Buscar

Caça palavras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
REVISÃO TRIBUTÁRIO l 12 palavras – Imprimir Caça Palavras 
REVISÃO TRIBUTÁRIO I 12 palavras 
As palavras estão escondidas na horizontal, vertical e diagonal, sem palavras ao contrário. 
 
 
CERTIDÃO OBRIGAÇÃO TAXA LEGALIDADE 
IMPOSTO TRIBUTO EMPRÉSTIMO PEDÁGIO 
CONTRIBUIÇÃO FATO GERADOR LANÇAMENTO 
 
TRIBUTO 
 
O tributo nada mais é do que toda prestação pecuniária compulsória, não sancionatória 
de ato ilícito, criada por uma lei e devida ao Estado ou a entidades não estatais de fins de 
interesse público. Assim, entende-se que não tem natureza de contraprestação e não tem 
determinação definida. 
Assim, aponta o artigo 3ª do Código Tributário Nacional: 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 
Espécies de Tributos: 
 Impostos 
 Taxas 
 Contribuição de melhoria 
 Contribuições especiais 
 Empréstimos compulsórios 
Vale salientar que quanto aos empréstimos compulsórios, para alguns doutrinadores 
este não configura uma das espécies de tributo. Todavia, é de entendimento majoritário que o 
empréstimo compulsório é um tributo. 
 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
Preliminarmente, convêm esclarecer que a instituição de um empréstimo 
compulsório é exclusividade da União, e deverá ser feito por meio de Lei Complementar. 
“Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou 
sua instituição.” 
É reconhecido tanto na de forma expressa na Constituição Federal, como já 
mencionado acima, quanto no Código Tributário Nacional. 
“Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode 
instituir empréstimos compulsórios: 
I - guerra externa, ou sua iminência; 
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender 
com os recursos orçamentários disponíveis; 
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender 
com os recursos orçamentários disponíveis; 
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. 
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo 
e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o 
disposto nesta Lei.” 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
Apesar de apresentar características de natureza tributária com destinação 
específica, este não é reconhecido como tal pelo Supremo Tribunal Federal. 
“Súmula 418. O empréstimo compulsório não é tributo, e sua 
arrecadação não está sujeita à exigência constitucional da prévia 
autorização orçamentária.” 
Nesse sentido, tem por objetivo atender a despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública, guerra externa ou em sua eminência, conforme evidencia o artigo 
148, inciso I, da Constituição Federal de 1988. 
Com efeito, por tratar-se de uma situação completamente excepcional e de 
relevante interesse nacional a implementação de um empréstimo compulsório tem 
caráter de urgência e por isso não há necessidade da observância ao principio da 
anterioridade, anual ou nonagesimal, exarado no artigo 148, inciso II, da Constituição 
Federal. 
Por ser necessária a instituição de uma Lei Complementar, há uma serie de 
requisitos que devem ser seguidos, como: 
1. Finalidade da instituição 
2. Motivo 
3. Como ocorrerá a de devolução 
4. Momento de devolução do valor arrecadado 
É importante pontuar que uma vez criado o empréstimo compulsório, imediatamente 
já se faz possível à cobrança do tributo. Contudo, apesar de ser uma espécie de tributo há a 
peculiaridade de RETRIBUIÇÃO, como já mencionado este deverá está expresso no teor da Lei 
complementar, o ente arrecadador temo dever de devolver o valor pago ao contribuinte ao 
fim do tempo certo. 
 
TAXA 
 
Obedece aos princípios do direito tributário, assim trata-se aqui de um tributo. É de 
competência exclusiva da União, Estados, Município e o Distrito Federal, sendo este 
indelegável, conforme evidencia o artigo 145, inciso II da Constituição Federal. 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou 
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte 
ou postos a sua disposição;” 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
Nesse sentido, é uma contraprestação com destinação determinada, ou seja, necessita 
de um fato gerador para o tributo. Elas podem ser cobradas do contribuinte em duas 
situações. 
1. Poder de público – taxa de serviço 
2. Poder de polícia 
Tem como modalidade o poder de polícia administrativo, onde este nada mais é do que 
uma atividade da administração pública que fiscaliza a pratica ou abstração de ato que tenha 
interesse público. É desempenhado por órgão competente, com observância ao devido 
processo legal e é financiado pelo próprio contribuinte. 
“Art.78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de 
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou 
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com 
observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como 
discricionária, sem abuso ou desvio de poder.” 
O valor da taxa deve possuir valores iguais para todos os cidadãos, independentemente 
de sua situação econômica. Este também não poderá ter o mesmo fato gerador, nem mesma 
base de cálculo de um imposto, conforme evidencia artigo 77, paragrafo único do CNT, com a 
finalidade de evitar uma bitributação. 
“Art. 77 - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato 
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. 
Parágrafo único - A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos 
aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das 
empresas.” 
Apesar da vedação expressão quanto ao fato gerador e a base de calculo idênticos a de 
um imposto, o Súmula Vinculante 29, inteligência que será permitido a utilização de alguns 
elementos de um imposto, como por exemplo, o uso do tamanho da propriedade para 
cobrança da taxa da lixo. 
“Súmula Vinculante 29. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, 
de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, 
desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.” 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
Por fim, vale salientar que as taxasnão podem ser lucrativas, ou seja, o valor em 
espécie deverá ser revestido para a própria atividade da qual foi cobrada, mesmo que 
ocorram casos de um superávit. 
 
