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Nos mamíferos, as glândulas suprarrenais ou glândulas adrenais são glândulas endócrinas envolvidas por uma cápsula fibrosa e situadas acima dos rins. Nos humanos, a suprarrenal direita tem formato triangular, enquanto a esquerda tem a forma de meia-lua. São principalmente responsáveis pela libertação de hormônios em resposta ao stress através da síntese e liberação de hormonas corticosteroides. Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras, afetam o funcionamento dos rins através da secreção da aldosterona, uma hormona envolvida na regulação da osmolaridade do plasma sanguíneo. A glândula adrenal (ou supra-renal) é dividida em córtex e medula, e cada uma dessas partes segrega hormônios e a medula adrenal. As várias zonas do córtex diferem nas substâncias que sintetizam, assim: Zona glomerulosa: Mineralocorticoides (Aldosterona); Zona fasciculada: Glicocorticoides, sendo o mais importante o Cortisol; Zona reticulada: Esteróides sexuais, dos quais o principal é a Testosterona. A crista neural está intimamente relacionada com o desenvolvimento do sistema nervoso, assim como da medula suprarrenal. Esta origem semelhante explica a função da medula, que consiste na síntese e libertação de neurotransmissores, sobretudo a adrenalina e noradrenalina. Doença de Addison Câncer da glândula adrenal Síndrome de Waterhouse-Friderichsen Hiperplasia supra-renal congênita Síndrome de Cushing https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona https://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisol https://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina Hiperpigmentação labial, um dos sintomas clássicos. A doença de Addison (DA), também conhecida como insuficiência adrenal primária e insuficiência adrenocortical primária crônica, é uma endocrinopatia potencialmente fatal caracterizada pela produção insuficiente de hormônios esteroides pelas glândulas adrenais. São geralmente graduais progressivos incluem: hiperpigmentação de pele e mucosas, fraqueza, perda de peso, hipotensão postural e dor abdominal. Sem tratamento, a doença pode evoluir para uma crise adrenal, cursando com hipotensão arterial, vômitos, lombalgia e perda de consciência. Este quadro agudo pode ser desencadeado por stress por trauma físico, procedimentos cirúrgicos ou infecções. O tratamento envolve a reposição de cortisol e, se necessário, de fluorohidrocortisona (0,05 a 0,15mg por dia) para reposição de aldosterona, além do tratamento da causa de base, que em alguns casos pode reverter a insuficiência adrenal. Câncer ou cancro , também conhecido como neoplasia maligna, é um grupo de doenças que envolvem o crescimento celular anormal, com potencial para invadir e espalhar-se para outras partes do corpo, além do local original. Há mais de cem diferentes cânceres conhecidos que afetam os seres humanos, mas nem todos os tumores são cancerosos (malignos); tumores benignos não se espalham pelo corpo. Sinais e sintomas possíveis incluem surgimento de: massa cancerígena, sangramento anormal, tosse prolongada, perda de peso inexplicável, mudança nas funções intestinais, entre outros. A Síndrome de Waterhouse-Friderichsen ou adrenalite hemorrágica é uma grave doença das glândula adrenais (ou supra-renais) classicamente relacionada à bactéria Neisseria meningitidis e mais comumente causada pela bactéria Gram negativa Pseudomonas aeruginosa. Ocorre em cerca de 5 a 15% de pacientes, com alta taxa de mortalidade. Trata-se de quadro dramático, caracterizado em sua forma clássica por hemorragia maciça de uma ou ambas adrenais com consequente necrose, hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular disseminada, púrpura rapidamente progressiva e insuficiência adrenal aguda. Sem tratamento a doença pode ser fatal. A Hiperplasia congênita da suprarrenal constitui um grupo de disfunções metabólicas caracterizadas pelo crescimento exagerado e estimulação crônica do córtex da glândula suprarrenal devido à mutações no gene da