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FATORES DE TEXTUALIDADE E GÊNEROS TEXTUAIS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DO AMBIENTE ESCOLAR O QUE VAMOS APRENDER NA UNIDADE 2? Fatores de textualidade e os aspectos das características da produção de gêneros da redação oficial Gêneros textuais técnico-administrativos da redação oficial circunscritos ao ambiente escolar: ofício, memorando e ata. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL Coesão e coerência Normatização /Padronização Impessoalidade e formalidade Concisão e objetividade Clareza e precisão DIRETRIZES GERAIS QUE GUIAM A REDAÇÃO OFICIAL • A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos e deve caracterizar-se pela: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização e uso da norma padrão da língua portuguesa. • É necessário utilizar palavras e expressões simples, frases curtas e de fácil entendimento, salvo quando as informações forem técnicas. É importante também ir direto ao assunto em seus textos, evitar palavras de duplo sentido e ter objetividade. CATEGORIAS DOS TEXTOS DE REDAÇÃO OFICIAL Correspondências: ofício, memorando, requerimento, carta, fax, mensagem eletrônica, telegrama, entre outros. Documentos: ata, certidão, portaria, procuração, relatório, instrução normativa, decreto etc. Apesar dessa segmentação, as correspondências e os documentos oficiais estão intimamente relacionados: primeiro, porque esses textos possuem características em comum; segundo, porque é de praxe que o encaminhamento de documentos seja acompanhado de correspondência. A redação técnico-administrativa no ambiente escolar caracteriza-se como tipo um de linguagem escrita regida por princípios de objetividade e de obediência à norma gramatical. QUAIS SÃO OS FATORES DE TEXTUALIDADE? Texto Coesão Coerência Situacionalidade Intencionalidade Aceitabilidade Informatividade Intertextualidade Fatores de Textualidade Chama-se textualidade ao conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequência de frases. Sete fatores responsáveis pela textualidade de um discurso qualquer: a coerência e a coesão, que se relacionam com o material conceitual e linguístico do texto, e a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a intertextualidade e a informatividade, que estão ligadas aos aspectos pragmáticos envolvidos no processo sociocomunicativo. COESÃO Refere-se aos modos e recursos léxico-gramaticais de inter- relação, de ligação, de encadeamento entre os vários segmentos (palavras, orações, períodos, parágrafos etc.) do texto. Pela coesão se promove a continuidade do texto que, por sua vez, é uma das condições de sua unidade. (ANTUNES, 2010). COERÊNCIA Definida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o co-enunciador tem para calcular o sentido do texto. INTENCIONALIDADE O critério da intencionalidade, centrado basicamente no produtor do texto, considera a intenção do autor como fator relevante para a textualização. Diz respeito à questão: O que o autor pretende? Intencionalidade Foco nas pretensões do autor do texto. Diz respeito aos objetivos do enunciador no ato comunicativo, traduzindo-se no empenho em produzir uma manifestação linguística que seja coesa e coerente. SITUACIONALIDADE O critério da situacionalidade refere-se ao fato de relacionarmos o evento textual à situação (social, cultural, ambiente, etc.) em que ele ocorre. A situacionalidade não só serve para interpretar e relacionar o texto ao seu contexto interpretativo, mas também para orientar a própria produção. INTERTEXTUALIDADE É a relação que se estabelece entre textos, que fazem parte ou não do repertório de leituras do leitor. Há hoje um consenso quanto ao fato de que não existem textos que não mantenham algum aspecto intertextual, pois nenhum texto se acha isolado. A intertextualidade, mais do que um critério de textualidade, é também um princípio constitutivo que trata o texto como uma comunhão de discursos e não como algo isolado. INFORMATIVIDADE Refere-se a distribuição da informação no texto e ao grau de previsibilidade com que ela é veiculada. Um texto será menos informativo quanto mais informação previsível ou redundante apresentar. LEGISLAÇÃO E ASPECTOS DA REDAÇÃO OFICIAL Lei nº 12.527/2011 - LAI • A Lei de Acesso a Informações significou um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para as ações