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Pré - Aula sobre a alimentação saudavel

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FAUC - FACULDADE CUIABÁ (AUM) 
 
Docente: Sabrina Siqueira 
Discente: Luizaine Ramos Lino 
Matéria: SAÚDE DA CRIANÇA 
 
PRÉ-AULA: Pesquisar sobre o dozes passos da alimentação saudável e após 
a leitura escrever os passos importantes para a alimentação saudável nas 
crianças. 
 
12 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DA CRIANÇA 
 
01 - ​AMAMENTAR ATÉ 2 ANOS OU MAIS, OFERECENDO SOMENTE LEITE 
MATERNO ATÉ 6 MESES: ​O leite materno é um alimento essencial para a nutrição 
e proteção da criança nos primeiros anos de vida. Desse modo, recomenda-se a 
sua oferta exclusiva até o 6 mês, sem necessidade de água, chá ou qualquer outro 
alimento ou bebida. 
 
02 - OFERECER ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS, 
ALÉM DO LEITE MATERNO, A PARTIR DOS 6 MESES: ​A oferta dos alimentos   
complementares deve ser iniciada ao 6 mês de vida. Entretanto, a qualidade dos 
alimentos ofertados nesta fase deve ser levada em consideração. Deve-se priorizar 
a oferta de alimentos de verdade, ou seja, alimentos in natura ou minimamente 
processados, que são aqueles alimentos mais naturais. Deve-se evitar ao máximo 
os produtos industrializados ou ultraprocessados. As papinhas do almoço e do 
jantar devem ser compostas por diversos grupos de alimentos: feijões, cereais, 
raízes e tubérculos, legumes, verduras, carnes e frutas. A refeição deve ser 
preparada com temperos naturais, quantidade mínima de sal e óleo. Não se deve 
usar temperos industrializados. 
 
 
03 - OFERECER ÁGUA PRÓPRIA PARA O CONSUMO EM VEZ DE SUCOS, 
REFRIGERANTES E OUTRAS BEBIDAS AÇUCARADAS: ​A água é essencial para   
a hidratação da criança e não deve ser substituída por nenhum outro tipo de líquido, 
como suco, chá, água de coco e refrigerantes. O açúcar e as bebidas açucaradas 
(adoçadas) não devem ser ofertadas antes dos dois anos de vida. 
 
04 - OFERECER A COMIDA AMASSADA QUANDO A CRIANÇA COMEÇAR A 
COMER OUTROS ALIMENTOS ALÉM DO LEITE MATERNO: ​No início da   
introdução alimentar, os alimentos devem estar em consistência de purê e ser 
amassados com o garfo. Não se deve usar liquidificador e mixer para triturar os 
alimentos. Nem tampouco utilizar peneiras. O alimento deve ser espesso para não 
escorrer da colher. Os alimentos mais duros, como as carnes, devem ser picados 
em tamanhos pequenos. Nos meses seguintes ao início da introdução alimentar, 
deve-se amassar cada vez menos os alimentos. Ao 1 ano de idade a criança já 
pode realizar as refeições da família. 
 
05 - NÃO OFERECER AÇÚCAR NEM PREPARAÇÕES OU PRODUTOS QUE 
CONTENHAM AÇÚCAR À CRIANÇA ATÉ 2 ANOS DE IDADE: ​A oferta de açúcar   
e bebida adoçadas nos primeiros dois anos de vida aumenta a chance da criança 
apresentar excesso de peso e cárie dentária, além de desestimular o consumo de 
água. Adicionalmente, a oferta precoce de açúcar acostuma a criança com o 
paladar doce, dificultando a aceitação de alimentos in natura, como frutas, verduras 
e legumes. Assim, não se recomenda a oferta de bebidas açúcar e preparações que 
contenham açúcar até os dois anos de idade. 
 
06 - NÃO OFERECER ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS PARA A CRIANÇA: 
Os alimentos ultraprocessados ou industrializados, geralmente são ricos em açúcar, 
sódio, aditivos químicos, adoçantes, conservantes e pobres em nutrientes 
essenciais ao crescimento da criança. O consumo excessivo destes alimentos 
aumenta a chance de desenvolvimento de doenças crônicas ao longo da vida, como 
obesidade, hipertensão arterial, câncer e diabetes mellitus. Além de proporcionarem 
a adaptação e modular as preferências alimentares de maneira inadequada. Desta 
 
maneira, o Ministério da Saúde endossa o que já foi documentado no guia alimentar 
para a população adulta. Deve-se evitar ao máximo a oferta destes alimentos para 
as crianças. 
 