enzima 21- hidroxilase (P450c21). Em indivíduos do sexo feminino, isso causa uma masculinização da genitália externa e aumento do clitóris. Sem tratamento, além da intensificação da virilização pós-natal, as portadoras podem apresentar pelos pubianos precocemente, pilificação corporal típica do sexo masculino, ausência de menstruação e engrossamento da voz. Indivíduos do sexo masculino afetados possuem genitália externa normal e o diagnóstico pode não ser feito na primeira infância. Entretanto, o excesso de hormônio, em ambos os sexos, leva a um crescimento rápido e maturação esquelética prematura, resultando em baixa estatura. O tratamento é realizado com administração precoce de antibioticoterapia benzilpenicilina, ceftriaxona, Vancomicina, Cefepime, abordagem da sepse grave e choque séptico com infusão de volume e, posteriormente, aminas vasopressoras e utilização de corticoesteroides no manejo da insuficiência adrenal. É realizado a partir da dosagem do hormônio 17- hidroxiprogesterona ou exame genético. Diagnosticado o problema é indicado pequenas doses de dexametasona no tratamento pré-natal, a hidrocortisona no período pós- natal e a prednisona na puberdade e na idade adulta. Há também a possibilidade de correção cirúrgica, feminilizando a genitália externa dos pacientes do sexo feminino afetados pela doença. A síndrome de Cushing, também conhecida como hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo, consiste em um conjunto de sinais e sintomas provocados por uma desordem endócrina causada por níveis elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol no sangue. Os sinais e sintomas podem incluir: hipertensão arterial, obesidade centrípeta, estrias avermelhadas e arroxeadas no abdome, atrofia e fraqueza muscular em membros, equimoses, face arredondada ("face de lua cheia"), acne, excesso de gordura entre os ombros e acima das clavículas, ossos frágeis, pele frágil e fina. As mulheres podem ter excesso de pelos faciais e menstruação irregular. Ocasionalmente, pode haver mudanças de humor, dores de cabeça e uma sensação crônica de cansaço. Quando é causado por um tumor (adenoma) na suprarrenal pode ser necessário: Cirurgia para remoção completa ou parcial da glândula afetada, Medicamentos para suprir a produção dos hormônios adrenais pelo menos até o organismo se adaptar. Caso ambas glândulas sejam removidas será obrigatório fazer reposição hormonal pelo resto da vida. Caso o tumor não possa ser removido, pode ser utilizado inibidores de cortisol ou de ACTH para reduzir os sintomas. Não é recomendado a extração de uma suprarrenal sem identificar a presença de um tumor, pois é possível que haja algum tumor oculto em outra glândula e agravar ainda mais o quadro. Hipoglicemiantes ou antidiabéticos são medicamentos usados para diminuir a quantidade de glicose (açúcar) no sangue (glicemia). Geralmente são usados para se referir a fármacos de uso oral no tratamento da diabetes mellitus tipo 2, mas existem quatro injetáveis. Atualmente, seis classes de medicamentos hipoglicemiantes orais disponíveis: Sulfonilureias (por exemplo, glimepirida), Biguanidas (por exemplo, metformina), Meglitinidas (por exemplo, repaglinida), Tiazolidinedionas (por exemplo, pioglitazona), Inibidores da dipeptidil peptidase IV (por exemplo, a sitagliptina), Inibidores da alfa glucosidase (por exemplo,acarbose). https://pt.wikipedia.org/wiki/Glimepirida https://pt.wikipedia.org/wiki/Metformina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Repaglinida&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pioglitazona https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sitagliptina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Acarbose As sulfonilureias (SU) são os primeiros hipoglicemiantes orais e os mais amplamente utilizadas para o tratamento de diabetes tipo 2. São secretagogos porque atuam estimulando a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. Reduzem a glicemia em cerca de 20%. Também podem aumentar a sensibilidade à insulina dos