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ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

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Cacoal 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRE VIRGILIO DA SILVA AUGUSTO 
GUILHERME ADAMINSKI 
JEFFERSON CUNHA SILVA 
LUCAS NIENKE 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE 
TRATAMENTO DE RESÍDUOS 
 1 
Cacoal 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE 
TRATAMENTO DE RESÍDUOS 
 
 
Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo 
apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas 
disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral IV; Cálculo 
Numérico; Circuitos Elétricos I; Fenômenos de 
Transporte; Sistemas Digitais; Seminário Interdisciplinar 
V. 
 
 
 
ANDRE VIRGILIO DA SILVA AUGUSTO 
GUILHERME ADAMINSKI 
JEFFERSON CUNHA SILVA 
LUCAS NIENKE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .....................................................................................................................3 
DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................4 
ETAPA 2.1.............................................................................................................................4 
ETAPA 2.2.............................................................................................................................5 
ETAPA 2.3.............................................................................................................................6 
ETAPA 2.4.............................................................................................................................8 
ETAPA 2.5...........................................................................................................................15 
CONCLUSÃO.......................................................................................................................21 
REFERÊNCIAS....................................................................................................................22 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como temática um Estudo e implantação de 
um novo sistema de tratamento de resíduos. 
Trabalho buscará reconhecer e modelar problemas, equacionar 
soluções, pensar estrategicamente, transferir e generalizar conhecimentos, 
associando os conhecimentos teóricos com situações práticas, provenientes de 
atividades executadas diariamente pelos profissionais da área. E assim desenvolver 
a iniciativa, criatividade e determinação, bem como a vontade de aprender, abertura 
às mudanças e consciência da qualidade. 
O desafio será apresentar os estudos necessários à implantação do 
novo sistema de tratamento de resíduos, considerando os aspectos pertinentes às 
disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral IV, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos 
I, Fenômenos de Transporte e Sistemas Digitais. Com base no problema descrito, 
elaborem um relatório, a ser encaminhado à estação de tratamento. 
Esse trabalho será construído a partir do conhecimento adquirido em 
sala de aula e em paralelo buscaremos com uma revisão bibliográfica construir os 
conhecimentos necessários para atuação profissional. 
 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
De acordo com a situação-problema uma cidade localizada em uma 
região do interior do Brasil, busca melhorar a infraestrutura de saneamento básico 
da cidade, pretende implantar um novo sistema em sua estação de tratamento de 
esgoto com o objetivo de melhorar o tratamento do esgoto líquido produzido na 
cidade antes de encaminhá-lo a um rio nas proximidades do município. 
2.1 ETAPA 1 
 Analise novamente o circuito presente na Figura 01. Considere os seguintes 
dados em relação aos elementos que compõem o circuito: R1 = R2 = 4 Ω, C = ½ F e 
L = 8 H. 
 
 
 Para que seja possível investigar o escoamento e, por sua vez, dimensionar 
os tanques e as demais informações solicitadas pela estação de tratamento, você e 
sua equipe precisam, inicialmente, realizar um estudo teórico com relação ao circuito 
associado ao sensor capacitivo. 
 
Cálculo da resistência equivalente 
 
Calculando a resistência equivalente do sistema: 
Considerando que o circuito RLC sem fonte, supõe-se que o capacitor, momento t > 
0, esteja carregado e, portanto, opera no circuito com um circuito aberto, e sem 
circulação de corrente pelo capacitor, desta forma R1 e R2 estão em paralelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim se obtém o novo circuito conforme abaixo: 
 5 
 
Req= L=8H C=0,5F 
Aplicando a Lei de Kirchhoff – LKC: 
 
 
 
 
 
 
∫ 
 
 
 
Derivamos a equação em relação a (t) para eliminar a integral e dividindo os termos 
por C, para atingirmos a equação homogênea de 2ª ordem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A equação característica será: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicando a equação de Bhaskara: 
 
 √ 
 
 
 
 √ 
 
 
 
 √ 
 
 
 
 
 
Calculando α e ω0: 
 
 
 
 
 
√ 
 
 
 
 
 
 
√ 
 
Assim como α = ω o sistema é amortecido criticamente: 
 ( ) 
 ( ) 
 
