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_Trabalho sobre Arte Moderna (1)

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C O L É G I O E S T A D U A L D E S E M B A R G A D O R J O S É
A U G U S T O   C O E L H O D A R O C H A J Ú N I O R
1 º A N O D O E N S I N O M É D I O N O C U R S O N O R M A L
 R IO BONITO- RJ  
 14 DE AGOSTO   
2020
Pesquisa sobre os principais momentos e artistas que
fizeram parte do Modernismo nas Artes Visuais,
destacando o período em que ocorreram, suas
características, seus principais artistas e exemplos de
suas obras.
Arte 
Moderna 
A r t e M o d e r n a :
Arte Moderna foi um conjunto de tendências que começou a se desenvolver na Europa a
partir da segunda metade do século XIX, atingindo a ápice na primeira metade do século
XX. A partir desse momento, começou a envolver uma série de rupturas com as
tradições que vinham sendo acompanhadas dentro da história da arte. Por conseguinte,
surgiu uma série de movimentos artísticos, também chamados de “vanguardas
artísticas”, na Europa, no início do século XX. Esse momento mudou completamente a
maneira dos artistas compreenderem a produção artística e o seu processo dentro desse
meio.
O termo vanguardas europeias significa “estar à frente”. Esses movimentos contribuíram
para um momento de inovações, tanto nas artes plásticas quanto na literatura, teatro e
música. Os vanguardistas romperam com o jeito de se fazer arte na Europa, lutavam por
liberdade de expressão e fizeram isso por meio da transformação da forma como a arte
podia ser feita e como suas obras eram entendidas.
No Brasil, essa corrente artística se consolidou com a Semana da Arte Moderna que
ocorreu em 1922 no Teatro Municipal da cidade de São Paulo. Considera-se que a arte
moderna teve seu declínio com o final da Segunda Guerra Mundial, dando lugar a outras
correntes artísticas da arte contemporânea ou pós-moderna.
O ambiente modernista foi construído por vários cenários e artistas. Ela abrange
especialmente a arquitetura, a escultura, a literatura e a pintura.
A música moderna brasileira iniciou-se com a obra nacionalista de Heitor Villa-Lobos
(1887-1959). Quando jovem, viajou o Brasil para conhecer e pesquisar seus diversos
ritmos. Incorporou em suas obras elementos do folclore, das melodias indígenas, das
músicas populares e a sonoridade dos pássaros e da realidade brasileira. Foi
reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho.
Em 1931, Lúcio Costa (1902-1998), arquiteto, totalmente imbuído do espírito moderno,
dirige a Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, que abre um espaço
dedicado aos artistas modernos. A Revista O Cruzeiro, que tinha sido lançada em 1928,
alcança grande popularidade e projeta diversos caricaturistas e cartunistas, como
Péricles, com seu Amigo da Onça.
Na pintura, o modernismo, inicialmente, assume um figurativismo com características
mais expressionistas, temas regionais e preocupação social. Destacam-se pintores que
estiveram na Europa e trouxeram influências da arte que se fazia lá, como Cândido
Portinari, Osvaldo Goeldi, Ismael Nery e Alberto da Veiga Guinard.
Arte Moderna foi um conjunto de tendências que começou a se desenvolver a partir da
segunda metade do século XIX, atingindo a ápice na primeira metade do século XX. A
partir desse momento, começou a envolver uma série de rupturas com as tradições que
vinham sendo acompanhadas dentro da história da arte.Por conseguinte, surgiu uma
série de movimentos artísticos, também chamados de “vanguardas artísticas”, na
Europa, no início do século XX. 
Esse momento mudou completamente a maneira dos artistas compreenderem a
produção artística e o seu processo dentro desse meio.O termo vanguardas
europeias significa “estar à frente”. Esses movimentos contribuíram para um momento
de inovações, tanto nas artes plásticas quanto na literatura, teatro e música.
Os vanguardistas romperam com o jeito de se fazer arte na Europa, lutavam por
liberdade de expressão e fizeram isso por meio da transformação da forma como a arte
podia ser feita e como suas obras eram entendidas.
O r i g e m e C a r a c t e r í s t i c a s d a A r t e M o d e r n a :
Rejeição ao academicismo;
Informalidade;
Liberdade de expressão;
Pontuação relativa;
Aproximação da linguagem popular e coloquial;
Figuras deformadas e cenas sem lógica;
Abandono da representação das formas de maneira realista;
Arbitrariedade no uso das cores;
Urbanismo;
Humor, irreverência;
Estranhamento.
O contexto histórico da Arte Moderna era um mundo que havia passado por
transformações intensas no âmbito social, econômico e político. Principalmente por
conta da Revolução Industrial de 1840 (que trouxe diversas inovações tecnológicas).
Além disso, algumas correntes nasceram no meio da Primeira Guerra Mundial (1914)
tendo o conflito como principal forma de contextualização das obras. Os artistas da Arte
Moderna idealizavam novas formas de exibição,tanto nas cores quanto nos formatos. A
arte estava passando por grandes transformações até a chegada da fotografia,
que chegou para mudar a forma de enxergar o mundo, pois os artistas passaram a
analisar não apenas a paisagem, mas a luz que interfere nessa paisagem, a cor e como
o espectador a sentia, por exemplo. 
A velocidade que o mundo passou a adquirir também foi um dos motivos para as novas
tendências, e isso impressionou os artistas de tal forma que passaram a entender que o
modelo da academia já não lhe serviam mais. No Brasil, a Arte Moderna buscou uma
ruptura com a forte influência artística estrangeira, apropriando-se dessas vanguardas
para criar uma identidade nacional dentro da arte. As manifestações vieram de uma
forma mais engajada e como denúncia social, contrapondo-se radicalmente aos ideais
da burguesia. As influências chegaram na segunda década do século XX, mas só se
consolidaram na Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 22.
A arte moderna tem como principal característica o rompimento com os padrões
vigentes. Tal aspecto se dá principalmente por conta de seu momento histórico.
Aconteceu em um período de grandes conquistas tecnológicas (como o invento da
fotografia e do cinema), além da Revolução Industrial, a Primeira Guerra Mundial e
posteriormente a Segunda Guerra Mundial. Assim, a arte também se transforma e passa
a exercer cada vez mais um papel contestador, expressando de alguma forma as
incertezas e dilemas da contemporaneidade. Essa expressão artística transformou
radicalmente o campo das artes ao quebrar com os formalismos, atingindo inclusive as
estruturas gramaticais no campo literário. Suas principais características são:
Wassily Kandinsky (1866-1944);
Pablo Picasso (1881-1973);
Georges Braque (1882-1963);
Edvard Munch (1863-1944);
Henri Matisse (1869-1954);
Piet Mondrian (1872-1974);
Ernst Kirchner (1880-1938);
Fernand Léger (1881-1955);
Giorgio de Chirico (1888-1978);
Salvador Dalí (1904-1989);
Joan Miró (1893-1983);
Marc Chagall (1887-1985);
Umberto Boccioni (1882-1916).