tecidos, aumentar o consumo de glicose e suprimir a produção de glicose pelo fígado, mas esses efeitos são pouco visíveis na clínica. A primeira geração (tolbutamida, acetohexamida, tolazamida e clorpropamida) deixou de ser usada por perder sua eficácia rápido e causar mais efeitos colaterais, como ganho de peso e hipoglicemia. Atualmente se usam sulfonilureias de segunda geração em diabetes leves e recentes. Seus nomes começam com "Gli-" e terminam com “ida” Glibenclamida (Daonil) Glipizida (Minidiab) Gliclazida (Diamicron) Glimepirida (Amaryl) Atuam prevenindo a produção de produção de glicose pelo fígado, melhorando a sensibilidade à insulina dos receptores e reduzindo a quantidade de açúcar absorvida pelo intestino. A metformina é o medicamento de primeira linha para iniciar o tratamento da diabetes tipo 2, a menos que haja uma contra-indicação, como doença renal, doença hepática, intolerância gastrointestinal. Não causa aumento de peso nem hipoglicemia, mas causa problemas gastrointestinais e acidose láctica. Metformina Fenformina Buformina As Meglitinidas tem eficácia clínica semelhante ao das sulfonilureias e também atuam sobre as células beta do pâncreas promovendo a secreção de insulina. Se diferenciam por ter ação mais rápida e estrutura química muito diferente. Deve ser tomado antes de cada importante refeição para evitar hiperglicemia. Causam menos hipoglicemia e ganho de peso. Repaglinida Nateglinida https://pt.wikipedia.org/wiki/Glibenclamida https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Glipizida&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gliclazida&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Glimepirida https://pt.wikipedia.org/wiki/Metformina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fenformina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Buformina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfonilureia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Repaglinida&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Nateglinida As tiazolidinedionas (TZD), também conhecidas como "glitazonas", influenciam os genes a aumentar a produção de enzimas sensíveis a insulina para melhorar a utilização da glicose pelas células. Assim, aumentam a entrada de glicose aos músculos, reduzem a produção de glicose no fígado, reduzem a concentração plasmática de insulina e reduzem o colesterol ruim. Esses mecanismos ajudam a melhorar a sensibilidade de todo o corpo à insulina. Podem ser combinados a metformina. Rosiglitazona, retirado do mercado europeu em 2010 por aumentar o risco de problemas cardíacos. Pioglitazona seguro para pacientes com problemas cardíacos, mas pode causar problemas hepáticos. Inibem a degradação das incretinas como o peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP-1), prolongando sua atividade. As incretinas atuam no pâncreas aumentando a produção de insulina e reduzindo a de glucagon. Podem ser combinados com outros hipoglicemiantes. Não alteram o peso e são bem tolerados. Seus principais efeitos colaterais são os aumentos dos riscos de infecção do trato respiratório superior, infecção do trato urinário, dor de cabeça e dores articulares. Todos IDPP4 terminam com "gliptina": Vildagliptina (Galvus) Sitagliptina (Januvia) Saxagliptina (Ongliza) Linagliptina (Trajenta) Inibem as enzimas gastrointestinais que convertem o amido e outros carboidratos complexos consumidos em açúcares simples (glicose, frutose e lactose), mais fáceis de serem absorvidos. Assim, retardam a absorção de glicose após as refeições evitando crises de hiperglicemia. São seguros para pacientes com problemas cardíacos e podem ser combinados com metformina. Seus efeitos colaterais mais comuns são diarreia, flatulência e dor de barriga. Miglitol (Gliset/Diastabol) Acarbose (Precose/Glucobay) Voglibose (Volix) https://pt.wikipedia.org/wiki/Vildagliptina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sitagliptina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Saxagliptina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linagliptina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Miglitol&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Acarbose