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2 Leitura e Produção de Textos no Ambiente Escolar - SECRETARIA ESCOLAR_2unidade_ pdf

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FATORES DE TEXTUALIDADE E GÊNEROS 
TEXTUAIS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DO 
AMBIENTE ESCOLAR 
 
O QUE VAMOS APRENDER NA UNIDADE 2? 
 Fatores de textualidade e os aspectos 
das características da produção de gêneros 
da redação oficial 
Gêneros textuais técnico-administrativos 
da redação oficial circunscritos ao ambiente 
escolar: ofício, memorando e ata. 
 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA 
REDAÇÃO OFICIAL 
Coesão e 
coerência 
Normatização
/Padronização 
Impessoalidade e 
formalidade 
Concisão e 
objetividade 
Clareza e 
precisão 
DIRETRIZES GERAIS QUE GUIAM A REDAÇÃO OFICIAL 
• A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público 
redige comunicações oficiais e atos normativos e deve 
caracterizar-se pela: clareza e precisão, objetividade, 
concisão, coesão e coerência, impessoalidade, 
formalidade e padronização e uso da norma padrão da 
língua portuguesa. 
 
• É necessário utilizar palavras e expressões simples, 
frases curtas e de fácil entendimento, salvo quando as 
informações forem técnicas. É importante também ir 
direto ao assunto em seus textos, evitar palavras de 
duplo sentido e ter objetividade. 
 
 
CATEGORIAS DOS TEXTOS DE REDAÇÃO OFICIAL 
 
Correspondências: ofício, memorando, requerimento, carta, fax, 
mensagem eletrônica, telegrama, entre outros. 
 
 
Documentos: ata, certidão, portaria, procuração, relatório, instrução 
normativa, decreto etc. 
 
Apesar dessa segmentação, as correspondências e os documentos 
oficiais estão intimamente relacionados: primeiro, porque esses textos 
possuem características em comum; segundo, porque é de praxe que 
o encaminhamento de documentos seja acompanhado de 
correspondência. 
 
 A redação técnico-administrativa no 
ambiente escolar caracteriza-se 
como tipo um de linguagem escrita 
regida por princípios de objetividade 
e de obediência à norma gramatical. 
 
QUAIS SÃO OS FATORES DE TEXTUALIDADE? 
Texto 
Coesão 
Coerência Situacionalidade 
Intencionalidade 
Aceitabilidade Informatividade 
Intertextualidade 
Fatores de Textualidade 
 Chama-se textualidade ao conjunto de características que 
fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma 
sequência de frases. 
 
 Sete fatores responsáveis pela textualidade de um discurso 
qualquer: a coerência e a coesão, que se relacionam com o 
material conceitual e linguístico do texto, e a intencionalidade, 
a aceitabilidade, a situacionalidade, a intertextualidade e a 
informatividade, que estão ligadas aos aspectos pragmáticos 
envolvidos no processo sociocomunicativo. 
COESÃO 
Refere-se aos modos e recursos 
léxico-gramaticais de inter-
relação, de ligação, de 
encadeamento entre os vários 
segmentos (palavras, orações, 
períodos, parágrafos etc.) do 
texto. Pela coesão se promove a 
continuidade do texto que, por 
sua vez, é uma das condições de 
sua unidade. (ANTUNES, 2010). 
COERÊNCIA 
Definida como um princípio de interpretabilidade, ligada à 
inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e 
à capacidade que o co-enunciador tem para calcular o 
sentido do texto. 
INTENCIONALIDADE 
O critério da intencionalidade, centrado basicamente no produtor 
do texto, considera a intenção do autor como fator relevante para 
a textualização. Diz respeito à questão: O que o autor pretende? 
 
Intencionalidade Foco nas pretensões do autor do texto. 
Diz respeito aos objetivos do enunciador no ato 
comunicativo, traduzindo-se no empenho em 
produzir uma manifestação linguística que seja 
coesa e coerente. 
SITUACIONALIDADE 
O critério da situacionalidade refere-se ao fato de relacionarmos o 
evento textual à situação (social, cultural, ambiente, etc.) em que 
ele ocorre. 
 