 
2.2 Representação do sistema de Equações 
 
Passo 2: Represente o sistema de equações diferenciais ordinárias obtido no passo 
1 em sua forma matricial e obtenha sua solução geral por meio do método dos 
autovalores e auto vetores, a qual apresenta informações a respeito da corrente 
através do indutor e da diferença de tensão no capacitor. 
Aplicando o sistema de equações diferenciais para circuitos RLC paralelo temos: 
 6 
| 
 
| |
 ⁄
 ⁄
 
 ⁄
| |
 
 
| |
 ⁄
 ⁄
 
 ⁄
| 
 ( ) |
 ⁄
 ⁄
 
 ⁄ 
| 
Assim: 
 ( 
 
 
 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
√(
 
 
)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
√(
 
 
)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
√(
 
 
)
 
 
 
 
 
 
Os autovalores para 
Para encontrar os autovalores, substituímos na Matriz A: 
|
 ⁄
 ⁄
 
 ⁄ 
| |
 ⁄
 ⁄ 
| |
 
 
| |
 
 
| 
 |
 
 
| |
 
 
| |
 
 
| 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chamando 
Assim os autos vetores associados aos autovalores (
 
 
) 
2.2 ETAPA 2 
Cada tipo de encanamento utilizado em uma estação de tratamento de esgoto 
possui características na parede interna da tubulação, como a rugosidade, podendo 
influenciar a perda de carga do escoamento. Anteriormente à implantação do 
projeto, a sua equipe deverá fazer alguns cálculos prévios considerando um 
escoamento com água pura (ν = 10-6 m2 /s), a fim de simular o funcionamento da 
futura instalação para o tratamento de esgoto. 
Para isso, considere uma tubulação de ferro galvanizado de raio igual a 750 
mm, com escoamento a uma velocidade média de 0,53 m/s. Dada a aceleração da 
gravidade igual a 9,81 m/s², calcular a perda de carga provocada pelo escoamento 
em uma seção de 25 metros da tubulação, considerando que não ocorram 
 7 
perturbações bruscas ao escoamento nessa seção. Apresente todos os dados 
consideradas para os cálculos. 
 Velocidade = 10-6 m/s² 
 Velocidade média de escoamento = 0,53 m/s 
 Tubo Ferro Galvanizado 750 mm 
 Coeficiente de rugosidade do ferro galvanizado novo sem costura (ε) = 0,15 
mm (usamos o limite máximo da tabela) 
 Aceleração da gravidade = 9,81 m/s 
 Comprimento a ser considerado = 25 m 
 
 Secção de escoamento: 
 
 
 
 
 
 m² 
 
Calculo do Número de Reynolds: 
Obs.: considerado temperatura ambiente para cálculo da viscosidade da água 
 = 10-6 m²/s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo do coeficiente de rugosidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Calculo de f usando o Ábaco de Moody (anexo abaixo): 
f = 0,027 
 
 Aplicação da formula Universal (Darcy – Weisbach) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, em 25 metros da tubulação especificada, transportando água em 
temperatura ambiente a perda hidráulica será de 12,89 cm. 
 
Tabela de rugosidade equivalente: 
 8 
 
 
 
 
2.3 Etapa 3 
 
 Medidas 
 
Medir é a mesma coisa que comparar, logo sabemos que toda medição 
então tem um erro. 
Os erros eles devem ser mostrados e apresentados de forma clara, para 
que se justifique o motivo de você não ter chegado a o valor ideal ou a o valor que 
esperado. 
Os erros são classificados de duas formas, são eles: 
 Erros sistemáticos: é causado por imprecisão dos aparelhos usados 
para medir, ou na metodologia que o observador está utilizando 
Exemplo: utilizando o instrumento de medida chamado metro, podemos 
medir distancias, alturas, comprimento, suas unidades são de mm e cm. Logo 
podemos perceber que: temos uma limitação do instrumento, pois se quisermos uma 
medida mais precisa, não iremos conseguir, pois ele e limitado as marcações que 
ele possui. 
 
 Erros aleatórios: é causado por fatores imprevisíveis como a chuva, 
aumento de temperatura, ou até mesmo terremotos. 
Os erros sistemáticos afetam a exatidão de um experimento e os 
 9 
aleatórios afetam a precisão. 
 
Sensor de nível. 
 