https://pt.wikipedia.org/wiki/Voglibose Uma medicação utilizada para tratar a Hiperglicemia. Isto inclui: diabetes mellitus tipo 1, diabetes mellitus tipo 2, diabetes gestacional, complicações do diabetes, como a cetoacidose diabética e estados hiperosmolares hiperglicémicos. Ela também é usada juntamente com a glicose para tratar os altos níveis de potássio no sangue. Normalmente é dada por injeção sob a pele, mas algumas formas também podem ser usados por injeção em uma veia ou músculo. O efeito secundário comum é o de baixa de açúcar no sangue. Outros efeitos colaterais podem incluir dor ou alterações da pele nos locais de injeção e reações alérgicas. O seu uso durante a gravidez é relativamente seguro para o bebê. A insulina pode ser feita a partir do pâncreas de porcos ou vacas. Versões humanas podem ser feitas modificando versões do porco ou em versões de tecnologia recombinante. Ela tem três tipos principais de ação: Curta (como insulina regular), Ação intermediária (como a insulina NPH), E a mais prolongada (como a insulina glargine) Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista dos mais eficazes e seguros medicamentos que são necessários em um sistema de saúde. Existem vários tipos de insulina sintética, como insulinas regular, NPH, Lispro, Glargina ou Detemir, por exemplo, que imitam a ação do hormônio natural do corpo a cada momento do dia, e são aplicadas através de injeções diárias na pele com seringas, canetas ou pequenas bombas especializadas. Assim, a insulina ajuda a normalizar os valores de glicemia, detectadas pelo exame de sangue, e a permitir que o diabético mantenha uma vida saudável e evite as complicações do diabetes, como retinopatia, insuficiência renal e infarto, por exemplo. No entanto, seu uso só deve ser iniciado por indicação do clínico geral ou endocrinologista, pois o tipo de insulina e suas quantidades variam de acordo com as necessidades de cada pessoa. Principais tipos de insulina Os tipos de insulina se diferenciam de acordo com o tempo de ação e o momento em que devem ser aplicados, incluindo: Estas são insulinas de ação lenta ou prolongada, que têm duração de um dia inteiro, e por isso a quantidade no sangue mantém- se constante, para imitar a insulina basal e mínima ao longo do dia. Os principais tipos são o Detemir (Levemir), Deglutega (Tresiba), que duram mais de 24 horas ou a Glargina (Lantus), que chega a durar mais de 30 horas. Este tipo de insulina é considerada de ação intermediária e age durante cerca de metade do dia, entre 12 a 24 horas, e os principais tipos são NPH(Novolin N, Humulin N, Insulatard), Lenta (Humulin L, Novolin L) e NPL (Humalog Mix). Ela também pode imitar o efeito basal da insulina, sendo aplicadas de 1 a 3 vezes por dia, dependendo da quantidade necessária para cada pessoa, e da orientação pelo médico. Também conhecida por insulina de ação rápida ou regular (Novorapid, Humulin R ou Novolin R), é uma insulina que deve ser aplicada cerca de 30 minutos antes das principais refeições, geralmente 3 vezes ao dia, e que ajuda a manter os níveis de glicose estáveis após a ingestão de alimentos. É um tipo de insulina é a insulina de ação ultra-rápida, que tem o efeito mais imediato, e deve ser aplicada imediatamente antes de comer ou, em alguns casos, logo após comer, imitando a ação da insulina que é produzida quando comemos para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem altos. As principais são a Lispro (Humalog), Aspart (Novorapid Flexpen) ou Glulisina (Apidra). As características que diferenciam os principais tipos de insulina são: Tipo de insulina Início da ação Pico da ação Duração Cor da Insulina O início da ação da insulina, corresponde ao tempo que a insulina demora a começar a fazer efeito após a administração e o pico de ação é a altura em que a insulina atinge a sua ação máxima. Tipo: Ultrarápida Início