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Cacoal 2019 ANDRE VIRGILIO DA SILVA AUGUSTO GUILHERME ADAMINSKI JEFFERSON CUNHA SILVA LUCAS NIENKE SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENGENHARIA ELÉTRICA ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS 1 Cacoal 2019 ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral IV; Cálculo Numérico; Circuitos Elétricos I; Fenômenos de Transporte; Sistemas Digitais; Seminário Interdisciplinar V. ANDRE VIRGILIO DA SILVA AUGUSTO GUILHERME ADAMINSKI JEFFERSON CUNHA SILVA LUCAS NIENKE 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .....................................................................................................................3 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................4 ETAPA 2.1.............................................................................................................................4 ETAPA 2.2.............................................................................................................................5 ETAPA 2.3.............................................................................................................................6 ETAPA 2.4.............................................................................................................................8 ETAPA 2.5...........................................................................................................................15 CONCLUSÃO.......................................................................................................................21 REFERÊNCIAS....................................................................................................................22 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como temática um Estudo e implantação de um novo sistema de tratamento de resíduos. Trabalho buscará reconhecer e modelar problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, transferir e generalizar conhecimentos, associando os conhecimentos teóricos com situações práticas, provenientes de atividades executadas diariamente pelos profissionais da área. E assim desenvolver a iniciativa, criatividade e determinação, bem como a vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade. O desafio será apresentar os estudos necessários à implantação do novo sistema de tratamento de resíduos, considerando os aspectos pertinentes às disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral IV, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos I, Fenômenos de Transporte e Sistemas Digitais. Com base no problema descrito, elaborem um relatório, a ser encaminhado à estação de tratamento. Esse trabalho será construído a partir do conhecimento adquirido em sala de aula e em paralelo buscaremos com uma revisão bibliográfica construir os conhecimentos necessários para atuação profissional. 4 2 DESENVOLVIMENTO De acordo com a situação-problema uma cidade localizada em uma região do interior do Brasil, busca melhorar a infraestrutura de saneamento básico da cidade, pretende implantar um novo sistema em sua estação de tratamento de esgoto com o objetivo de melhorar o tratamento do esgoto líquido produzido na cidade antes de encaminhá-lo a um rio nas proximidades do município. 2.1 ETAPA 1 Analise novamente o circuito presente na Figura 01. Considere os seguintes dados em relação aos elementos que compõem o circuito: R1 = R2 = 4 Ω, C = ½ F e L = 8 H. Para que seja possível investigar o escoamento e, por sua vez, dimensionar os tanques e as demais informações solicitadas pela estação de tratamento, você e sua equipe precisam, inicialmente, realizar um estudo teórico com relação ao circuito associado ao sensor capacitivo. Cálculo da resistência equivalente Calculando a resistência equivalente do sistema: Considerando que o circuito RLC sem fonte, supõe-se que o capacitor, momento t > 0, esteja carregado e, portanto, opera no circuito com um circuito aberto, e sem circulação de corrente pelo capacitor, desta forma R1 e R2 estão em paralelo: Assim se obtém o novo circuito conforme abaixo: 5 Req= L=8H C=0,5F Aplicando a Lei de Kirchhoff – LKC: ∫ Derivamos a equação em relação a (t) para eliminar a integral e dividindo os termos por C, para atingirmos a equação homogênea de 2ª ordem: A equação característica será: Aplicando a equação de Bhaskara: √ √ √ Calculando α e ω0: √ √ Assim como α = ω o sistema é amortecido criticamente: ( ) ( ) 2.2 Representação do sistema de Equações Passo 2: Represente o sistema de equações diferenciais ordinárias obtido no passo 1 em sua forma matricial e obtenha sua solução geral por meio do método dos autovalores e auto vetores, a qual apresenta informações a respeito da corrente através do indutor e da diferença de tensão no capacitor. Aplicando o sistema de equações diferenciais para circuitos RLC paralelo temos: 6 | | | ⁄ ⁄ ⁄ | | | | ⁄ ⁄ ⁄ | ( ) | ⁄ ⁄ ⁄ | Assim: ( ) √( ) √( ) √( ) Os autovalores para Para encontrar os autovalores, substituímos na Matriz A: | ⁄ ⁄ ⁄ | | ⁄ ⁄ | | | | | | | | | | | Chamando Assim os autos vetores associados aos autovalores ( ) 2.2 ETAPA 2 Cada tipo de encanamento utilizado em uma estação de tratamento de esgoto possui características na parede interna da tubulação, como a rugosidade, podendo influenciar a perda de carga do escoamento. Anteriormente à implantação do projeto, a sua equipe deverá fazer alguns cálculos prévios considerando um escoamento com água pura (ν = 10-6 m2 /s), a fim de simular o funcionamento da futura instalação para o tratamento de esgoto. Para isso, considere uma tubulação de ferro galvanizado de raio igual a 750 mm, com escoamento a uma velocidade média de 0,53 m/s. Dada a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s², calcular a perda de carga provocada pelo escoamento em uma seção de 25 metros da tubulação, considerando que não ocorram 7 perturbações bruscas ao escoamento nessa seção. Apresente todos os dados consideradas para os cálculos. Velocidade = 10-6 m/s² Velocidade média de escoamento = 0,53 m/s Tubo Ferro Galvanizado 750 mm Coeficiente de rugosidade do ferro galvanizado novo sem costura (ε) = 0,15 mm (usamos o limite máximo da tabela) Aceleração da gravidade = 9,81 m/s Comprimento a ser considerado = 25 m Secção de escoamento: m² Calculo do Número de Reynolds: Obs.: considerado temperatura ambiente para cálculo da viscosidade da água = 10-6 m²/s Cálculo do coeficiente de rugosidade Calculo de f usando o Ábaco de Moody (anexo abaixo): f = 0,027 Aplicação da formula Universal (Darcy – Weisbach) Ou seja, em 25 metros da tubulação especificada, transportando água em temperatura ambiente a perda hidráulica será de 12,89 cm. Tabela de rugosidade equivalente: 8 2.3 Etapa 3 Medidas Medir é a mesma coisa que comparar, logo sabemos que toda medição então tem um erro. Os erros eles devem ser mostrados e apresentados de forma clara, para que se justifique o motivo de você não ter chegado a o valor ideal ou a o valor que esperado. Os erros são classificados de duas formas, são eles: Erros sistemáticos: é causado por imprecisão dos aparelhos usados para medir, ou na metodologia que o observador está utilizando Exemplo: utilizando o instrumento de medida chamado metro, podemos medir distancias, alturas, comprimento, suas unidades são de mm e cm. Logo podemos perceber que: temos uma limitação do instrumento, pois se quisermos uma medida mais precisa, não iremos conseguir, pois ele e limitado as marcações que ele possui. Erros aleatórios: é causado por fatores imprevisíveis como a chuva, aumento de temperatura, ou até mesmo terremotos. Os erros sistemáticos afetam a exatidão de um experimento e os 9 aleatórios afetam a precisão. Sensor de nível. Um Sensor de Nível é composto basicamente de duas partes: um detector de nível e um circuito de saída. O detector informa ao circuito de saída a presença ou ausência do nível em determinada posição. Já o circuito de saída se encarrega de alterar o estado de saída do sensor em função da informação transmitida pelo detector. Dessa maneira existem inúmeros tipos e modelo de sensores de nível, onde os mais conhecidos e utilizados são os sensores indutivos e capacitivos, dos quais o capacitivo, se mostra com melhor custo benefício, por sua facilidade instalação, precisão e custo de aplicação onde pode ser utilizado em vários tipos de aplicações. Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo. Como o nome sugere, o Sensor de Nível capacitivo funciona como um capacitor. O sensor é uma das placas do capacitor e a parede metálica do tanque é a segunda placa. O que está entre eles é o material isolante. A capacitância é a capacidade de armazenamento do capacitor. Isto depende das áreas da placa e de sua distância, além da constante dielétrica. Quando o nível de fluido que passa por ali está zerado, existe apenas o ar como material isolante entre as placas. À medida que o produto começa a preencher o espaço, a capacitância é alterada, enviando ao circuito de saída um sinal de que há fluxo e a quantidade de fluido passa pelo duto. Contudo esse equipamento tem suas desvantagens: O contato direto com determinados tipos de produtos químicos pode causar a corrosão do equipamento, além de estar sujeito a variações na constante dielétrica e condutividade devido a condições do ambiente; umidade ou poeira por exemplo. Está sujeito a incrustações devido ao contato direto com resíduos no meio utilizado podendo a longo prazo apresentar erros por perda de sensibilidade. 