A situacionalidade não só serve para interpretar e relacionar o 
texto ao seu contexto interpretativo, mas também para orientar a 
própria produção. 
INTERTEXTUALIDADE 
 É a relação que se estabelece entre textos, que fazem parte ou não 
do repertório de leituras do leitor. 
 Há hoje um consenso quanto ao fato de que não existem textos 
que não mantenham algum aspecto intertextual, pois nenhum 
texto se acha isolado. 
 A intertextualidade, mais do que um critério de textualidade, é 
também um princípio constitutivo que trata o texto como uma 
comunhão de discursos e não como algo isolado. 
INFORMATIVIDADE 
Refere-se a distribuição da informação no texto e ao grau de 
previsibilidade com que ela é veiculada. Um texto será menos 
informativo quanto mais informação previsível ou redundante 
apresentar. 
LEGISLAÇÃO E ASPECTOS DA 
REDAÇÃO OFICIAL 
Lei nº 12.527/2011 - LAI 
• A Lei de Acesso a Informações significou um 
importante passo para a consolidação democrática 
do Brasil e também para as ações de prevenção da 
corrupção no país, pois tornou possível uma maior 
participação popular e o controle social das ações 
governamentais. 
 
• O acesso da sociedade às informações públicas 
permite que ocorra uma melhoria na gestão pública. 
Importância do acesso à informação 
(LOPES, 2016, p. 4) 
Diretrizes da LAI 
(LOPES, 2016, p. 5) 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
• O princípio da publicidade implica que os atos 
da Administração devem merecer a mais ampla 
divulgação possível entre os cidadãos, pois é 
fundamento desse princípio propiciar aos 
cidadãos a possibilidade de controlar a 
legitimidade da conduta dos agentes 
administrativos (CARVALHO JUNIOR, 2010). 
 Público, Restrito e Sigiloso 
A terceira edição do Manual de Redação 
elaborado pela Casa Civil, aprovado pela 
portaria n° 1.369 de 27 de dezembro de 2018, 
traz diversas modificações no âmbito da 
comunicação escrita de órgãos federais, 
estaduais e municipais. A principal mudança diz 
respeito à extinção dos formatos de memorando 
e aviso, e a implantação do chamado “padrão 
ofício” como documento oficial único. 
DECRETO PRESIDENCIAL 
• O Decreto presidencial nº 9.758/2019, publicado em 11 de 
abril de 2019 no Diário Oficial da União (DOU), dispõe sobre 
a forma de tratamento e de endereçamento nas 
comunicações com agentes públicos da administração 
pública federal e veda os pronomes de tratamento previstos 
na 3ª Edição do Manual de Redação da Presidência da 
República, de dezembro de 2018. 
• A partir da publicação, apenas “senhor” e “senhora” e 
suas flexões para o plural serão admitidos como 
pronome de tratamento adequado à comunicação com 
agentes públicos federais. 
• O Decreto ampliou as formas vedadas na 3ª Edição 
do Manual (“ilustre”, “ilustríssimo”, “digno” ou “digníssimo”, 
“respeitável” ou “doutor”) para “Vossa Excelência”, “Vossa 
Senhoria”, “Excelentíssimo Senhor”. 
 
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351
MUDANÇAS 
• Pronomes de tratamento – De acordo com o 
decreto de nº 9.758, os pronomes de tratamento 
anteriormente usados são substituídos por "senhor 
(a)". 
• O padrão ofício – o cabeçalho é utilizado apenas na 
primeira página do documento, deve vir com local e 
data do documento. As páginas devem ser 
numeradas a partir da segunda e além disso devem 
vir com o endereçamento e assunto. 
• Os documentos do padrão ofício devem obedecerà 
seguinte formatação: papel A4 (29,7 cm x 21 cm), 
fonte Calibri ou Carlito, os textos devem ser 
impressos na cor preta em papel branco. 
 
• Em comunicações oficiais, está abolido o uso 
de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). O 
tratamento por meio de Senhor confere a 
formalidade desejada. 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20
190415013451_decreto_pronome.pdf 
https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20190415013451_decreto_pronome.pdf
https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20190415013451_decreto_pronome.pdf
DECRETO 
O decreto de nº 9.758 de 11 de abril de 2019 veio alterar regras 
importantes, que são os pronomes de tratamento. Expressões 
usadas antes (como: Vossa Excelência ou Excelentíssimo, 
Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou 
ilustríssimo, digno ou digníssimo e respeitável) foram retiradas e 
substituídas apenas por: senhor (a). 
 