da ação – 10 - 15 minutos Pico – 1 - 2 horas Duração – 3 - horas Horário – Imediatamente antes das refeições Tipo - Insulina regular humana Início da ação – 30 minutos Pico – 2 - 3 horas Duração – 6 horas e 30 minutos Horário – Junto ás refeições.Deve ser injetada entre 30 e 45 minutos antes da refeição. Tipo: NPH Início da ação – 1 – 3 horas Pico – 5 - 8 horas Duração – Até 18 horas Horário – Frequentemente a aplicação começa 1 x ao dia,podendo ser indicada 2 x/dia.Não é específica para refeições Tipo - Longa duração Início da ação – 90 minutos Pico – sem pico Duração – entre 18 e 24 horas Horário – normalmente 1 x /dia,conforme indicação de fabicantes. Tipo - Insulina pré - misturada análoga Início da ação – ultrarrápida a mistura,o restante tem perfil compatível com insulina N Pico – com proporção do produto de 25, 30 ou 50% da dose de ulrarrápida Duração – com proporção do produto Horário – Aplicada junto á uma ou mais refeição, de 0 – 15 minutos antes da refeição. Tipo: Insulina pré - misturada regular Início da ação –10 – 15 minutos componentes R e 1 – 3 horas componentes N Pico – 30 % da dose com insulina R e 70 % com insulina H Duração – com proporção do produto Horário – Aplicada junto á uma ou mais refeições/dia, de 30 – 45 minutos antes da refeição. Alguns diabéticos podem necessitar de preparados de insulina de ação rápida, ultra-rápida e de ação intermédia, chamados de insulina pré-misturada, como Humulin 70/30 ou Humalog Mix, por exemplo, para controlar a doença e, normalmente, é usada para facilitar o seu uso e diminuir o número de picadas, principalmente por pessoas idosas ou com dificuldade para preparar a insulina devido a problemas motores ou de visão. Além das injeções de insulina aplicadas com caneta especializada ou seringa, também se pode usar a bomba de insulina, que é um aparelho eletrônico que fica ligado ao corpo e libera insulina durante 24 horas, e permite que haja um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue e do diabetes, podendo ser utilizada para indivíduos de todas as idades, geralmente, no diabetes tipo 1. Para que qualquer tipo de tipo de insulina faça efeito é fundamental aplicá- la corretamente e, para isso é necessário: Fazer uma pequena prega na pele, antes de aplicar a injeção, para que ela seja absorvida na região subcutânea; Introduzir a agulha perpendicularmente à pele e aplicar a medicação; Variar os locais das injeções, entre braço, coxa e barriga e mesmo nesses locais é importante rodar, para evitar hematomas e lipohipertrofia. Além disso, é importante conservar a insulina, mantendo-a no frigorifico enquanto não for aberta e depois da embalagem estar aberta deve se manter protegida do sol e do calor e não deve ser utilizada por mais de 1 mês. Existem vários tamanhos de seringas de insulina, podendo variar entre capacidades de 0,3 a 2 ml, dependendo do intervalo de unidades de insulina que a pessoa precisa fazer. Geralmente, cada ml pode ser dividido em 100 unidades, mas existem insulinas que possuem 500 unidades em cada ml e, por isso, o cálculo das unidades necessárias deve ser sempre explicado pelo médico, de acordo com o tipo de insulina e os valores de glicemia. Assim que se sabe o valor a injetar, deve-se: Lavar as mãos, para evitar sujar o frasco de insulina ou transportar bactérias para a seringa; Colocar uma agulha esterilizada em uma seringa de insulina também esterilizada; Desinfectar a borracha do frasco de insulina, passando um pedaço de algodão umedecido em álcool; Inserir a agulha da seringa na borracha do frasco de insulina e virar o frasco ao contrário, para que a agulha fique mergulhada em líquido e não aspire ar; Puxar o êmbolo da seringa até encher com o número correto de unidades. Normalmente, a seringa está dividida com vários riscos que significam 1 unidade e está marcada a cada 10 unidades, para facilitar a tarefa; Remover a agulha e a seringa, voltando a tampar o frasco, se possível; Fazer uma prega na pele, utilizando o polegar e o indicador; Inserir completamente a agulha