Mário de Andrade (1893-1945);
Oswald de Andrade (1890-1954);
Menotti Del Picchia (1892-1988);
Plínio Salgado (1895-1975);
Sérgio Milliet (1898-1966).
Anita Malfatti (1889-1964);
John Graz (1891-1980);
Oswaldo Goeldi (1895-1961);
Yan de Almeida Prado (1898-1991);
Tarsila do Amaral (1886-1973);
Hildegardo Leão Veloso (1899-1966);
Victor Brecheret (1894-1955);
Wilhelm Haarberg (1891-1986);
Georg Przyrembel (1885-1956).
Artistas modernistas europeus:
Artistas modernistas brasileiros:
Na Literatura: 
Na Pintura e no Desenho: 
Na Escultura: 
Na Arquitetura: 
P r i n c i p a i s A r t i s t a s d o M o d e r n i s m o :
Cândido Portinari:
Cândido Portinari (1903-1962) nascido em Brodósqui, interior do Estado de São Paulo,
passou a juventude no Rio. Premiado com uma viagem à Europa, em 1928, tem contato
cm os modernistas europeus, dos quais recebe profunda influência, como é o caso do
espanhol Pablo Picasso. Sua pintura, inicialmente tradicional, modifica-se, passando por
diversas fases. Seu trabalho inicial foi perdendo o traço de fidelidade à realidade para
adquirir, pela distorção do desenho, maior expressividade e comunicação imediatacom
a sensibilidade. O tema dos seus quadros propunha denunciar as desigualdades da
sociedade brasileira e as consequências desse desequilíbrio. Ele também pintou ciclos
econômicos brasileiros, tipos regionais, temas bíblicos, retirantes, imigrantes, assuntos
históricos, cenas com crianças, dentre outros, realizados em quadros e em grandes
murais, como o painel A Guerra e a Paz, pintado em 1957 para a sede da ONU
A l g u n s A r t i s t a s M o d e r n i s t a s e S u a s O b r a s : 
Oswaldo Goeldi:
Oswaldo Goeldi (1895-1961) do seu trabalho destacam-se a xilogravura, a litografia, o
desenho e a aquarela. Sua obra retrata de forma crítica os aspectos da injustiça social do
Brasil, como a morte, a pobreza, os subúrbios e a solidão.
Ismael Nery:
Ismael Nery (1900-1934) foi um dos nossos primeiros e mais representativos pintores
ligados ao surrealismo. Em sua obra sobressai a presença da imaginação criativa.
Alberto da Veiga Guinardi:
Alberto da Veiga Guinardi (1896-1962), depois de estudar na Europa, volt ao Brasil em
1929, influenciado por Cézanne, Matisse e pelos pintores surrealistas que lá conheceu.
Convidado por Jucelino Kubitschek, Guinardi vai para Belo Horizonte, onde produz
significativa obra focalizando as paisagens de Minas Gerais.
O u t r o s A r t i s t a s M o d e r n i s t a s e S u a s O b r a s : 
Os artistas começam a se reunir por afinidades estéticas em grupos e associações.
Assim, organizam salões e exposições. A pintura feita ao ar livre, no Rio de Janeiro, com
trabalhos que retratam os subúrbios e as paisagens litorâneas, dá origem ao Núcleo
Bernardelli. Em São Paulo, Lasar Segall lidera a Sociedade Pró-Arte Moderna
(Spam), e Flávio de Carvalho (1899-1973) é o principal nome do Clube dos Artistas
Modernos (CAM).
Artistas vindos da classe operária, que têm como temas principais a paisagem, a
natureza-morta, os casarios populares, as festas e as quermesses, se reúnem Grupo
Santa Helena. Como Alfredo Volpi, Francisco Rebolo e Clóvis Graciano, entre outros.
São criados também o Salão de Maio e a Família Artística, que revelam Lívio Abramo e
Carlos Scilar. Desse modo, artistas do Brasil todo começam a ter projeção nacional.
Destacamos Djanira, de São Paulo, Glênio Bianchetti, do Rio Grande do Sul, Francisco
Brennand, de Permambuco, Aldemir Martins, do Ceará. Apareceram os artistas
populares, que não têm formação acadêmica e não vêm das elites, são os chamados
artistas Naïf ou Primitivistas.
No fim da primeira metade do século 20 vários acontecimentos importantes marcam a
entrada do Brasil no circuito internacional das artes. Em 1947, Assis Chateaubriand
funda o Museu de Arte de São Paulo (Masp). O Museu de Arte Moderna de são
Paulo (MAM-SP) é fundado, em 1948, por Francisco Matarazzo Sobrinho. Logo em
seguida é criado o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Em 1951,
realiza-se a primeira Bienal Internacional de São Paulo, marcando a presença do
abstracionismo na pintura e escultura do Brasil.
A tela Operários (1933), de Tarsila do Amaral é um exemplo de obra modernista
brasileira
F a t o s I m p o r t a n t e s s o b r e a A r t e M o d e r n a :
Movimentos
da
Arte 
Moderna 
Fauvismo;
Cubismo;
Abstracionismo;
Futurismo;
Surrealismo e Dadaísmo;
Concretismo.
Com o objetivo de criar uma nova tendência artística,
surgiram diversos movimentos na Europa, dentre os
quais destacamos:
As principais características do movimento fauvista são o uso das cores puras e a
simplificação das formas.Os artistas criavam figuras apenas sugerindo as formas, sem
representá-las de maneira realista e usavam as tintas sem misturá-las e criar
degradês.Essa corrente levou o nome de "fauvista" depois de uma exposição realizada
em Paris, em 1905. Os pintores foram chamados pela crítica de fauves, que em
português quer dizer "feras". Tal denominação veio por conta do uso intenso e arbitrário
das cores.
O cubismo pode ser considerado o primeiro movimento artístico a se caracterizar pela
incorporação do imaginário urbano industrial em suas obras.Caracterizava-se,
especialmente, pela geometrização das formas, modeladas basicamente por cubos e
cilindros.Os cubistas também procuravam retratar os objetos e pessoas em todos os
seus ângulos, como se esses estivem "abertos". Dessa forma, abandonam a noção de
perspectiva e terceira dimensão, tão buscada pelos pintores do renascimento
F a u v i s m o :
C u b i s m o :
O Abstracionismo, ou arte abstrata, é um estilo artístico moderno das artes visuais que
prioriza as formas abstratas em detrimento das figuras que representam algo da nossa
própria realidade. Na arte abstrata, o que se destaca é a ausência de relação direta entre
as formas retratadas com as formas realistas de um ser ou objeto. Aqui, os artistas
exploram as cores, formas, linhas, texturas, contrastes e outros elementos não
pictóricos. Dessa forma, podemos dizer que esse tipo de arte é uma obra “não
representacional”, ao contrário da arte figurativa, expressa por meio de figuras que
retratam a natureza. O pintor russo Wassily Kandinsky é considerado o precursor da arte
abstrata com suas obras Primeira Aquarela Abstrata (1910) e a série Improvisações
(1909-14). 
