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CADERNO DE ARTISTA FCA 2019 1o semestre

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​CADERNO DE ARTISTA 
 
FCA 2019 - 1o. Semestre 
 
 
Para registros coletivos 
 
Traços 
 
Resgates 
 
Achados 
 
Perdidos 
 
Dispersos  
 
e outras anotações. 
 
 
 
 
 
   
Olás, 
Este é o nosso caderno de registro. 
Regra geral - complete, contradiga, concorde… 
 mas não apague! 
 
 
 
COLOQUE ABAIXO SEU NOME, COR E LETRA USADOS 
PARA OS REGISTROS: 
Zuleide Maria da Silva  
Olá grupo  
● Berenice Camargo escreve em Verdana laranja 
Fernanda da Silva  
Lucia Romano escreve ASSIM (em avenir black) 
Bruna escreve em comforta azul petróleo 
● Lipeloberto escreve em pacífico azul-guarujá 
Tulio costa escreve em Courier new em rosa-gabriel 
● Ana Borro escreve em times new roman azul 
● Thalita escreve em comic san preto 
Maitê Maiara escreve de cambria pink 
Mauro Rosa escreve com Spectral purple 
● Angelo Cuissi escreve em Calibri azul-Calypso 
● Daniela Cordeiro escreve em Verdana vermelho 
Clarissa Mendes escreve em courier new laranja 
Eli escreve em caveat vermelho  
 Adélia escreve em Impact amarelo queimado 
Wanderson Gomes escreve em comic sans azul último tom 
 
Ruth dos Santos escreve em Merriweather azul 
 
● Ricardo Gomes escreve em Consolas bullet vermelho 
Anna escreve em georgia preto 
 
Camila Oliveira escreve em Cambria roxo escuro 2 
Márcia Lima 
Chibueze B. Obi escreve com Avenir marrom 
 
Vivian escreve com Oswald Dark Green 2  
Ágatha escreve em Ubuntu Verde 
Milene Ornelas escreve em Pacifico cor tomate/vermelho/vermelho escuro 1 /depende do 
ponto de vista. >:) 
Camila Alvarenga escreve em Viga Salmão 
Gerson de Almeida escreve em Quicksand (cinza) 
Amanda Cuesta escreve em Verdana (roxo) 
Jéssica Santos de Barros escreve em Spectral azul 
Eloiza Helena dos Reis Penna (escreve de lobster azul sei lá) 
Júlia Módolo Zuliani escreve em Avenir cor rosa milkshake 
 ​ Priscila Alves de Andrade ( escreve de lobster roxo) 
 
 
 
OBS: representante do grupo - Angelo - ​cuissi@gmail.com 
 
 
 
 
“Para a arte, não ser de nenhum partido significa apenas ser do partido dominante” 
 
Bertolt Brecht 
 
 
 
Plano de Aulas - Fundamentos da Cultura e da Arte - 2019 
 
Resumo das aulas 
Aula - dia  Conteúdo 
I - 18/05  Apresentação do grupo. 
Apresentação do curso - objetivos gerais, 
temas de trabalho, forma de avaliação e 
materiais necessários 
 
Teatralidade – fundamentos da arte teatral – 
considerações da teoria estética: tripé 
texto/ator/público, e sua tradução 
“iconoclasta”: textualidades / atuação & 
relação/ espaço (​introdução ​) 
mailto:cuissi@gmail.com
II - 25/05  Teatralidade – considerações da prática cênica  
 
Jogo, ritual e convivialidade - outra visada para 
o fenômeno teatral 
III - 01/06   Do texto para a cena – a revolução da 
encenação. 
 
Novas teatralidades e a “laboratoriedade” nos 
mestres do século XX: Stanislavski, Meyerhold, 
Brecht  
 
O advento do encenador e o surgimento do 
“teatro moderno” - mutações do contexto, da 
dramaturgia e da arte atoral ( ​introdução​) 
IV - 08/06 
  
Da cena para o texto 
Da encenação moderna à dramaturgia atoral 
 
Outros mestres do século XX: Artaud, 
Grotowski, Brook, Boal 
V - 15/06  Outras textualidades na teatralidades 
contemporânea: sentido de “texto” nas formas 
híbridas (teatro físico visual; teatro-dança) = 
novas dramaturgias do corpo e do espaço 
 
A centralidade do corpo – o eterno retorno a 
Artaud. Dramaturgia da cena e textualidades 
do corpo 
 
Treinamento e partitura 
22/06  feriado 
VI - 29/06  Arte da performance e a cena performativa 
(introdução) 
Expositiva - histórico da arte da performance 
( ​assemblages ​, ​happening ​, ​body art​ e arte da 
performance) 
 
Campo dos estudos da performance 
(performatividade e transformações do termo) 
 
● Experimentações com a performance - 
preparação 
VII - 06/07  Arte da performance e a cena performativa 
(introdução) 
 
Experimentações com a performance - 
apresentações 
VIII - 13/07 
AULA FINAL  
Arte da performance e a cena performativa 
(continuação): teatralidades do real 
 
Formas disruptivas: do teatro performativo ao 
engajamento da performance e políticas de 
identidade - gênero; raça/etnia; sexualidade 
etc. 
 
Avaliação do curso. 
 
OBS: IDA AO TEATRO - ROTEIRO 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Aula/ dia  Referências 
I  
  
  
- o fenômeno teatral 
GUINSBURG, Jacó. 3 - Diálogos sobre a natureza do teatro. 
In: ________. ​Da cena em cena – ensaios de teatro​. São 
Paulo: Perspectiva. 2001. p. 13- 29. 
  
BOND, Edward. Considerações sobre o teatro atual. In: 
Carvalho, Sérgio de (org.) ​O teatro e a cidade – Lições de 
história do teatro​. Trad. Cléo Tibiriçá. São Paulo: SMC. 
2004. P. 235- 
  
BULHÕES, Ana Maria. Sobre a teatralidade. Curso Teatro: 
Conexões Contemporâneas. Vila das Artes. Minutagem : 
3:45 - Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=AS6C5I9yM9Y 
  
FÉRAL, Josette. Del texto a la escena. In: ___________. 
Teatro, teoría y práctica: más allá de las fronteras​. Buenos 
Aires: Galerna, 2004. p. 87-105. 
  
RYNGAERT, Jean- Pierre. Teatralidade. In: _______. ​Ler o 
teatro contemporâneo​. São Paulo: Martins Fontes. Trad. 
Andréa Stahel da Silva. 1998. p. 229. 
 
Vídeos: 
DV8 - The Cost of living - 
https://www.youtube.com/watch?v=o4UjWlfPFoc 
https://www.youtube.com/watch?v=QgUT0Ufmkbk 
Florence Tensile Alwin Nikolais - 
https://www.youtube.com/watch?v=a8AHGH2z4FM 
Hamlet 
1 ) Ostermeier - 
https://www.youtube.com/watch?v=XSoya_bsWw0&t=255s 
2) Peter Brook - 
https://www.youtube.com/watch?v=qT5rLk40fnM 
3) JP Stevens Theatre Company 
https://www.youtube.com/watch?v=_0iBJ1k6PF8 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=AS6C5I9yM9Y
https://www.youtube.com/watch?v=AS6C5I9yM9Y
https://www.youtube.com/watch?v=o4UjWlfPFoc
https://www.youtube.com/watch?v=QgUT0Ufmkbk
https://www.youtube.com/watch?v=a8AHGH2z4FM
https://www.youtube.com/watch?v=XSoya_bsWw0&t=255s
https://www.youtube.com/watch?v=qT5rLk40fnM
https://www.youtube.com/watch?v=_0iBJ1k6PF8
II  - teatro, jogo, convivialidade 
  
BOAL, Augusto. Prefácio - A belíssima fábula de Xuá-Xuá, a 
fêmea pré-humana que descobriu o teatro. In: __________. 
Jogos para atores e não-atores ​. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira. 2002. p. xiii-xx. 
 
BROOK, Peter. ​A Porta Aberta ​. Rio de Janeiro: Civ.                 
Brasileira, 1999. P. 67-72. 
 
DUBATTI, Jorge. Teatro como acontecimento convival. 
Revista Urdimento ​, no. v e, no. 23. Dezembro 2014. 
Florianópolis: UDESC. p. 251-261. Disponível em: 
http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/d
ownload/1414573102232014251/4049​. 
 
CAVALCANTI. Maria Laura Viveiros de Castro. Ritual e 
teatro na cultura popular. In: ​Textos escolhidos de cultura e 
arte populares​. Rio de Janeiro, v.12, n.1, p. 7-22, mai. 2015. 
Disponível em:  
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tecap/article/
download/16354/12371 
http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/download/1414573102232014251/4049
http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/download/1414573102232014251/4049
http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/download/1414573102232014251/4049
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tecap/article/download/16354/12371
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tecap/article/download/16354/12371
outras 
referências 
- o fenômeno teatral 
Guénoun, Denis. Cap I. In: ______. ​O teatro é necessário?​, 
Trad. Fátima Saad. São Paulo: Perspectiva. 2012. p. 17-39. 
  
Rosenfeld, Anatol. Noções Gerais. In: ____. ​A arte do 
teatro ​. São Paulo: PubliFolha. 2009. p. 10 – 40. 
  
- O TEXTO 
Roubine, Jean-Jacques. Cap. II – A questão do texto. In: 
____. ​A linguagem da encenação teatral [1880-1980] ​. Trad. 
e apres. Yan Michalski. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 
1980. p. 43 a 72. 
  
Szondi, Peter. O drama. In: ________. ​Teoria do Drama 
Moderno [1880-1950]​. Trad. Raquel I. Rodrigues. São 
Paulo: CosacNaify. S.d. p. 23-28. 
  
Sarrazac, Jean-Pierre. Devir cênico. In: _______ (org.) ​Léxico 
do drama moderno e contemporâneo​.Trad. André Telles. 
São Paulo: CosacNaify. S.d. p. 66-69. 
  
- O ATOR/ ATRIZ 
Guénoun, Denis. Cap II. In: ______. ​O teatro é necessário?​, 
Trad. Fátima Saad. São Paulo: Perspectiva. 2012. p. 56-61. 
  