O decreto não apenas aponta os pronomes de tratamento 
“Senhor” e “Senhora” como sendo apropriados, como veda 
explicitamente o uso de pronomes mais formais, tais como 
Vossa Excelência ou Excelentíssimo; Vossa Senhoria; doutor; 
ilustre ou ilustríssimo, entre outras, em sua versão completa ou 
abreviada. 
FORMAS DE TRATAMENTO VEDADAS 
 
Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos 
federais o uso das formas de tratamento, ainda que 
abreviadas: 
I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa 
Senhoria; 
 III - Vossa Magnificência; 
IV - doutor; 
V - ilustre ou ilustríssimo; 
VI - digno ou digníssimo; e 
VII - respeitável 
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OFÍCIO 
AVISO 
MEMORANDO 
Com o objetivo de uniformizá-los, simplificando o padrão 
da comunicação oficial e facilitando a elaboração nos 
contextos informacionais, a partir da 3ª edição do Manual 
de Redação da Presidência, passou-se a adotar 
nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que 
chamamos de padrão ofício. 
O PADRÃO OFÍCIO 
 
DISTINÇÕES ANTERIORES 
 
 
Aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de 
Estado, para autoridades de mesma hierarquia. 
Ofício: era expedido para e pelas demais autoridades. 
Memorando: era expedido entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão. 
Existem mais 
diferenças entre 
ofício e memorando? 
• Tipo de correspondência de natureza 
externa, apresentando identificação 
completa do destinatário, com nome, cargo 
e endereço. Nesse caso, estabelecia troca 
de informações entre órgãos da 
Administração pública e outras entidades 
públicas ou privadas. 
Ofício 
• Era uma modalidade de comunicação 
interna (CI) no âmbito da Administração 
Pública, trazendo o destinatário 
identificado apenas pelo cargo e não 
apresentava vocativo. Nesse caso, tratava-
se de um veículo de comunicação entre os 
departamentos de uma mesma instituição. 
Memorando 
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Conteúdo 
Estilo verbal 
Estrutura 
composicional 
(BAHKTIN, 2011) 
PARTES DO DOCUMENTO 
1. Cabeçalho 
2. Identificação do expediente 
3. Local e data do documento 
4. Endereçamento 
6. Texto do documento 
5. Assunto 
7. Fechos para comunicações 
8. Identificação do signatário 
9. Numeração das páginas 
 
CABEÇALHO 
 
No cabeçalho deverão constar os 
seguintes elementos: 
a) brasão de Armas da República: no 
topo da página. 
b) nome do órgão principal. 
c) nomes dos órgãos secundários. 
d) espaçamento: entrelinhas simples 
(1,0). 
[Nome do órgão] 
[Secretaria/Diretoria] 
[Departamento/Setor/Entidade] 
 
IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE 
 Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte 
maneira: 
a) nome do documento 
b) indicação de numeração 
c) informações do documento 
d) alinhamento 
Exemplo: 
OFÍCIO Nº 652/2018/ DIAC/DG/CNAT/RE/IFRN 
LOCAL E DATA DO DOCUMENTO 
a) composição: local e data do documento; 
b) informação de local; 
c) dia do mês; 
d) nome do mês; 
f) alinhamento. 
e) pontuação; 
Exemplo: Brasília, 2 de fevereiro de 2018. 
ENDEREÇAMENTO 
 
a) vocativo 
b) nome 
c) cargo 
d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente; 
Exemplo: 
A Sua Excelência o Senhor 
[Nome] 
Ministro de Estado da Justiça 
Esplanada dos Ministérios 
Bloco T 
70064-900 Brasília/DF 
e) alinhamento: à margem esquerda da página. 
 
ASSUNTO 
 
a) título 
b) descrição do assunto 
c) destaque 
d) pontuação 
Exemplos: 
 
Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão julho/2018. 
 
Assunto: Aquisição de computadores. 
e) alinhamento 
 
TEXTO DO DOCUMENTO 
 
I – nos casos em que não seja usado para 
encaminhamento de documentos; 
a) introdução 
b) desenvolvimento 
c) conclusão 
II – quando forem usados para encaminhamento de 
documentos; 
III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II. 
 
FECHO 
 
a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, 
inclusive o Presidente da República: 
Respeitosamente 
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior 
ou demais casos: 
Atenciosamente 
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO 
a) nome: nome da autoridade que as expede; 
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento; 
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser 
centralizada na página. 
Exemplo: 
(espaço para assinatura) 
NOME 
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República 
NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS 
A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda 
página da comunicação. 
Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte 
formatação: 
a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da 
margem inferior; e 
b) fonte: Calibri ou Carlito. 
Afinal, o que é um 
ofício? 
 É a correspondência oficial expedida 
exclusivamente por órgãos públicos 
que tem como finalidade veicular 
matéria administrativa ou de caráter 
social. 
 O que o distingue de uma carta é o 
caráter oficial de seu conteúdo e 
algumas características específicas 
de sua forma. 
 O destinatário pode ser um órgão 
público ou particular. 
 