de prevenção da corrupção no país, pois tornou possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais. • O acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública. Importância do acesso à informação (LOPES, 2016, p. 4) Diretrizes da LAI (LOPES, 2016, p. 5) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE • O princípio da publicidade implica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os cidadãos, pois é fundamento desse princípio propiciar aos cidadãos a possibilidade de controlar a legitimidade da conduta dos agentes administrativos (CARVALHO JUNIOR, 2010). Público, Restrito e Sigiloso A terceira edição do Manual de Redação elaborado pela Casa Civil, aprovado pela portaria n° 1.369 de 27 de dezembro de 2018, traz diversas modificações no âmbito da comunicação escrita de órgãos federais, estaduais e municipais. A principal mudança diz respeito à extinção dos formatos de memorando e aviso, e a implantação do chamado “padrão ofício” como documento oficial único. DECRETO PRESIDENCIAL • O Decreto presidencial nº 9.758/2019, publicado em 11 de abril de 2019 no Diário Oficial da União (DOU), dispõe sobre a forma de tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal e veda os pronomes de tratamento previstos na 3ª Edição do Manual de Redação da Presidência da República, de dezembro de 2018. • A partir da publicação, apenas “senhor” e “senhora” e suas flexões para o plural serão admitidos como pronome de tratamento adequado à comunicação com agentes públicos federais. • O Decreto ampliou as formas vedadas na 3ª Edição do Manual (“ilustre”, “ilustríssimo”, “digno” ou “digníssimo”, “respeitável” ou “doutor”) para “Vossa Excelência”, “Vossa Senhoria”, “Excelentíssimo Senhor”. http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/71137351 MUDANÇAS • Pronomes de tratamento – De acordo com o decreto de nº 9.758, os pronomes de tratamento anteriormente usados são substituídos por "senhor (a)". • O padrão ofício – o cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, deve vir com local e data do documento. As páginas devem ser numeradas a partir da segunda e além disso devem vir com o endereçamento e assunto. • Os documentos do padrão ofício devem obedecerà seguinte formatação: papel A4 (29,7 cm x 21 cm), fonte Calibri ou Carlito, os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco. • Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade desejada. PRONOMES DE TRATAMENTO https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20 190415013451_decreto_pronome.pdf https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20190415013451_decreto_pronome.pdf https://www.anpprev.org.br/redactor_data/20190415013451_decreto_pronome.pdf DECRETO O decreto de nº 9.758 de 11 de abril de 2019 veio alterar regras importantes, que são os pronomes de tratamento. Expressões usadas antes (como: Vossa Excelência ou Excelentíssimo, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou ilustríssimo, digno ou digníssimo e respeitável) foram retiradas e substituídas apenas por: senhor (a). O decreto não apenas aponta os pronomes de tratamento “Senhor” e “Senhora” como sendo apropriados, como veda explicitamente o uso de pronomes mais formais, tais como Vossa Excelência ou Excelentíssimo; Vossa Senhoria; doutor; ilustre ou ilustríssimo, entre outras, em sua versão completa ou abreviada. FORMAS DE TRATAMENTO VEDADAS Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas: I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa Senhoria; III - Vossa Magnificência; IV - doutor; V - ilustre ou ilustríssimo; VI - digno ou digníssimo; e VII - respeitável PA D R Ã O O FÍ C IO OFÍCIO AVISO MEMORANDO Com o objetivo de uniformizá-los, simplificando o padrão da comunicação oficial e facilitando a elaboração nos contextos informacionais, a partir da 3ª edição do Manual de Redação da Presidência, passou-se a adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. O PADRÃO OFÍCIO DISTINÇÕES ANTERIORES Aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia. Ofício: era expedido para e pelas demais autoridades. Memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Existem mais diferenças entre ofício e memorando? • Tipo de correspondência de natureza externa, apresentando identificação completa do destinatário, com nome, cargo e endereço. Nesse caso, estabelecia troca de informações entre