na prega, num ângulo de 450 a 90º, com um movimento rápido e firme; Empurrar o êmbolo da seringa até que todo o conteúdo seja liberado; Esperar cerca de 10 segundos e retirar a agulha de pele, soltando a prega da pele depois de remover a agulha. Quando é necessário misturar 2 tipos de insulina na mesma seringa, deve-se colocar a insulina de ação rápida na seringa e só depois adicionar a de ação lenta, não sendo preciso trocar de agulha. Normalmente, a insulina rápida é transparente e a lenta é esbranquiçada, semelhante a leite. Ambas as insulinas devem ser misturadas antes de aspirar para a seringa, sendo recomendado rolar os frascos entre as duas mãos em vez de abanar. Depois da aplicação, a agulha e a seringa devem ser jogadas no lixo ou guardadas em um recipiente próprio para que depois sejam entregues na farmácia e recicladas. Nenhuma seringa ou agulha deve ser utilizada em mais do que uma aplicação, uma vez que pode aumentar o risco de infecção ou reduzir a ação do medicamento. A caneta é uma opção mais prática do que a seringa, no entanto é mais cara e, por isso, pode não ser utilizada em todos os casos. Para aplicar a insulina corretamente usando uma caneta, é necessário: Lavar as mãos e ter o local da injeção limpo, podendo, no caso de estar sujo, ser necessário limpar o local com uma compressa ou gaze embebida em álcool; Juntar todo o material necessário, que inclui caneta preparada com o cartucho de insulina e agulha e compressa; Preparar a quantidade de insulina que deve aplicar, rodando a caneta e observando o número no visor. Por exemplo se seu médico indicou que deve tomar 4 unidades ao jantar, deve rodar a caneta até aparecer o número 4; Fazer uma prega na pele utilizando apenas os dedos polegar e indicador, principalmente na barriga e coxa; Inserir a agulha, entre 45º a 90º, com um movimento rápido e firme. Como a agulha é muito pequena e apenas é inserida na pele causa a sensação de uma picada de um mosquito, não sendo doloroso e, deve-se fazer um ângulo maior (90º). Empurrar o êmbolo, ou botão até ao fim para injetara insulina; Esperar até 10 segundos antes de retirar a agulha da pele, para que o liquido entre na totalidade no organismo; Soltar a pequena prega da pele. Normalmente, a aplicação de insulina não causa dor nem causa alterações na pele, no entanto, logo após a aplicação da insulina, pode sair uma pequenina gota de sangue, não sendo preocupante, podendo ser limpo com uma compressa. Existem canetas de insulina que são descartáveis, o que significa que após terminar a quantidade de medicamento que está no interior da caneta, esta deve ser jogada no lixo e, por isso, não precisam de ser preparadas, sendo apenas necessário rodar o botão da caneta até à quantidade de insulina desejada. No entanto, a maioria das canetas precisam ser preparadas assim que termina um cartucho de insulina, pois podem ser usadas ao longo de vários anos e, desta forma, é necessário. Desmontar a caneta, rodando; Retirar o depósito vazio de insulina e inserir um novo frasco no seu interior; Unir as duas partes da caneta; Encaixar uma agulha na extremidade da caneta; Testar o funcionamento e ver se sai uma pequena gota de insulina e retirar todas as bolhas de ar que possam estar no interior do frasco. Após a caneta estar montada, o paciente pode usá-la até o produto terminar, no entanto, é aconselhado trocar a agulha diariamente, para não machucar a pele nem causar infecções. A insulina pode ser aplicada na região da barriga, coxa, braço e bumbum e, normalmente é feita antes de comer, como café da manhã, almoço ou jantar. A aplicação na barriga e coxa permite que seja feita uma prega cutânea, porém no braço, a aplicação pode ser feita sem prega quando é realizada pela própria pessoa, pois o movimento é mais complicado. A sua aplicação deve ser sempre realizada em locais diferentes, em cada vez, para evitar o acúmulo de gordura e tornar a pele flácida na região, chamada cientificamente de lipodistrofia.
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