(BRASIL, 2018, p. 33-34) 
MEMORANDO X OFÍCIO 
 
 
Até a publicação da 2ª Edição do Manual de Redação da Presidência da 
República, havia uma distinção entre memorando, aviso e ofício, que se 
diferenciavam em função de algumas especificidades formais e funcionais. 
 
O memorando era uma modalidade de comunicação interna no âmbito da 
Administração Pública, trazendo o destinatário identificado apenas pelo 
cargo e não apresentava vocativo; já o ofício deveria ser utilizado para 
comunicações com órgãos externos, apresentando identificação completa 
do destinatário, com nome, cargo e endereço 
Quais as 
diferenças 
entre 
memorando e 
ofício? 
O ofício, o memorando e o aviso se diferenciam 
antes pela finalidade do que pela forma. Todos os 
três seguem uma diagramação única, com o 
objetivo de uniformizar. Essa forma padronizada de 
diagramação é chamada de Padrão Ofício. 
• Tipo de correspondência de 
natureza externa, com fins de 
troca de informações entre 
órgãos da Administração 
pública u entidades privadas 
Ofício 
• Comunicado interno (CI), 
sendo considerado um veículo 
de comunicação entre os 
departamentos de uma 
mesma instituição 
Memorando 
Quais as 
diferenças 
entre 
memorando e 
ofício? 
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 Decreto presidencial 9758/2019, publicado em 
11 de abril de 2019, no Diário Oficial da União 
(DOU), dispõe sobre a forma de tratamento e de 
endereçamento nas comunicações com agentes 
públicos da administração pública federal e veda 
pronomes de tratamento previstos na 3ª Edição 
do Manual de Redação da Presidência da 
República, de dezembro de 2018. 
FORMAS DE TRATAMENTO VEDADAS 
 
Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos 
federais o uso das formas de tratamento, ainda que 
abreviadas: 
I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa 
Senhoria; 
 III - Vossa Magnificência; 
IV - doutor; 
V - ilustreou ilustríssimo; 
VI - digno ou digníssimo; e 
VII - respeitável. 
VOCATIVO E PRONOMES DE TRATAMENTO 
Texto do documento: Contempla o conteúdo que você pretende 
transmitir ao destinatário. Não se esqueça de explicitar o objetivo de 
sua comunicação, detalhar o assunto e, se necessário, dividir suas 
ideias em parágrafos distintos. 
 
Fecho: fórmula de cortesia. Usam-se fórmulas breves, tais como 
“Respeitosamente” (para autoridades superiores), “Atenciosamente” 
(para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior). O 
fecho pode ser centralizado e posicionado acima da assinatura. 
 
Assinatura: nome do signatário, cargo e função. Obs.: Não se deve 
deixar para a última folha somente o fecho e a assinatura. i) anexo: no 
caso em que o ofício encaminhar documento, isto deve ficar explicitado 
no corpo do texto. 
 
Endereçamento: deve constar a forma de tratamento e o designativo 
do cargo ou a função do destinatário, seguidos da localidade de 
destino. O endereço é colocado no canto inferior esquerdo da primeira 
folha. 
ESTRUTURAS COMUNS NA ESCRITA DA 
ABERTURA DO GÊNERO 
CUIDADOS COM A DIAGRAMAÇÃO E 
ARQUIVAMENTO 
• É preciso evitar o uso abusivo de negrito, itálico, sublinhado, letras 
maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra forma de 
formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento; 
 
• Dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ser 
arquivados para consulta posterior ou aproveitamento de trechos 
para casos semelhantes; 
 
• Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos no computador 
devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + 
número do documento + palavras-chaves do conteúdo. Exemplo: 
“Of. 123 – relatório produtividade ano 2002”; 
EVITE AS FRASES FEITAS (CLICHÊS) PARA 
INICIAR O TEXTO... 
 
 
 
Ao invés de iniciá-lo com: 
 
Inicie-o de forma direta: 
 
Tenho a honra de convidá-lo... 
 
Convido Vossa Senhoria para... 
 
Tenho o prazer de informá-lo... 
 
Informo Vossa Excelência de 
que... 
 