A b s t r a c i o n i s m o :
F u t u r i s m o :
O futurismo nas artes plásticas foi um desdobramento de tendências na literatura do
início do século XX e teve bastante influência do Manifesto Futurista (1909), criado pelo
escritor Filippo Tommaso Marinetti. Caracterizava-se pela valorização do industrialismo,
da aceleração e da tecnologia, que superavam a velocidade do movimento natural. Tal
movimento relaciona-se com a revolução industrial que estava em curso. Estava
evidente no Futurismo a valorização da industrialização e da tecnologia enquanto
progresso técnico. A pintura futurista influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo,
tinha a pretensão de dinamismo. Ao captar a forma plástica, a velocidade era descrita
pelos objetos no espaço. As inspirações pelas cores e efeitos de luz do pós-
impressionismo, assim como nas técnicas das composições cubistas, são evidentes.
Essas vanguardas surgiram como reação ao racionalismo e materialismo da sociedade
ocidental e também como crítica à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).No caso
do Dadaísmo, a escolha do nome foi feita através da abertura aleatória de um dicionário
e a palavra que surgiu foi dadá, que em francês significa "cavalo" em linguagem infantil.
A palavra pouco importava, pois em um mundo tomado pelo irracionalismo da guerra, a
arte também "perdia o sentido".A partir dessa linha artística, surgiu o Surrealismo,
idealizado pelo escritor André Breton (1896-1966). Essa forma de arte valorizava a
fantasia, a loucura, o universo onírico e o impulso dos artistas, dando vazão às
manifestações do inconsciente humano.icionar um pouquinho de texto
S u r r e a l i s m o e D a d a í s m o :
C o n c r e t i s m o :
O Concretismo foi um movimento de vanguarda que visava a criação de uma nova
linguagem por meio de figuras geométricas. Os artistas dessa corrente buscavam causar
no público sensações de movimento ao olhar para as obras.Assim, na literatura tinha
como característica central a valorização do conteúdo visual e sonoro. Já nas artes
plásticas, destacou-se pelo uso de formas abstratas. No Brasil, esse movimento
vanguardista chegou por volta de 1950, através do Suíço, Max Bill (1908-1994), um dos
precursores do movimento, ao lado do russo Vladimir Maiakovski (1893-1930).
Movimento
Impressio
nista
Período;
Características;
Principais artistas; 
Exemplo de obras desses artistas;
 Informação do Impressionismo, dentre as quais destacamos:
O impressionismo foi uma tendência artística francesa com ênfase na pintura que ocorreu no
momento da chamada "Belle Époque" (1871-1914) e que se manifestou, especialmente nas
artes plásticas no fim do século XIX na França. 
Os impressionistas rejeitavam as convenções da arte acadêmica vigente na época. As pinturas do
Impressionismo captavam as impressões perceptivas de luminosidade,cor e sombra das paisagens,
por isso pintavam o mesmo quadro em diferentes horários do dia. Essa vertente teve um papel muito
importante para a renovação da arte do século XX, sendo a grande propulsora das chamadas
vanguardas europeias. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas,
que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram
a pintura impressionista.
O termo “impressionista” deriva de uma das obras mais significativas obras desse movimento -
Impressão: Nascer do Sol, de Monet. Outra explicação diz que o termo foi usado pela primeira vez
pelos caluniadores do movimento, que consideravam as obras inacabadas e o nome foi aceito e
adotado pelos artistas desse estilo. O termo impressionismo surgiu de uma crítica feita ao quadro
pelo pintor e escritor Louis Leroy: “Impressão, nascer do Sol – eu bem o sabia! Pensava eu,
justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade
de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha…” A expressão foi usada
originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da
revolução que estavam iniciando na pintura.O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado
totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol e foi realizado no jardim da casa do artista, em
Giverny.O movimento impressionista foi idealizado nas reuniões com seus principais pintores e elas
aconteciam no estúdio fotográfico de Nadar, na Rue de Capucines, Paris.
A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva
realizada em Paris, em abril de 1874. Mas, o público e a crítica reagiram muito mal ao novo
movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.
 Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet
D e f i n i ç ã o e O r i g e m d o I m p r e s s i o n i s m o :
P i n t u r a i m p r e s s i o n i s t a :
Os pintores da arte impressionista costumavam produzir suas telas ao ar livre. A
intenção era capturar as tonalidades que os objetos refletiam segundo a iluminação
solar em determinados momentos do dia. Esse movimento foi um divisor de águas para
a pintura. Seus artistas não se prendiam aos ensinamentos do realismo acadêmico.No
entanto, foram influenciados pelas correntes positivistas da segunda metade do século
XIX, as quais primavam pela precisão e o realismo.
Esse novo estilo artístico concorria com produções acadêmicas. Para isso, havia locais
fora dos circuitos tradicionais da arte, como era o caso dos Salons, onde os pintores
impressionistas realizavam exposições exibindo suas telas. Vale citar que as orientações
estéticas impressionistas estão presentes nas produções gráficas, na propaganda e
noutras formas de comunicação de massa. Até os dias atuais elas seguem influenciando
novas estéticas.
Esses artistas estavam interessados em confinar com a tinta as impressões sensoriais
de cor, luz, som e de movimento, por meio de cores claras e brilhantes bem como
pinceladas mais livres e distintas. Assim como é do conhecimento de todos, as cores da
natureza mudam conforme a luz incidente em determinado horário do dia, e eram essas
impressões que os impressionistas queriam capturar. 
Os impressionistas estudavam muito sobre os efeitos ópticos, para isso usavam com
frequência recursos fotográficos. Em função disso preferiam trabalhar ao ar livre, bem
como, não se prenderam ao uso da perspectiva e ao uso de modelos. As figuras
representadas não possuíam contornos nítidos, as sombras deveriam ser coloridas e as
cores deveriam ser usadas puras, evitando a mistura de tonalidades.
Os pintores impressionistas buscaram reproduzir as sombras de modo luminoso e
colorido. O ponto de partida era a composição de efeitos visuais para a fixação do
instante, tal qual a impressão visual que nos causam. Portanto, a tonalidade preta é
evitada em obras impressionistas plenas. De modo semelhante, a presença dos
contrastes e de transparências luminosas auxiliam no desvanecimento da forma,
percebida agora sem contornos.