- O PÚBLICO 
Guénoun, Denis. Cap II. In: _______. ​O teatro é 
necessário? ​, Trad. Fátima Saad. São Paulo: Perspectiva. 
2012. p. 41-61 
Guénoun, Denis. CAP. III In: ______. ​O teatro é necessário?​, 
Trad. Fátima Saad. São Paulo: Perspectiva. 2012. p. 77-88 
 
RANCIÉRE, Jacques. O espectador emancipado. In: ______. 
O espectador emancipado ​. São Paulo: Martins Fontes. 
2012. p. 7-27. 
III  - encenação; os mestres encenadores do séc. XX 
DORT, B., & Uhiara, R. (2013). A representação 
emancipada. ​Sala Preta ​, ​13 ​(1), p. 47-55. 
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p47-55 
 
GRÉSILLON, Almuth. Nos limites da Gênese: da escritura 
do texto de teatro à encenação. Revista de estudos 
avançados v. 9, no. 23, 1995, p. 269-285. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a18.pdf 
 
PICON-VALLIN, Béatrice. A encenação: história e técnica de               
uma arte em movimento. Trad. Érico José Souza de                 
Oliveira. In ​OuvirOuver: Revista do Departamento de             
Música e Artes Cênicas​, Uberlândia: EDUFU. 2008. p. 158-                 
186. (obs – trecho até 175 fala da encenação em geral. A                       
partir daí, de Meyerhold) 
  
RYNGAERT, Jean- Pierre. A evolução da representação. In: 
________. ​Ler o teatro contemporâneo. ​ São Paulo: Martins 
Fontes. Trad. Andréa Stahel da Silva. 1998. p. 61-70 
 
SCHINO, Mirella. Prefácio. In: ______. ​Alquimistas do palco​. 
São Paulo: Perspectiva. 
Outras 
referências 
PAVIS, Patrice. De onde vem e para onde vai a encenação?. 
Estudos Aplicados. ​Sinais de cena ​ 2. 2004, p. 59-68. 
Disponível em: 
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/12368/9481 
 
SARRAZAC, Jean-Pierre. A invenção da teatralidade. 
Revista da USP​, vol. 13, n. 1, jun 2013, p. 56-70. Disponível 
em: 
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/575
31/60565/ 
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p47-55
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p47-55
http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a18.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a18.pdf
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/12368/9481
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/12368/9481
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/57531/60565/
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/57531/60565/
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/57531/60565/
IV  - corpo; Artaud; os mestres encenadores do séc. XX; 
treinamento  
ALSCHITZ, Jurij. O exercício como caminho para o 
conhecimento – 1​o​. encontro – 07 de julho de 2014. In: 
Carbone, Roberta (org.) ​Caderno de registro Macu ​, no. 6, 
1 ​o​. semestre, São Paulo: Teatro Escola Macunaíma, 2015. P. 
12- 19. 
 
DE MARINIS, Marco. Corpo e corporeidade no teatro: da 
semiótica às neurociências - Pequeno glossário 
interdisciplinar. In ​Revista Brasileira de Estudos da Presença, 
v. 2, n. 1, jan./jun. 2012. Porto Alegre: UFRGS. p. 42 -61. 
Disponível em: 
http://seer.ufrgs.br/presenca/article/viewFile/24243/18213 
  
ESSLIN, Martin. O Teatro artaudiano – teoria e prática. In: 
_______. ​Artaud ​. São Paulo: Edusp, Ed Cultrix. Trad. James 
Amado. 1978. P. 72-89. 
 
NASCIMENTO, J., & Silva, H. A. da. (2015). Da trama ao 
ato: por uma dramaturgia do ator. ​Pitágoras 500​, 5 (1), 
111-134.​ ​https://doi.org/10.20396/pita.v5i1.8641809 
REIS, Demian. A ação física e a composição do ator de 
Grotowski. ​Mimus: revista de teatro físico ​, no. 1, ano 1. p. 
31-52. Disponível em: 
http://www.mimus.com.br/demian2.pdf 
Outras 
referências 
QUILICI, Cassiano Sydow. Cap. 7 – Antonin Artaud e Marina 
Abramovic. . In: ______. ​O ator-performer e as poéticas de 
transformação de si​. São Paulo: Annablume. 2015. p. 
101-106.  
 
ROUBINE, Jean-Jacques. Trechos escolhidos – Artaud e 
Grotowski. In _____ . ​Introdução às grandes teorias do 
teatro ​. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Zahar. 2003. p. 
164-182. 
 
SANCHEZ, J. A. ​Dramaturgias de la Imagen​. Cuenca: 
Ediciones de la Universidad de Castilla/La Mancha, 2002. 
http://seer.ufrgs.br/presenca/article/viewFile/24243/18213
http://seer.ufrgs.br/presenca/article/viewFile/24243/18213
https://doi.org/10.20396/pita.v5i1.8641809
https://doi.org/10.20396/pita.v5i1.8641809
http://www.mimus.com.br/demian2.pdf
http://www.mimus.com.br/demian2.pdf
V 
 
- Novas textualidades e dramaturgias da cena e do 
ator/atriz 
 
CARRERI, Roberta. 21. Judith. In:____. Rastros: história de 
uma atriz do Odin teatret. São Paulo: Perspectiva, 2011. p. 
145-151. 
 
FABIÃO, Eleonora. Corpo cênico, estado cênico. In: ​Revista 
Contrapontos​, V.3. no. 10. Programa de Pós-Graduação da 
Univali. Itajaí - SC: Univali, 2010. Disponível em: 
http://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2256/
1721 
 
PAVIS, Patrice. O ator. In: ____. ​A análise dos espetáculos ​. 
Trad. Sérgio Sálvia Coelho. São Paulo: Perspectiva. 2003. p. 
49-120. 
 
ROMANO, Lúcia R. V. Corporeidade e textualidade: os 
novos conceitos de dramaturgia no teatro físico. In ______. 
O teatro do corpo manifesto: teatro físico ​. São Paulo: 
Perspectiva. 2005. P. 203-225. 
 
VARLEY, Julia. 2011: o nascimento de Nikita. In: ___. Uma 
atriz e suas personagens: histórias submersas do Odin 
Teatret. São Paulo: 2016. p. 173-194.  
VI  - Arte da Performance  
BERNSTEIN, Ana. A performance solo e o sujeito 
autobiográfico. ​Sala Preta ​, v. 1, p. 91-103, sep. 2001. 
Disponível em: 
< ​https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57010/6
0007 ​>. Acesso em: 23 aug. 2017. 
 
FERNANDES, Silvia. Experiências do real no teatro. Sala 
Preta, v. 13, n. 2, p. 3-13, dec. 2013. Disponível em: 
< ​http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/69072​>. 
Acesso em: 25 july 2018. 
 
SCHECHNER, Richard. O que é performance?. In: 
http://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2256/1721
http://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2256/1721
http://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2256/1721
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57010/60007
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57010/60007
http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/69072
Performance studies: an introduction. New York & London: 
Routledge, 2006. p. 28-51. Trad. R. L. Almeida. Disponível 
em: 
https://ppgipc.cienciassociais.ufg.br/up/378/o/O_QUE_EH_
PERF_SCHECHNER.pdf 
 
TAYLOR, Diana. Traduzindo performance [prefácio]. In: 
Dawsey, John C., Müller, Regina P. et alli. ​Antropologia e 
performance - Ensaios na Pedra ​. São Paulo: Terceiro Nome. 
2013. p. 9-16. 
VII  - Teatro performativo e performatividade 
 
FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o 
teatro performativo. ​Sala Preta ​, Revista de Artes Cênicas. , 
nº 8, São Paulo: Departamento de Artes Cênicas,  
ECA/USP, 2008. p. 197-210. Disponível em: 
< ​http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370​> 
 
FERNANDES, Silvia. Teatralidades contemporâneas. In: 
_______. ​Teatralidades contemporâneas ​. São Paulo: 
Perspectiva. 2010. P. 113-129. 
  
GLUSBERG, Jorge. Trechos escolhidos de ​A arte da 
performance​. Trad. Renato Cohen. São Paulo: Perspectiva. 
1997. P. 100-103 
 
QUILICI, Cassiano Sydow. Cap. 2 – Vanguardas e tradições. 
In _______. ​O ator-performer e as poéticas de 
transformação de si​. São Paulo: Annablume. 2015. P. 43-49 
 
TONEZZI, José. Território da performance. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=UO9rsq0U9IU 
https://ppgipc.cienciassociais.ufg.br/up/378/o/O_QUE_EH_PERF_SCHECHNER.pdf
https://ppgipc.cienciassociais.ufg.br/up/378/o/O_QUE_EH_PERF_SCHECHNER.pdf
http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370
https://www.youtube.com/watch?v=UO9rsq0U9IU
https://www.youtube.com/watch?v=UO9rsq0U9IU
VIII  - Performance e sociedade 
 
ARSEM, Marilyn. ​Some Thoughts on teaching - 
Performance Art in Five Parts (Algumas reflexões sobre 
ensino - Arteda Performance em Cinco Partes)​. Disponível 
em: 
http://totalartjournal.com/archives/638/some-thoughts-on-t
eaching-performance-art-in-five-parts/​. Tradução para uso 
em sala. 
 
GLUSBERG, Jorge. 5. Signos e códigos abertos. In: _____. ​A 
arte da performance ​. Trad. Renato Cohen. São Paulo: 
Perspectiva, 1997. p. 71 – 88. 
  
GOLDBERG, RoseLee. 7. A arte de ideias e a geração da 
mídia: 1968 a 2000. In: _______. A arte da performance: do 
futurismo ao presente. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São 
Paulo: Martins Fontes, 2006. P. 142-217. 
 
GÓMEZ-PEÑA, Guillermo. En defesa da arte da 
performance. In: Dawsey, John C., Müller, Regina P. et alli. 
Antropologia e performance - Ensaios na Pedra​. São Paulo: 
Terceiro Nome, 2013. p. 441-465. 
 
 
OBS: VOU MARCAR em amarelo os textos que trabalharemos mais diretamente. As 
demais indicações serão para ampliação das referências. 
 
 
 
ENCONTRO 1 - 18/05/2019 
 
Apresentação dos estudantes e do Curso 
 
 
(....) 
  
