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ACTH Esteroides Suprarenais e Farmacologia do Córtex da Supra Renal

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Nos mamíferos, as glândulas suprarrenais ou glândulas adrenais são glândulas 
endócrinas envolvidas por uma cápsula fibrosa e situadas acima dos rins. Nos 
humanos, a suprarrenal direita tem formato triangular, enquanto a esquerda 
tem a forma de meia-lua. São principalmente responsáveis pela libertação 
de hormônios em resposta ao stress através da síntese e liberação 
de hormonas corticosteroides. 
 Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose, ao mesmo tempo 
que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a 
utilização de gorduras, afetam o funcionamento dos rins através da secreção 
da aldosterona, uma hormona envolvida na regulação 
da osmolaridade do plasma sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A glândula adrenal (ou supra-renal) é dividida em córtex e medula, e cada uma 
dessas partes segrega hormônios e a medula adrenal. 
 
 As várias zonas do córtex diferem nas substâncias que sintetizam, assim: 
 Zona glomerulosa: Mineralocorticoides (Aldosterona); 
 Zona fasciculada: Glicocorticoides, sendo o mais importante o Cortisol; 
 Zona reticulada: Esteróides sexuais, dos quais o principal é a Testosterona. 
 
A crista neural está intimamente relacionada com o desenvolvimento 
do sistema nervoso, assim como da medula suprarrenal. Esta origem 
semelhante explica a função da medula, que consiste na síntese e libertação 
de neurotransmissores, sobretudo a adrenalina e noradrenalina. 
 
 
 Doença de Addison 
 Câncer da glândula adrenal 
 Síndrome de Waterhouse-Friderichsen 
 Hiperplasia supra-renal congênita 
 Síndrome de Cushing 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina
 Hiperpigmentação labial, um dos sintomas clássicos. A doença de 
Addison (DA), também conhecida como insuficiência adrenal 
primária e insuficiência adrenocortical primária crônica, é 
uma endocrinopatia potencialmente fatal caracterizada pela produção 
insuficiente de hormônios esteroides pelas glândulas adrenais. 
 
 
São geralmente graduais 
progressivos incluem: 
 hiperpigmentação de pele e 
mucosas, 
 fraqueza, 
 perda de peso, 
 hipotensão postural e 
 dor abdominal. 
 
Sem tratamento, a doença pode 
evoluir para uma crise adrenal, 
cursando com hipotensão 
arterial, vômitos, lombalgia e perda 
de consciência. Este quadro agudo 
pode ser desencadeado por stress 
por trauma físico, procedimentos 
cirúrgicos ou infecções. 
 
 
 
 
 O tratamento envolve a reposição 
de cortisol e, se necessário, 
de fluorohidrocortisona (0,05 a 
0,15mg por dia) para reposição 
de aldosterona, além do tratamento 
da causa de base, que em alguns 
casos pode reverter a insuficiência 
adrenal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Câncer ou cancro , também conhecido como neoplasia maligna, é 
um grupo de doenças que envolvem o crescimento celular anormal, 
com potencial para invadir e espalhar-se para outras partes do corpo, 
além do local original. Há mais de cem diferentes cânceres conhecidos 
que afetam os seres humanos, mas nem todos os tumores são 
cancerosos (malignos); tumores benignos não se espalham pelo 
corpo. 
 
 Sinais e sintomas possíveis incluem surgimento de: 
 massa cancerígena, 
 sangramento anormal, 
 tosse prolongada, 
 perda de peso inexplicável, 
 mudança nas funções intestinais, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Síndrome de Waterhouse-Friderichsen ou adrenalite hemorrágica é uma 
grave doença das glândula adrenais (ou supra-renais) classicamente 
relacionada à bactéria Neisseria meningitidis e mais comumente causada pela 
bactéria Gram negativa Pseudomonas aeruginosa. Ocorre em cerca de 5 a 15% 
de pacientes, com alta taxa de mortalidade. 
 Trata-se de quadro dramático, caracterizado em sua forma clássica por 
hemorragia maciça de uma ou ambas adrenais com consequente 
necrose, hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular 
disseminada, púrpura rapidamente progressiva e insuficiência adrenal aguda. 
Sem tratamento a doença pode ser fatal. 
 A Hiperplasia congênita da suprarrenal constitui um grupo de disfunções 
metabólicas caracterizadas pelo crescimento exagerado e estimulação crônica 
do córtex da glândula suprarrenal devido à mutações no gene da enzima 21-
hidroxilase (P450c21). 
 Em indivíduos do sexo feminino, isso causa uma masculinização da genitália 
externa e aumento do clitóris. Sem tratamento, além da intensificação da 
virilização pós-natal, as portadoras podem apresentar pelos pubianos 
precocemente, pilificação corporal típica do sexo masculino, ausência de 
menstruação e engrossamento da voz. 
 Indivíduos do sexo masculino afetados possuem genitália externa normal e o 
diagnóstico pode não ser feito na primeira infância. Entretanto, o excesso de 
hormônio, em ambos os sexos, leva a um crescimento rápido e maturação 
esquelética prematura, resultando em baixa estatura. 
 