Os impressionistas aboliram as temáticas históricas e mitológicas, bem como as
religiosas, buscando momentos cotidianos fugazes.Ademais, procuravam uma
expressão artística que estivesse focada nas impressões da realidade em detrimento da
razão e da emoção.Como perceberam a fonte das cores nos raios solares, buscaram
captar a mudança no ângulo dos mesmos e na implicação disso na alteração de cores. 
Procuravam também realizar as misturas cromáticas na própria tela, fixando as tintas em
pequenas manchas de cor.Isso porque a luz para os impressionistas construía a forma,
captava a mesma paisagem nos diversos momentos do dia e nas várias estações do
ano.
A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar
num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam
constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser
humano para representar imagens.
As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos
causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no
passado.
Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores
complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de
luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores
barrocos.
As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do
pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas
pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores,
obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
Mulher com sombrinha no jardim (1875), de Renoir, é uma obra impressionista.
C a r a c t e r í s t i c a s d o I m p r e s s i o n i s m o :
Claude Monet:
Claude Monet (1840-1926) francês e o mais célebre dos impressionistas. Foi incessante pesquisador
da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia e em várias épocas do ano, a
fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Monet teve uma catarata
no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol.
Durante sua doença Monet não parou de pintar, usou nessa época de sua vida cores mais fortes
como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros verdes, rosas, vermelhos e cores
mais fortes. Em 1911, com o falecimento de Alice, sua esposa, e seu problema de visão, Monet
perdeu um pouco a vontade de viver e pintar.
Pierre-Auguste Renoir:
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi o pintor francês impressionista que ganhou maior popularidade
e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam
otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo
feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as
composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.
A r t i s t a s d o I m p r e s s i o n i s m o e S u a s O b r a s :
Édouard Manet:
Édouard Manet (1832-1883) foi pintor e artista gráfico francês. Os gostos de Manet não vão para os
tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo
ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das
texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou
alegóricos, passando a traduzir a vida da época. Manet era criticado não apenas pelos temas, mas
também por sua técnica, que escapava às convenções acadêmicas. Frequentemente inspirado pelos
mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto,
certos precursoresdo impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem.
Edgar Degas:
Edgar Degas (1834-1917) parisiense, sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram
com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo.
Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são
interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas,
aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de
bailados. 
Jacob Abraham Camille Pissarro:
Jacob Abraham Camille Pissarro (1830-1903) francês, co-fundador do Impressionismo, sua pintura se
caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera,
por meio de um trabalho preciso da luz. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total
correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor
teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gauguin aconselhou a
utilização das cores – esses conselhos surtiram efeito e Gauguin começa a utilizar a cor no seu
estado puro.
Alfred Sisley:
Alfred Sisley (1839-1899) nasceu em Paris, filho de pais ingleses, seus primeiros quadros revelaram
uma certa influência da obra de Jean-Baptiste Camille Corot, mas pouco a pouco começou a se
diferenciar dele, dando mais importância à cor do que à forma. Dono de uma capacidade
surpreendente de observação, Sisley era capaz de captar os matizes mais sutis da luz, habilidade
que demonstra em seus quadros das estações do ano. Também é muito singular o modo como
consegue homogeneizar água, terra e céu, inundando suas paisagens de uma paz transcendental
Berthe Morisot:
Berthe Morisot (1841-1895) pintora francesa, iniciou a sua formação em pintura com os mestres
Chocarne-Moreau, Guichard e Corot, e em escultura com Millet. Quando conheceu Manet, posou
para ele como modelo e apaixonou-se por Eugênio, irmão do pintor, com quem se casou. A obra
dessa artista representa uma reflexão afirmativa da obra de Manet, embora com pinceladas mais
longas e suaves, com tendência para a verticalização, numa tentativa de organizar a composição.
Eliseu Visconti:
No Brasil, destaca-se o pintor Eliseu Visconti, ele já não se preocupa mais em imitar modelos
clássicos, procura, decididamente, registrar os efeitos da luz solar nos objetivos e seres humanos que
retrata em suas telas. Ganhou uma viagem à Europa, onde teve contato com a obra dos
impressionistas. A influência que recebeu desses artistas foi tão grande que ele é considerado o
maior representante dessa tendência na pintura brasileira.
Movimento
Pós-
Impressio
nista
Período;
Características;
Principais artistas;
Exemplo de obras desses artistas.
 Informação do Pós-Impressionismo, dentre as quais destacamos:
O Pós-Impressionismo foi uma tendência artística que ocorreu na Europa, sobretudo, na
França no final do século XIX e início do século XX. O movimento teve influência,
principalmente na pintura e na escultura. 
O Pós-Impressionismo abrange um período que vai desde a última exposição impressionistas, em
1886, até os primeiros anos do século XX, com o surgimento do movimento de vanguardas
artísticas. Embora tenha levado somente duas décadas, o Pós-Impressionismo trouxe uma inovação
artística significativa. Esse movimento inovador começa a despontar em 1880 e permanece até o
surgimento do Cubismo, em 1907. O movimento também deixou o seu legado, consolidando
importantes artistas. Na realidade, essa corrente organiza-se de maneira espontânea, inspirando-se
e ao mesmo tempo confrontando o chamado impressionismo.
O termo pós-impressionismo foi utilizado pela primeira vez pelo crítico de arte britânico Roger Eliot
Fry (1866-1934), para designar as obras expostas na Grafton Galleries, em Londres, em 1910. A
exposição incluía pinturas de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e Paul Gauguin. Ao lado do pintor
francês Georges Seraut, eles foram os mais importantes representantes dessa nova tendência. Os
pós-impressionistas valorizavam a expressão do lado subjetivo, humano, emocional e sentimental.
Dessa forma, o novo espírito que surgia se distanciava do impressionismo, na medida em que não
buscava somente elementos técnicos, estudos da luz natural nos objetos e reprodução da realidade,
como fizeram seus antecessores. 
De tal modo, ainda que tenham criado uma nova tendência, muitos artistas do pós-impressionismo
fizeram parte do impressionismo, pois o novo movimento pode ser considerado uma extensão ou
desenvolvimento maior da escola impressionista. Em resumo, os artistas que compõem o pós-
impressionismo buscavam novos estilos, determinado por novos conceitos e formas, mas ainda
assim utilizando intensamente elementos como a luz e a cor em suas obras. O Pós-Impressionismo
foi um movimento heterogêneo no qual os artistas não adoram uma convergência de estilo. Os pós-
impressionistas não seguiram um padrão artísticos, como foi comum em outros movimentos
artísticos.