Cumpre-me encaminhar o 
projeto..., 
 
Encaminho a Vossa Senhoria o 
projeto... 
 
Para elaborar ofício, 
é importante 
compreender as 
partes que o 
estruturam. 
Como se faz um memorando? 
 Comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, 
que podem estar hierarquicamente subordinadas ou não. 
 
 Pode ser empregado em comunicações meramente 
administrativas, ou para exposição de projetos, ideias e diretrizes a 
serem adotados por determinado setor da empresa particular ou 
serviço público. 
 
 O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar 
hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. 
MEMORANDO 
Memorando é uma modalidade de comunicação interna utilizada 
para encaminhar mensagens sucintas e de caráter informativo. 
Caracteriza-se pela concisão e clareza e sua tramitação deve pautar-
se na agilidade e na simplificação de procedimentos burocráticos. 
 
O memorando oficial é uma modalidade de comunicação entre 
unidades administrativas de um mesmo órgão, que estão 
hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Logo, 
trata-se de uma forma de comunicação interna. Pode ser utilizado em 
uma série de situações para tratar de: assuntos administrativos, 
exposição de projetos, ideias, diretrizes e inovações de serviço, entre 
outras. Sua principal característica é a agilidade: “a tramitação do 
memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela 
simplicidade de procedimentos burocráticos” (BRASIL, 2002, p. 18). 
MEMORANDO 
É uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter 
caráter meramente administrativo ou ser empregado para a 
exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por 
determinado setor do serviço público. 
 
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do 
memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela 
simplicidade de procedimentos burocráticos. 
 
Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os 
despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, 
no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse 
procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, 
assegurando maior transparência à tomada de decisões, e 
permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no 
memorando. 
MEMORANDO 
Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação 
eminentemente interna. Pode ter caráter meramente 
administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, 
ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor 
do serviço público. 
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do 
memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e 
pela simplicidade de procedimentos burocráticos. 
Para evitar desnecessário aumento do número de 
comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados 
no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha 
de continuação. Esse procedimento permite formar uma 
espécie de processo simplificado, assegurando maior 
transparência à tomada de decisões, e permitindo que se 
historie o andamento da matéria tratada no memorando. 
MEMORANDO 
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão 
ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser 
mencionado pelo cargo que ocupa. 
 
Exemplos: 
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe 
para Assuntos Jurídicos 
MEMORANDO 
FORMA E ESTRUTURA 
Para: nome ou cargo do destinatário 
 
De: nome ou cargo do emissor 
 
Assunto: resume o teor da comunicação 
 
Data 
 
Mensagem 
 
Fecho 
 
Assinatura 
MEMORANDO 
FORMA E ESTRUTURA 
Como se faz uma ata? 
70 
O que é uma ata? 
https://www.youtube.com/watch?v=RHsdPE8KAIY 
Descrição do vídeo: foco na redação oficial gênero ata. 
71 
https://www.youtube.com/watch?v=RHsdPE8KAIY
• Reunião: momento de discussão e alinhamento das empresas e 
instituições, sendo responsáveis por importantes tomadas de 
decisão. No planejamento da reunião, é primordial refletir sobre a 
utilização do tempo durante o encontro e delinear a pauta de 
reunião. 
 
• A pauta é um documento de convocação de uma reunião. 
Geralmente em forma de lista, a pauta elenca os assuntos que 
serão tratados na reunião e evita que existam reuniões 
improdutivas e divagações/digressões. 
 
• A pauta é o documento que guia a reunião e deve ser estabelecido 
antes que ela aconteça. 
 
PAUTA 
72 
ORDEM DO DIA/PAUTA 
• Ordem do dia: Lista que contém os assuntos, 
tópicos e quaisquer funções ou tarefas a 
serem discutidos e deliberados numa 
assembleia, conferência, ofício ou trabalho, 
indicando o que deverá ocorrer. 
• Pauta: Relativo aos assuntos que estão 
especificados para serem debatidos ou 
avaliados. Relativo ao que é digno de nota e 
observação. 
73 
PARA A ELABORAÇÃO DA PAUTA QUE NORTEARÁ AS DISCUSSÕES 
DA REUNIÃO PARA O REGISTRO DA ATA 
• Fazer a organização prévia da pauta para sua reunião ajudará a 
executar reuniões mais produtivas e que sejam capazes de alcançar 
objetivos claros 
• Entender a necessidade da reunião 
• Trabalhar com listas 
• Garantir que a pauta será seguida durante a reunião 
• Organizar os assuntos da pauta 
• Convidar e/ou convocar com antecedência 
 
 
 
 74 
75 
76 
PAUTA DE DISCUSSÃO E ATA 
• Tema da reunião a ser 
abordada; 
 
• Tópicos; 
 
• Os registros das decisões 
tomadas. 
 
