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Lesões fechadas - Equimose A coloração vai do róseo ao preto, sendo a última própria das condições de compressão, como aquelas que decorrem do aprisionamento de sangue entre a unha e o leito ungueal, caracterizando o que se denomina popularmente de “sangue pisado”. Em geral, sua tonalidade vai variar de acordo com o tempo de instalação: vermelho – 1º dia; arroxeada – 2º e 3º dia; azul – entre o 4º e o 6º; esverdeada – entre o 7º e o 10º dia; amarelada, entre o 11º e o 12º dia (espectro equimótico de Legrand du Saulle). Algumas equimoses guardam relação com um instrumento específico e são intituladas lesões por assinatura. A lesão provocada pela sucção labial, comumente chamada de “chupão” em áreas específicas como o pescoço, as mamas, a face interna da coxa, região glútea e áreas próximas à genitália, dá conotação sexual ao evento. É denominada em medicina legal de “violetas róseo-equimóticas”. A ação contundente de um objeto alongado e roliço deixa impressas duas faixas equimóticas paralelas e alongadas com centro mais claro. A passagem da roda de um carro ou motocicleta por cima da vítima deixa notar estriações características denominadas de estrias pneumáticas de Simonin. Observa-se o mesmo fenômeno quando da compressão do cinto de segurança para conter a vítima no banco do automóvel em acidentes automobilísticos. Uma das questões de importância médico-legal é distinguir equimose de hipóstase. A equimose decorre da rotura de vasos sanguíneos que se infiltram no tecido e ali coagulam. Na hipóstase, não há malha de fibrina e o sangue não coagulado sedimenta-se por declive, de modo que uma incisão no local verterá sangue. Tal fato não ocorre com equimoses.
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