O Mar de Saint-Marie (1883), de Van Gogh é um exemplo de pintura pós-impressionista
D e f i n i ç ã o e O r i g e m d o P ó s I m p r e s s i o n i s m o :
Surgido em 1885, o movimento pós-impressionista se estendeu até 1907, quando surgiu o cubismo.
Alguns artistas pós-impressionistas iniciaram no Impressionismo e depois seguiram tendências
distintas, alguns deles migrando para o pós-impressionismo. O contexto em que o pós-
impressionismo surgiu foi de grandes transformações na cidade de Paris. Ano importante para o
movimento, 1886 foi também o ano em que Gustave Eiffel venceu o concurso para criar o
monumento em homenagem ao centenário da Revolução Francesa, celebrado na Exposição
Universal de 1889.
A estética arquitetônica da Torre Eiffel e o contato com novas culturas, possibilitado pela Exposição
Universal, contribuíram para mudanças radicais da era pós-impressionista. A partir de 1900, houve
diversas construções de palácios na cidade de Paris, ao longo do rio Sena. Os prédios que possuíam
uma estrutura metálica coberta por uma fachada de pedra, permitiam tetos de amplas áreas, como no
Grand Palais. Neles haviam grandes saguões capazes de abrigar diversas exposições temporárias.
Alguns artistas pós-impressionistas tomaram parte na decoração do Grand Palais, considerado um
marco deste estilo arquitetônico.
O pós-impressionismo surgiu com uma espécie de oposição à arte impressionista. Isso porque muitos
artistas consideravam o impressionismo como um gênero sem profundidade subjetiva ou temática.
Isto é, muitos caracterizavam o impressionismo como uma corrente que não apresentava emoções e
que não abordava temas fundamentais da sociedade, como os acontecimentos sociais e políticos.
Dessa forma, a principal diferença entre o impressionismo e o pós-impressionismo é que enquanto o
primeiro prestigiava questões técnicas, como a luz natural e a pintura ao ar livre, o segundo, além da
técnica, valorizava a expressividade e a emoção no momento da criação.
Apesar de sua curta duração, o pós-impressionismo foi um gênero artístico emblemático para a
história da arte mundial, tanto que influenciou movimentos importantes da arte
moderna e contemporânea, deixando um legado extremamente relevante. Além disso, contou com
artistas de renome que marcaram a cena artística ao redor do globo.
Casa da Fazenda em Provence (1888), de Vincent Van Gogh
F a t o s d o P Ó s I m p r e s s i o n i s t a :
Liberdade cromática;
Uso de cores vivas;
Valorização da luz e textura;
Técnica pontilhista;
Valorização de temas do cotidiano;
Bidimensionalidade em detrimento da perspectiva;
Experimentação da força da imagem, o contorno de segurança; 
Superação de tendências artísticas do impressionismo;
Forte caráter simbólico e subjetiva;
Valorização tanto de cenas políticas e sociais, como de temáticas do cotidiano;
Uso constante da emoção;
Liberdade no uso de cores;
Prestígio da estrutura, da textura e da luminosidade;
Presença de contornosmais delimitados.
Assim como os impressionistas, os artistas pós-impressionistas não foram aceitos pela academia. Os
artistas impressionistas foram rejeitados pelo salão oficial criado em Paris para exibir obras de arte
dos membros da Academia Real de Pintura e Escultura. Uma vez não aceitos no Salon Paris, eles
precisaram criar suas próprias exposições para exibir suas obras de artes.
A rejeição pelo júri acadêmico se deu principalmente pela diversidade presente no movimento. Eles
não eram homogêneos nem em relação ao profissionalismo, nem em relação ao estilo. Mas os
problemas de aceitação dos pós-impressionistas logo foram resolvidos com a inauguração do Salon
des Artistes Indépendants. A criação do Salon d'Automne também possibilitou condições de liberdade
para os artistas, pois não havia mais exigências acadêmicas, por não ter júri nem premiação.
Os pós-impressionistas não se apegavam às regras das escolas de pintura. No entanto, alguns
artistas utilizavam um rigor científico para fazer o uso das cores, de onde surgiram o pontilhismo e o
divisionismo. A corrente pós-impressionista não foi homogênea, e da mesma forma, a arte produzida
nesse período tem diversas características. Entretanto, podemos elencar algumas particularidades
nas obras dos artistas que se encaixaram nessa vertente.As obras pós-impressionistas apresentaram
algumas características. São elas:
 
Colheita de Provence, obra de Vicent de Van Gogh, pintada em 1888.
C a r a c t e r í s t i c a s d o P ó s - I m p r e s s i o n i s m o :
Paul Cézanne (1839-1906):
Em sua pintura, o artista francês Paul Cézanne focou em explorar a estrutura formal de naturezas-
mortas, retratos e paisagens.Em vez de retratar a impressão geral de uma cena, ele articulou uma
organização diferente, mostrando que uma paisagem era construída por meio de elementos
geométricos simples.Paul Cézanne foi um artista de extrema relevância para a história da arte. Tanto
que influenciou figuras brilhantes de outros movimentos, como Henri Matisse e Pablo Picasso. Criada
em 1904, a obra “Mont Sainte-Victoire” é uma de suas peças mais conhecidas.
Paul Gauguin (1848-1903):
Em 1888, Vincent van Gogh e Paul Gauguin dividiram um pequeno estúdio no sul da França. Ambos
admiravam o simbolismo que uma obra de arte podia apresentar. Assim, inspirado nessa
característica, Paul Gauguin desenvolveu a teoria do sintetismo.Por meio dela, os sentimentos do
artista eram valorizados e a estética da obra (como a linha e a cor) era definida por sua forma
pura. Em seu trabalho, o artista francês frequentemente descartou o emprego do sombreamento. Em
vez disso, usou cores puras, linhas fortes e bidimensionalidade para provocar um impacto emocional
intenso. riada em 1893, a peça “Tahitian mountains” é uma de suas obras pós-impressionistas mais
icônicas.
 
A r t i s t a s d o P ó s - I m p r e s s i o n i s m o e O b r a s :
Georges-Pierre Seurat (1859-1891):
Para alguns estudiosos, o pintor francês Georges-Pierre Seurat foi o primeiro artista pós-
impressionista que rompeu com o impressionismo.Conhecido por empregar a técnica do pontilhismo,
que tem como proposta utilizar um ponto como base para, assim, criar uma pintura, ele explorou
novos conceitos em relação à representatividade da cor, um fato que chamou a atenção de diversos
artistas da época.Entre suas obras pós-impressionistas mais importantes, a pintura “Uma Tarde de
Domingo na Ilha de Grande Jatte”, de 1884, é uma de destaque.