órgãos da Administração pública e outras entidades públicas ou privadas. Ofício • Era uma modalidade de comunicação interna (CI) no âmbito da Administração Pública, trazendo o destinatário identificado apenas pelo cargo e não apresentava vocativo. Nesse caso, tratava- se de um veículo de comunicação entre os departamentos de uma mesma instituição. Memorando G ên er o o fí ci o Conteúdo Estilo verbal Estrutura composicional (BAHKTIN, 2011) PARTES DO DOCUMENTO 1. Cabeçalho 2. Identificação do expediente 3. Local e data do documento 4. Endereçamento 6. Texto do documento 5. Assunto 7. Fechos para comunicações 8. Identificação do signatário 9. Numeração das páginas CABEÇALHO No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos: a) brasão de Armas da República: no topo da página. b) nome do órgão principal. c) nomes dos órgãos secundários. d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0). [Nome do órgão] [Secretaria/Diretoria] [Departamento/Setor/Entidade] IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira: a) nome do documento b) indicação de numeração c) informações do documento d) alinhamento Exemplo: OFÍCIO Nº 652/2018/ DIAC/DG/CNAT/RE/IFRN LOCAL E DATA DO DOCUMENTO a) composição: local e data do documento; b) informação de local; c) dia do mês; d) nome do mês; f) alinhamento. e) pontuação; Exemplo: Brasília, 2 de fevereiro de 2018. ENDEREÇAMENTO a) vocativo b) nome c) cargo d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente; Exemplo: A Sua Excelência o Senhor [Nome] Ministro de Estado da Justiça Esplanada dos Ministérios Bloco T 70064-900 Brasília/DF e) alinhamento: à margem esquerda da página. ASSUNTO a) título b) descrição do assunto c) destaque d) pontuação Exemplos: Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão julho/2018. Assunto: Aquisição de computadores. e) alinhamento TEXTO DO DOCUMENTO I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos; a) introdução b) desenvolvimento c) conclusão II – quando forem usados para encaminhamento de documentos; III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II. FECHO a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos: Atenciosamente IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO a) nome: nome da autoridade que as expede; b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento; c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. Exemplo: (espaço para assinatura) NOME Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte formatação: a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e b) fonte: Calibri ou Carlito. Afinal, o que é um ofício? É a correspondência oficial expedida exclusivamente por órgãos públicos que tem como finalidade veicular matéria administrativa ou de caráter social. O que o distingue de uma carta é o caráter oficial de seu conteúdo e algumas características específicas de sua forma. O destinatário pode ser um órgão público ou particular. (BRASIL, 2018, p. 33-34) MEMORANDO X OFÍCIO Até a publicação da 2ª Edição do Manual de Redação da Presidência da República, havia uma distinção entre memorando, aviso e ofício, que se diferenciavam em função de algumas especificidades formais e funcionais. O memorando era uma modalidade de comunicação interna no âmbito da Administração Pública, trazendo o destinatário identificado apenas pelo cargo e não apresentava vocativo; já o ofício deveria ser utilizado para comunicações com órgãos externos, apresentando identificação completa do destinatário, com nome, cargo e endereço Quais as diferenças entre memorando e ofício? O ofício, o memorando e o aviso se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma. Todos os três seguem uma diagramação única, com o objetivo de uniformizar. Essa forma padronizada de diagramação é chamada de Padrão Ofício. • Tipo de correspondência de natureza externa, com fins de troca de informações entre órgãos da Administração pública u entidades privadas Ofício • Comunicado interno (CI), sendo considerado um veículo de comunicação entre os departamentos de uma mesma instituição Memorando Quais as diferenças entre memorando e ofício? M U D A N Ç A S N A R E D A Ç Ã O O F IC IA L Decreto presidencial 9758/2019, publicado em 11 de abril de 2019, no Diário Oficial da União (DOU), dispõe sobre a forma de tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal e veda pronomes de tratamento