 
 
Trabalho final 
http://totalartjournal.com/archives/638/some-thoughts-on-teaching-performance-art-in-five-parts/
http://totalartjournal.com/archives/638/some-thoughts-on-teaching-performance-art-in-five-parts/
http://totalartjournal.com/archives/638/some-thoughts-on-teaching-performance-art-in-five-parts/
 
Seguem as orientações para a realização do trabalho final da matéria: 
 
1. Estudo de caso: análise de um espetáculo, ​performance ou intervenção urbana,                     
a ser entregue até final de ​setembro de 2019​. 
2. Opcional - evento cênico performativo, a ser apresentado presencialmente em                   
AGOSTO ou gravado. Precisamos conversar para combinar essa apresentação,                 
se for do desejo do grupo. 
3. Caderno de artista. 
 
DETALHAMENTO das propostas: 
  
1) DETALHAMENTO do Estudo de caso: análise de um espetáculo, performance ou                       
intervenção urbana (...). 
 
Individualmente, será realizada um ensaio por escrito de análise de um evento                       
performativo (englobando um espetáculo teatral, ​performance ou intervenção, etc), a                   
fim de desenvolver brevemente uma teorização da relação entre teatralidade e                     
performatividade, tomando por base o evento escolhido. 
 
A escrita será individual; sendo que o texto produzido poderá ser acompanhado de                         
proposição cênica (ao vivo ou gravada), não obrigatória. 
 
A produção textual deverá ter de 5 a 10 páginas, letra times new roman 12,                             
espaçamento 1,5. Se a opção gráfica for outra, a dimensão deverá ser equivalente. 
Deverão ser observadas as regras de escrita acadêmica. 
 
O trabalho deve ser entregue por e-mail (romanolu2008@gmail.com) e na Secretaria                     
de Pós-graduação. 
  
Sugestões de obras para análise, na lista abaixo: 
  
1. Societás Raffaelo Sanzio – ​Sobre o conceito da face no filho de Deus​ ou outra obra. 
- RAMOS, Luiz Fernando. 5- Barney e Castelucci – invenções de cenas sem teatro. In                             
______, ​Mimesis Performativa: a margem da invenção possível ​. São Paulo: Annablume.                     
2015. P. 168-186. 
  
2. La fura dels baus – obra a escolher 
VILLAR, Fernando. O pós-dramático em cena. In Guinsburg, Jacó e Fernandes, Silvia                       
(orgs)​ O pós-dramático​. São Paulo: Perspectiva. 2009. p. 199-220. 
  
3. Cia dos Atores. - ​Ensaio. Hamlet​ ou outra obra. 
– ISAACSON, Marta - Intermedialidade na criação cênica. In Mundim, Ana Carolina ​et                         
alli (org.) ​Mapas e percursos, estudos de cena ​. Belo Horizonte: Abrace. 2014. P.                         
219-229. 
  
4. Teatro da Vertigem – ​BR3 ​ou outra obra. 
- FERNANDES, Silvia. 5. Poética da cena contemporânea. In _________, ​Teatralidades                     
contemporâneas ​. São Paulo: Perspectiva. 2010. P. 95-100. 
  
5. Kaprow, Beuys, Fluxus - obra a escolher 
- GLUSBERG, Jorge. 8. Kaprow, Beuys, Fluxus: hoje. In Glusberg, Jorge. ​A arte da                           
performance ​. Trad. Renato Cohen. São Paulo: Perspectiva. 1997. p. 127-136 
  
6. Cia. Desvio Coletivo - Intervenção Cegos  
  
7. Cia. São Jorge de Variedades 
  
8. Grupo XIX – obras ​Arrufos ​; ​Orgia ​; ​Hysteria​, ou ​Hygiene 
  
9. Violeta Luna 
  
10. Christiane Jatahy - ​E se elas fossem para Moscou?. ​Ver em                       
http://christianejatahy.com.br/project/moscou#press 
 
(...) 
 
  
 2) DETALHAMENTO do Evento cênico performativo (OPCIONAL) 
 
Individualmente, será proposto um evento cênico performativo (englobando uma cena                   
teatral, coreografia, ​performance ou intervenção), a ser “atuado” em grupo ou                     
individualmente. A apresentação deve trabalhar sobre os temas que o curso                     
encaminhou sobre a relação entre teatralidade e performatividade.  
 
Juntamente ao evento, apresentar um brevíssimo memorial do processo e da                     
realização cênica. Nesse caso, o texto é um apoio orgânico do evento performativo,                         
que pode ser acompanhado ainda por outras modalidades de registro (por exemplo, a                         
gravação do evento performativo, caso ocorra em outro local, ou das etapas do                         
processo, se for relevante no projeto). 
 
O trabalho deve ser entregue por e-mail (se possível) e na Secretaria de                         
Pós-graduação. 
 
3) DETALHAMENTO do Caderno de artista 
Individualmente, será apresentado um Caderno de artista, acompanhado de breve                   
texto explicativo. 
http://christianejatahy.com.br/project/moscou#press
 
O caderno é “residual”, ou seja, não tematiza apenas as aulas, ou o trabalho final, mas                               
o que você relacionar, da sua experiência integral, aos temas “teatralidade e                       
performatividade”.  
 
 
 
PROPOSTA: Elaboração de Roteiro de espetáculos 
Indique um espetáculo, evento performativo ou intervenção que considere                 
interessante para assistirmos. Procure as informações nos Guias publicados na internet                     
ou em revistas e jornais de circulação. 
 
 
02 peças teatrais que gostaria de assistir, por ​Márcia Lima 
 
01) Amar, Verbo Intransitivo 
Escrito em 1927 e considerado o primeiro romance do escritor modernista 
Mário de Andrade (1893-1945), Amar, Verbo Intransitivo ganha uma 
adaptação teatral com dramaturgia de Luciana Carnieli e direção de 
Dagoberto Feliz. O espetáculo estreia no dia 9 de maio na Oficina Cultural 
Oswald de Andrade e segue em cartaz até 29 de junho, com ingressos grátis. 
A trama narra a história da governanta Fräulein Elza (interpretada pela 
própria Luciana Carnieli), que é contratada por uma família tradicional 
paulista nos anos de 1920 para fazer a iniciação amorosa e sexual de Carlos 
(vivido por Pedro Daher), o primogênito herdeiro. A partir desse encontro, os 
personagens vivem uma relação amorosa, revelando críticas sociais e 
comportamentais. 
Leitor da alma feminina, Mário de Andrade constrói uma protagonista que se 
destaca por sua multiplicidade. A governanta, professora de línguas, de piano 
e de amor deixa a terra onde nasceu, a Alemanha, e torna-se sujeito de seu 
próprio destino em território brasileiro. Uma prostituta alemã inserida na 
sociedade aristocrática de disfarces. A protagonista, apesar de estar colocada 
no contexto histórico do início do século XX, é ideal para discutir o constante 
papel de subordinação da mulher na sociedade burguesa e patriarcal. 
“Escolhi esse romance porque gosto muito da literatura de Mário de Andrade. 
Ele construiu uma personagem muito complexa, fascinante, redonda e vertical 
e eu tive muita curiosidade de me lançar nesse trabalho. Apesar de se passarnos anos de 1920, o romance espelha muito a nossa sociedade atual, na qual a 
mulher é subordinada ao homem o tempo todo. Por mais que Fräulein tenha 
sua dignidade e seja intelectualmente e culturalmente superior àquela família, 
é tratada como um ser inferior – não só pelo fato de ela ser prostituta, mas por 
ser mulher. Na história, vemos claramente que a sociedade paulistana, a 
aristocracia e a burguesia não mudaram nada”, revela a atriz Luciana 
Carnieli, que idealizou a montagem. 
A encenação tem como foco central o jogo cênico entre os dois atores, que 
narram a história e simultaneamente interpretam os personagens. Assim, a 
linguagem cênica se alterna entre narração e dramatização. 
A ação transcorrerá em um cenário que simula um estúdio cinematográfico. 
As partes dramatizadas acontecerão como se estivessem sendo filmadas, 
acrescentando mais um degrau à história e à linguagem do espetáculo. 
Literatura, teatro e cinema se intercalam nessa transposição do romance para 
o palco. 
A criação dos figurinos conta com elementos essenciais e necessários para a 
construção desse universo. A música e a iluminação também darão suporte 
para retratar o ambiente de aparências e a sociedade patriarcal em que estão 
inseridos os personagens. 
Sobre Dagoberto Feliz – direção 
Diretor, ator e diretor musical. Entre seus trabalhos como Diretor Teatral, 
estão “Godspell”, “Single Singers Bar”, “Chiquita Bacana no Reino das 
Bananas”, “Avental Todo Sujo de Ovo”, “Folias D’Arc”, “The Pillowman”, 
“Folias Galileu” e “Hamlet ao Molho Picante”. Como ator, esteve em 
espetáculos como “Cantando na Chuva”, “Roque Santeiro, o Musical”, “Peer 
Gynt”, “Palhaços”, “L’Ilustre Molière”, “El Dia Que Me Quieras” e “Otelo”. 
É vencedor de dois Prêmios APCA com os espetáculos “Chiquita Bacana no 
Reino das Bananas” (melhor espetáculo infantil) e “Folias Galileu” (melhor 
direção) e de um Prêmio Shell de Melhor Direção Musical pelo espetáculo “El 
Dia Que Me Quieras”. 
Sobre Luciana Carnieli – dramaturgia 
Atriz formada pela Escola de Arte Dramática/ ECA/ USP. Em teatro, atuou 
em espetáculos como “Roque Santeiro, o Musical”, dirigido por Débora 
Dubois; “Rainhas do Orinoco”, por Gabriel Villela; “Lampião e Lancelote”, 
por Débora Dubois (vencedora do Prêmio Femsa de Melhor Atriz 
Coadjuvante por seu trabalho neste espetáculo); “O Libertino”, por Jô 
Soares; “Absinto”, por Cássio Scapin; “Estranho Casal”, por Celso Nunes; e 
“Simpatia”, por Renata Melo. 
 