Vincent van Gogh (1853-1890):
Rejeitando os padrões rígidos da arte acadêmica e o acabamento perfeito, o pintor holandês Vincent
van Gogh foi um dos mais importantes artistas pós-impressionistas da história.Empregando cores
saturadas e pinceladas únicas, ele criou obras inestimáveis repletas de emoção e subjetivismo que,
até hoje, são interpretadas e reinterpretadas por críticos de arte de todo o mundo. De 1889, a pintura
“A Noite Estrelada” é uma das peças mais famosas do artista e da história da arte.
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901):
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês,
conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio,
faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. A genialidade no traço é a sua principal
manifestação artística, trabalhava com disposição e acuidade, e sua preferência pela improvisação
rápida se reflete nas primeiras telas. Através dos anos, seu senso de humor levou-o a desenvolver
um estilo onde a distorção beira os limites da caricatura. Os temas favoritos de Lautrec eram pessoas
que encontrava nas casas noturnas e nos cafés de Montmartre. Nessa preferência por assuntos da
vida urbana, seguiu a linha de pintores como Edgar Degas e Édouard Manet. Além disso, seus
retratos receberam o tratamento formal dos pintores acadêmicos. Sua linha pictórica é pura e diáfana;
sua expressão, a da fugacidade.
René-Paul Schützenberger (1860-1916):
René-Paul Schützenberger foi um pintor pós-impressionista francês. Nascido numa família de
célebres cervejeiros da Alsácia, era filho do químico francês Paul Schützenberger (1829-1897). O
pintor Louis-Frédéric Schützenberger (1825-1903) era seu primo.Estudou na Academia Julian e
começou a expor no Salon des Artistes Français em 1889, no Salon des Independants de 1902 e na
Sociedade Nacional de Belas Artes de 1907. Recebeu uma menção honrosa no Salão de 1897 e
na Exposição Universal de 1900. Ele praticou pintura, retratos, nus e paisagens, tratando de temas
ligados a vida cotidiana. Seu estilo é próximo ao movimento pós-impressionista, influenciado pelo
grupo Les Nabis, cuja maioria dos integrantes era também egressa da Academia Julian.
Movimento 
Expressio
nista
Período;
Características;
Principais artistas;
Exemplo de obras desses artistas.
 Informação do Impressionismo, dentre as quais destacamos:
Expressionismo é o nome de uma vanguarda artística europeia do início do século XX. Esse
movimento artístico está entre os primeiros representantes das vanguardas históricas e talvez, o
primeiro a focar em aspectos subjetivos, valorizando a expressão emocional do ser humano.
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando”
sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à
solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. O
psíquico é mais importante do que todas as formas e regras de composição.Predominância dos
valores emocionais sobre os intelectuais.
Devemos destacar que o Expressionismo não possui uma localização geográfica definida e sua
duração é imprecisa.Entretanto, o consenso é de que tenha surgido na Alemanha em meados de
1905. Nesse ano se deu a criação do grupo Die Brücke (A Ponte), pelos artistas Ernst Kirchner (1880-
1938), Erich Heckel (1883-1970) e Karl Schmidt-Rottluff (1884-1976), entre outros. Por isso, essa
corrente é também chamada de Expressionismo alemão.
A primeira vez que o termo surgiu foi em 1911, na revista Der Sturm (A Tempestade). O periódico
alemão era o veículo de comunicação mais importante do movimento.Outro grupo com grandes
tendências expressionistas foi o Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul), formado em 1911 por Franz
Marc (1880-1916) e Wassily Kandinsky (1866-1944). Os componentes desse grupo eram Frans Marc,
que adorava cavalos, Kandinsky, que gostava de cavalgar, Jawlevsky, Malevitch e Kubin, mestre do
expressionista brasileiro Oswaldo Goeldi.
Edvard Munch é considerado o precursor do Expressionismo, tendo influenciado essa corrente
artística com suas obras impactantes e cheias de carga emocional. Sua obra mais importante é O
Grito (1893). Ela representa uma das telas mais emblemáticas do movimento expressionista.
D e f i n i ç ã o e O r i g e m d o E x p r e s s i o n i s m o :
Já que compreende a deformidade do mundo real, o Expressionismo encontrou uma forma subjetiva
para representar a natureza e o ser humano.A proposta do movimento despreza a perspectiva e a
luz, pois o que importa mais para esses artistas é a maneira como se sente o mundo. É frequente a
temática da miséria, solidão e loucura, pois é um reflexo do espírito da época. Por outro lado, o
Expressionismo defendia a liberdade individual por meio da subjetividade e do irracionalismo. Os
temas abordados foram por vezes considerados depravados e subversivos, e buscavam conduzir o
espectador à introspecção. O Expressionismo surge no início do século XX, em tentativa da arte
moderna de representar um mundo em constante transformação. As mudanças provocadas
pela automatização industrial em larga escala, pelo crescimento acelerado das grandes metrópoles e
pelo surgimento de novas tecnologias apresentavam um novo paradigma, transformavam a maneira
como o ser humano existe e interage com o mundo. Assim, a arte precisava também contemplar a
vivência humana desses novos tempos. De modo geral, os expressionistas tentaram captar o drama
da existência, da tentativa do homem de dominar a realidade, mas ser arrastado por ela.
O advento da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) também influenciou profundamente os artistas
expressionistas. O combate, que devastou a Europa e ceifou um enorme número de vítimas, trouxe à
tona um cenário de sofrimento, fome, recessão econômica e deterioração moral. Os horrores desse
longo conflito evidenciaram um mundo caótico, violento, esfacelado e moribundo, dando ao período e
aos sujeitos uma sensação de constante aflição e desespero. O momento do pós-guerra na
Alemanha, país considerado o berço do Expressionismo, trouxe uma sensação ainda maior de
derrota e miséria. O país foi à bancarrota, a moeda nacional não tinha mais valor, e os alemães
sentiam-se vexados e humilhados, situação que favoreceu o golpe parlamentar de Hitler e a tomada
do poder pelo partido nazista. Importante acrescentar também que o Expressionismo sofreu grande
repressão do governo nazista, que considerava a arte moderna como “degenerada”. É interessante
notar como no Expressionismo a objetividade da imagem se opõe ao subjetivismo da expressão. Ou
seja, o caráter objetivo é afastado da obra por meio da linha e da cor usadas de maneira emotiva, em
formas retorcidas e agressivas.
