sendo	 o	 crime	 um	 conceito	 jurídico	 sua	 definição	 independe	 da	
antijuridicidade.
d) ( ) Antijuridicidade não é elemento constitutivo de crime e sim 
pressuposto	de	penalização.	
3 A antijuridicidade pode ser formal ou material. A antijuridicidade 
formal está contida na ação típica, enquanto a antijuridicidade 
material está contida na própria ação que coloca em risco ou lesa 
bem jurídico protegido pela norma. Considerando tal afirmação 
assinale a alternativa CORRETA.
a)	 (		)	 Na	 antijuridicidade	 formal	 há	 a	 contradição	 entre	 a	 conduta	 e	 os	
interesses e valores sociais tutelados.b) (X) A antijuridicidade material é a contradição entre fato e valores 
tutelados.
c) ( ) Antijuridicidade não é elemento constitutivo de crime.
d)	 (		)	 Apenas	a	antijuridicidade	formal	é	elemento	constitutivo	de	crime.	
4 A definição de um crime pressupõe a existência de um tipo 
penal. Especificamente a antijuridicidade é a ilicitude contida em 
determinados tipos penais que sempre reflete uma contradição 
entre a ação e a ordem jurídica. Considerando a diferença entre 
antijuridicidade genérica e específica, assinale a afirmação CORRETA:
a) (X) Antijuridicidade genérica é a contraposição do fato à norma e 
está fora do tipo penal.
b) ( ) A antijuridicidade genérica independe do dolo natural, mas sim do 
tipo penal.
c)	 (		)	 Antijuridicidade	específica	não	está	 contida	nos	 tipos	penais,	mas	
sim nos valores sociais.
d)	 (		)	 Antijuridicidade	genérica	e	específica	diferenciam-se	na	 tipificação	
legal penal. 
15
DIREITO PENAL I
TÓPICO 2
1 Leia o texto a seguir, de Marcelo Pertille, e responda às questões 
propostas:
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
	 A	 exigibilidade	 de	 conduta	 diversa	 deve	 ser	 vista	 como	 a	
possibilidade que se abre no sentido de se cobrar do agente uma postura 
diferente	em	 relação	ao	 fato	 típico	e	 ilícito	que	perpetrou.	Para	que	o	
agente	seja	culpável,	além	de	imputável	e	inserido	em	contexto	que	lhe	
permita atingir a consciência sobre a ilicitude de sua conduta, também 
a	situação	 fática	na	qual	está	submetido	deve	mostrar	que	seu	 rol	de	
escolhas	 não	 estava	 excepcionalmente	 restringindo,	 sendo,	 por	 isso,	
possível	exigir	que	tivesse	tido	comportamento	conforme	o	direito.	Ou	seja,	
a	exigibilidade	de	conduta	diversa	considera	os	fatos	paralelos	à	conduta	
e apenas se constatado que o agente teve livre atuação no processo 
de	escolha	deverá	ser	responsabilizado.	De	outro	ponto,	diagnosticado	
que	o	agente	agiu	de	modo	típico	e	ilícito	porque	não	tinha	liberdade	de	
escolha,	 tem-se	 desproporcional	 puni-lo	 pelo	 comportamento	 que	 não	
invoca	culpabilidade	diante	da	certeza	de	que	qualquer	outra	conduta,	
ainda	que	possível,	mostra-se	inexigível.
	 Assim,	é	 fundamental	 ter	em	mente	os	 institutos	 trazidos	pelo	
Código	 Penal	 que	 permitem	 concluir	 situações	 onde	 fica	 afastada	 a	
exigibilidade	 de	 conduta	 diversa	 e	 que,	 por	 consequência,	 provocam	
dirimente	 de	 culpabilidade,	 isentando	 o	 agente	 de	 pena.	 Então,	 são	
causas	 legais	 de	 inexibilidade	 de	 conduta	 diversa	 a	 coação	 moral	
irresistível	e	a	obediência	hierárquica.
FONTE:	<https://emporiododireito.com.br/leitura/exigibilidade-de-conduta-
diversa-licao-19>.	Acesso	em:	16	set.	2019.
Considerando o texto e o estudo realizado, responda às seguintes 
questões:
a) A inexigibilidade de conduta diversa é uma das causas de exclusão 
de ilicitude ou causa de justificação da ilicitude. A condição fática é 
elemento relevante para a caracterização de tal excludente?
16
DIREITO PENAL I
R.:	 Sim,	 porque	 para	 ser	 considerada	 excludente	 de	 ilicitude	 devem	 ser	
demonstradas nas circunstâncias em que o agente se encontrava e se suas 
possibilidades	de	escolhas	estavam	reduzidas	e,	por	esta	razão,	não	se	poderia	
exigir	que	o	agente	tivesse	um	comportamento	de	acordo	com	o	direito.	
b) No Direito Penal pátrio como são definidas as excludentes de ilicitude?