previstos na 3ª Edição do Manual de Redação da Presidência da República, de dezembro de 2018. FORMAS DE TRATAMENTO VEDADAS Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas: I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa Senhoria; III - Vossa Magnificência; IV - doutor; V - ilustreou ilustríssimo; VI - digno ou digníssimo; e VII - respeitável. VOCATIVO E PRONOMES DE TRATAMENTO Texto do documento: Contempla o conteúdo que você pretende transmitir ao destinatário. Não se esqueça de explicitar o objetivo de sua comunicação, detalhar o assunto e, se necessário, dividir suas ideias em parágrafos distintos. Fecho: fórmula de cortesia. Usam-se fórmulas breves, tais como “Respeitosamente” (para autoridades superiores), “Atenciosamente” (para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior). O fecho pode ser centralizado e posicionado acima da assinatura. Assinatura: nome do signatário, cargo e função. Obs.: Não se deve deixar para a última folha somente o fecho e a assinatura. i) anexo: no caso em que o ofício encaminhar documento, isto deve ficar explicitado no corpo do texto. Endereçamento: deve constar a forma de tratamento e o designativo do cargo ou a função do destinatário, seguidos da localidade de destino. O endereço é colocado no canto inferior esquerdo da primeira folha. ESTRUTURAS COMUNS NA ESCRITA DA ABERTURA DO GÊNERO CUIDADOS COM A DIAGRAMAÇÃO E ARQUIVAMENTO • É preciso evitar o uso abusivo de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento; • Dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ser arquivados para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos semelhantes; • Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos no computador devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo. Exemplo: “Of. 123 – relatório produtividade ano 2002”; EVITE AS FRASES FEITAS (CLICHÊS) PARA INICIAR O TEXTO... Ao invés de iniciá-lo com: Inicie-o de forma direta: Tenho a honra de convidá-lo... Convido Vossa Senhoria para... Tenho o prazer de informá-lo... Informo Vossa Excelência de que... Cumpre-me encaminhar o projeto..., Encaminho a Vossa Senhoria o projeto... Para elaborar ofício, é importante compreender as partes que o estruturam. Como se faz um memorando? Comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente subordinadas ou não. Pode ser empregado em comunicações meramente administrativas, ou para exposição de projetos, ideias e diretrizes a serem adotados por determinado setor da empresa particular ou serviço público. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. MEMORANDO Memorando é uma modalidade de comunicação interna utilizada para encaminhar mensagens sucintas e de caráter informativo. Caracteriza-se pela concisão e clareza e sua tramitação deve pautar- se na agilidade e na simplificação de procedimentos burocráticos. O memorando oficial é uma modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que estão hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Logo, trata-se de uma forma de comunicação interna. Pode ser utilizado em uma série de situações para tratar de: assuntos administrativos, exposição de projetos, ideias, diretrizes e inovações de serviço, entre outras. Sua principal característica é a agilidade: “a tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos” (BRASIL, 2002, p. 18). MEMORANDO É uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. MEMORANDO Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. MEMORANDO Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos MEMORANDO FORMA E ESTRUTURA Para: nome ou cargo do destinatário De: nome ou cargo do emissor Assunto: resume o teor da comunicação Data Mensagem Fecho Assinatura MEMORANDO FORMA E ESTRUTURA Como se faz uma ata? 70 O que é uma ata? https://www.youtube.com/watch?v=RHsdPE8KAIY Descrição do vídeo: foco na redação oficial gênero ata. 71 https://www.youtube.com/watch?v=RHsdPE8KAIY • Reunião: momento de discussão e alinhamento das empresas e instituições, sendo responsáveis por importantes tomadas de decisão. No planejamento da reunião, é primordial refletir sobre a utilização do tempo durante o encontro e delinear a pauta de reunião. • A pauta é um documento de convocação de uma reunião. Geralmente em forma de lista, a pauta elenca os assuntos que serão tratados na reunião e evita que existam reuniões improdutivas e divagações/digressões. • A pauta é o documento que guia a reunião e deve ser estabelecido antes que ela aconteça. PAUTA 72 ORDEM DO DIA/PAUTA • Ordem do dia: Lista que contém os assuntos, tópicos e quaisquer funções ou tarefas a serem discutidos e deliberados numa assembleia, conferência, ofício ou trabalho, indicando o que deverá ocorrer. • Pauta: Relativo aos assuntos que estão especificados para serem debatidos ou avaliados. Relativo ao que é digno de nota e observação. 