 O tratamento é realizado com administração precoce de antibioticoterapia 
benzilpenicilina, ceftriaxona, Vancomicina, Cefepime, abordagem da sepse 
grave e choque séptico com infusão de volume e, posteriormente, aminas 
vasopressoras e utilização de corticoesteroides no manejo da insuficiência 
adrenal. 
 É realizado a partir da dosagem do hormônio 17- hidroxiprogesterona ou 
exame genético. Diagnosticado o problema é indicado pequenas doses 
de dexametasona no tratamento pré-natal, a hidrocortisona no período pós-
natal e a prednisona na puberdade e na idade adulta. Há também a 
possibilidade de correção cirúrgica, feminilizando a genitália externa dos 
pacientes do sexo feminino afetados pela doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 A síndrome de Cushing, também conhecida 
como hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo, consiste em um conjunto de 
sinais e sintomas provocados por uma desordem endócrina causada por níveis 
elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol no sangue. 
 Os sinais e sintomas podem incluir: hipertensão arterial, obesidade 
centrípeta, estrias avermelhadas e arroxeadas no abdome, atrofia e fraqueza 
muscular em membros, equimoses, face arredondada ("face de lua 
cheia"), acne, excesso de gordura entre os ombros e acima das clavículas, ossos 
frágeis, pele frágil e fina. 
 As mulheres podem ter excesso de pelos faciais e menstruação irregular. 
Ocasionalmente, pode haver mudanças de humor, dores de cabeça e 
uma sensação crônica de cansaço. 
 
 Quando é causado por um tumor (adenoma) na suprarrenal pode ser 
necessário: 
 Cirurgia para remoção completa ou parcial da glândula afetada, 
 Medicamentos para suprir a produção dos hormônios adrenais pelo menos 
até o organismo se adaptar. 
 Caso ambas glândulas sejam removidas será obrigatório fazer reposição 
hormonal pelo resto da vida. Caso o tumor não possa ser removido, pode ser 
utilizado inibidores de cortisol ou de ACTH para reduzir os sintomas. 
 Não é recomendado a extração de uma suprarrenal sem identificar a presença 
de um tumor, pois é possível que haja algum tumor oculto em outra glândula 
e agravar ainda mais o quadro. 
 
 
 Hipoglicemiantes ou antidiabéticos são medicamentos usados para diminuir a 
quantidade de glicose (açúcar) no sangue (glicemia). Geralmente são usados 
para se referir a fármacos de uso oral no tratamento da diabetes mellitus tipo 
2, mas existem quatro injetáveis. 
 
Atualmente, seis classes de medicamentos hipoglicemiantes orais disponíveis: 
 Sulfonilureias (por exemplo, glimepirida), 
 Biguanidas (por exemplo, metformina), 
 Meglitinidas (por exemplo, repaglinida), 
 Tiazolidinedionas (por exemplo, pioglitazona), 
 Inibidores da dipeptidil peptidase IV (por exemplo, a sitagliptina), 
 Inibidores da alfa glucosidase (por exemplo,acarbose). 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glimepirida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metformina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Repaglinida&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pioglitazona
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sitagliptina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acarbose
 As sulfonilureias (SU) são os 
primeiros hipoglicemiantes orais e 
os mais amplamente utilizadas para 
o tratamento de diabetes tipo 2. São 
secretagogos porque atuam 
estimulando a secreção 
de insulina pelas células 
beta pancreáticas. Reduzem a 
glicemia em cerca de 20%. Também 
podem aumentar a sensibilidade à 
insulina dos tecidos, aumentar o 
consumo de glicose e suprimir 
a produção de glicose pelo fígado, 
mas esses efeitos são pouco visíveis 
na clínica. 
 A primeira geração (tolbutamida, 
acetohexamida, tolazamida e 
clorpropamida) deixou de ser usada 
por perder sua eficácia rápido e 
causar mais efeitos colaterais, como 
ganho de peso e hipoglicemia. 
Atualmente se usam sulfonilureias 
de segunda geração em diabetes 
leves e recentes. 
 Seus nomes começam com "Gli-" e 
terminam com “ida” 
 