Um Sensor de Nível é composto basicamente de duas partes: um detector 
de nível e um circuito de saída. 
O detector informa ao circuito de saída a presença ou ausência do nível 
em determinada posição. Já o circuito de saída se encarrega de alterar o estado de 
saída do sensor em função da informação transmitida pelo detector. 
Dessa maneira existem inúmeros tipos e modelo de sensores de nível, 
onde os mais conhecidos e utilizados são os sensores indutivos e capacitivos, dos 
quais o capacitivo, se mostra com melhor custo benefício, por sua facilidade 
instalação, precisão e custo de aplicação onde pode ser utilizado em vários tipos de 
aplicações. 
 
Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo. 
 
Como o nome sugere, o Sensor de Nível capacitivo funciona como um 
capacitor. O sensor é uma das placas do capacitor e a parede metálica do tanque é 
a segunda placa. O que está entre eles é o material isolante. 
A capacitância é a capacidade de armazenamento do capacitor. Isto depende das 
áreas da placa e de sua distância, além da constante dielétrica. 
Quando o nível de fluido que passa por ali está zerado, existe apenas o ar 
como material isolante entre as placas. À medida que o produto começa a preencher 
o espaço, a capacitância é alterada, enviando ao circuito de saída um sinal de que 
há fluxo e a quantidade de fluido passa pelo duto. Contudo esse equipamento tem 
suas desvantagens: 
 O contato direto com determinados tipos de produtos químicos pode causar a 
corrosão do equipamento, além de estar sujeito a variações na constante 
dielétrica e condutividade devido a condições do ambiente; umidade ou poeira 
por exemplo. 
Está sujeito a incrustações devido ao contato direto com resíduos no meio 
utilizado podendo a longo prazo apresentar erros por perda de sensibilidade. 
 10 
E ainda existem erros relativo ao processo de conversão de dados emitidos 
entre captura de dados do sensor e o circuito de saída onde esses dados tem que 
ser convertidos em um sistema binário para que possa ser reconhecido por um 
computador. 
Nesse tipo de conversão pode haver erros pois as maquinas são limitadas por 
sua capacidade de armazenamento e processamento. 
Por isso deve-se ter muita atenção quando escolhemos o equipamento a ser 
usado ajuste de sensibilidade e a quantidade de cassas decimais, isso pode causar 
erros ao emitir dados que passarão imperceptíveis ao nosso conhecimento, mas que 
se tratando de precisão temos que quanto maior o número de casas decimais maior 
será a precisão. 
 
2.4 Etapa 4 
 
Sensores Analógicos 
 
Os Sensores Analógicos produzem um sinal de tensão contínuo que é 
geralmente proporcional à quantidade a ser medida. Grandezas físicas, como 
temperatura, velocidade, pressão, deslocamento, tensão e outras, são todas 
medidas analógicas. Por exemplo, a temperatura de um líquido pode ser medida 
utilizando um termômetro de termo par que responde às variações de temperatura 
continuamente enquanto o líquido é aquecido. 
 
Termopar utilizado para produzir um sinal analógico 
Fonte: http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html 
 
Os sensores analógicos tendem a produzir sinais que se alteram ao longo do 
tempo. Esses sinais tendem a ser muito pequenos, na ordem de microvolts até 
http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html
https://blog.render.com.br/wp-content/uploads/2014/12/03.png
 11 
milivolts, de modo que algum tipo de amplificação seja necessário para a leitura dos 
sinais. Na maioria dos casos, os sensores analógicos requerem uma fonte de 
alimentação externa e algum tipo de amplificação adicional ou filtragem do sinal, 
afim de produzir um sinal elétrico adequado, que possa ser medido ou utilizado. Os 
sinais analógicos podem ser facilmente convertidos em sinais digitais para serem 
utilizados em microcontroladores, sendo, neste caso, utilizados conversores 
analógicos digitais (A/D). 
Sensores Digitais 
 
Como o próprio nome indica, Sensores Digitais produzem um sinal de saída 
digital com tensões que representam o nível digital a ser medido. Os sensores 
digitais produzem um sinal de saída binário, sob a forma de um sinal lógico “1” ou de 
um sinal lógico “0”, (“ON” e “OFF”). Um sinal digital produz valores discretos (não 
contínuos) e pode ser transmitido como um único “bit”, (transmissão em série) ou 
combinando os bits para gerar uma única saída de “bytes” (transmissão em 
paralelo). 
 