73 PARA A ELABORAÇÃO DA PAUTA QUE NORTEARÁ AS DISCUSSÕES DA REUNIÃO PARA O REGISTRO DA ATA • Fazer a organização prévia da pauta para sua reunião ajudará a executar reuniões mais produtivas e que sejam capazes de alcançar objetivos claros • Entender a necessidade da reunião • Trabalhar com listas • Garantir que a pauta será seguida durante a reunião • Organizar os assuntos da pauta • Convidar e/ou convocar com antecedência 74 75 76 PAUTA DE DISCUSSÃO E ATA • Tema da reunião a ser abordada; • Tópicos; • Os registros das decisões tomadas. Ata é um documento que serve como registro da reunião realizada. A ata resume com clareza os acontecimentos que se deram durante a reunião, como ocorrências, possíveis resoluções que foram apontadas para tais ocorrências, além das decisões que foram tomadas na ocasião. 77 G ên er o a ta Conteúdo Estilo verbal Estrutura composicional (BAHKTIN, 2011) 78 Propósito comunicativo: registraras ocorrências de uma reunião de forma clara e precisa. Conteúdo: vários tipos de assuntos, tais como esclarecimentos, discussões, tomada de decisão, entre outros, comuns a reuniões e sessões. Estilo verbal: o mesmo estilo verbal de um oficio; por obterem propósitos comunicativos diferentes, o vocabulário e expressões linguísticas variam de acordo com o próprio gênero, bem como sua estrutura. linguagem formal (registro culto da língua), mas com traços de cordialidade. 79 Estrutura composicional: *Título Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão/setor/ Número da ata ou da reunião e a denominação do grupo reunido. Desenvolvimento do texto Abertura: dia, mês, ano, hora, local da reunião, nome de seu presidente, ordem do dia ou pauta. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização da reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata. *Dia, mês, ano e hora da reunião *Local da reunião *Finalidade da reunião (ordem do dia ou pauta) *Identificação do presidente, relação e identificação das pessoas presentes *Relato de discussões, votações e deliberações Ordem do dia *Identificação do secretário *Fecho seguido da assinatura dos presentes 80 PRESENÇA E LEGALIDADE Legalidade: refere-se à declaração do presidente de que existe quórum, seguida da declaração de abertura da sessão. O quórum da reunião é variável segundo o estatuto da entidade ou o regimento do órgão reunido: normalmente há quórum com a presença de dois terços dos convocados. Quando não se tem quórum, o estatuto ou regimento prevê as condições para a 2ª convocação ou o 2º horário da reunião e o número necessário de participantes para que a reunião ocorra. A inexistência de quórum requer registro em ata e, no caso da reunião ter ocorrido por este motivo, em 2ª convocação, isso deve ser informado na abertura. Referência aos presentes: identificação das pessoas presentes, pelo nome ou por outra referência. Necessário conferir a lista de presença. 81 Desenvolvimento: narração sucinta e clara dos temas que foram tratados na reunião, organizada na sequência em que os assuntos foram debatidos: decisões tomadas pelo grupo, propostas debatidas e votadas (com registro de votos a favor, contra e abstenções*), ou deliberações dos membros da reunião. *Abstenção – recusa voluntária de membro de assembleia de intervir, como participante, em discussão, deliberação, decisão etc. Fecho: finalização que pode ser realizada por meio de expressão de praxe, como “Nada mais havendo a tratar” ou “Esgotada a pauta”, seguida da declaração do encerramento da reunião feita pelo presidente, o nome da localidade, a data e a(s) assinatura(s). 