IMPOSTO 
 
Evidencia o artigo 16 do Código Tributário Nacional: 
“Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.” 
O imposto tem por finalidade a arrecadação de dinheiro, pago pelos contribuintes, para 
abastecer os cofres públicos. 
Classificação dos impostos: 
1. Pessoal real 
Impostos pessoais -> trata-se da atividade pessoal do contribuinte 
 Ex: Imposto de renda e o Imposto sobre serviço 
Impostos reais -> levam em consideração o fato gerador do imposto 
 Ex: Imposto obre propriedade predial e territorial urbana – IPTU 
 Imposto sobre propriedade de veículos automotores - IPVA 
2. Fiscal extrafiscal 
Fiscal-> remete-se a arrecadação 
Extrafiscal -> remete-se além da arrecadação, onde passa a ser um imposto regular, no 
que tange as atividades econômicas 
3. Seletivo e não seletivo 
Este está relacionado ao grau de essencialidade, ou seja, quando mais essencial, menor 
será a alíquota. 
 Ex: Imposto sobre circulação de mercadoria e serviço – ICMS 
 Imposto sobre produtos industrializados – IPI 
 Estes são impostos seletivos 
4. Progressivo 
Analise que na medida que se aumenta a BASE proporcionalmente aumenta-se o valor 
da alíquota. 
5. Proporcional 
O valor do imposto será proporcional ao valor do bem 
6. Regressivo 
Aqui está relacionada ao principio da capacidade contributiva, uma vez que quem tem 
mais poder aquisitivo poderá contribuir mais para os cofres públicos 
 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
legalidade da tributação - nullum tributum sine lege 
Em suma, a legalidade tributária não se conforma com a mera autorização de lei para 
cobrança de tributos; requer-se que a própria lei defina todos os aspectos pertinentes ao fato 
gerador, necessários à quantificação do tributo devido em cada situação concreta que venha a 
espelhar a situação hipotética descrita na lei. 
Aponta o artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal de 1988: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei;” 
A legalidade tributária implica, por conseguinte, não a simples preeminência da lei, mas 
a reserva absoluta de lei, vale dizer, “a necessidade de que toda a conduta da Administração 
tenha o seu fundamento positivo na lei, ou, por outras palavras, que a lei seja o pressuposto 
necessário e indispensável de toda a atividade administrativa”, como anota Luciano Amaro. 
 
FATO GERADOR 
 
É exatamente o que permite-se gerar um tributo. 
O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que traz à tona a exigência do 
respectivo ônus para o contribuinte. A lei descreve situações que, ao ocorrerem na vida real, 
fazem com que se fixe o momento do nascimento da obrigação tributária. Essa definição, 
contida na lei, das hipóteses em que o tributo incide ou em que o tributo deva ser cobrado, 
que denominamos de fato gerador da obrigação tributária. 
O fato gerador é, assim, a situação de fato, prevista na lei de forma prévia, genérica e 
abstrata, que, ao ocorrer na vida real, faz com que, pela materialização do direito ocorra o 
nascimento da obrigação tributária, seja esta principal ou acessória. 
Nos artigos 114 e 115 do Código Tributário Nacional, encontramos dois conceitos de 
fato gerador, como sendo: 
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: E a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua 
ocorrência. 
“Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei 
como necessária e suficiente à sua ocorrência.” 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: É qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, e 
não só exclusivamente na lei, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure 
obrigação principal. 
“Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na 
forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não 
configure obrigação principal.” 
O fato gerador tem três elementos básicos, a saber: 
1) Legalidade, que se refere à exigibilidade do cumprimento do princípio 
constitucional da legalidade; 
2) Economicidade, que se refere ao aspecto econômico do fato tributável (como 
regra geral, envolvendo a base de cálculo e alíquota do tributo) e à capacidade 
contributiva do sujeito passivo; 
3) Causalidade, que corresponde à consequência ao efeito, do fato gerador; enfim, 
ao nascimento da obrigação tributária. 
 
