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Desenho Técnico Mecânico Folha de desenho e layout, Projeção Ortográfica e Representações Gerais Prof(a): Roberta Nery Folha de desenho, layout e dimensões – Conforme NBR 10068 • Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré- impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Formatos • O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a sua clareza. • A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries mostradas em formatos da série “A”. Formatos • As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal como na vertical; O formato da folha recortada da série “A” é considerado principal. Formatos • Deste formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série “A” pela bipartição ou pela duplicação sucessiva. Margem e legendas Uma folha de desenho técnico possui dois elementos importantes: • Uma margem, que delimita o espaço útil da folha; • Uma legenda, que contém características importantes do desenho. Margem e legendas • A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); • Deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente como verticalmente; • A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. Margem e legendas É comum encontrar nas legendas de desenhos, no mínimo, os seguintes elementos: • Título do desenho; • Tamanho do desenho; • As dimensões do desenho (milímetros, polegadas etc.); • Autor, data de criação, conferência e aprovação; • Número ou código do desenho; • Histórico de revisões; • Qual a projeção utilizada (conforme será explicado nos capítulos posteriores); • Escala do desenho. Método de projeção ortográfica– NBR10067 Representação 1º diedro Representação 3º diedro Denominação das vistas a) Vista frontal (a); b) b) Vista superior (b); c) c) Vista lateral esquerda (c); d) d) Vista lateral direita (d); e) e) Vista inferior (e); f) f) Vista posterior (f); Posição das vistas no 1º diedro Fixando a vista frontal (A), as posições relativas das outras vistas são as seguintes: • Vista superior (B), posicionada abaixo; • Vista lateral esquerda (C), posicionada à direita; • Vista lateral direita (D), posicionada à esquerda; • Vista inferior (E), posicionada acima; • Vista posterior (F), posicionada à direita ou à esquerda, conforme a conveniência. Posição relativa no 1º diedro: Posição relativa no 3º diedro: Fixando a vista frontal (A), as posições relativas das outras vistas são as seguintes: • Vista superior (B), posicionada acima; • Vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda; • Vista lateral direita (D), posicionada à direita; • Vista inferior (E), posicionada abaixo; • Vista posterior (F), posicionada à direita ou à esquerda, conforme a conveniência. Entendendo melhor... Entendendo melhor... Entendendo melhor... Entendendo melhor... Entendendo melhor... Escolha das vistas • A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista representa a peça na sua posição de utilização. • Outras vistas Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou seções, elas devem ser selecionadas conforme os seguintes critérios: a) usar o menor número de vistas; b) evitar repetição de detalhes; c) evitar linhas tracejadas desnecessárias. Vistas especiais Vista fora de posição Não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas na posição determinada pelo método de projeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exceção da vista principal. Vistas especiais Vista auxiliar São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar deformações e facilitar a interpretação. Vistas especiais Elementos repetitivos A representação de detalhes repetitivos pode ser simplificada Vistas especiais Detalhes ampliados Quando a escala utilizada não permite demonstrar detalhe ou cotagem de uma parte da peça, este é circundado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403, e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402. O detalhe correspondente é desenhado em escala ampliada e identificada. Vistas especiais Representação convencional de extremidades de eixos com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares As diagonais, traçadas com linha continua estreita, conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais de um prisma, tronco de pirâmide ou um rebaixo. Vistas especiais Representação convencional de extremidades de eixos com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares Para indicar um furo passante quadrado ou retangular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das seções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403. Vistas especiais Vistas de peças simétricas As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos traçados perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria. Pode-se ainda ultrapassar o contorno além da linha de simetria. Vistas especiais Contorno desenvolvido Quando houver necessidade de desenhar o contorno desenvolvido de uma peça, este deve ser traçado por meio de linha estreita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403. Vistas especiais Vista de peças encurtadas Na peça longa são representadas somente as partes da peça que contém detalhes. Os limites das partes retidas são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403. • Nas peças cônicas e inclinadas, a representação deve ser conforme as figuras. EXERCÍCIOS Referências: • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 14p • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068/1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões • Apostila Telecurso 2000 – Desenho Técnico Mecânico. • Apostila SENAI – CETEM – Desenho Técnico Mecânico, 2013.
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