07 - COZINHAR A MESMA COMIDA PARA A CRIANÇA E PARA A FAMÍLIA: 
Sugere-se que a mesma comida seja preparada para todos da família, com 
alimentos in natura ou minimamente processados, sem excesso de óleos e 
gorduras, sal e ausência de temperos industrializados. Considera-se que a chegada 
da criança na família torna-se uma oportunidade para melhorar a alimentação da 
casa. "Cozinhar em casa não é voltar ao passado, é viver o presente e cuidar do 
futuro". Para conseguir alcançar esta meta, ressalta-se a necessidade de planejar a 
alimentação da semana, organizar as compras e cozinhar em casa. Uma dica para 
facilitar o dia-a-dia na cozinha é cozinhar em maior quantidade para congelar uma 
parte (para consumir em outros dias). As comidas prontas podem ser armazenadas 
por 3 dias na geladeira. No congelador (existente em geladeiras de 1 porta), a 
comida pode ser armazenada por 10 dias. No freezer (presente nas geladeiras de 
duas portas), a comida pode ser armazenada por 30 dias. 
 
08 - ZELAR PARA QUE A HORA DA ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA SEJA UM 
MOMENTO DE EXPERIÊNCIA POSITIVAS, APRENDIZADOS E AFETO JUNTO 
DA FAMÍLIA: ​O momento da refeição deve ser valorizado pela família. Assim,   
sugere-se que as refeições sejam feitas junto com a criança, de maneira a despertar 
o interesse dela pela variedade de alimentos disponíveis, incluindo os legumes e as 
verduras. O ambiente das refeições deve ser tranquilo e acolhedor. Uma boa 
relação entre a criança e as pessoas que cuidam dela podem influenciar de maneira 
positiva na aceitação dos alimentos oferecidos. 
 
09 - PRESTAR ATENÇÃO AOS SINAIS DE FOME E SACIEDADE DA CRIANÇA E 
CONVERSAR COM ELA DURANTE A REFEIÇÃO: ​A criança tem a capacidade de 
manifestar sinais de fome e saciedade. Sabendo disso, os pais e cuidadores devem 
estar atentos quando a criança demonstra sinais de fome e saciedade. Alimentar a 
criança é um processo que requer paciência. Portanto, a criança deve ser 
 
estimulada a comer, mas sem forçar, mesmo em situações em que ela esteja 
doente. Também se reconhece a importância de interação com a criança no 
momento da refeição, de maneira que ela seja estimulada a experimentar novos 
alimentos. Nesta versão do guia alimentar, orienta-se que sejam EVITADAS 
distrações durante as refeições, como televisão, celular e tablet, pois retiram o foco 
do alimento. 
 
10 - CUIDAR DA HIGIENE EM TODAS AS ETAPAS DA ALIMENTAÇÃO DA 
CRIANÇA E DA FAMÍLIA: ​A higiene do manipulador do alimento (quem prepara o   
alimento), da cozinha e dos alimentos previnem doenças na criança e até mesmo na 
família. Recomenda-se que as mãos sejam lavadas sempre que for cozinhar e 
alimentar a criança, depois de usar o banheiro, trocar a fralda e realizar outras 
tarefas. A higiene dos alimentos também requer cuidados. Os alimentos que serão 
oferecidos crus e com cascas, como as frutas, verduras e legumes precisam ser 
higienizados corretamente. A higienização correta inclui retirar sujeiras e partes 
estragadas, lavar, deixar em solução clorada por 10 a 15 minutos e enxaguar em 
água corrente novamente. 
O preparo da solução clorada pode ser feita das seguintes maneiras: 
Água sanitária (mas só podem ser utilizadas marcas que contenham apenas água ehipoclorito de sódio em sua composição e isentas de alvejantes e perfumes). 
Água sanitária com 1,0% de hipoclorito de sódio- 2 colheres de sopa para 1 litro do 
produto. 
Água sanitária com 2,5% de hipoclorito de sódio- 1 colher de sopa para 1 litro do 
produto. 
Produtos específicos para desinfetar os alimentos. Seguir as orientações do 
fabricante na embalagem do produto. Somente usar água limpa e vinagre não é 
suficiente para eliminar os microorganismos que podem causar doenças ao bebê. 
 
11 - OFERECER A CRIANÇA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL 
TAMBÉM FORA DE CASA: ​O Ministério da Saúde incentiva que as refeições 
 
realizadas fora de casa sejam planejadas para os pequenos. Quando for sair com a 
criança, leve os alimentos que ela está acostumada a comer em casa, pois muitos 
alimentos in natura e minimamente processados (frutas, legumes crus e frutas 
secas) podem ser mantidas em temperatura ambiente por algum tempo. Até mesmo 
as papinhas, como almoço e jantar, podem ser levadas em recipiente térmico. 
 
12 - PROTEGER A CRIANÇA CONTRA A PUBLICIDADE DE ALIMENTOS: ​A 
publicidade dos alimentos infantis influencia diretamente na aceitação da criança. 
Assim, recomenda-se que a criança não seja exposta a este tipo de propaganda, 
pois ainda não tem a capacidade de discernimento. Portanto, esta criança precisa 
ser protegida ao máximo desta exposição. O Ministério da Saúde endossa que 
crianças menores de dois anos NÃO DEVEM utilizar televisão, celular, computador 
e tablet.

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