 
Ata é um documento que serve como registro 
da reunião realizada. A ata resume com 
clareza os acontecimentos que se deram 
durante a reunião, como ocorrências, 
possíveis resoluções que foram apontadas 
para tais ocorrências, além das decisões que 
foram tomadas na ocasião. 
77 
G
ên
er
o
 a
ta
 Conteúdo 
Estilo verbal 
Estrutura 
composicional 
(BAHKTIN, 2011) 
78 
Propósito comunicativo: registraras ocorrências de uma 
reunião de forma clara e precisa. 
Conteúdo: vários tipos de assuntos, tais como 
esclarecimentos, discussões, tomada de decisão, entre 
outros, comuns a reuniões e sessões. 
Estilo verbal: o mesmo estilo verbal de um oficio; por 
obterem propósitos comunicativos diferentes, o vocabulário 
e expressões linguísticas variam de acordo com o próprio 
gênero, bem como sua estrutura. linguagem formal (registro 
culto da língua), mas com traços de cordialidade. 
79 
Estrutura composicional: 
*Título 
Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do 
órgão/setor/ Número da ata ou da reunião e a denominação do grupo 
reunido. 
Desenvolvimento do texto 
Abertura: dia, mês, ano, hora, local da reunião, nome de seu presidente, 
ordem do dia ou pauta. 
Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da 
data, horário e local de realização da reunião, por extenso, objeto da 
lavratura da Ata. 
*Dia, mês, ano e hora da reunião 
*Local da reunião 
*Finalidade da reunião (ordem do dia ou pauta) 
*Identificação do presidente, relação e identificação das pessoas 
presentes 
*Relato de discussões, votações e deliberações 
Ordem do dia 
*Identificação do secretário 
*Fecho seguido da assinatura dos presentes 
80 
PRESENÇA E LEGALIDADE 
Legalidade: refere-se à declaração do presidente de que existe quórum, 
seguida da declaração de abertura da sessão. 
 
O quórum da reunião é variável segundo o estatuto da entidade ou o 
regimento do órgão reunido: normalmente há quórum com a presença de 
dois terços dos convocados. Quando não se tem quórum, o estatuto ou 
regimento prevê as condições para a 2ª convocação ou o 2º horário da 
reunião e o número necessário de participantes para que a reunião ocorra. A 
inexistência de quórum requer registro em ata e, no caso da reunião ter 
ocorrido por este motivo, em 2ª convocação, isso deve ser informado na 
abertura. 
 
Referência aos presentes: identificação das pessoas presentes, pelo nome ou 
por outra referência. Necessário conferir a lista de presença. 
81 
Desenvolvimento: narração sucinta e clara dos temas que foram 
tratados na reunião, organizada na sequência em que os assuntos 
foram debatidos: decisões tomadas pelo grupo, propostas debatidas e 
votadas (com registro de votos a favor, contra e abstenções*), ou 
deliberações dos membros da reunião. 
 
*Abstenção – recusa voluntária de membro de assembleia de intervir, como 
participante, em discussão, deliberação, decisão etc. 
 
Fecho: finalização que pode ser realizada por meio de expressão de 
praxe, como “Nada mais havendo a tratar” ou “Esgotada a pauta”, 
seguida da declaração do encerramento da reunião feita pelo 
presidente, o nome da localidade, a data e a(s) assinatura(s). 
82 
 
• O gênero ata tem como uma de suas 
características mais interessantes 
a polifonia, uma vez que reúne várias 
vozes discursivas, por conter diversas 
falas transcritas e/ou retextualizadas 
para a modalidade escrita. Quem 
escreve deve contemplar a fala 
daqueles(as) que se manifestaram 
durante a reunião. 
 
GÊNERO ATA: RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA E GERENCIAMENTO DE VOZES 
ALHEIAS (DISCURSO DO OUTRO) 
83 
Outros aspectos a considerar 
• Responsável pela ata: secretário administrativo ou 
secretário ad hoc designado pelo presidente. 
• Configuração dialógica pluriforme e heterogênea na sua 
constituição: 
– marcas da presença de discursos do outro, oriundos da 
interação verbal determinada pelo contexto e pelo 
propósito da reunião; 
– enunciados que revelam conflitos e posicionamentos que 
devem ser expostos de forma autêntica, o que implica 
considerar as leis do discurso na sua elaboração, buscando 
as paráfrases por meio da retextualização do conteúdo 
falado na reunião. 
 