10 E ainda existem erros relativo ao processo de conversão de dados emitidos entre captura de dados do sensor e o circuito de saída onde esses dados tem que ser convertidos em um sistema binário para que possa ser reconhecido por um computador. Nesse tipo de conversão pode haver erros pois as maquinas são limitadas por sua capacidade de armazenamento e processamento. Por isso deve-se ter muita atenção quando escolhemos o equipamento a ser usado ajuste de sensibilidade e a quantidade de cassas decimais, isso pode causar erros ao emitir dados que passarão imperceptíveis ao nosso conhecimento, mas que se tratando de precisão temos que quanto maior o número de casas decimais maior será a precisão. 2.4 Etapa 4 Sensores Analógicos Os Sensores Analógicos produzem um sinal de tensão contínuo que é geralmente proporcional à quantidade a ser medida. Grandezas físicas, como temperatura, velocidade, pressão, deslocamento, tensão e outras, são todas medidas analógicas. Por exemplo, a temperatura de um líquido pode ser medida utilizando um termômetro de termo par que responde às variações de temperatura continuamente enquanto o líquido é aquecido. Termopar utilizado para produzir um sinal analógico Fonte: http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html Os sensores analógicos tendem a produzir sinais que se alteram ao longo do tempo. Esses sinais tendem a ser muito pequenos, na ordem de microvolts até http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html https://blog.render.com.br/wp-content/uploads/2014/12/03.png 11 milivolts, de modo que algum tipo de amplificação seja necessário para a leitura dos sinais. Na maioria dos casos, os sensores analógicos requerem uma fonte de alimentação externa e algum tipo de amplificação adicional ou filtragem do sinal, afim de produzir um sinal elétrico adequado, que possa ser medido ou utilizado. Os sinais analógicos podem ser facilmente convertidos em sinais digitais para serem utilizados em microcontroladores, sendo, neste caso, utilizados conversores analógicos digitais (A/D). Sensores Digitais Como o próprio nome indica, Sensores Digitais produzem um sinal de saída digital com tensões que representam o nível digital a ser medido. Os sensores digitais produzem um sinal de saída binário, sob a forma de um sinal lógico “1” ou de um sinal lógico “0”, (“ON” e “OFF”). Um sinal digital produz valores discretos (não contínuos) e pode ser transmitido como um único “bit”, (transmissão em série) ou combinando os bits para gerar uma única saída de “bytes” (transmissão em paralelo). Sensor de Luz utilizado para produzir um sinal digital Fonte: http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html No exemplo mostrado acima, a velocidade de rotação do eixo é medido por meio de um sensor digital (um LED e um sensor óptico). O disco, que está fixado a um eixo de rotação (que pode ser um motor), tem um certo número de orifícios. À medida que o disco rotacional, passa pelos orifícios a luz do LED que é captada pelo sensor óptico, produzindo um impulso de saída que representa um sinal lógico “1” ou “0”. Sensores são utilizados em aplicações que variam desde controle de http://www.electronics-tutorials.ws/io/io_1.html https://blog.render.com.br/wp-content/uploads/2014/12/04.png 12 processos até aplicações para segurança de um operador. Portanto, diversos detalhes devem ser levados em consideração durante o processo de especificação do sensor adequado para cada aplicação. Diagrama de blocos de um sistema de controle. Definição correta do tipo de sensor a ser utilizado: Qual é o tipo de material a ser detectado? Onde o sensor será aplicado? Quais características fundamentais esse sensor deverá possuir? Para a última pergunta deve ser considerado o tipo de sinal que o sensor deverá fornecer (digital ou analógico), o tipo de chaveamento elétrico desse sensor (transistor NF ou NA, dois fios, etc.), a distância de acionamento, ou se deve possuir algumas características diferenciadas como: alta temperatura, alta pressão, resistência a agentes químicos ou alto grau de proteção. Tipo de sinal de saída: Digital: Esse tipo de sensor pode assumir somente dois valores no seu sinal de saída, que podem ser interpretados como 0 (zero) ou 1. Analógico: O sinal de saída desse tipo de sensor varia ao longo do tempo, assumindo valoresdentro de sua faixa de operação. Normalmente os sinais 13 utilizados são 4...20 mA ou 0...10 V. Esse sinal pode variar de acordo com a distância de acionamento ou com movimento de um atuador. A tensão de saída (V) varia em função da distância de acionamento (mm). Tipos de chaveamento encontrados em sensores 3 fios PNP: São sensores com saída a transistor, chaveando o terminal positivo da fonte. Chaveamento a 3 fios PNP. 3 fios NPN: São sensores com saída a transistor, chaveando o terminal negativo da fonte. Chaveamento a 3 fios NPN. http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig02.jpg 14 2 fios corrente contínua: São sensores alimentados com tensão contínua, que vão ligados em série com uma carga, chaveando quando ocorre a detecção do objeto. Chaveamento a 2 fios – corrente contínua. 