 Glibenclamida (Daonil) 
 Glipizida (Minidiab) 
 Gliclazida (Diamicron) 
 Glimepirida (Amaryl) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atuam prevenindo a produção 
de produção de glicose pelo fígado, 
melhorando a sensibilidade à 
insulina dos receptores e reduzindo 
a quantidade de açúcar absorvida 
pelo intestino. A metformina é o 
medicamento de primeira linha para 
iniciar o tratamento da diabetes 
tipo 2, a menos que haja uma 
contra-indicação, como doença 
renal, doença hepática, intolerância 
gastrointestinal. 
 Não causa aumento de peso nem 
hipoglicemia, mas causa problemas 
gastrointestinais e acidose láctica. 
 Metformina 
 Fenformina 
 Buformina 
 
 As Meglitinidas tem eficácia 
clínica semelhante ao 
das sulfonilureias e também atuam 
sobre as células beta do pâncreas 
promovendo a secreção de insulina. 
 Se diferenciam por ter ação mais 
rápida e estrutura química muito 
diferente. 
 Deve ser tomado antes de cada 
importante refeição para evitar 
hiperglicemia. Causam 
menos hipoglicemia e ganho de 
peso. 
 Repaglinida 
 Nateglinida 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glibenclamida
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Glipizida&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gliclazida&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glimepirida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metformina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fenformina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Buformina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfonilureia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Repaglinida&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nateglinida
 As tiazolidinedionas (TZD), 
também conhecidas como 
"glitazonas", influenciam os genes a 
aumentar a produção de enzimas 
sensíveis a insulina para melhorar a 
utilização da glicose pelas células. 
Assim, aumentam a entrada de 
glicose aos músculos, reduzem a 
produção de glicose no fígado, 
reduzem a concentração plasmática 
de insulina e reduzem 
o colesterol ruim. Esses mecanismos 
ajudam a melhorar a sensibilidade 
de todo o corpo à insulina. 
Podem ser combinados 
a metformina. 
 Rosiglitazona, retirado do 
mercado europeu em 2010 por 
aumentar o risco de problemas 
cardíacos. 
 Pioglitazona seguro para 
pacientes com problemas 
cardíacos, mas pode causar 
problemas hepáticos. 
 
 Inibem a degradação 
das incretinas como o peptídeo 
semelhante a glucagon 1 (GLP-1), 
prolongando sua atividade. 
 As incretinas atuam no pâncreas 
aumentando a produção 
de insulina e reduzindo a 
de glucagon. Podem ser combinados 
com outros hipoglicemiantes. Não 
alteram o peso e são bem tolerados. 
 Seus principais efeitos colaterais 
são os aumentos dos riscos 
de infecção do trato respiratório 
superior, infecção do trato 
urinário, dor de cabeça e dores 
articulares. 
 Todos IDPP4 terminam com 
"gliptina": 
 Vildagliptina (Galvus) 
 Sitagliptina (Januvia) 
 Saxagliptina (Ongliza) 
 Linagliptina (Trajenta) 
 
 
 Inibem as enzimas 
gastrointestinais que convertem 
o amido e 
outros carboidratos complexos 
consumidos em açúcares simples 
(glicose, frutose e lactose), mais 
fáceis de serem absorvidos. Assim, 
retardam a absorção de glicose após 
as refeições evitando crises de 
hiperglicemia. São seguros para 
pacientes com problemas cardíacos 
e podem ser combinados com 
metformina. 
 Seus efeitos colaterais mais comuns 
são diarreia, flatulência e dor de 
barriga. 
 Miglitol (Gliset/Diastabol) 
 Acarbose (Precose/Glucobay) 
 Voglibose (Volix)
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vildagliptina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sitagliptina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saxagliptina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linagliptina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Miglitol&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acarbose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voglibose
 
Uma medicação utilizada para tratar a Hiperglicemia. 
 