82 • O gênero ata tem como uma de suas características mais interessantes a polifonia, uma vez que reúne várias vozes discursivas, por conter diversas falas transcritas e/ou retextualizadas para a modalidade escrita. Quem escreve deve contemplar a fala daqueles(as) que se manifestaram durante a reunião. GÊNERO ATA: RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA E GERENCIAMENTO DE VOZES ALHEIAS (DISCURSO DO OUTRO) 83 Outros aspectos a considerar • Responsável pela ata: secretário administrativo ou secretário ad hoc designado pelo presidente. • Configuração dialógica pluriforme e heterogênea na sua constituição: – marcas da presença de discursos do outro, oriundos da interação verbal determinada pelo contexto e pelo propósito da reunião; – enunciados que revelam conflitos e posicionamentos que devem ser expostos de forma autêntica, o que implica considerar as leis do discurso na sua elaboração, buscando as paráfrases por meio da retextualização do conteúdo falado na reunião. 84 • Dificuldades de redação: interpretar, selecionar (ideias principais e secundárias) e expressar informações geradas por vários locutores com a maior fidelidade e clareza possíveis (processo de retextualização). • Competências exigidas: domínio do registro culto da linguagem e, principalmente, domínio de gerenciamento de vozes. • Obs.: É mais fácil escrever o texto posteriormente, pois há tempo para análise das informações e correta estruturação das frases. Outros aspectos a considerar 85 Desmistificando a objetividade da ata: estratégias de engajamento ou distanciamento do locutor • Polifonia: presença de marcas polifônicas (discursos direto e indireto) de diferentes tipos de locutores (o que se apresenta como responsável pelo enunciado – algum membro da reunião – e o responsável pela ata. • Modalizações: presença de expressões modalizadoras (verbos dicendi, por exemplo, como “assinalar”, “confirmar”, “destacar”, entre outros) que imprimem diferentes efeitos de sentido no textos. • Aspas de diferenciação: estratégia utilizada para delimitar as fronteiras entre o discurso do responsável pela ata e o discurso de outro membro da reunião. 86 Tipos de discurso • Discurso direto: o locutor não se compromete com o relato os outros discursos apresentados em seu discurso; não assume a responsabilidade pelo enunciado dos outros locutores. • Exemplo: [...] “esse é o espírito da cobrança”, disse o secretário. Fonte: Trecho extraído do artigo A polifonia de locutores no gênero ata: estratégia semântico-argumentativa, p. 120. MODOS DE CITAÇÃO DO DISCURSO ALHEIO 87 Tipos de discurso • Discurso indireto: o locutor se compromete com os discursos de outros locutores porque torna seu o discurso do outro. • Exemplo: Profa. Livramento lembra que as novas disciplinas externas deverão ser de 60h. Fonte: Trecho extraído da Ata da 2ª reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas, 2015, p. 3. 88 Verbos dicendi Não modalizadores Dizer, relatar, informar, iniciar... Modalizadores Avaliar, criticar, sustentar, defender, salientar, ressaltar... 89 NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA • A ata é um gênero complexo que requer uma atenção na sua elaboração por representar falas de outros e por ser um exercício de busca pela retextualização do conteúdo falado na reunião. Ela é, podemos dizer, a representação de uma conversa em que se relatam as falas citadas (realmente proferidas), criando um efeito de autenticidade por meio dos recursos de transcrição desse diálogo. • A polifonia é uma característica semântico-argumentativa da ata, considerando que permite ao secretário posicionar-se com relação aos discursos dos outros membros presentes à reunião. • O emprego de expressões modalizadoras revela estratégias de engajamento ou de distanciamento do responsável pela ata ao relatar os discursos de outros locutores. 90 Ata é o registro claro e preciso das ocorrências de uma reunião, assembleia ou convenção. O que a torna um texto oficial é o fato de que, após aprovada, para efeitos legais, assume a condição de documento com força jurídica. NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 91 EXEMPLIFICANDO 92 EXEMPLIFICANDO 93 EXEMPLIFICANDO 94 • Com o advento do computador, as atas são elaboradas e digitadas, para posterior encadernação em livros de ata ou arquivamento digital. Se isso ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam- se as correções do texto, como indicado anteriormente. • No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva e retificação, apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia da aprovação, mencionando-se a ata e o trecho original retificado. NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 