FICHA TÉCNICA 
Autor: Mário de Andrade 
Adaptação: Luciana Carnieli 
Direção: Dagoberto Feliz 
Elenco: Luciana Carnieli e Pedro Daher 
Música: Dan Maia 
Figurino: Kleber Montanheiro 
Cenário : Marcela Donato 
Iluminação: Túlio Pezzoni 
Assessoria de imprensa: Pombo Correio 
Produção: Luminária Produções Artísticas 
SERVIÇO 
Amar, Verbo Intransitivo, a partir da obra de Mário de Andrade 
Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro 
Temporada: 9 de maio a 29 de junho 
Às quintas e sextas, às 20h; e aos sábados, às 18h 
Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes da peça 
Telefone: (11) 3222-2662 
Classificação: 12 anos 
Duração: 70 minutos 
 
02) Baixa Terapia 
 
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Baixa Terapia é uma debochada comédia com um final que pega todos de 
surpresa. Três casais que não se conhecem, se encontram inesperadamente 
em um consultório para sua sessão habitual de terapia, mas dessa vez 
descobrem que a psicóloga não estará presente. 
Gênero:Comédia 
Sex às 21h30, Sab às 20h00 e Dom às 18h00 
De 19 de janeiro a 28 de julho 
 
 
Clarissa: 
1) ​Kintsugi, 100 memórias​, no Sesc Avenida Paulista (até 23/6) 
com o Grupo ​Lume ​Teatro​. 
A peça escrita por Pedro Kosovski leva ao palco reflexões sobre 
lembranças, histórias e falta de memória, tanto do ponto de 
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http://www.teatrotuca.com.br/espetaculos.html
http://www.teatrotuca.com.br/espetaculos.html
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vista pessoal quanto social. O título do espetáculo faz 
referência a “kintsugi”, uma técnica japonesa de restauração de 
cerâmica, que utiliza uma mistura de laca e pó de ouro. As 
peças que passaram pelo processo costumam ser mais valorizadas 
que as que nunca sofreram rupturas. A direção do espetáculo é 
do argentino Emilio García Wehbi. 
2)​A cidade dos rios invisiveis​, do ​Coletivo Estopô Balaio​. O 
espetáculo começa na estação Brás, na linha 12 - Safira da 
CPTM, e segue pelas ruas do bairro Jardim Romano, na zona 
leste. Na trama, o Coletivo Estopô Balaio conta histórias e 
desejos do cotidiano de quem atravessa a cidade por meio de 
trens. De sex.a dom. 14-18h. Ate 9/6. 
 
 
 
Vivian : 
 
 
 
1) Mãe Coragem e Seus Filhos 
 
Texto: Bertolt Brecht 
Direção: Daniela Thomas 
 
Traduzido diretamente do alemão para a peça, o texto de Bertolt Brecht foi escrito no início                               
da Segunda Guerra Mundial, e propõe uma reflexão pungente sobre o lugar da moral em                             
tempos de barbárie. 
 
A trama é protagonizada pela vendedora ambulante Anna Fierling —papel de Bete Coelho,                         
idealizadora desta montagem ao lado do figurinista Cássio Brasil—, determinada a lucrar                       
com o desespero dos soldados que lutavam na Guerra dos Trinta Anos, na Europa do século                               
17. O conflito que lhe serve de fonte de renda acaba, no entanto, vitimando seus três filhos,                                 
Eilif, Queijinho e Kattrin. 
 
Sesc Pompeia - R. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. Ter. a dom.: 20h30.                               
Estreia ter. (11). Até 21/7. 150 min. 16 anos. Ingr.: R$ 12 a R$ 40. Ingr. p/ sescsp.org.br 
 
 
 
3) ​RODA VIVA 2018 
Sinopse 
A dramaturgia de Roda Viva é a ascensão e queda de Benedito Silva (Roderick Himeros),                             
cantor e compositor de sucesso inventado e fabricado pela mídia. A trama se desenvolve                           
pelas intervenções do Anjo da Guarda (Gui Calzavara) e do Capeta (Joana Medeiros), que                           
fazem de Benedito o cantor de grande sucesso popular Ben Silver. Mané (Marcelo                         
Drummond), amigo de juventude do protagonista, durante todo o espetáculo fica na mesa de                           
bar, como um fio terra de Benedito que tem sua genialidade fabricada e ininterruptamente                           
monitorada e redirigida pelos índices de popularidade. Assim, Ben Silver, o herói pop é                           
transformado em Benedito Lampião, cantor “bem brasileiro, bem violento, cantando baião e                       
marcando o ritmo na queixada”. Quando ele enfim é devorado pelo coro, sua esposa, Juliana                             
(Camila Mota), o substitui como novo ícone da cultura, liberta da formatação, com um                           
acordo cosmopolítico de produção. 
 
Da dramaturgia original, canções que depois tornaram-se famosas no repertório do autor,                       
como Roda Viva e Sem fantasia. Na montagem de 2018 foram incorporadas a obra prima de                               
2017 Caravanas e a bossa nova Cordão. 
 
FICHA TÉCNICA 
Texto: Chico Buarque 
Versão 2018: Zé Celso 
e Coro Teatro Oficina 2018 
Diretor: Zé Celso 
Assistente de direção: Beto Eiras 
Conselheira Poeta: Catherine Hirsch 
Benedito Silva: Roderick Himeros 
Juliana: Camila Mota 
Anjo: Tulio Starling 
Capeta: JoanaMedeiros 
Mané: Marcelo Drummond 
 
Local: TEATRO OFICINA UZYNA UZONA- Rua Jaceguai, 520 – Bixiga, São Paulo, SP 
Duração: 4h (com intervalo de 15 minutos) 
Indicação etária: 14 anos 
Ingressos: R$5 - R$60 
De sexta-feira domingo até 30/06/2019 
_______________________________ 
 
Ana Laura Borro: 
 
1) ESTADO DE SÍTIO 
A peça retrata a chegada da Peste, acompanhada de sua secretária a Morte no 
povoado espanhol de Cádiz, onde instaura um regime totalitário e um jovem 
casal de namorados lidera uma revolta contra eles. 
Ficha técnica: 
Livro: Albert Camus 
Adaptação: Gabriel Villela 
Local: Sesc Guarulhos - teatro R. Guilherme Lino dos Santos 
 
 2) TERRENAL 
Adaptação de uma história bíblica: Os irmãos Caim e Abel, obrigados a 
dividir um terreno vivem em conflito constante. Enquanto o primeiro é um 
acumulador de bens o outro é um nômade sem muitas ambições. 
 
Livro: Maurício Kartun 
Local:Teatro Raul Cortez 
 
 
Aluna : Fernanda da Silva 
BiLLy ELLIOT 
Letras e Libreto ​Lee Hall 
Músicas ​Elton John 
Orig2inalmente dirigido por ​Stephen Daldry 
 ​Direção Geral ​John Stefaniuk 
Versão Brasileira ​Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler 
Diretor associado ​Floriano Nogueira 
Diretor Musical ​Daniel Rocha 
Coreógrafo ​Peter Darling 
Coreógrafos Internacionais Associados ​Barnaby Meredith​ e ​Nikki Belsher 
Sexta a domingo no Teatro Alfa 
Fenômeno teatral raro que arrebata público e crítica por onde passa, com coreografias 
impressionantes, história poderosa e a inesquecível trilha sonora de Elton John, ​Billy Elliot​ o 
musical já foi assistido por mais de oito milhões de pessoas em todo o mundo e ganha 
montagem inédita no Brasil 
 