84 
• Dificuldades de redação: interpretar, selecionar (ideias 
principais e secundárias) e expressar informações 
geradas por vários locutores com a maior fidelidade e 
clareza possíveis (processo de retextualização). 
• Competências exigidas: domínio do registro culto da 
linguagem e, principalmente, domínio de gerenciamento 
de vozes. 
• Obs.: É mais fácil escrever o texto posteriormente, pois 
há tempo para análise das informações e correta 
estruturação das frases. 
 
Outros aspectos a considerar 
85 
Desmistificando a objetividade da ata: estratégias de 
engajamento ou distanciamento do locutor 
• Polifonia: presença de marcas polifônicas (discursos 
direto e indireto) de diferentes tipos de locutores (o que 
se apresenta como responsável pelo enunciado – algum 
membro da reunião – e o responsável pela ata. 
• Modalizações: presença de expressões modalizadoras 
(verbos dicendi, por exemplo, como “assinalar”, 
“confirmar”, “destacar”, entre outros) que imprimem 
diferentes efeitos de sentido no textos. 
• Aspas de diferenciação: estratégia utilizada para 
delimitar as fronteiras entre o discurso do responsável 
pela ata e o discurso de outro membro da reunião. 
86 
Tipos de discurso 
• Discurso direto: o locutor não se compromete com o relato os 
outros discursos apresentados em seu discurso; não assume a 
responsabilidade pelo enunciado dos outros locutores. 
• Exemplo: 
 
 
 
 
[...] “esse é o espírito da cobrança”, disse o 
secretário. 
Fonte: Trecho extraído do artigo A polifonia de locutores no 
gênero ata: estratégia semântico-argumentativa, p. 120. 
MODOS DE CITAÇÃO DO DISCURSO ALHEIO 
87 
Tipos de discurso 
• Discurso indireto: o locutor se compromete com os 
discursos de outros locutores porque torna seu o 
discurso do outro. 
 
• Exemplo: 
Profa. Livramento lembra que as novas 
disciplinas externas deverão ser de 60h. 
Fonte: Trecho extraído da Ata da 2ª reunião do Colegiado 
do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas, 
2015, p. 3. 
88 
Verbos 
dicendi 
Não 
modalizadores 
Dizer, relatar, 
informar, iniciar... 
Modalizadores 
Avaliar, criticar, 
sustentar, defender, 
salientar, ressaltar... 
89 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
• A ata é um gênero complexo que requer uma atenção na sua 
elaboração por representar falas de outros e por ser um 
exercício de busca pela retextualização do conteúdo falado na 
reunião. Ela é, podemos dizer, a representação de uma 
conversa em que se relatam as falas citadas (realmente 
proferidas), criando um efeito de autenticidade por meio dos 
recursos de transcrição desse diálogo. 
• A polifonia é uma característica semântico-argumentativa da 
ata, considerando que permite ao secretário posicionar-se 
com relação aos discursos dos outros membros presentes à 
reunião. 
• O emprego de expressões modalizadoras revela estratégias de 
engajamento ou de distanciamento do responsável pela ata 
ao relatar os discursos de outros locutores. 
90 
Ata é o registro claro e preciso das ocorrências de uma 
reunião, assembleia ou convenção. O que a torna um 
texto oficial é o fato de que, após aprovada, para 
efeitos legais, assume a condição de documento com 
força jurídica. 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
91 
EXEMPLIFICANDO 
92 
EXEMPLIFICANDO 
93 
EXEMPLIFICANDO 
94 
• Com o advento do computador, as atas são elaboradas e digitadas, para 
posterior encadernação em livros de ata ou arquivamento digital. Se isso 
ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se 
as páginas e mantendo-se cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-
se as correções do texto, como indicado anteriormente. 
• No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, 
faz-se a ressalva e retificação, apresentando nova redação para o trecho. 
Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consagrada. O 
novo texto será exarado na ata do dia da aprovação, mencionando-se a ata e o 
trecho original retificado. 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
95 
Documento que registra resumidamente e com clareza as ocorrências, 
deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias.Por ter valor jurídico, deve ser redigido de tal maneira que não se possa 
modificá-la posteriormente. 
 