Sensor de Luz utilizado para produzir um sinal digital 
Fonte: http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html 
 
No exemplo mostrado acima, a velocidade de rotação do eixo é medido por 
meio de um sensor digital (um LED e um sensor óptico). O disco, que está fixado a 
um eixo de rotação (que pode ser um motor), tem um certo número de orifícios. À 
medida que o disco rotacional, passa pelos orifícios a luz do LED que é captada pelo 
sensor óptico, produzindo um impulso de saída que representa um sinal lógico “1” ou 
“0”. 
Sensores são utilizados em aplicações que variam desde controle de 
http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html
https://blog.render.com.br/wp-content/uploads/2014/12/04.png
 12 
processos até aplicações para segurança de um operador. Portanto, diversos 
detalhes devem ser levados em consideração durante o processo de especificação 
do sensor adequado para cada aplicação. 
 
 
Diagrama de blocos de um sistema de controle. 
 
Definição correta do tipo de sensor a ser utilizado: 
 Qual é o tipo de material a ser detectado? 
 Onde o sensor será aplicado? 
 Quais características fundamentais esse sensor deverá possuir? 
 
Para a última pergunta deve ser considerado o tipo de sinal que o sensor 
deverá fornecer (digital ou analógico), o tipo de chaveamento elétrico desse sensor 
(transistor NF ou NA, dois fios, etc.), a distância de acionamento, ou se deve possuir 
algumas características diferenciadas como: alta temperatura, alta pressão, 
resistência a agentes químicos ou alto grau de proteção. 
 
Tipo de sinal de saída: 
 
 Digital: Esse tipo de sensor pode assumir somente dois valores no seu sinal de 
saída, que podem ser interpretados como 0 (zero) ou 1. 
 
 Analógico: O sinal de saída desse tipo de sensor varia ao longo do tempo, 
assumindo valoresdentro de sua faixa de operação. Normalmente os sinais 
 13 
utilizados são 4...20 mA ou 0...10 V. Esse sinal pode variar de acordo com a 
distância de acionamento ou com movimento de um atuador. 
 
 
A tensão de saída (V) varia em função da distância de acionamento (mm). 
 
Tipos de chaveamento encontrados em sensores 
 
3 fios PNP: São sensores com saída a transistor, chaveando o terminal positivo da 
fonte. 
 
 
Chaveamento a 3 fios PNP. 
 
 3 fios NPN: São sensores com saída a transistor, chaveando o terminal negativo da 
fonte. 
 
Chaveamento a 3 fios NPN. 
 
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg
 14 
 2 fios corrente contínua: São sensores alimentados com tensão contínua, que vão 
ligados em série com uma carga, chaveando quando ocorre a detecção do objeto. 
 
 
Chaveamento a 2 fios – corrente contínua. 
 
 2 fios corrente alternada: São sensores alimentados com tensão alternada, que vão 
ligados em série com uma carga, chaveando quando ocorre a detecção do objeto. 
 
 
Chaveamento a 2 fios – corrente alternada. 
 
 2 fios AC/DC. 
 
 
Chaveamento a 2 fios AC/DC 
 
 NAMUR: Os sensores NAMUR têm função semelhante aos sensores convencionais, 
porém não possuem transistor de chaveamento na saída e trabalham em baixa 
corrente. São usados em ambientes críticos, potencialmente explosivos. 
 
 15 
 
 
Sensor NAMUR. 
 
 
Sensor de proximidade indutivo 
 
Os sensores indutivos são equipamentos eletrônicos capazes de detectar 
objetos metálicos. Surgiram com o objetivo de substituir as tradicionais chaves “fim 
de curso”. A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o sensor e o objeto 
metálico, não havendo desgaste e aumentando a vida útil de ambas as partes. O 
princípio de funcionamento é baseado na geração de um campo eletromagnético de 
alta frequência, desenvolvido por uma bobina em um núcleo de ferrite e um circuito 
oscilador. 
 
 
 
 
 
 
 
Sensor indutivo. 
 
 Esses sensores podem ser encontrados para instalação faceada ou não 
faceada no metal. É necessário consultar o data sheet do fabricante para uma 
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg
 16 
instalação correta dos sensores. 
 
Sensor para instalação faceada. 
 
Sensor para instalação não faceada. 
 