Recordista de premiações em teatro musical, vencedor de ​10 Tony Award e 5 ​Olivier Award​, ​Billy 
Elliot chega ao Brasil em nova superprodução assinada pelo ​Atelier de Cultura ​(A Noviça 
Rebelde, O Homem de La Mancha, Annie)​, apresentada pela ​Brasilprev​, uma empresa BB 
Seguros, com estreia marcada para 15 de março no Teatro Alfa, em São Paulo. Baseado no filme 
dos anos 2000, dirigido por Stephen Daldry, o espetáculo traz o consagrado ator ​Carmo Dalla 
Vecchia como Jack, o pai de Billy, acompanhado por 49 atores no elenco, além de 17 músicos e 
mais de 80 técnicos. ​Billy Elliot foi licenciado para o Brasil pela MTI (Music Theatre Internacional) de 
Nova Iorque. 
Com músicas de Elton John, o enredo gira em torno de Billy, um menino que descobre querer ser 
bailarino, contra a vontade do pai. A inspiradora história de um garoto que luta para tornar realidade 
seu sonho, em meio ao conflito de sua família e comunidade, causado pela greve dos mineiros 
britânicos (1984-1985), em County Durham, no nordeste da Inglaterra. O roteiro do espetáculo foi 
inspirado no romance de A. J. Cronin, de 1035. A canção ​The Stars Look Down​, na abertura do 
musical, presta homenagem ao livro. O enredo é uma celebração inspiradora da jornada de um 
menino que troca suas luvas de boxe pelas sapatilhas de balé, em incansável busca por superar 
obstáculos. 
Em cartaz com grande sucesso na Broadway por mais de 10 anos, um dos mais aclamados e 
premiados musicais da atualidade, chega ao palco do majestoso Teatro Alfa, com cinco 
apresentações semanais, de sexta a domingo. 
A produção apresenta os atores ​Pedro Sousa (10), ​Richard Marques (14) e ​Tiago Fernandes 
(12) no papel título. Estreantes em suas carreiras, os atores-mirins serão responsáveis por dar vida 
ao icônico personagem. Ensaiando desde dezembro de 2018, os atores devem dominar as técnicas 
de movimento (acrobacia, ballet, dança contemporânea e sapateado), interpretação de texto e 
músicas, e canto. O papel de Billy Elliot demanda na dança quatro números de sapateado, dois 
números de balé e dois de dança contemporânea, além de movimentos acrobáticos. No canto, o 
pequeno Billy tem quatro solos e quase nunca sai de cena. 
O ator Carmo Dalla Vecchia é responsável por dar vida a Jack Elliot, o pai de Billy Elliot: “Trata-se 
do contraponto na busca pelo sonho de Billy”, comenta o ator. “É quase que um antagonista, que 
faz parte da família do garoto, mas que vai se enternecendo ao longo do espetáculo”. 
Dirigido por John Stefaniuk, canadense responsável pela direção de ​O Rei Leão​, da Disney, mundo 
afora, o musical traz projeto cênico inédito que potencializa ainda mais o texto e músicas, 
concebidas por Lee Hall e Elton John: “É um sonho poder dirigir ​Billy Elliot no Brasil. A pluralidade 
deste país é encantadora, e faz com que a história do pequeno Billy seja ainda mais relevante”, diz 
o diretor. 
A coreografia do musical, mundialmente assinada por Peter Darling, e especialmente licenciada 
para a produção brasileira, é o coração do espetáculo. Vencedor dos prêmios ​Olivier Award e ​Tony 
Award de Melhor Coreografia, Peter indicou pessoalmente dois coreógrafos associados que 
participaram das montagens originais da Broadway e West End para a montagem brasileira: os 
ingleses Nikki Belsher e Barnaby Meredith. O ballet, a dança contemporânea, o sapateado e 
movimentos acrobáticos se fundem em movimentos expressivos de todo o elenco. 
O espetáculo traz um arrojado projeto de cenografia desenvolvido especialmente para o Brasil, 
concebido pelo americano Michael Carnahan, responsável por grandes produções na Broadway. 
Diversas pontes automatizadas, de 13 metros de comprimento, e uma parede de ​Backstage, que 
remete ao interior de uma mina de carvão, em boca de cena de 12 metros de altura, indicam a 
grandiosidade da produção. 
A icônica cena do voo do Billy Elliot no número ​Electricity também se fará presente na montagem 
brasileira. O diretor de voo R.J. Scala, americano envolvido nas produções de ​O Rei Leão, Mary 
Poppins, Wicked​, entre tantos outros espetáculos musicais da Broadway, virá ao Brasil para ensinar 
os três Billy’s a voar no sistema automatizado importado da produção original de ​Billy Elliot​, junto à 
empresa ​Fly By Foy​. 
Os figurinos criados por Ligia Rocha e Marco Pacheco remetem à década de 1980 com 
modelagens, estamparias, sobreposições e envelhecimento artístico, com pintura de tecido feita a 
mão, para trazer a pobreza e decadência da comunidade mineira que batalha contra as ações do 
governo Thatcher. 
A orquestra e direção musical são comandadas pelo Maestro Daniel Rocha, responsável pela 
direção musical de ​Annie​, do Atelier de Cultura. Composta por 17 músicos, as músicas de Elton 
John serão reproduzidas na formação original de orquestra, como realizado em Londres e em Nova 
Iorque. Destaca-se, ainda, o poder vocal dos números de coro e dos solistas. 
O desenho de luz fica a cargo do premiado inglês Mike Robertson, vencedor do prêmio Olivier 
Award, entre outros tantos prêmios ao redor do mundo, um dos maiores nomes para iluminação de 
teatro musical da atualidade. Seu projeto é criado em conexão com a composição das músicas, do 
cenário e das movimentações do elenco, no texto e nas coreografias, construindo momentos 
emocionantes. 
A versão para o português, das letras das músicas e do texto, é de autoria de Mariana Elisabetsky e 
Victor Mühlethaler ​(Wicked, A Pequena Sereia, Cantando na Chuva) ​e revelam singular aderência à 
poesia originaldas letras de Elton John e ao texto de Lee Hall. 
“Apresentar ​Billy Elliot no Brasil é motivo de muito orgulho para a Brasilprev, que tem como diretriz 
apoiar projetos culturais e esportivos voltados ao entretenimento de toda a família. O enredo traz 
um personagem com uma trajetória que vai do sonho à superação, atitude que nos inspira a 
enfrentar desafios e atingir grandes projetos”, afirma Ângela Beatriz de Assis, diretora Comercial e 
de Marketing da Brasilprev, empresa patrocinadora do espetáculo. 
Não perca a única oportunidade de assistir no Brasil a grandiosa produção de Billy Elliot, a maior 
obra do teatro musical da atualidade. Uma experiência teatral tão forte e emocionante, que ficará 
para sempre em sua memória. 
Sobre o Atelier de Cultura Com experiência na gestão de mais de R$ 100 milhões em patrocínio, 
suas últimas realizações incluem a temporada do musical Annie (2018/2019), A Noviça Rebelde 
(2018), O Homem de La Mancha (2013/2014, 2017 e 2018), espetáculos que garantiram mais de 15 
premiações ao Atelier, realizando 951 sessões de teatro musical e atingindo mais de 500 mil 
espectadores. Além das produções de entretenimento ao vivo, foi responsável por implantar o 
primeiro curso profissional e Formação de Atores em Teatro Musical reconhecido pelo MEC do 
Brasil em parceria com o SESISP, tendo recebido a Medalha Arthur de Azevedo (2013) por serviços 
prestados a indústria do Teatro Musical. Ainda em 2019 realizará a temporada do inédito A Escola 
do Rock, de Andrew Lloyd Webber. 
Sobre a Brasilprev ​Com 25 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como 
acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, 
e a Principal, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Líder do setor, a 
companhia encerrou novembro de 2018 com mais de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão e uma 
carteira de 1,9 milhão de clientes. Especialista no negócio de previdência privada, com produtos 
acessíveis e serviços diferenciados, a Brasilprev conta com a rede de agências do Banco do Brasil 
como seu principal canal de distribuição. Todos os anos a Brasilprev apoia diversos projetos 
culturais visando proporcionar às famílias brasileiras momentos de arte e diversão. Dentre algumas 
das ações patrocinadas pela companhia se destacam as exposições “The Art of the Brick”, “A Era 
dos Games” e “Frida&Eu”, bem como os musicais “A Noviça Rebelde”, “Castelo Rá-Tim Bum” e 
“Circo Turma da Mônica – O Primeiro Circo do Novo Mundo”. 
Sobre a Vivo e a cultura ​A Vivo acredita que o teatro vai além do espetáculo e investe na cultura 
como elemento de transformação. Há 14 anos, por meio do Teatro Vivo, em São Paulo e de 
espetáculos com circulação nacional, a empresa busca proporcionar novas experiências culturais e 
ampliar nossa conexão com o público. Esse compromisso com as artes cênicas valoriza tanto 
atores consagrados como novos artistas em espetáculos por todo país. 
Ficha Técnica 
Músicas de ​Elton John 
Letras e Libreto de ​Lee Hall 
Originalmente dirigido por ​Stephen Daldry 
Direção Geral: ​John Stefaniuk 
Versão Brasileira: ​Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler 
Diretor associado: ​Floriano Nogueira 
Diretor Musical: ​Daniel Rocha 
Coreógrafo: ​Peter Darling 
Coreógrafos Internacionais Associados: ​Barnaby Meredith​ e ​Nikki Belsher 
Coreógrafa Residente:​ Anelita Gallo 
Cenógrafo: ​Michael Carnahan 
Figurinista: ​Ligia Rocha ​e​ Marco Pacheco 
Designer de Luz: ​Mike Robertson 
 
Camila Oliveira: 
1) “O Pirotécnico Zacarias - Murilo Rubião 100 anos”, Companhia Giramundo Teatro de 
Bonecos. 
De 19/04 a 24/06 - R$30,00 - Centro Cultural Banco do Brasil (SP) 
A nova montagem do grupo teatral mineiro Giramundo aproxima o teatro de 
bonecos do cinema e da animação, integrando imagens reais e imagens 
pré-gravadas. Marionetes, máscaras, sombras e filmes, imersos no realismo mágico 
de Murilo Rubião, questionam a possibilidade de compreensão da realidade e 
comemoram 100 anos de nascimento do autor. 
Sexta, sabado e segunda = 20h 
Domingo = 18h 
 
2) “Kintsugi, 100 memórias”, Lume Teatro 
 De 25/05 a 23/06 - R$ 30,00 - SESC Avenida Paulista 
A peça escrita por Pedro Kosovski leva ao palco reflexões sobre lembranças, histórias e 
falta de memória, tanto do ponto de vista pessoal quanto social. 
O título do espetáculo faz referência a “kintsugi”, uma técnica japonesa de restauração de 
cerâmica, que utiliza uma mistura de laca e pó de ouro. As peças que passaram pelo 
processo costumam ser mais valorizadas que as que nunca sofreram rupturas. A direção do 
espetáculo é do argentino Emilio García Wehbi. 
 Quinta, sexta e sabado = 21h 
 Domingo = 18h 
 
 
Amanda Cuesta 
 
1) Gota D’água Preta ​é um espetáculo de Chico Buarque e Paulo Pontes 
revisitado por Jé Oliveira, que assina a idealização deste projeto e sua 
direção. O espetáculo fez temporadas no Itaú Cultural (8 a 17 de 
fevereiro de 2019) e no Centro Cultural São Paulo (8 a 24 de março) e 
iniciará uma nova temporada no mês de Julho, no SESC Santo André. 
Segundo crítica recente, a atuação, direção e produção de Jé Oliveira e 
atuação da atriz Aysha Nascimento foram grandes destaques da 
primeira temporada. Nascimento além de cantora e pesquisadora 
musical, fundadora do Coletivo Negro (2008) junto com Jé Oliveira, 
que é ator, dramaturgo, diretor e professor de teatro, com pesquisas 
acerca de aspectos cênico-poético-raciais. O jornalista Valmir Santos 
conversou com os atores e produziu uma matéria para a seção 
“Leituras em cena, do site do telejornal.com: 
https://teatrojornal.com.br/2019/03/raizes-e-nervos-expostos/?fbclid=IwAR1qfvUxo
WvHjpvPW2PE-ZkQazbJ6N2egKqkmuMhmhGD6KXwEUSwZYXXoZM 
 
Ficha Técnica [extraída da matéria e Valmir Santos]: 
 
Texto e dramaturgia:​ Chico Buarque e Paulo Pontes 
Direção geral, concepção e idealização: ​Jé Oliveira 
Com: Aysha Nascimento, Dani Nega, Ícaro Rodrigues, Jé Oliveira, 
Juçara Marçal, Marina Esteves, Mateus Sousa, Rodrigo Mercadante e 
Salloma Salomão 
Banda: DJ Tano (pickups e bases), Fernando Alabê (percussão), 
Gabriel Longhitano (guitarra, violão, cavaco e voz), Jé Oliveira 
(cavaco), Salloma Salomão (flauta transversal) e Suka Figueiredo 
(sax) 
Assistência de direção e figurinos:​ Éder Lopes 
Direção musical:​ Jé Oliveira e William Guedes 
Preparação vocal:​ William Guedes 
Concepção musical e seleção de citações:​ Jé Oliveira 
Cenário: ​Julio Dojcsar 
https://teatrojornal.com.br/2019/03/raizes-e-nervos-expostos/?fbclid=IwAR1qfvUxoWvHjpvPW2PE-ZkQazbJ6N2egKqkmuMhmhGD6KXwEUSwZYXXoZM
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Light design e operação de luz:​ Camilo Bonfanti 
Técnico de som e operação:​ Marcos Maurício 
Coordenação de estudos teóricos: Juçara Marçal, Jé Oliveira, 
Salloma Salomão e Walter Garcia 
Produção executiva: ​Janaína Grasso 
Produção geral:​ Jé Oliveira 
Vídeo e edição:​ Marília Lino 
 