E s t i l o d a a r t e E x p r e s s i o n i s t a :
Entendimento de que a experiência da realidade é subjetiva;
Não representação mimética da realidade;
Valorização da gravura e da arte primitiva;
Deformação das formas e o uso de cores vibrantes para ressaltar o sentimento, a interioridade;
A poética do feio, a representação do que é tido como indesejável;
Contraste e intensidade cromática;
Valorização do universo psicológico, sobretudo de sentimentos densos, como a angústia e
solidão;
Dinamismo e vigor;
Valorização de temas patéticos, sombrios, trágicos;
Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
Pasta grossa, martelada, áspera;
Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou
provocando explosões;
Apelo dramático;
Técnica do “pincel visível”;
Uso não ortodoxo das cores, isto é, um céu amarelo, árvores roxas ou uma grama vermelha, por
exemplo.
Com uma visão trágica do ser humano, muito por conta do contexto histórico da Primeira Guerra
Mundial, o Expressionismo, como o próprio nome sugere, busca ser uma expressão dos sentimentos
e das emoções. Assim, os artistas exageram e distorcem os temas em seu processo de catarse,
revelando, sobretudo, o lado pessimista da vida. Esta escola utilizou a arte enquanto forma de refletir
a angústia existencialista do indivíduo alienado, fruto da sociedade moderna, industrializada. 
O Expressionismo foi um movimento muito diversificado, fundado por dois grupos: A Ponte, de 1905,
e O Cavaleiro Azul, de 1911, que reuniram majoritariamente artistas alemães. Em uma segunda fase,
monta-se o grupo Nova Objetividade, já de caráter internacional. Embora não houvesse um manifesto
ou uma declaração programática dos objetivos e procedimentos da arte expressionista, podem ser
apontadas como principais as seguintes características:
Quarto em Arles (3ª versão), Vincent van Gogh, setembro de 1889
C a r a c t e r í s t i c a s d o E x p r e s s i o n i s m o :
O Expressionismo foi um estilo artístico utilizado por diversas categorias da arte, expresso na
arquitetura, escultura, pintura, literatura e música.
Arquitetura Expressionista:
Vista exterior e interior da Torre Einstein Potsdam (1921), de Erich Mendelsohn
A arquitetura expressionista empreendeu o uso de novos materiais. Com isso, ampliou as
possibilidades de fabricação em larga escala de materiais de construção como o tijolo, o aço ou o
vidro.
Escultura Expressionista:
Mãe com os filhos (1927 - 1937), da artista Käthe Kollwitz
A escultura expressionista variou muito segundo cada artista, os quais tiveram em comum apenas a
temática da distorção das formas.
E x p r e s s i o n i s m o N a s A r t e V i s u a i s :
Pintura Expressionista:
Mulher reclinada com meias verdes (1917), de Egon Schiele
A pintura expressionista deu grande ênfase nas cores como forma de criar efeito de dinamismo e o
sentimentalismo fruto de suas emoções e sentimentos mais profundos.
Cinema Expressionista:
O gabinete do Dr. Caligari (1920), de Robert Wiene, é um ícone do cinema expressionista alemão
No cinema, as produções traziam um universo pessimista e dramático. Com cenários
fantasmagóricos, atuações e caracterizações exageradas, os filmes desse período enfatizavam
conflitos psicológicos das personagens.Deixou-se de realizar esse tipo de cinema com o surgimento
do nazismo na Alemanha, que partir de então apenas teve produções de propaganda do governo e
entretenimento.
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós-Impressionista”. Os pintores não
queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe. Os três primeiros pintores
abaixo estão incluídos nessa designação.
Paul Cézanne:
Paul Cézanne (1839-1906), filho de um homem rico e extremamente dominador, ele estudou Direito e
trabalhou no banco de propriedade da família, em Aix-en-Provence, antes de mudar-se para Paris. As
primeiras telas, muito eróticas, bem como m temperamento tenso, quase neurótico, contribuíram para
forjar a imagem de excêntrico. Trabalhou anos, porém para dominar sua técnica, emergindo como um dos
maiores artistas do século 20. Aderiu ao Impressionismo, mas aos poucos foi criando uma linguagem
própria, que iria firmá-lo como o “pai da arte moderna”. 
Vincent van Gogh:
Vincent van Gogh (1853-1890), empenhou profundamente em recriar a beleza dos seres humanos e da
natureza através da cor, que para ele era o elemento fundamental da pintura. Foi uma pessoa solitária.
Interessou-se pelo trabalho de Gauguin, principalmente pela sua decisão de simplificar as formas dos
seres, reduzir os efeitos de luz e usar zonas de cores bem definidas. Em 1888, deixou Paris e foi para
Arles, cidade do sul da França, onde passou a pintar ao ar livre. O sol intenso da região mediterrânea
interferiu em sua pintura, e ele libertou-se completamente de qualquer naturalismo no emprego das cores,
declarando-se um colorista arbitrário. Apaixonou-se então pelas cores intensas e puras, sem nenhuma
matização, pois elas tinham para ele a função de representar emoções. 
A r t i s t a s d o E x p r e s s i o n i s m o e S u a s O b r a s :
Toulouse-Lautrec:
Toulouse-Lautrec (1864-1901) talvez o maior artista gráfico de sua época, é lembrado sobretudo por seus
cartazes arrojados sobre os artistas de casas noturnas parisienses. Filho de um excêntrico aristocrata,
passou a infância na mansão da família, no sudoeste da França, onde sofreu as quedas que lhe
quebraram ambas as pernas, paralisando seu crescimento. Quando se transferiu para Paris, aos 17 anos,
era um jovem de aspecto desproporcional e mais parecia um anão. Apesar da sua origem aristocrática
sentia-se mais à vontade nos cabaré e bordéis da capital francesa:sua arte reflete esse cotidiano e
chegou ao apogeu no início da década de 1890, antes que o alcoolismo o tivesse dominado. Teve morte
patética, aos 36 anos de idade, depois de brutal decadência física.
Edvard Munch:
Edvard Munch (1863-1944) foi um dos primeiros artistas do século XX que conseguiu conceder às cores
um valor simbólico e subjetivo, longe das representações realistas. Seus quadros exerceram grande
influência nos artistas do grupo Die Brücke, que conheciam e admiravam sua obra. Nascido em Loten,
Noruega, em 1863, Munch iniciou sua formação na cidade de Oslo, no ateliê do pintor Krogh. Realizou
uma viagem a Paris, na qual conheceu Gauguin, Toulouse-Lautrec e Van Gogh. Em seu regresso, foi
convidado a participar da exposição da Associação de Berlim. Numa segunda viagem a Paris, começou a
se especializar em gravações e litografias, realizando trabalhos para a Ópera. Em pouco tempo pôde se
apresentar no Salão dos Independentes. A partir de 1907, morou na Alemanha, onde, além de exposições,
realizou cenários. Passou seus últimos anos em Oslo, na Noruega. Perseguido pela tragédia familiar,
Munch foi um artista determinado a criar “pessoas vivas, que respiram e sentem, sofrem e amam”.
