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APS_Novembro 2019

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0 
 
 
Bruna Cristina Bento D15JBB-3 
Janicléia Pereira Timóteo D23JBB-7 
Luis Guilherme Joandsen dos Santos D16DDB-5 
Patrícia Júlia Rodrigues Gálves D17IDH-1 
Vinícius Giampaulo André N145FD-7 
Wesley Santos Alves D259BG-5 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIP 
CAMPINAS 
2018 
1 
 
 
Bruna Cristina Bento D15JBB-3 
Janicléia Pereira Timóteo D23JBB-7 
Luis Guilherme Joandsen dos Santos D16DDB-5 
Patrícia Júlia Rodrigues Gálves D17IDH-1 
Vinícius Giampaulo André N145FD-7 
Wesley Santos Alves D259BG-5 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial para obtenção de aprovação 
da disciplina APS do curso de Direito 
da Universidade Paulista – UNIP. 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIP 
CAMPINAS 
2018 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
“Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida. 
Agradecemos aos nossos pais que nos incentivam sempre na busca e na 
realização de nossos sonhos”. 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!” 
 Artista desconhecido. 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Trabalho a seguir, apresenta um parercer jurídico sobre responsabilidade civil 
de uma escola que foi invadida pela por hackers que sequestraram dados de 
alunos de seu sistema e estão ameaçando divulgar imagens e dados pessoais 
dos alunos. 
Pesquisa em doutrinas, código civil, código do consumidor, pesquisa de 
julgados, jurisprudências e análise detalhada da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
PARECER JURÍDICO 
 
DOS FATOS 
Uma escola particular com alunos de alto poder aquisitivo foi vítima de sequestro 
de dados. O hacker que realizou esse sequestro, entrou em contato via mensagem 
eletrônica e, pediu um resgate de alto valor a ser pago em bitcons, no prazo de 24 horas. 
Se o resgate for pago os dados serão devolvidos para a escola e se não forem, a 
ameaça do sequestro é vazar os dados dos alunos na rede mundial de computadores, 
em especial os endereços e fotografias. 
É o relatório, passamos a opinar: 
FUNDAMENTAÇÃO 
A interessada trata-se de uma escola particular, que exerce prestação de 
serviços educacionais passando assumir responsabilidades civis, arcando assim com 
todas as consequências jurídicas que advêm de sua operação. 
Quando uma instituição de ensino causa dano a um aluno durante a prestação 
de seus serviços, será ela a responsável pelo ocorrido e terá a obrigação de reparar 
qualquer dano ou prejuízo decorrente deste fato. 
No caso da escola cujo ocorre o problema citado, onde hackers sequestram 
dados incluindo fotografias e endereços dos alunos, ameaçando ainda disponibilizar 
todas essas informações na rede mundial de computadores caso não seja dado o que 
solicitaram, se torna mais grave, pois instituições de ensino privadas possuem uma 
relação de consume entre os responsáveis por esses alunos. 
Nesse caso, não se aplica a Lei 13.709, de agosto de 2018, apesar de ter por 
finalidade a proteção dos direitos fundamentais de liberdade e privacidade de dados 
pessoais, inclusive nos meios digitar, de pessoas naturais ou jurídicas, de direito público 
ou privado a lei ainda está em período de vacância. Portanto, a lei não pode ser aplicado 
neste momento. 
6 
 