PEDÁGIO 
 
O princípio da liberdade de tráfego evidencia uma vedação na limitação de tráfego de 
pessoas e bem para a cobrança de tributos. Este princípio de o objetivo de proteção do 
contribuinte, garantido assim seu direito de ir e vir. 
O objetivo do legislador constituinte foi evitar que os entes políticos criassem tributos 
(normalmente taxas) incidentes sobre a passagem de pessoas e bens em seus territórios. A 
situação era relativamente comum no passado; os tributos eram criados com finalidade 
arrecadatória, mas acabavam por constituir restrições ao direito que possuem as pessoas de 
se locomover livremente no território nacional de posse dos seus bens, hoje previsto no artigo 
5º, inciso XV, da Constituição Federal de 1988. 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
XV - e livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo 
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com 
seus bens;” 
Para corroborar tal ilação o Superior Tribunal Federal – STF nos trouxe a Súmula 323, 
apontando que: 
 “Súmula 323. É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo 
para pagamento de tributos”. 
Todavia, a própria Carta Magna apresenta de forma expressa uma leve exceção ao 
principio da liberdade de tráfego, uma vez que dá poderes aos entes federados a cobrança do 
pedágio. Nesse passo, o artigo 150, inciso V, da Constituição Federal de 1988, evidencia que: 
 
Rebecka Marques Pereira Lima 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos 
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela 
utilização de vias conservadas pelo Poder Público;” 
Segundo Romano, o pedágio nada mais é um valor pago pelo condutor do veículo para 
que ele tenha direito de trafegar por uma determinada via de transporte terrestre, como por 
exemplo na cobrança em uma estrada. Essa quantia é paga a um órgão ou entidade da 
Administração Pública ou, então, como é mais comum, a uma empresa privada concessionária 
que faz a exploração da via, assim tem por finalidade do pedágio é custear a conservação das 
vias de transporte. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
 
Trata – se aqui de uma limitação do poder de tributação do Estado, onde proíbe-se a 
cobrança de tributos, que tenha sido criado ou aumentado, no mesmo exercício financeiro ou 
em desrespeito ao prazo nonagesimal. 
A regra geral está presente no artigo 150, inciso III, alíneas “b” e “c”, da Constituição 
Federal. 
“Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que 
os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;” 
Vale apontar que a subdivisão deste princípio deu-se em conformidade com a Emenda 
Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003. 
Requisitos: 
Anterioridade do exercício financeiro 
Art. 150, inciso III, alínea “b”., da CF. 
Remete-se ao ANO FISCAL, ou seja, o ano 
em que são pagos os tributos fiscais 
referentes a dezembro e janeiro. 
(01./01 até 31/12) 
 
Anterioridade nonagesimal 
Artigo 150, inciso III, alínea “c”, da CF. 
Remete-se ao prazo de 90 dias corridos 
para que possa ser feita a publicação da 
tributação pleiteada. 
É oportuno registrar que 09 dias NÃO 
SÃO 3 meses, devendo-se respeitar a 
determinação legal dos ditos 90 dias 
corridos. 
 
Rebecka Marques Pereira Lima e Roberto Lopes de Oliveira Filho 
8º semestre – Vespertino 
 
Direito Tributário I – Profº Abílio Neto 
Exceções: 
Assim como a devida regulamentação dos requisitos de prazo, a Emenda 
Constitucional nº 42 de 19 de dezembro de 2003, também nos trouxe as exceções da 
regra geral para recepção dos prazos da tributação a ser criada ou majorada. 
“Artigo 150. (...) 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 
148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos 
tributos previstos nos arts. 148, I, 153, e V; e 154, II, nem à fixação da base 
de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156.” 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALEXANDRE. Ricardo. Direito Tributário esquematizado. Editora FORENE – 10ª 
edição. São Paulo-SP, 2016. 
AMARO. Luciano. Direito Tributário Brasileiro. Editora Saraiva – 20ª edição. São 
Paulo-SP, 2014. 
BERNARDI. Renato. O princípio da legalidade no direito tributário. Migalhas, 2007. 
Disponível em: < https://www.migalhas.com.br/depeso/34692/o-principio-da-
legalidade-no-direito-tributario > Acesso em 21 de abril de 2020. 
Portal Tributário. Disponível em: < http://www.portaltributario.com.br/ > Acesso em 
20 de abril de 2020. 
REIS. Thiago. Fato gerador: entenda como funcionam as obrigações tributárias no 
Brasil. 2019. Disponível em: < https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fato-
gerador/ > Acesso em 21 de abril de 2020. 
ROMANO. Rogério Tadeu. Pedágio e contribuição de melhoria. Revista JUS, 2017. 
Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/55133/pedagio-e-contribuicao-de-
melhoria > Acesso em 20 de abril de 2020. 
https://www.migalhas.com.br/depeso/34692/o-principio-da-legalidade-no-direito-tributario
https://www.migalhas.com.br/depeso/34692/o-principio-da-legalidade-no-direito-tributario
http://www.portaltributario.com.br/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fato-gerador/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fato-gerador/
https://jus.com.br/artigos/55133/pedagio-e-contribuicao-de-melhoria
https://jus.com.br/artigos/55133/pedagio-e-contribuicao-de-melhoria

Outros materiais