 Isto inclui: 
 diabetes mellitus tipo 1, 
 diabetes mellitus tipo 2, 
 diabetes gestacional, 
 complicações do diabetes, como a cetoacidose diabética e estados 
hiperosmolares hiperglicémicos. 
 Ela também é usada juntamente com a glicose para tratar os altos níveis de 
potássio no sangue. Normalmente é dada por injeção sob a pele, mas algumas 
formas também podem ser usados por injeção em uma veia ou músculo. 
 O efeito secundário comum é o de baixa de açúcar no sangue. Outros efeitos 
colaterais podem incluir dor ou alterações da pele nos locais de injeção e reações 
alérgicas. O seu uso durante a gravidez é relativamente seguro para o bebê. A 
insulina pode ser feita a partir do pâncreas de porcos ou vacas. Versões 
humanas podem ser feitas modificando versões do porco ou em versões 
de tecnologia recombinante. 
 Ela tem três tipos principais de ação: 
 Curta (como insulina regular), 
 Ação intermediária (como a insulina NPH), 
 E a mais prolongada (como a insulina glargine) 
 Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de 
Saúde, uma lista dos mais eficazes e seguros medicamentos que são necessários 
em um sistema de saúde. 
 Existem vários tipos de insulina sintética, como insulinas regular, NPH, 
Lispro, Glargina ou Detemir, por exemplo, que imitam a ação do hormônio 
natural do corpo a cada momento do dia, e são aplicadas através de injeções 
diárias na pele com seringas, canetas ou pequenas bombas especializadas. 
 Assim, a insulina ajuda a normalizar os valores de glicemia, detectadas pelo 
exame de sangue, e a permitir que o diabético mantenha uma vida saudável e 
evite as complicações do diabetes, como retinopatia, insuficiência renal e 
infarto, por exemplo. 
 No entanto, seu uso só deve ser iniciado por indicação do clínico geral ou 
endocrinologista, pois o tipo de insulina e suas quantidades variam de acordo 
com as necessidades de cada pessoa. 
 
 
 
 
 
 
Principais tipos de insulina 
 Os tipos de insulina se diferenciam de acordo com o tempo de ação e o 
momento em que devem ser aplicados, incluindo: 
 
 Estas são insulinas de ação lenta 
ou prolongada, que têm duração de 
um dia inteiro, e por isso a 
quantidade no sangue mantém-
se constante, para imitar a insulina 
basal e mínima ao longo do dia. Os 
principais tipos são o Detemir 
(Levemir), Deglutega (Tresiba), que 
duram mais de 24 horas ou a 
Glargina (Lantus), que chega a 
durar mais de 30 horas. 
 
 Este tipo de insulina é considerada 
de ação intermediária e age durante 
cerca de metade do dia, entre 12 a 24 
horas, e os principais tipos são NPH(Novolin N, Humulin N, 
Insulatard), Lenta (Humulin L, 
Novolin L) e NPL (Humalog Mix). 
 Ela também pode imitar o efeito 
basal da insulina, sendo aplicadas de 
1 a 3 vezes por dia, dependendo da 
quantidade necessária para cada 
pessoa, e da orientação pelo médico. 
 Também conhecida por insulina 
de ação rápida ou regular 
(Novorapid, Humulin R ou 
Novolin R), é uma insulina que deve 
ser aplicada cerca de 30 minutos 
antes das principais refeições, 
geralmente 3 vezes ao dia, e que 
ajuda a manter os níveis de glicose 
estáveis após a ingestão de 
alimentos. 
 
 É um tipo de insulina é a insulina 
de ação ultra-rápida, que tem o 
efeito mais imediato, e deve ser 
aplicada imediatamente antes de 
comer ou, em alguns casos, logo 
após comer, imitando a ação da 
insulina que é produzida quando 
comemos para evitar que os níveis 
de açúcar no sangue fiquem altos. 
 As principais são a Lispro 
(Humalog), Aspart (Novorapid 
Flexpen) ou Glulisina (Apidra). 
 
 
 As características que diferenciam os principais tipos de insulina são: 
 Tipo de insulina 
 Início da ação 
 Pico da ação 
 Duração 
 Cor da Insulina 
 O início da ação da insulina, corresponde ao tempo que a insulina demora a 
começar a fazer efeito após a administração e o pico de ação é a altura em que 
a insulina atinge a sua ação máxima. 
 Tipo: Ultrarápida 
 Início da ação – 10 - 15 minutos 
 Pico – 1 - 2 horas 
 Duração – 3 - horas 
 Horário – Imediatamente antes 
das refeições 
 Tipo - Insulina regular humana 
 Início da ação – 30 minutos 
 Pico – 2 - 3 horas 
 Duração – 6 horas e 30 minutos 
 Horário – Junto ás refeições.Deve 
ser injetada entre 30 e 45 minutos 
antes da refeição. 
 Tipo: NPH 
 Início da ação – 1 – 3 horas 
 Pico – 5 - 8 horas 
 Duração – Até 18 horas 
 Horário – Frequentemente a 
aplicação começa 1 x ao dia,podendo 
ser indicada 2 x/dia.Não é específica 
para refeições 
 Tipo - Longa duração 
 Início da ação – 90 minutos 
 Pico – sem pico 
 Duração – entre 18 e 24 horas 
 Horário – normalmente 1 x 
/dia,conforme indicação de 
fabicantes. 
 