 
 
 
Jéssica Santos de Barros 
 
1) 1984 
É uma adaptação do livro de distopia de George Orwell (1903-1950) 
sobre uma sociedade sem qualquer tipo de privacidade, vigiada pelo 
Grande irmão. Escrito por Robert Icke e Duncan Macmillan. Dirigido 
por ZéHenrique de Paula. 
Local: Núcleo Experimental Ingresso: 40 reais (inteira) 
 
 
2) Acorda Januário 
É um espetáculo de circo e teatro que conta a história de Januário, 
que com suas habilidades tem fé em revelar-se um exímio circense 
para seu estimado público. 
Cia Beira Serra  
 
 
Eloiza Helena dos Reis Penna 
A Comédia dos Erros 
A Cia. Nefanda atualiza a comédia de Shakespeare neste espetáculo para discutir questões de identidade 
e representatividade. Na trama, dois pares de irmãos gêmeos são separados ainda na infância durante 
um naufrágio e acabam se encontrando por coincidência muitos anos mais tarde. 
PREÇO  R$ 30  
HORÁRIOS  EM CARTAZ  
● Sex.: 21h às 22h25 
● Até 12/07 
O grito 
Inspirada no quadro homônimo do pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944), a performance de 
Marcos Abranches encenada pela primeira vez há quatro anos e reapresentada em nova versão faz um 
paralelo entre a vida do bailarino e de Munch. Na quinta-feira da estreia (27), a instalação de Jeff 
Celophane que serve de cenário para a coreografia será aberta ao público. 
PREÇO  GRÁTIS 
HORÁRIOS  ESTREIA EM 27/6  
● Qui.: 20h às 21h 
● Sex.: 20h às 21h 
● Sab.: 18h às 19h 
● Até 13/07 
 
Fábula e Roda dos Três Amigos 
A peça mistura fato e ficção ao revisitar a amizade entre três artistas espanhóis na juventude: o 
poeta e dramaturgo Federico García Lorca, o pintor Salvador Dalí e o cineasta Luis Buñuel. 
PREÇO  R$ 7,50 ATÉ R$ 25  
HORÁRIOS  ESTREIA  
● Qui.: 20h30 às 21h30 
● Sex.: 20h30 às 21h30 
● Sab.: 20h30 às 21h30 
● Até 20/07 
 
 
Chibueze Brito Obi 
B.E.C.O - Grupo Zumb Boys 
Sesc Osasco - 25/06 - Grátis 
 
Espetáculo de danças urbanas, baseado em conceitos de estudos contemporâneos, que trabalha um 
olhar de ocupação da cidade, pesquisando movimentos do cotidiano e os trabalhando com a técnica 
b.boy. 
 
O espetáculo não descaracteriza as danças urbanas, e mesmo assim, narra uma história, criando uma 
identidade, e utilizando o artístico da dança, sem necessidade de elementos que não sejam o próprio 
corpo. 
 
Eu Amarelo: Carolina Maria de Jesus  
COM CYDA MORENO E DIREÇÃO DE ISAAC BERNAT 
Sesc Ipiranga - 22 a 29/06 - R$ 6,00 e R$20 
A peça apresenta um retrato contundente da ex-catadora de papel que se transformou em uma das maiores 
escritoras negras do país. Carolina Maria de Jesus devotava a sua vida a um propósito: seu amor à literatura que a 
fez tirar do lixo as palavras e, das palavras, uma forma de combater as desigualdades do mundo. 
Com Cyda Moreno 
Dramaturgia: Elissandro de Aquino 
Direção: Isaac Bernat 
Assistentes de Direção: Bebel Ribeiro e Camila Monteiro 
Iluminação: Aurélio de Simoni 
Trilha Sonora: Isaac Bernat 
Preparador Vocal: Jorge Maya 
Operador de Luz: Paulo Emydgdio 
Fotografia: Edu Monteiro 
Assistente de Fotografia: Neto Oliveira 
Design: Claudio Partes 
Produção São Paulo: Gabrielle Araújo (Caboclas Produções) 
Produção: Viramundo 
 
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 Anna C.Madrid 
 
 ​LOLOUCAS 
 
A p​eça que encara a passagem do tempo e celebra a amizade de 30 anos das atrizes Heloísa Périssé e 
Maria Clara Gueiros. 
A história inicia-se com duas senhoras que chegam atrasadas a uma sessão de teatro. A peça escolhida 
por elas começou faz pouco e, sem que percebam, ambas invadem o palco, aproveitando-se de um 
problema técnico. Iolanda (papel de Heloísa) e Ieda (representada por Maria Clara) são amigas desde 
os tempos de escola, enfrentaram a adolescência como dois patinhos feios, riram e choraram juntas 
nas décadas seguintes. Nunca se casaram, passam o tempo inteiro implicando uma com a outra e, 
hoje, bebem e jogam cartas, além de, lógico, ir ao teatro. O espetáculo se torna a narrativa dessa 
relação, cheia de passagens divertidas para o grande público, mas repletas de situações comuns para a 
maioria dos mortais às quais só o carisma da dupla é capaz de dar alguma credibilidade. O bonito 
desfecho, que remete ao companheirismo de Heloísa e Maria Clara nos últimos trinta anos, é a parte 
mais tocante da montagem. Nessa cena final, aparece uma delicadeza que faz falta no restante, e talvez 
o diretor não tenha percebido que naquele diálogo poderia estar o começo de tudo. 
Dirigida por Otávio Muller, a peça tem classificação de 12 anos, duração aproximada de 70 minutos e 
fica em cartaz até 30 de junho, às sextas, às 21h30; aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 18h. 
Às sextas-feiras, a atriz Márcia Manfredini substitui Maria Clara Gueiros. 
 
Serviço 
Temporada: até 30 de junho. 
Sextas, às 21h30; sábados, às 21h; domingos, às 18h. 
Meia Entrada​ R$ 45,00 
Inteira​ R$ 90,00 
FECOMÉRCIO 
Teatro Raul Cortez – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo (SP). 
 
 
 
 
 
 
 
Júlia M. 
 
 
 
 
 
 
 
ENCONTRO 2 - 25/05/2019 
 
O encontro que ocorreu no dia 25/05 foi destinado a prática teatral. No início do                             
encontro, a professora deixou a responsabilidade do Ângelo de distribuir alguns textos                       
referências que deverão ser lidos para a próxima aula. Em seguida, começamos a                         
experenciar alguns exercícios. O primeiro deles, a proposta foi que andássemos pelo                       
espaço. Tiramos os sapatos e nos pusemos a caminhar para o reconhecimento do espaço                           
e para a ativação do corpo. Tocamos nossos próprios corpos, nos alongamos e                         
experimentamos diferentes formas de andar. Depois, começamos uma sequência de                   
exercícios de relação com o outro nesse espaço, dentro de uma lógica de níveis de                             
contato. Num primeiro momento experimentamos andar sem nenhum tipo de contato                     
visual, ignorando a todos no espaço. No segundo nível, andávamos estabelecendo                     
contato visual. Depois passamos para um aceno de cabeça, o próximo foi um sorriso,                           
depois um aperto de mãos. Os níveis de contato iam aumentando a cada nova comanda.                             
Falamos ainda nossos nomes como nos apresentando, o nome da pessoa como se já                           
fossemos conhecidos, depois um abraço, beijo no rosto e por fim um tapa na bunda.                             
Experimentamos essas sequências de diferentes formas, tempos e conotações. Ao final,                     
dramatizamos em duplas uma sequência desses cumprimentos. 
O próximo exercício: ficamos em roda e a ideia central era de transmitir um sinal que                               
percorreria toda a roda. A exemplo, a professora apertou o ombro de um dos alunos, que                               
fez o mesmo com a do seu lado, que passou a mesma ação para o do lado e assim por                                       
diante até retornar o sinal para a professora. Foram experimentados diversos sinais e                         
variações de movimentos e direções que esse sinal percorria. Indo, voltando ou cruzando                         
de um lado para o outro da roda. Os níveis de experimentação da proposta também foi                               
crescendo, de forma que ao final do trabalho estávamos experimentando diferentes                     
formas de passar o sinal utilizando nossos corpos.  
Uma evolução da proposta, falávamos o nome de uma das pessoas da roda e nos                             
dirigíamos em direção a ela. A pessoa que estava na roda falava o nome de outra pessoa                                 
(antes que a anterior chegasse até ela) e assim a “brincadeira” prosseguia. Foi ainda                           
acrescentado à dinâmica um terceiro elemento dramático que era a visão do herói, o                           
assassinoe a vítima. O assassino falava o nome da pessoa e ia em direção a ela, a vítima                                     
chamava então um herói que a defendia chamando outro que seria seu herói. Este por                             
sua vez, caminhava em direção ao assassino (que neste momento tornava-se vítima)                       
chamando um novo herói para deter o ataque e assim prosseguia herói, assassino,                         
vítima… 
Na última parte da aula, foi proposto uma atividade em duplas onde, cada dupla deveria                             
contar um pouco da história de vida (principais pontos como uma espécie de mini                           
currículo) dos dois participantes. Nas regras, os dois deveriam contar um pouco de suas                           
histórias um para o outro e depois partilhar essas informações de forma dramática. A                           
pessoa não poderia apresentar a si mesma e deveria interpretar um personagem para                         
fazer essa apresentação. Como resultado, cada dupla pensou em uma dinâmica diferente                       
para a apresentação. Foram inúmeras as ideias, não vou me ater a relatar todas, mas as                               
ideias foram de um consultório terapêutico, onde um aluno interpretou o outro (como                         
troca de papéis) a ideia de um tribunal, onde os acusados eram os alunos artistas. Cada                               
dupla pensou em uma forma diferente de fazer as apresentações que contassem um                         
pouco de cada um da dupla. Ao final, fizemos uma grande roda para análise das                             
apresentações, destacando pontos positivos e negativos de cada uma dentro da                     
linguagem teatral. 
 
