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DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL
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CASO CONCRETO: 
Dois artistas plásticos decidem abrir uma galeria de arte para expor e comercializar suas obras. Para tanto, pretendem alugar um imóvel e contratar 5 colaboradores que trabalharão no regime da CLT. Diante dessa situação hipotética, e considerando seus estudos sobre a Teoria da empresa, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, pergunta-se se essa atividade pode ser considerada como atividade empresarial. Justifique sua resposta.
O parágrafo único do artigo 966 do CC prevê e regula a realidade em tela. De modo que os artistas não constituem empresa, ainda que contratem colaboradores e não se concretizem como elemento de empresa. Visto isso, a atividades dos dois artistas plásticos não caracteriza atividade empresarial conforme o dispositivo supracitado. 
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CASO CONCRETO: 
Um dos sócios de certa sociedade em comum ajuizou ação de execução contra Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda., em razão do inadimplemento de várias obrigações. No curso do processo, o exequente constatou a confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica devedora e de seus três sócios, razão pela qual pretende requerer ao juízo competente a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda. Em decorrência deste fato hipotética, existe a razão apontada é suficiente para provocar a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda.?
Sim, visto que corresponde a previsão legal do artigo 50 do Código Civil. De modo que o caso em tela apresenta os requisitos para desconsideração da personalidade jurídica: descumprimento de obrigação e abuso da personalidade por confusão patrimonial.
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CASO CONCRETO: 
Bernardo pretende exercer a atividade de comércio de produtos alimentícios orgânicos. Para o exercício da referida atividade, Bernardo dispõe de R$ 80.000,00 de capital social, e precisa do auxílio de 2 colaboradores. Além disso, estima um faturamento mensal de R$ 10.000,00. Diante desse cenário, Bernardo consulta você sobre a possibilidade de exercer tal atividade como Microempreendedor Individual ou até mesmo constituindo uma EIRELI, questionando quais as características de cada uma das modalidades.
MEI – é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.Para ser um microempreendedor individual deve ter uma receita bruta anual de até R$ 81.000,00 e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI não pode ter sócio e no máximo pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
EIRELI – é a sigla para Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. É constituída por apenas uma pessoa, detentora de 100% do capital, que não pode ser inferior a cem vezes o valor do salário mínimo do ano – para 2018, R$ 95.400,00.
Logo Bernardo não poderá exercer suas atividades nem como MEI e nem como EIRELI, a única possibilidade é como Empresário Individual, que pode abrir a empresa com qualquer capital
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CASO CONCRETO: 
Quatro amigos de infância, após ganharem uma bolada na Mega Sena, decidiram abrir um negócio. Para tanto, procuraram a Dra. Lúcia Guimarães, advogada no ramo do direito societário, para obter todas as informações sobre esta nova empreitada. Desejam os sócios que esta sociedade tenha como objeto social a venda de motocicletas, e a mesma empresa uma sociedade limitada. Como não entendem nada de administração, desejam colocar como administrador, o padrinho de um deles, que não vai integrar o quadro associativo. Diante disto, responda: Existe uma possibilidade de determinada pessoa que é um documento ocupa o cargo de administrador em uma sociedade limitada?
R: Sim. Neste caso, esta designação dependerá da aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não tiver sido integralizado, ou de 2/3 no mínimo, após a sua integralização. De acordo com o artigo 1061 do CC.
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CASO CONCRETO:
Ailton e Bruna querem constituir uma sociedade limitada para explorar o ramo de importação de carne de canguru. O contrato social foi devidamente celebrado pelos sócios que tiveram suas assinaturas reconhecidas pelo Cartório. Sabendo que ainda não levaram o contrato ao Registro Público de Empresas Mercantis, a Junta Comercial, responda as seguintes questões, JUSTIFICANDO cada uma:
A) A sociedade entre Ailton e Bruna já existe?
R: Sim, já existe pois já foi constituída, independentemente de ter sido ou não levada para ser registrada.
B) Qual é o ato constitutivo da sociedade?
R: São constituídas pelo Contrato Social, uma vez celebrado o contrato, a sociedade já estará devidamente constituída. 
C) As sociedades são pessoas jurídicas?
 R: Prevê o artigo 44, II do CC que são pessoas jurídicas de direito privado, as sociedades, todavia, apenas aquelas que efetuam sua inscrição no registro próprio (RPEM ou RCPJ) adquirem Personalidade Jurídica (art. 985 do CC). 
D) O tipo de sociedade entre Ailton e Bruna é uma sociedade limitada?
 R: Ainda não, pois não adquiriu Personalidade Jurídica, sendo certo que a Sociedade Limitada (1052 - 1087) apenas admite Sociedades Personificadas. O tipo correto será Sociedade em Comum (986-990), visto que se trata de Sociedade Não -Personificada. 
E) Em caso de dívidas da sociedade, existirá o benefício de ordem do artigo 1.024 do CC para esta sociedade?
Por se tratar e Sociedade em Comum, as normas que as regem são as dos artigos 
986 a 990 do CC, havendo expressa previsão do artigo 990 no sentido que se aplica 
SIM o Benefício de Ordem, sendo excluído deste benefício o sócio que contratou pela sociedade, ou seja, aquele que praticou o ato de gestão.

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