 Tipo - Insulina pré - 
misturada análoga 
 Início da ação – ultrarrápida a 
mistura,o restante tem perfil 
compatível com insulina N 
 Pico – com proporção do 
produto de 25, 30 ou 50% da dose 
de ulrarrápida 
 Duração – com proporção do 
produto 
 Horário – Aplicada junto á uma ou 
mais refeição, de 0 – 15 minutos antes 
da refeição. 
 Tipo: Insulina pré - misturada 
regular 
 Início da ação –10 – 15 minutos 
componentes R e 1 – 3 horas 
componentes N 
 Pico – 30 % da dose com insulina 
R e 
 70 % com insulina H 
 Duração – com proporção do 
produto 
 Horário – Aplicada junto á uma ou 
mais refeições/dia, de 30 – 45 minutos 
antes da refeição. 
 
 
 
 Alguns diabéticos podem necessitar de preparados de insulina de ação rápida, 
ultra-rápida e de ação intermédia, chamados de insulina pré-misturada, como 
Humulin 70/30 ou Humalog Mix, por exemplo, para controlar a doença e, 
normalmente, é usada para facilitar o seu uso e diminuir o número de picadas, 
principalmente por pessoas idosas ou com dificuldade para preparar a insulina 
devido a problemas motores ou de visão. 
 Além das injeções de insulina aplicadas com caneta especializada ou seringa, 
também se pode usar a bomba de insulina, que é um aparelho eletrônico que 
fica ligado ao corpo e libera insulina durante 24 horas, e permite que haja um 
melhor controle dos níveis de açúcar no sangue e do diabetes, podendo ser 
utilizada para indivíduos de todas as idades, geralmente, no diabetes tipo 1. 
 