Para isso escreve-se: 
 
• sem parágrafo ou alíneas (ocupando todo o espaço da página); 
 • sem abreviaturas de palavras ou expressões; 
• com os numerais por extenso; 
• sem emendas ou rasuras; 
• empregando o verbo no tempo pretérito perfeito do indicativo. 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
96 
Gênero textual/discursivo utilizado em diferentes instituições 
públicas ou privadas para relatar os assuntos tratados em 
reuniões, assembleias ou convenções, além das atividades das 
atividades realizadas por comissões ou bancas examinadoras 
(de concurso público, por exemplo). 
 
 
ATA: VALE O QUE SE ENCONTRA ESCRITO 
97 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
• Documento em que são lançadas as ocorrências de uma 
reunião, assembleia, encontro ou evento similar, com a 
participação, portanto, de pessoas. 
 
• Deve ser redigida em linguagem clara, exata, fiel, 
objetiva, concisa, sem omitir dados, números, 
deliberações de registro indispensável, mas também 
evitando o registro de fatos que não interessa consignar. 
 
98 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
(1) LIVRO OU FOLHAS - a ata discursiva é elaborada ou em folhas soltas 
(manuscritas ou digitadas) ou em livro próprio. Todas as folhas do livro 
devem ser rubricadas. 
 
(2) POR EXTENSO – os números, datas e outros dados que compõem a ata são 
escritos por extenso, ou em algarismos seguidos do extenso entre 
parênteses, e os nomes devem aparecer completos, para possibilitar a fiel 
identificação. 
 
(3) LEITURA – a ata é lida no final da reunião ou no início da reunião seguinte. 
Sobre possíveis inadequações, devem ser ressalvadas antes das 
assinaturas. 
 
(4) NUMERAÇÃO DAS LINHAS – é facultativo numerar as linhas da ata. 
 
99 
NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 
 
 
• É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, 
ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por 
comissões, conselhos, congregações, ou outras entidades semelhantes, de 
acordo com uma pauta, ou ordem-do-dia. 
• O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha 
inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes. A fim de 
ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for 
constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a 
expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, 
ou designado ad hoc para a reunião). 
 
• A ata é assinada por todos os presentes. 
 
• É o registro escrito (fiel, claro e resumido) do que ocorreu numa reunião, 
sessão, assembleia geral ordinária ou extraordinária. 
100 
AT
A
 Gênero polifônico 
Não pode haver rasuras (utilizam-se expressões 
retificadoras, tais como “aliás”, “digo”, “em tempo”) 
Apenas um parágrafo 
Os assuntos são lançados em 
ordem cronológica 
Estrutura: Título, Introdução : data, local e hora da 
reunião 
 
 
Estrutura: Identificação das pessoas presentes, 
desenvolvimento, encerramento, fecho/assinaturas 
RECAPITULANDO A ESTRUTURA DO GÊNERO ATA 
101 
 
• BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 
• BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Manual de redação da Presidência da República. 
Coordenação de Gilmar Ferreira Mendes, Nestor José Forster Júnior [et al.]. 3. ed., rev., atual. e ampl. 
Brasília: Presidência da República, 2018. Disponível em: 
<http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-
republica/manual-de-redacao.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2020. 
• BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. 3. ed., rev., atual. e 
ampl. Brasília: Presidência da República, 2018. 
• BRASIL. Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019. Diário Oficial da União. Brasília, 2015. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2019/decreto/D9758.htm>. Acesso em: 22 abr. 2020. 
• CASTRO, Sara de. "Ata"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/ata.htm. 
Acesso em 02 de julho de 2020. 
• IFRN. Manual de redação oficial. Disponível em:< 
https://portal.ifrn.edu.br/campus/reitoria/noticias/publicado-manual-de-redacao-oficial-do-ifrn> . Acesso em 20 
abril 2020. 
• KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 
2008. 
• ______. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. 
• LOPES, Paulo Marcondes Caldas. Lei de acesso à informação – LAI. Disponível 
em:<https://slideplayer.com.br/slide/10454479/>. Acesso em: 2 mar. 2020. 
 
• MANUAL de Comunicação Escrita Oficial do Estado do Paraná. Departamento Estadual de Arquivo Público 
[colaboração técnica] Escola de Governo do Paraná. 3. ed. atual. e rev. Curitiba: Departamento de Imprensa 
Oficial do Estado, 2014. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
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