 
2.5 ETAPA 5 
 
Capacitor 
Os capacitores são componentes que tem a função de armazenar energia 
elétrica. Quando você conecta um capacitor a uma fonte de energia, ele a absorve 
até ficar com a mesma tensão da fonte. Quando você retirar a fonte, o capacitor 
continuará carregado e você poderá utilizar esta energia para alimentar um circuito. 
Este processo é bastante parecido com o de uma bateria, mas o capacitor carrega e 
descarrega muito mais rápido que as baterias, além de poder repetir este ciclo muito 
mais vezes antes de estragar. 
Outra diferença entre os capacitores e as baterias está na sua forma de 
https://www.mundodaeletrica.com.br/baterias-e-pilhas-tudo-que-precisa-saber/
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig11.jpg
http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig11.jpg
 17 
armazenar a energia. Nas baterias, a energia é armazenada de forma química e 
geralmente há produção de calor na carga e na descarga. A principal vantagem das 
baterias sobre os capacitores tradicionais, é que elas armazenam muito mais 
energia no mesmo volume, ou seja, as baterias têm uma densidade bem maior que 
um capacitor. 
Para escolher corretamente um capacitor você precisa estar atento a 3 pontos 
importantes, são eles: A capacitância, a tensão máxima e o tipo de capacitor. É 
necessário entender que cada tipo de capacitor tem uma forma diferente de listar 
estes pontos importantes. 
Capacitância: É a habilidade de um elemento armazenar carga elétrica. 
Sempre que dois condutores estão separados por um material isolante, que pode 
inclusive ser o ar, existe uma capacitância. É por isso que existem as capacitâncias 
parasitas em praticamente todo circuito! A unidade de capacitância é o Faraday, mas 
em geral nos capacitores você vai ver os submúltiplos como mostra na imagem 
abaixo. 
 
 
Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 
 
 Tensão Máxima: Quanto maior for a tensão, maior deverá ser a quantidade 
de isolantes entre os condutores, consequentemente maior será o tamanho do 
capacitor. Cada capacitor suporta uma tensão máxima, por exemplo, se um 
capacitor tem tensão especificada de 16V não significa que ele vai estar com 16V o 
tempo todo! Se você colocar 5V nele, ele vai ficar com 5V, a diferença é que se você 
colocar 16V, significa que ele já está no limite e passando disso, há riscos de 
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/
 18 
vazamentos ou até mesmo explosões. Por isso quando há a necessidade de efetuar 
uma troca de capacitor, é fundamental escolher um de tensão igual ou superior ao 
capacitor original. 
 
Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 
O tipo do capacitor tem a ver com a forma de construção e os materiais que 
são usados. Existem capacitores de cerâmica, poliéster, tântalo, mica, vidro, teflon, 
alumínio e até capacitores que utilizam óleo em sua composição. Quanto ao formato, 
eles podem ser chatos, cilíndricos, quadrados, SMD de vários tamanhos e até em 
outros formatos menos convencionais. Essa enorme variação no tamanho e na 
aparência pode ser visualizada na imagem a seguir. 
 
 
Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 
 
Como foi dito, quanto maior a capacitância e a tensão, maior será o volume 
que aquele capacitor tem. Os capacitores de cerâmica, por exemplo, têm camadas 
de metal separadas por um isolante cerâmico. Outros capacitores podem usar 
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/
 19 
isolantes diferentes com a mesma construção. Este tipo de capacitor não costuma 
ter uma grande capacitância em relação ao seu volume e é aí que entra o capacitor 
eletrolítico! 
Os capacitores eletrolíticos geralmente tem polaridade como mostra na 
imagem abaixo, mas existem alguns tipos que não tem. Portanto, ao ligar um 
capacitor eletrolítico em um circuito, é muito importante prestar atenção à polaridade 
descrita nele, porque se você inverter um capacitor eletrolítico que tem polaridade, 
existe um risco enorme de vazamento ou explosão. 
 
Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 
 
Principais Parâmetros dos Capacitores: Antes de estudarmos os tipos de 
capacitores, precisamos conhecer os seus principais parâmetros: 
 Capacitância Nominal (CN) - É o valor de capacitância pelo qual o capacitor 
é denominado e para o qual foi fabricado. O valor real da capacitância pode 
apresentar um desvio (uma diferença), em relação ao valor nominal. 
Tolerância – a Tolerância é uma faixa de variação admissível para a 
capacitância que o capacitor realmente apresenta. O valor da Tolerância pode ser 
expresso em valor percentual da capacitância nominal ou através de um intervalo de 
variação admissívelda capacitância nominal. Exemplo: Um Capacitor de 100pF 
(nominal) com tolerância 10% ou ± 10pF indica que a sua capacitância real pode 
estar entre 90pF e 110pF. Se medirmos a sua capacitância e o valor estiver nesta 
faixa, o capacitor estará dentro dos parâmetros. Caso contrário, estará fora de 
especificação. 
Tensão Nominal (VN) - É a tensão contínua máxima que pode ser aplicada a 
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/
 20 
um capacitor, sem que ele se danifique. 
Tensão de Operação (Vop) – É a tensão na qual o capacitor opera sem 
reduzir sua vida útil. Este valor de tensão não deve ser superior à tensão nominal do 
capacitor. 
Tensão de Pico (Vp) - É a máxima tensão que pode ser aplicada num 
capacitor, por curtos períodos de tempo, até 5 vezes por minuto, durante 1 hora. 
Resistência Paralela (RP) - O Material dielétrico inserido entre as placas de 
um capacitor pode ser definido como um resistor de altíssimo valor ôhmico. A 
existência dessa resistência é comprovada pelo fato de um capacitor, uma vez 
carregado, não conservar a sua carga indefinidamente, pois a carga se escoa 
lentamente pelo dielétrico. 
Resistência Série Equivalente - RSE (ESR) - A resistência série equivalente 
é formada pelas resistências das placas, resistências de contato dos terminais com 
as placas e as resistências dos próprios terminais do capacitor. 
O circuito equivalente simplificado de um capacitor é apresentado na figura 19. 
 
 
 
 
Corrente de Fuga - É o fluxo de corrente através do dielétrico. Um baixo 
valor de corrente de fuga indica um dielétrico de boa qualidade. 
Características de Temperatura – A temperatura de operação, temperatura 
à qual o capacitor está submetido, geralmente influencia no valor da sua 
capacitância. Geralmente, com o aumento da temperatura de operação, a 
capacitância tende a aumentar. O comportamento da capacitância com relação à 
temperatura é especificado, pelo fabricante, nas características de temperatura do 
capacitor. 
 
Guia de Aplicações para Capacitores 
 
A tabela abaixo indica algumas aplicações para os diferentes tipos de 
 21 
capacitores em função da capacitância necessária, da faixa de tensão de operação 
e da frequência aplicada. 
 
 
 22 
3 CONCLUSÃO 
 Podemos constatar que esse trabalho foi de suma importância para 
aprofundarmos os nossos conhecimentos teóricos com situações práticas, 
provenientes de atividades executadas diariamente pelos profissionais da área. 
Desenvolvemos nossas capacidades de resolver sistemas de equações 
diferenciais ordinárias de primeira ordem lineares. Os circuitos RLC e o escoamento 
permanente de fluidos incompressíveis em condutos fechados e perda de carga. 
Concluímos assim, essa produção textual foi fundamental para exercitarmos 
nossa criticidade e a capacidade analítica, bem como o exercício das competências 
essenciais para o exercício das atividades de Engenheiro Eletricista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
REFERÊNCIAS 
PAITER, L.; Sensor para análise das características físico-químicas de óleo de soja 
por meio da constante dielétrica. Dissertação de Mestrado. Ponta Grossa: 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2015. 
SILVA, I.O.; TEIXEIRA, A.S.; CANAFÍSTULA, F.J.F.; LEÃO, R.A.O. Development of 
a capacitance sensor for monitoring soil moisture.In: ASAE ANNUAL 
INTERNATIONAL MEETING, 2005, Tampa, Florida. St. Joseph: ASAE, 2005. 
https://blog.render.com.br/diversos/sensores-e-transdutores/ 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/17013015/sensores-atuadores-e-controladores 
 
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 
 
http://www.inf.unioeste.br/~reginaldo/informatica/capacitor/capacitor1.pdf 
 
https://blog.render.com.br/diversos/sensores-e-transdutores/
https://www.passeidireto.com/arquivo/17013015/sensores-atuadores-e-controladores
https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/
http://www.inf.unioeste.br/~reginaldo/informatica/capacitor/capacitor1.pdf

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