95 Documento que registra resumidamente e com clareza as ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias.Por ter valor jurídico, deve ser redigido de tal maneira que não se possa modificá-la posteriormente. Para isso escreve-se: • sem parágrafo ou alíneas (ocupando todo o espaço da página); • sem abreviaturas de palavras ou expressões; • com os numerais por extenso; • sem emendas ou rasuras; • empregando o verbo no tempo pretérito perfeito do indicativo. NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA 96 Gênero textual/discursivo utilizado em diferentes instituições públicas ou privadas para relatar os assuntos tratados em reuniões, assembleias ou convenções, além das atividades das atividades realizadas por comissões ou bancas examinadoras (de concurso público, por exemplo). ATA: VALE O QUE SE ENCONTRA ESCRITO 97 NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA • Documento em que são lançadas as ocorrências de uma reunião, assembleia, encontro ou evento similar, com a participação, portanto, de pessoas. • Deve ser redigida em linguagem clara, exata, fiel, objetiva, concisa, sem omitir dados, números, deliberações de registro indispensável, mas também evitando o registro de fatos que não interessa consignar. 98 NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA (1) LIVRO OU FOLHAS - a ata discursiva é elaborada ou em folhas soltas (manuscritas ou digitadas) ou em livro próprio. Todas as folhas do livro devem ser rubricadas. (2) POR EXTENSO – os números, datas e outros dados que compõem a ata são escritos por extenso, ou em algarismos seguidos do extenso entre parênteses, e os nomes devem aparecer completos, para possibilitar a fiel identificação. (3) LEITURA – a ata é lida no final da reunião ou no início da reunião seguinte. Sobre possíveis inadequações, devem ser ressalvadas antes das assinaturas. (4) NUMERAÇÃO DAS LINHAS – é facultativo numerar as linhas da ata. 99 NOTAS GERAIS SOBRE O GÊNERO ATA • É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem-do-dia. • O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). • A ata é assinada por todos os presentes. • É o registro escrito (fiel, claro e resumido) do que ocorreu numa reunião, sessão, assembleia geral ordinária ou extraordinária. 100 AT A Gênero polifônico Não pode haver rasuras (utilizam-se expressões retificadoras, tais como “aliás”, “digo”, “em tempo”) Apenas um parágrafo Os assuntos são lançados em ordem cronológica Estrutura: Título, Introdução : data, local e hora da reunião Estrutura: Identificação das pessoas presentes, desenvolvimento, encerramento, fecho/assinaturas RECAPITULANDO A ESTRUTURA DO GÊNERO ATA 101 • BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. • BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Manual de redação da Presidência da República. Coordenação de Gilmar Ferreira Mendes, Nestor José Forster Júnior [et al.]. 3. ed., rev., atual. e ampl. Brasília: Presidência da República, 2018. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da- republica/manual-de-redacao.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2020. • BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. 3. ed., rev., atual. e ampl. Brasília: Presidência da República, 2018. • BRASIL. Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019. Diário Oficial da União. Brasília, 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2019/decreto/D9758.htm>. Acesso em: 22 abr. 2020. • CASTRO, Sara de. "Ata"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/ata.htm. Acesso em 02 de julho de 2020. • IFRN. Manual de redação oficial. Disponível em:< https://portal.ifrn.edu.br/campus/reitoria/noticias/publicado-manual-de-redacao-oficial-do-ifrn> . Acesso em 20 abril 2020. • KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008. • ______. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. • LOPES, Paulo Marcondes Caldas. Lei de acesso à informação – LAI. Disponível em:<https://slideplayer.com.br/slide/10454479/>. Acesso em: 2 mar. 2020. • MANUAL de Comunicação Escrita Oficial do Estado do Paraná. Departamento Estadual de Arquivo Público [colaboração técnica] Escola de Governo do Paraná. 3. ed. atual. e rev. Curitiba: Departamento de Imprensa Oficial do Estado, 2014. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf 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