O jogo é ser o outro e não você. 
Notação dos jogos e dos atores 
1.​ ​Felipe e Chibueze 
Uso de uma cadeira e de uma mochila para criar níveis diferentes, um deitado e o outro sentado. O                                     
paciente e o psicólogo. A atuação segue até a mistura das personalidades acontecer, ambos                           
terminam deitados, em questionamento que suscita mais a autoanálise que a análise. 
2. ​ ​Bruna e Camila 
As duas estavam sentadas em posições diferentes, com o perfil para a plateia, simulando uso com                               
celular. As duas falavam em velocidade rápida, pareciam que não estavam se ouvido já que não                               
havia pausa entre uma e outra. Mas os assuntos batiam e havia uma continuidade do diálogo.                               
Duas adolescentes em confissão, com uso recorrente de gírias, fumando escondida e em frenesi para                             
não serem descobertas por suas mães. 
3. ​ ​Ruth e Wantherson 
Usaram informações sobre horóscopo, gostos pessoais, recursos como gagueira, ficaram de pé de                         
perfil e de frente para o público, trocaram de posições, pareciam até estarem em uma cal center pelo                                   
uso de gerúndios e linguagens mais coloquiais, também era um diálogo de pessoas com muita                             
afinidade. 
4.​ ​Clarice e Ricardo 
Vindos de sentidos opostos do palco, falaram de forma vaga, suscitando ocasiões que fizeram                           
parecer antigas, mataram a saudade rememorando dados que pareciam um quebra cabeça, há o                           
contato com o abraço, expressão de euforia por um encontro improvável misturado com a surpresa. 
5.​ ​Adelia, Mauro , Jerson 
Dão a objetos inanimados suas características de artistas, em um júri de uma sociedade em que a                                 
arte é uma coisa perigosa, os balões fazem seus papéis, e eles fazem os papéis de juiz, promotor de                                     
acusação e advogados de defesa. Usam o palco invertido como forma de fazer os níveis da lei. A                                   
Adélia que é uma moça delicada, ficou em uma posição de imponência como juíza sentada no                               
último degrau da arquibancada, a lei veio de cima para baixo com seu julgamento. Houveram                             
momentos em que o advogado de defesa fez os personagens balões saírem de seus papéis. Como                               
recursos de que os balões eram gente, lhes deram cadeiras para sentar, e em uma ditadura                               
convenientemente os acusados nada puderam falar. 
  
6. ​ ​Eloiza(eu) e Milene/ Paola e Paulina- A usurpadora 
Houve a mistura de dados pessoais com o das personagens de novelas mexicanas, que foram os                               
elementos mais comuns entre as duas que tem perfis diferentes já que tanto na ficção como na vida                                   
real uma é soturna e a outra mais solar. Atuaram de pé. 
  
7. ​ ​Túlio e Camila 
Também usaram o recurso de trocas de papéis entre dados reais e a ficção, usaram de entrevistas em                                   
um telejornal para descreverem suas personalidades e opiniões, então cada um interpretou dois                         
personagens, entrevistados e entrevistadores. Os diálogos foram controlados e sem afetação, como se                         
fossem pessoas do cotidiano pegas de maneira fortuita para dizerem suas opiniões principalmente                         
sobre seus trabalhos. Atuaram de pé e sentados. 
  
8. ​ ​Ângelo, Maitê, Júlia 
Usaram de mímica e de um ambiente circense. As informações eram intimistas, as situações                           
aconteciam em dois planos, duas pessoas sentadas e uma de pé passando lentamente atrás como                             
equilibrista. Mímica de duas pessoas tocando violão, uma delas não tocava bem enquanto a outra                             
seguia tocando de maneira continua. O silêncio da cena era contrastante com a situação de se haver                                 
música nela. A falta de sons também alterava nossa percepção de tempo da cena, já que ela era feita                                     
com movimentos vagarosos. 
9.​ ​Marcia e Fernanda 
Marcia atua como Fernanda- Também sem falas, com mímicas e expressões esbaforidas, ela mostra                           
o cotidiano corrido de uma professora que vai de uma escola para outra sem pausa, em situações de                                   
estresse, pegando transporte público, se dividindo entre vida pessoal e trabalho. Usa as escadas na                             
parede do palco para se dependurar em um ônibus lotado. 
Fernanda atua como Xuxa. Usa seu biótipo loiro para fazer uma paródia da apresentadora de tv.                               
Usa também um penteado que remete a apresentadora nos anos oitenta, além de falar com muita                               
alegria e de gesticular com agitação. 
  
10.​ ​Zuleide e Ana 
Troca de posturas, uma formal e outra informal, as duas ficam sentadas de frente para a plateia, só                                   
que as mesmas posições ressaltam as diferenças de personalidades. As duas são agitadas,                         
gesticulam e nem por isso se parecem. Elas se interpretam exagerando nas características das                           
personalidades com o contraste entre a autoridade de uma e da distração de outra. 
 
ENCONTRO 3 - 1/6/2019 
 
 
 
A aula foi realizada na sala 506. Roda, gente bonita e salada cesar marcaram o                             
início do terceiro encontro. De tríade em tríade, a aula sobre teatralidades se                         
desenvolve com o texto do professor Jacó ​Guinsburg. Dividido em grupos de 5                         
alunos, cada grupo ficou responsável a ler e comentar sobre um trecho do                         
capítulo 3 do texto: “Diálogos sobre a Natureza do Teatro”. 
 
Os grupos, juntamente com a professora Lúcia, debateram sobre o conceito datríade: texto, ator e público na qual o autor se refere como elementos essenciais                           
para que a produção do teatro dramático aconteça. 
 
Com relação ao texto, é importante que ele fique consistente com a proposta                         
teatral. Se a ideia é direcionar o conteúdo para uma abrangência textual nova, as                           
formas da ​linguagem e estrutura de composição ​não podem descaracterizar os                     
termos já existentes da dramaturgia convencional.  
 
Além disso, há outras linguagens artísticas que compartilham do texto da                     
dramaturgia como base do processo criativo. Entre os exemplos em sala, foi                       
citado a performance e o happening, que utilizam elementos, independentes do                     
seu conteúdo plástico e expressivo, estrutura e organização típicos da formação                     
textual dramatúrgica.  
 
E as diferentes linguagens acabam por forçar uma revitalização da teatralidade, pois leva a uma                             
ruptura do código ou do ritmo, e alarga os limites do possível, mesmo porque o próprio conceito de                                   
teatralidade autoriza a ampliação e abertura desses limites. Neste campo está a morado do jogo, e                               
nele impera a Lei da Reversibilidade (poder jogar de novo, porque a morte está ausente).  
 
Com relação ao papel do ator/agente diante do espaço, Jacob expressa que                       
corpo necessita obrigatoriamente de algum espaço para atuar, e este espaço não                       
precisa ser necessariamente um espaço específico. O espaço não precisa conter                     
elementos decorativos para que arte cênica ocorra. O cenário adaptado para a                       
peça ajuda aos propósitos da ação dramática mas não significa que ela é decisiva                           
na execução cênica. A importância está na intencionalidade do agente em dar                       
significado cênico ao espaço. O exemplo comentado na aula foi como se uma                         
pessoa entrasse na sala e começasse a atuar, sem a necessidade de um palco ou                             
a transformação do lugar.  
 
Embora a prática teatral não precise, necessariamente, de uma teoria que a fundamente, é                           
importante notar que nela há uma indicação sobre o fazer artístico, a produção. Do mesmo modo que                                 
quando falamos sobre a “A Poética” de Aristóteles, temos em conta que o termo Poiesis carrega em                                 
si uma produção; como algo que se constitui no fazer, a poesia, ao mesmo tempo que se mantém                                   
íntegra, é um sair de si. 
 
Assim, em sua ​Poiesis​, a atriz/o ator precisa estar dentro e fora ao mesmo tempo, porque aquilo que                                   
gera em cena não é ela/ele. E caso ocorra uma total identificação entre personagem e atriz/ator, o                                 
pacto ficcional é quebrado. Neste aspecto, há uma precariedade, que indica à atriz/ao ator que não é                                 
possível uma compreensão total de sua atuação.  
 
O último item da tríade se refere ao público. Em termos gerais, o público se                             
conecta com o ação teatral e afirma a presença do ator. A intensidade de                           
conexão do público com a peça muda quando há um público que consegue                         
discernir e compreender os elementos teatrais daqueles que adotam a posição de                       
observadores. 
 
Contudo, o que é ser espectador? Para responder a essa questão, é preciso ter clareza de que a                                   
recepção nunca é passiva, pois o espectador age sobre o que está exposto, como nos esclarece Jorge                                 
Dubatti, que fala de uma crítica teatral a partir dos resquícios da recepção do espectador (Teoria da                                 
Recepção). 
 
E para dilatar ainda mais os limites, a professora sugeriu algumas referências capitais sobre os                             
aspectos levantados na aula, tais como: 
 
- DV8 Physical Theater (para tratar do drama dos movimentos - o corpo determina a dança,                             
pois cada corpo mostra um tipo de potencialidade). 
https://www.youtube.com/watch?v=NShJJr1ztkM&t=63s 
https://www.youtube.com/watch?v=Jj6DpLjBpbs 
 
- Teatro Noh (A partir da menção a este teatro, começamos a nos perguntar como lidar com                               
fenômenos de natureza sobrenatural face ao drama teatral? A professora Lúcia citou                       
aspectos de determinadas culturas ameríndias, em que não há noção de teatralidade ou                         
ficcionalidade, e sim vários níveis de realidade, em que uma pessoa possui vários “eus”, uma                             
multiplicidade de duplos. Sendo assim, criar um teatro a partir de uma outra ontologia, será                             
um teatro totalmente distinto, o qual alarga a própria noção de drama e de teatralidade). 
https://www.youtube.com/watch?v=NShJJr1ztkM&t=63s
 
- Odin Teatret ​(sobre Teatro Ritual). 
https://www.youtube.com/user/odinteatretarchives1 
 
* No final da aula, falamos sobre o teatro dentro do teatro, a partir de vídeos com 
trechos do Hamlet, na cena em que ele desmascara a mãe e o tio através de uma 
encenação teatral apresentada à corte. Não sei o nome dos grupos teatrais exibidos 
nos vídeos​ :/ 
Encontro IV ​Dia 08/06/2019- aula teórica e prática 
Jogos teatrais envolvendo elementos de simultaneidade de atenção e foco na cena, dinâmicas                         
sustentadas com justificativas nas ações de Viola Spolin. 
1.  Moldar uma bola 
2.  Imaginar a densidade do material da bola e leva-la pelo palco 
3.  Jogo com bolinhas vindos em sentidos diferentes 
4.  Simulação de um jogo em grupo onde a bola devesse ser aparente para os espectadores 
5.  O que é mostrado e não contado e vice/versa: 
· ​ ​Comer 
· ​ ​Ouvir 
· ​ ​Ver 
· ​ ​Interagir no improviso (situação do ônibus/velório com amantes dissimulados) 
  