Conforme art. 1º da Lei de Introdução as Normas do Direito 
Brasileiro. 
“Art. 1º, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a 
vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada. § 1º. Nos Estados estrangeiros, a 
obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 
três meses depois de oficialmente publicada. Para que a lei 
vigore de imediato é preciso que conste expressamente em 
sua redação. 
A vacatio legis é o período em que a lei, embora publicada, 
aguarda a data de início de seu vigor, em função de três 
hipóteses: 
I – ter sido fixada uma data posterior para o momen to de 
início de seus feitos; [grifo nosso] 
II – deva entrar em vigor 45 dias após publicada, em face de 
omissão de norma explícita; 
Diante disso, aplica-se os seguintes artigos como medida protetiva para a escola 
diante do fato da escola não ter sido responsável pelo sequestro dos dados. 
Art. 927 […] 
“Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de 
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem”. 
Observa-se, então, a relação de consumo existente entre a escola e as famílias, 
é possível concluir que o dever de vigilância e de garantia de segurança da instituição 
decorre da responsabilidade objetiva onde não se observa se existe culpa, ficando 
responsável por reparar o dano ao lesado. 
Art. 932 […] 
São também responsavéis pela reparação civil: 
IV – os donos de hotéis, hospedarias, casas ou 
estabelecimentos onde se alberguem por dinheiro, mesmo pra 
7 
 
fins de educação , pelo seus hospedes, moradores e 
educandos . [grifo nosso] 
De acordo com o Código Civil a obrigação de reparar o danos não se limita às 
condutas da própria pessoas, mas inclui a responsabilidade por atos de terceiro. Com 
prevê o art. 927 para responsabilidade direita e o artigo 932 para a responsabilidade 
indireta. 
Carlos Roberto Gonçalvez cita em seu livro de DIREITO CIVIL BRASILEIRO 
“Responsabilidade Civil” que: “A solução tecnicamente conciliante e justa é a da 
presunçaõ de culpa, ilidível pela prova de haver tido todos o cuidados reclamados pelas 
circuntâncias” 
 No entanto, a responsabilidade civil, pode ser excluída quando: o agente tiver 
agido sob uma excluidente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a 
conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. 
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em 
responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de 
impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor 
ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89). 
Haverá exclusão do nexo casual na seguinte hipótese, prevista no artigo 14, 
paragráfo 3º, inciso II. 
O Artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor dispõem em 
seu caput: 
Art. 14 […] 
“O fornecedor de serviços responde, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos relativos a prestação dos serviços, 
bem como por informaçães insulficientes ou inadequadas sobre 
sua fruição e riscos. 
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado 
quando provar: 
I - que, tendo prestado serviço, o defeito inexiste ; 
8 
 
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro . [grifo 
nossos] 
Abaixo segue julgado sobre exclusão de responsabilidade civil por atos de 
terceiro. 
APELAÇÃO – INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS – SERVIÇO DE 
MONITORAMENTO E BLOQUEIO DE VEÍCULOS À DISTÂNCIA – FURTO DO 
AUTOMÓVEL – Alegada ineficiência do serviço de localização e monitoramento 
de veículo – Ação julgada improcedente – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 
INEFICIENTE NÃO CARACTERIZADA – Cláusula contratual que exclui a 
responsabilidade por danos, furtos ou roubos que venham a ocorrer com o 
veículo do contratante ou a terceiros – Contrato que se caracteriza obrigação de 
meio e não de resultado – Danos materiais não configurados – Indenização 
indevida – SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. 
 
(TJSP; Apelação 1011182-91.2016.8.26.0361; Relator (a): Luis Fernando Nishi; 
Órgão Julgador: 32ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mogi das Cruzes - 4ª 
Vara Cível; Data do Julgamento: 21/11/2018; Data de Registro: 21/11/2018). 
 
O julgado traz emsua ementa, uma ação de indenização julgada improcente em 
sua sentença pelo fato de não haver responsabilidade de uma empresa de 
monitoramento dinate de um roubo de carro alegado que foi cometido por terceiro. 
Mantida a improcedência da ação em recurso. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Portanto, conclui-se que a escola acima mencionada, fica totalmente amparada 
pelo Código Civil em seu artigo 297 e no Código de Defesa do Consumidor no artigo 14, 
§ 3º, inciso II, de que não há responsabilidade civil por parte dela em indenizar os alunos 
caso as fotos e dados pessoais venham à ser divulgados pelo hackers por ter sido um 
fato cometido por terceiro. 
É O PARECER! 
 
 
 
9

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