 Para que qualquer tipo de tipo de insulina faça efeito é fundamental aplicá-
la corretamente e, para isso é necessário: 
 Fazer uma pequena prega na pele, antes de aplicar a injeção, para que ela 
seja absorvida na região subcutânea; 
 Introduzir a agulha perpendicularmente à pele e aplicar a medicação; 
 Variar os locais das injeções, entre braço, coxa e barriga e mesmo nesses 
locais é importante rodar, para evitar hematomas e lipohipertrofia. 
 Além disso, é importante conservar a insulina, mantendo-a no frigorifico 
enquanto não for aberta e depois da embalagem estar aberta deve se manter 
protegida do sol e do calor e não deve ser utilizada por mais de 1 mês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Existem vários tamanhos de seringas de insulina, podendo variar entre 
capacidades de 0,3 a 2 ml, dependendo do intervalo de unidades de insulina que 
a pessoa precisa fazer. 
 Geralmente, cada ml pode ser dividido em 100 unidades, mas existem 
insulinas que possuem 500 unidades em cada ml e, por isso, o cálculo das 
unidades necessárias deve ser sempre explicado pelo médico, de acordo com o 
tipo de insulina e os valores de glicemia. Assim que se sabe o valor a injetar, 
deve-se: 
 Lavar as mãos, para evitar sujar o frasco de insulina ou transportar 
bactérias para a seringa; 
 Colocar uma agulha esterilizada em uma seringa de insulina também 
esterilizada; 
 Desinfectar a borracha do frasco de insulina, passando um pedaço de 
algodão umedecido em álcool; 
 Inserir a agulha da seringa na borracha do frasco de insulina e virar o frasco 
ao contrário, para que a agulha fique mergulhada em líquido e não aspire ar; 
 Puxar o êmbolo da seringa até encher com o número correto de unidades. 
Normalmente, a seringa está dividida com vários riscos que significam 1 
unidade e está marcada a cada 10 unidades, para facilitar a tarefa; 
 Remover a agulha e a seringa, voltando a tampar o frasco, se possível; 
 Fazer uma prega na pele, utilizando o polegar e o indicador; 
 Inserir completamente a agulha na prega, num ângulo de 450 a 90º, com um 
movimento rápido e firme; 
 Empurrar o êmbolo da seringa até que todo o conteúdo seja liberado; 
 Esperar cerca de 10 segundos e retirar a agulha de pele, soltando a prega da 
pele depois de remover a agulha. 
 Quando é necessário misturar 2 tipos de insulina na mesma seringa, deve-se 
colocar a insulina de ação rápida na seringa e só depois adicionar a de ação 
lenta, não sendo preciso trocar de agulha. Normalmente, a insulina rápida é 
transparente e a lenta é esbranquiçada, semelhante a leite. Ambas as insulinas 
devem ser misturadas antes de aspirar para a seringa, sendo recomendado rolar 
os frascos entre as duas mãos em vez de abanar. 
 Depois da aplicação, a agulha e a seringa devem ser jogadas no lixo ou 
guardadas em um recipiente próprio para que depois sejam entregues na 
farmácia e recicladas. Nenhuma seringa ou agulha deve ser utilizada em mais 
do que uma aplicação, uma vez que pode aumentar o risco de infecção ou 
reduzir a ação do medicamento. 
 A caneta é uma opção mais prática do que a seringa, no entanto é mais cara 
e, por isso, pode não ser utilizada em todos os casos. Para aplicar a insulina 
corretamente usando uma caneta, é necessário: 
 Lavar as mãos e ter o local da injeção limpo, podendo, no caso de estar sujo, 
ser necessário limpar o local com uma compressa ou gaze embebida em álcool; 
 Juntar todo o material necessário, que inclui caneta preparada com o 
cartucho de insulina e agulha e compressa; 
 Preparar a quantidade de insulina que deve aplicar, rodando a caneta e 
observando o número no visor. Por exemplo se seu médico indicou que deve 
tomar 4 unidades ao jantar, deve rodar a caneta até aparecer o número 4; 
 Fazer uma prega na pele utilizando apenas os dedos polegar e indicador, 
principalmente na barriga e coxa; 
 Inserir a agulha, entre 45º a 90º, com um movimento rápido e firme. Como a 
agulha é muito pequena e apenas é inserida na pele causa a sensação de uma 
picada de um mosquito, não sendo doloroso e, deve-se fazer um ângulo maior 
(90º). 
 Empurrar o êmbolo, ou botão até ao fim para injetara insulina; 
 Esperar até 10 segundos antes de retirar a agulha da pele, para que o liquido 
entre na totalidade no organismo; 
 Soltar a pequena prega da pele. 
 Normalmente, a aplicação de insulina não causa dor nem causa alterações na 
pele, no entanto, logo após a aplicação da insulina, pode sair uma pequenina 
gota de sangue, não sendo preocupante, podendo ser limpo com uma 
compressa. 
 
 Existem canetas de insulina que são descartáveis, o que significa que após 
terminar a quantidade de medicamento que está no interior da caneta, esta 
deve ser jogada no lixo e, por isso, não precisam de ser preparadas, sendo 
apenas necessário rodar o botão da caneta até à quantidade de insulina 
desejada. 
 No entanto, a maioria das canetas precisam ser preparadas assim que termina 
um cartucho de insulina, pois podem ser usadas ao longo de vários anos e, desta 
forma, é necessário. 
 Desmontar a caneta, rodando; 
 Retirar o depósito vazio de insulina e inserir um novo frasco no seu interior; 
 Unir as duas partes da caneta; 
 Encaixar uma agulha na extremidade da caneta; 
 Testar o funcionamento e ver se sai uma pequena gota de insulina e retirar 
todas as bolhas de ar que possam estar no interior do frasco. 
 Após a caneta estar montada, o paciente pode usá-la até o produto terminar, 
no entanto, é aconselhado trocar a agulha diariamente, para não machucar a 
pele nem causar infecções. 
 
 A insulina pode ser aplicada na região da barriga, coxa, braço e bumbum e, 
normalmente é feita antes de comer, como café da manhã, almoço ou jantar. 
 A aplicação na barriga e coxa permite que seja feita uma prega cutânea, 
porém no braço, a aplicação pode ser feita sem prega quando é realizada pela 
própria pessoa, pois o movimento é mais complicado. 
 A sua aplicação deve ser sempre realizada em locais diferentes, em cada vez, 
para evitar o acúmulo de gordura e tornar a pele flácida na região, chamada 
cientificamente de lipodistrofia.

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