2 fios corrente alternada: São sensores alimentados com tensão alternada, que vão ligados em série com uma carga, chaveando quando ocorre a detecção do objeto. Chaveamento a 2 fios – corrente alternada. 2 fios AC/DC. Chaveamento a 2 fios AC/DC NAMUR: Os sensores NAMUR têm função semelhante aos sensores convencionais, porém não possuem transistor de chaveamento na saída e trabalham em baixa corrente. São usados em ambientes críticos, potencialmente explosivos. 15 Sensor NAMUR. Sensor de proximidade indutivo Os sensores indutivos são equipamentos eletrônicos capazes de detectar objetos metálicos. Surgiram com o objetivo de substituir as tradicionais chaves “fim de curso”. A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o sensor e o objeto metálico, não havendo desgaste e aumentando a vida útil de ambas as partes. O princípio de funcionamento é baseado na geração de um campo eletromagnético de alta frequência, desenvolvido por uma bobina em um núcleo de ferrite e um circuito oscilador. Sensor indutivo. Esses sensores podem ser encontrados para instalação faceada ou não faceada no metal. É necessário consultar o data sheet do fabricante para uma http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig08b.jpg 16 instalação correta dos sensores. Sensor para instalação faceada. Sensor para instalação não faceada. 2.5 ETAPA 5 Capacitor Os capacitores são componentes que tem a função de armazenar energia elétrica. Quando você conecta um capacitor a uma fonte de energia, ele a absorve até ficar com a mesma tensão da fonte. Quando você retirar a fonte, o capacitor continuará carregado e você poderá utilizar esta energia para alimentar um circuito. Este processo é bastante parecido com o de uma bateria, mas o capacitor carrega e descarrega muito mais rápido que as baterias, além de poder repetir este ciclo muito mais vezes antes de estragar. Outra diferença entre os capacitores e as baterias está na sua forma de https://www.mundodaeletrica.com.br/baterias-e-pilhas-tudo-que-precisa-saber/ http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig11.jpg http://www.mecatronicaatual.com.br/images/stories/artigos/instrumentacao/tipos_de_sensores/sensores_ma66_fig11.jpg 17 armazenar a energia. Nas baterias, a energia é armazenada de forma química e geralmente há produção de calor na carga e na descarga. A principal vantagem das baterias sobre os capacitores tradicionais, é que elas armazenam muito mais energia no mesmo volume, ou seja, as baterias têm uma densidade bem maior que um capacitor. Para escolher corretamente um capacitor você precisa estar atento a 3 pontos importantes, são eles: A capacitância, a tensão máxima e o tipo de capacitor. É necessário entender que cada tipo de capacitor tem uma forma diferente de listar estes pontos importantes. Capacitância: É a habilidade de um elemento armazenar carga elétrica. Sempre que dois condutores estão separados por um material isolante, que pode inclusive ser o ar, existe uma capacitância. É por isso que existem as capacitâncias parasitas em praticamente todo circuito! A unidade de capacitância é o Faraday, mas em geral nos capacitores você vai ver os submúltiplos como mostra na imagem abaixo. Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ Tensão Máxima: Quanto maior for a tensão, maior deverá ser a quantidade de isolantes entre os condutores, consequentemente maior será o tamanho do capacitor. Cada capacitor suporta uma tensão máxima, por exemplo, se um capacitor tem tensão especificada de 16V não significa que ele vai estar com 16V o tempo todo! Se você colocar 5V nele, ele vai ficar com 5V, a diferença é que se você colocar 16V, significa que ele já está no limite e passando disso, há riscos de https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 18 vazamentos ou até mesmo explosões. Por isso quando há a necessidade de efetuar uma troca de capacitor, é fundamental escolher um de tensão igual ou superior ao capacitor original. Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ O tipo do capacitor tem a ver com a forma de construção e os materiais que são usados. Existem capacitores de cerâmica, poliéster, tântalo, mica, vidro, teflon, alumínio e até capacitores que utilizam óleo em sua composição. Quanto ao formato, eles podem ser chatos, cilíndricos, quadrados, SMD de vários tamanhos e até em outros formatos menos convencionais. Essa enorme variação no tamanho e na aparência pode ser visualizada na imagem a seguir. Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ Como foi dito, quanto maior a capacitância e a tensão, maior será o volume que aquele capacitor tem. Os capacitores de cerâmica, por exemplo, têm camadas de metal separadas por um isolante cerâmico. Outros capacitores podem usar https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 19 isolantes diferentes com a mesma construção. Este tipo de capacitor não costuma ter uma grande capacitância em relação ao seu volume e é aí que entra o capacitor eletrolítico! Os capacitores eletrolíticos geralmente tem polaridade como mostra na imagem abaixo, mas existem alguns tipos que não tem. Portanto, ao ligar um capacitor eletrolítico em um circuito, é muito importante prestar atenção à polaridade descrita nele, porque se você inverter um capacitor eletrolítico que tem polaridade, existe um risco enorme de vazamento ou explosão. Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ Principais Parâmetros dos Capacitores: Antes de estudarmos os tipos de capacitores, precisamos conhecer os seus principais parâmetros: Capacitância Nominal (CN) - É o valor de capacitância pelo qual o capacitor é denominado e para o qual foi fabricado. O valor real da capacitância pode apresentar um desvio (uma diferença), em relação ao valor nominal. Tolerância – a Tolerância é uma faixa de variação admissível para a capacitância que o capacitor realmente apresenta. O valor da Tolerância pode ser expresso em valor percentual da capacitância nominal ou através de um intervalo de variação admissívelda capacitância nominal. Exemplo: Um Capacitor de 100pF (nominal) com tolerância 10% ou ± 10pF indica que a sua capacitância real pode estar entre 90pF e 110pF. Se medirmos a sua capacitância e o valor estiver nesta faixa, o capacitor estará dentro dos parâmetros. Caso contrário, estará fora de especificação. Tensão Nominal (VN) - É a tensão contínua máxima que pode ser aplicada a https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ 20 um capacitor, sem que ele se danifique. Tensão de Operação (Vop) – É a tensão na qual o capacitor opera sem reduzir sua vida útil. Este valor de tensão não deve ser superior à tensão nominal do capacitor. Tensão de Pico (Vp) - É a máxima tensão que pode ser aplicada num capacitor, por curtos períodos de tempo, até 5 vezes por minuto, durante 1 hora. Resistência Paralela (RP) - O Material dielétrico inserido entre as placas de um capacitor pode ser definido como um resistor de altíssimo valor ôhmico. A existência dessa resistência é comprovada pelo fato de um capacitor, uma vez carregado, não conservar a sua carga indefinidamente, pois a carga se escoa lentamente pelo dielétrico. Resistência Série Equivalente - RSE (ESR) - A resistência série equivalente é formada pelas resistências das placas, resistências de contato dos terminais com as placas e as resistências dos próprios terminais do capacitor. O circuito equivalente simplificado de um capacitor é apresentado na figura 19. Corrente de Fuga - É o fluxo de corrente através do dielétrico. Um baixo valor de corrente de fuga indica um dielétrico de boa qualidade. Características de Temperatura – A temperatura de operação, temperatura à qual o capacitor está submetido, geralmente influencia no valor da sua capacitância. Geralmente, com o aumento da temperatura de operação, a capacitância tende a aumentar. O comportamento da capacitância com relação à temperatura é especificado, pelo fabricante, nas características de temperatura do capacitor. Guia de Aplicações para Capacitores A tabela abaixo indica algumas aplicações para os diferentes tipos de 21 capacitores em função da capacitância necessária, da faixa de tensão de operação e da frequência aplicada. 22 3 CONCLUSÃO Podemos constatar que esse trabalho foi de suma importância para aprofundarmos os nossos conhecimentos teóricos com situações práticas, provenientes de atividades executadas diariamente pelos profissionais da área. Desenvolvemos nossas capacidades de resolver sistemas de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem lineares. Os circuitos RLC e o escoamento permanente de fluidos incompressíveis em condutos fechados e perda de carga. Concluímos assim, essa produção textual foi fundamental para exercitarmos nossa criticidade e a capacidade analítica, bem como o exercício das competências essenciais para o exercício das atividades de Engenheiro Eletricista. 23 REFERÊNCIAS PAITER, L.; Sensor para análise das características físico-químicas de óleo de soja por meio da constante dielétrica. Dissertação de Mestrado. Ponta Grossa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2015. SILVA, I.O.; TEIXEIRA, A.S.; CANAFÍSTULA, F.J.F.; LEÃO, R.A.O. Development of a capacitance sensor for monitoring soil moisture.In: ASAE ANNUAL INTERNATIONAL MEETING, 2005, Tampa, Florida. St. Joseph: ASAE, 2005. https://blog.render.com.br/diversos/sensores-e-transdutores/ https://www.passeidireto.com/arquivo/17013015/sensores-atuadores-e-controladores https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ http://www.inf.unioeste.br/~reginaldo/informatica/capacitor/capacitor1.pdf https://blog.render.com.br/diversos/sensores-e-transdutores/ https://www.passeidireto.com/arquivo/17013015/sensores-atuadores-e-controladores https://www.mundodaeletrica.com.br/capacitor-o-que-e-tipos-e-aplicacoes/ http://www.inf.unioeste.br/~reginaldo/informatica/capacitor/capacitor1.pdf
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