Recusou o banal, as cenas interiores pacíficas, comuns na sua época. A dor e o trágico permeiam seus
quadros.
Kirchner:
Kirchner (1880-1938) foi um dos fundadores do grupo de pintura expressionista Die Brücke. Influenciado
pelo cubismo e fauvismo, o pintor alemão deu formas geométricas às cores e despojou-as de sua função
decorativa por meio de contrastes agressivos, com o fim de manifestar sua verdadeira visão da realidade.
Tendo concluído seus estudos de arquitetura na cidade de Dresden, Kirchner continuou sua formação na
cidade de Munique. Pouco tempo depois se reuniu com os pintores Heckel e Schmidt-Rottluf em Berlim,
com os quais, motivados pela leitura de Nietzsche, fundou o grupo Die Brücke (A Ponte). Da época em que
os pintores se reuniam numa casa de veraneio em Moritzburg e se dedicavam apenas a pintar são os
quadros mais ousados de paisagens e nus, bem como cenas circenses e de variedades. Quando sua
contribuição para a arte alemã foi reconhecida, foi nomeado membro da academia de Berlim, em 1931, e
seis anos mais tarde, durante o nazismo, ver sua obra ser destruída e desprestigiada pela censura. 
Paul Klee:
Paul Klee (1879-1940) é considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista.
Convencido de que a realidade artística era totalmente diferente da observada na natureza, este pintor
dedicou-se durante a toda sua carreira a buscar o ponto de encontro entre realidade e espírito. Seguindo o
exemplo de Kandinski, Klee estudou com o mestre Von Stuck em Munique. Depois de uma viagem pela
Itália, entrou em contato com os pintores da Nova Associação de Artistas e finalmente uniu-se ao grupo de
artistas do Der Blaue Reiter. Em 1912 viajou para Paris, onde se encontrou com Delaunay, que seria de
vital importância para suas obras posteriores. Klee escreveu: “A cor, como a forma, pode expressar ritmo e
movimento”. As formas cúbicas da arquitetura e os graciosos arabescos na terracota deixaram sua marca
na obra do pintor. Iniciou uma fase de grande produtividade, com quadros de caráter quase surrealista,
criados, segundo o pintor, em cima de “matéria e sonhos”. Depois de lutar durante dois anos na Primeira
Guerra, Klee juntou-se em 1924 ao grupo Die vier Blauen.
Anita Malfatti:
Anita Malfatti (1896-1964), pintora brasileira, nascida em São Paulo, teve uma importância enorme nos
acontecimentos que antecederam o Movimento Modernista no Brasil em 1922. Em 1912, foi para
Alemanha, onde frequentou a Academia de Belas-Artes de Berlim. De volta ao Brasil, em 1914, realizou
sua primeira exposição individual, mas é a exposição de 1917 que provocou o artigo de Monteiro Lobato,
contendo duras críticas à sua arte. Sua arte era livre das limitações que o academicismo impunha, seus
trabalhos se tornaram marcos na pintura moderna brasileira, por seu comprometimento com as novas
tendências. Anita Malfatti participa da Semana de 22, mas ainda traumatizada pela hostilidade ao seu
trabalho, afasta-se, progressivamente, da vanguarda. Em 1923, Anita embarca para um período de cinco
anos de estudos na França. Participa de exposições coletivas de arte moderna nos anos 30 e 40 e da 1ª.
Bienal de São Paulo, em 1951. Na 7ª. Bienal, em 1963, é homenageada com uma grande retrospectiva.
Lasar Segall:
Lasar Segall (1981-1957) nasceu na Lituânia, mas foi na Alemanha, para onde se mudou em 1906, que
estudou pintura. Em 1913, veio para o Brasil, onde realizou uma exposição da sua pintura, já com nítidas
características expressionistas. Volta à Alemanha e permanece até 1923. Nessa época, seu desenho
anguloso e suas cores fortes procuram expressar as paixões e os sofrimentos de ser humanos. Em 1924,
retornando para o Brasil, assumiu uma temática brasileira, seus personagens são mulatas, prostitutas e
marinheiros, e, na sua paisagem, aparecem favelas e bananeiras. Em 1929, o artista dedica-se à escultura
em madeira, pedra e gesso. Mas entre os anos de 1936 e 1950, sua pintura volta-se para os grandes
temas universais, sobretudo para o sofrimento e a solidão.
A r t i s t a s d o E x p r e s s i o n i s m o n o B r a s i l :
Candido Portinari:
Candido Portinari foi um importante artista plástico brasileiro da fase modernista.Reconhecido
mundialmente, recebeu diversos prêmios e participou de inúmeras exposições.Além da pintura, Portinari
também se dedicou à ilustração, gravura e à docência, sendo professor de artes plásticas. Candido
Portinari é certamente o pintor do modernismo brasileiro mais conhecido no exterior. Cândido Portinari, 
um dos principais artistas brasileiros do modernismo, foi também um importante muralista, autor dos dois
grandes painéis (um sobre a guerra, outro sobre a paz) existentes no edifício-sede das Nações Unidas, em
Nova York (1957). A partir da década de 40, transformou-se numa espécie de artista-símbolo e artista de
exportação da nação brasileira. Ele retratava em suas telas as mazelas da sociedade brasileira, expondo
diversos temas marcantes sobre a história do Brasil. Em um de seus quadros (Retirantes), o pintor retratou
o processo de migração do nordestinos para as novas metrópoles.
Aldemir Martins:
Aldemir Martins (Ingazeira, 8 de novembro de 1922 — São Paulo, 6 de fevereiro de 2006, foi um artista
plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior. No
Ceará, participou do Grupo Artys e da Sociedade Cearense de Artistas Plásticos (SCAP), cuja atividade
estava voltada para a renovação modernista no estado, juntamente com Antônio Bandeira, Inimá de Paula,
Mário Barata, Barbosa Leite, João Siqueira, Luís Delfino, Raimundo Campos e Zenon Barreto entre outros.
Em 1946, mudou-se para São Paulo. Sempre se dedicou a temas relativos ao nordeste brasileiro que, em
geral, foi tratado de maneira estilizada e lírica. Em 1950, fez o curso de gravuras do Museu de Arte de São
Paulo. Também nessa época sua produção retratava o nordeste, porém de forma severa e dramática. Fez
desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração.
https://www.todamateria.com.br/arte-moderna/
https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-20/modernismo/#
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/arte-moderna
https://conhecimentocientifico.r7.com/arte-moderna/
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bernardelli/
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por-rosangela-vig/
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https://www.todoestudo.com.br/artes/expressionismo
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no-brasil-presentation
 Referencias Bibliograficas:
Arte Moderna:
Impressionismo:
Pós-Impressionismo:
Expressionismo:

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