R.:	 As	 excludentes	 de	 ilicitude	 são	 definidas	 pela	 norma	 penal,	
especificamente	pelo	art.	23	do	Código	Penal	que	estabelece:
Não	há	crime	quando	o	agente	pratica	o	fato:
I- em estado de necessidade;
II-	 em	legítima	defesa;
III-	em	estrito	 cumprimento	do	dever	 legal	 ou	exercício	 regular	 de	direito	
(BRASIL,	1984,	s.p.).
 
Portanto,	é	correto	afirmar	que	é	a	 lei	que	define	a	exclusão	de	 ilicitude.	
Porém,	admite-se	a	existência	de	causas	supra	legais	–	não	previstas	em	
lei	 –	 de	 exclusão	 de	 ilicitude	 com	 emprego	 da	 analogia	 in bona partem, 
suprindo	eventuais	situações	não	contempladas	no	texto	legal,	à	exemplo	
do	que	ocorre	em	relação	ao	consentimento	do	ofendido	nos	tipos	penais	
em	que	o	bem	jurídico	é	disponível	–	exemplo,	Art.	163	do	CP)	e	o	sujeito	
passivo,	pessoa	capaz.
TÓPICO 3
1 Os crimes monossubjetivos são aqueles que podem ser praticados 
por uma só pessoa, embora nada impede que haja coautoria ou 
participação, por poder ser cometido individualmente. Desde tal 
afirmação é CORRETO afirmar:
a) (X) Nos crimes monossubjetivos o concurso de pessoas é eventual.
b) ( ) Nos crimes monossubjetivos o concurso de pessoas é necessário.
c) ( ) Nos crimes monossubjetivos o concurso de pessoas é tão somente 
na	forma	de	coautoria.
d) ( ) Nos crimes monossubjetivos o concurso de pessoas é tão somente 
na	forma	de	participação.	
2 Considere a seguinte situação: Pedro decide matar sua esposa 
Antônia a fim de usufruir sozinho do patrimônio adquirido após 15 
anos de convivência marital. Entretanto, Lúcia, amante de Pedro e 
17
DIREITO PENAL I
amiga de Antônia, sabendo da intenção de Pedro e com a certeza de 
que será beneficiada com a morte de Antônia, se oferece para levar 
Pedro até o local onde ocorrerá o crime. Considerando o conceito de 
concurso de pessoas, escolha a afirmação CORRETA.
a)	 (		)	 Lucia	 não	 é	 coautora	 do	 crime	 de	 homicídio,	 respondendo	 tão	
somente	por	facilitação.
b) (X) Pedro e Lúcia, segundo o previsto no art. 29 do CP, respondem 
pelo crime de homicídio.
c)	 (		)	 Lúcia,	na	condição	de	partícipe	de	menor	importância,	não	pode	ser	
considerada coautora.
d)	 (		)	 Pedro	responde	pelo	crime	de	homicídio	por	ser	o	autor	imediato	e	
Lucia	responde	pelo	crime	de	facilitação	por	não	ser	autora	direta.	
3 Para a configuração de concurso de agentes é necessária a existência 
de determinados requisitos sem os quais não há que se falar em 
codelinquência ou coautoria. Dentre os elementos indispensáveis 
para a configuração de concurso de agentes é CORRETO afirmar:
a)	 (		)	 Obrigatoriamente	deve	haver	entre	os	agentes	um	ajuste	ou	acordo	
prévio.
b)	 (		)	 Obrigatoriamente	deve	haver	autoria	intelectual	e	material	praticadas	
por um único agente.
c) (X) Para haver concurso de pessoas é necessário que, ao menos, 
cada uma delas tenha praticado uma conduta. 
d)	 (		)	 O	concurso	de	pessoas	exige	um	vínculo	ou	 liame	objetivo	e	não	
subjetivo. 
4 No concurso de pessoas há a diferenciação entre autor direito ou 
imediato e autor mediato ou indireto. Autor imediato é aquele que 
pratica o ato punível pessoalmente como executor ou autor intelectual. 
Já o mediato é aquele que, tendo o domínio do fato, serve-se de 
terceira pessoa que atua como instrumento para o intento criminoso. 
Considerando tal afirmação escolha a alternativa CORRETA.
a) (X) Não há possibilidade de autoria mediata em crimes de mão própria.
b)	 (		)	 Quando	o	autor	mediato	for	incapaz	não	há	crime.
c)	 (		)	 No	delito	 de	 rixa,	 previsto	 no	art.	 137	do	CP,	 obrigatoriamente	há	
concurso de agentes. 
d)	 (		)	 A	coação	moral	irresistível	é	fator	impeditivo	de	autoria	mediata.

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