Citada ​ ​Margot Bertold, estudiosa do teatro ocidental. 
· ​ ​Teatro do circo 
https://www.youtube.com/user/odinteatretarchives1
· ​ ​Teatro de revista 
· ​A hierarquia do teatro ocidental em relação as outras formas de apresentação (orientais,                           
étnicas, folclóricas e ritualísticas) 
Citado Antonin Artaud sobre o teatro ritual (1896-1948) 
Remontado em apresentação de slide a história do teatro ocidental a partir das estruturas de                             
montagem do teatro grego da antiguidade clássica. Foram apresentadas as estruturas dos rituais                         
Órficos (tragédia/comédia, convívio/possessão, relações na coletividade). Alguns dos papéis                 
estruturais comuns mitologia grega também foram explicados e objetos com simbolismos que                       
remontam do teatro do século seis antes de cristo. Segue abaixo a lista de itens, autores ou papéis                                   
presentes nas constituições do teatro grego: 
· ​Dionísio- Deus do teatro nascido da coxa de Zeus, associado a sexualidade e violência,                             
representado por uvas, comum do passado agrário da Grécia; 
· ​ ​Sátiros ; 
· ​ ​Menestréis; 
· ​ ​ Heródoto de Sícion (autor); 
· ​ ​Arión de Lesbos, escritor (autor) de ditirambo; 
· ​ ​Pesístrato (um hypocrités) aristocrata e chefe de estado; 
· ​ ​Téspis –Diretor de coro/ Orquestra- espaço no teatro/ Carro- barca/ HYPOCRITÉS – respondedor; 
· ​ ​Mimésis (representação verossímil ao real); 
· ​Tragédia arcaica: prólogo- cântico de entrada/ relato dos mensageiros (virada do destino),mais o lamento das vítimas dos acontecimentos; 
· ​ ​Peças satíricas somam a tragédia com zombaria (Peloponeso- guerra de gregos contra gregos); 
· ​ ​Frínico de Atenas (autor), segundo respondedor de coro. 
· ​Estrutura da comédia (com quatro autores), estrutura da tragédia (com três autores), eram as                             
máscaras que definiam o feminino e o masculino; 
· ​ ​A materialidade das máscaras constituía-se de linho, couro ou argila; 
· ​ ​Etnologia- theatron (plateia)- orchestra( miolo de palco); 
· ​ ​Sófocles, Eurípedes e Ésquilo (autores); 
· ​ ​Aristóteles filosofo estudioso inclusive das estruturas teatrais 
Como a aula seguiu como uma discussão sobre a hierarquia da estrutura do teatro ocidental                             
fortemente influenciado pelas estruturas gregas, foram apresentados os teatros Bharata com                     
shastra/natuza (indiano) e teatro Nô (japonês) baseado no zen budista como comparativo oriental,                         
além de ritos nórdicos , de candomblé e indígenas, numa discussão entre os limites canônicos da                               
representação versus incorporação. 
  
Citados : 
· ​Zeami Motokiyo (1364-1443) estudioso (dramaturgo no amplo espectro do                   
sentido) de textos japoneses que questionam o real no representado; 
·​ ​Maffei, 2005; 
·​ ​Gide e Dubuffet (arte bruta francesa); 
·​ ​Maurice Saillet; 
·​ ​Breton; 
·​ ​Luis Guillaume. 
 
ENCONTRO V- ​Data de referência:      
15/06 
 
Além das explicações sobre os vanguardistas russos, foram elaboradas sessões de leitura em                         
voz alta por parte dos colegas de classe, enquanto a regente de turma fazia interferência na                               
intensidade dos discursos. Ajuste na locução, para equalizar a leitura ao atuar, também foram                           
citados os narradores tradicionais “Griôs” . Leram respectivamente: 
  Felipe (teve boa postura e se apropriou do texto) , ​Adélia (depois que interpretou , surgiu o                                 
comentário “ ​experiência individual desorganizada é um caos”), ​Eliana (​“a experiência de                     
organização não é o mesmo que opressão”- ​leitura sobre liberdade e disciplina, ​Clarice ​(Fez a leitura                               
sobre a analogia entre o teatro e a pesca, questões em forma de paradoxos da cultura zen sobre a                                     
arte de capturar com a rede). 
  Até a última leitura alguns assuntos entraram em pauta: 
·​ ​Surgimento do Islavismo, movimento russo de retorno às suas raízes; 
·​ ​A internacionalização do Teatro livre (França, Alemanha); 
· ​Artes irmãs (usado o exemplo das óperas de Wagner para discutir os limites                           
das linguagens cênicas) 
·​ ​O espectador como quarto criador 
·​ ​Sobre a comédia de la arte (teatro tradicional de convenções explícitas) 
· ​Sobre investigadores da linguagem teatral (exemplos: Henrique Buona                 
Ventura, Mirela Schino e Antunes Filho); 
·​ ​Dimensão laboratorial –arte- relação atelier- vida 
Última leitura feita por ​Ana Laura/​PAVIS ​(análise crítica sobre a fidelidade de recursos e                           
de pensamentos nos jogos teatrais, repleto de questionamentos políticos, traduzido simultaneamente                     
para o português- do espanhol). 
 
Não há no meu registro de classe anotação expressiva sobre 22/06 
 
ENCONTRO VI E VII- PERMUTA DE AULA COM O PROFESSOR PALMA 
Textos de Shakespeare ensaiados em 29/06, as descrições das incorporações                   
feitas pelos colegas de classe seguem após os textos na sua integralidade(antes de                         
serem estudados pelo coletivo). 
 
 
 
 
 
 
DO TEXTO PARA A CENA 
 
 POSSIBILIDADE DE EXPLORAÇÃO DO MATERIAL TEXTUAL 
Do texto para a cena - A personagem dramática e o ator-criador 
  
Objetivo: trabalho sobre cenas de Shakespeare; pequenos monólogos (abaixo transcritas). Exercitar 
o lugar do “ator-criador” (ou, da atriz-criadora); 
 
● Leia os trechos e escolha um deles. 
● Leia novamente, anotando impressões, palavras que se destacam, imagens que lhe ocorram etc. 
● Faça uma análise da cena escolhida - QUEM fala, ONDE PODE estar acontecendo, PARA QUEM ou 
COM QUEM a personagem fala. Qual a situação da cena? O que teria vindo antes? O que poderia 
sucedê-la? Você pode recorrer ao texto original, ou pode inventar o contexto, ou ainda trabalhar 
apenas com as impressões do trecho que já possui, como um fragmento. 
● Observe a personagem presente na cena. Imagine e descreva suas características físicas 
(corporais; de gênero; raça; idade, etc), psicológicas (caráter; comportamento; aptidões 
intelectuais; “energia”; sonhos que costuma ter; suas comidas e bebidas prediletas etc) e 
biográficas (nacionalidade; relações familiares; profissão; escolaridade etc). 
● Tente defini-la também levantando suposições e relações (se fosse uma cor; se fosse um animal 
etc). 
● Escreva em primeira pessoa uma apresentação da personagem, como se você fosse ela, inventando 
dados sobre sua história. Considere, se puder, o texto de onde foi extraído o trecho e informações 
complementares sobre a época. Acrescente também dados “imaginados”, se achar necessário. 
● Imagine paralelos para essa personagem com personalidades no Brasil de hoje ou outras 
personagens ficcionais que conheça. 
● Reescreva a cena como essa personagem “falaria” esse texto.Você pode alterar construções e 
jeitos de falar, mas procure manter o sentido geral da cena. 
● Procure formas de enunciar o texto, de torná-lo presente aqui e agora, em qualquer modo que 
queira experimentar. 
● Organize o material numa pequena cena a ser apresentada. Veja do que necessita para que as 
ideias que reuniu possam ser comunicadas. 
● Busque elementos materiais para essa (a)presentação (vale tudo!). 
● Você pode fazer sozinho(a) ou pedir ajuda de alguém. 
 
Cenas de Shakespeare. 
  
Romeu e Julieta – Ato 1, cena IV 
Mercúcio - Oh! Já vejo, pois, que esteve contigo a rainha Mab! É a parteira das ilusões e chega em tamanho 
que não é maior do que a pedra de ágata que brilha no dedo indicador de um conselheiro municipal, 
arrastada por uma parelha de minúsculos corcéis, a passear pelos narizes dos homens enquanto estão 
dormindo. Os raios das rodas de seu carro são feitos de longas patas de aranha; a capota, de asas de 
gafanhotos; as rédeas, de finíssima teia de aranha; os arneses, de úmidos raios de lua; o cabo do chicote, de 
osso de grilo; seu carro é uma casca de avelã, confeccionado por um esquilo marceneiro ou por uma velha 
lagarta, desde tempos imemoriais artífices dos carros das fadas. E, nesta equipagem, galopa, noite após 
noite, pelos cérebros dos apaixonados que, então, sonham com amores; sobre os joelhos dos nobres, que 
logo sonham com reverências; pelos dedos dos advogados que imediatamente sonham com honorários; 
sobre os lábios das damas que, em seguida, sonham com beijos. Algumas vezes, cavalga sobre o nariz de um 
cortesão, e, então, sonha que fareja uma promoção; e, outras, com um rabo do porco do dízimo, faz cócegas 
no nariz de um pároco adormecido e instantaneamente sonha ele com uma nova prebenda. Às vezes, 
passeia pelo pescoço de um soldado e, então, sonha que está degolando inimigos, com brechas, 
emboscadas, lâminas espanholas, brindes e tragos de cinco braças de altura. É ainda ela… 
Romeu – Silêncio, Mercúcio, silêncio! Estás falando ninharias. 
Mercúcio – É verdade, falo de sonhos que são os filhos de uma mente ociosa, engendrados unicamente pela 
vã fantasia, e tão finos de substância quanto o ar e mais inconstantes que o vento que agora acaricia o seio 
gelado do Norte e, que, depois de irritado, sopra para bem longe de lá, virando a cara para o Sul, coberto de 
orvalho. 
  
Romeu e Julieta – Ato 3, cena

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