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DESIGN EDITORIAL - UND 3

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10/09/2020 Ead.br
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DESIGN DESIGN 
EDITORIALEDITORIAL
Esp. Aliteia Franciane Bigl ieri
IN IC IAR
10/09/2020 Ead.br
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introdução
Introdução
O designer gráfico e editorial deve conhecer e dominar técnicas e ferramentas de
criação, além de processos, elementos visuais e sua sintaxe, até algumas leis, como
as da gestalt, por exemplo. O importante é saber o que fazer exatamente na hora de
criar seu projeto ou produto e, por mais que muitos profissionais trabalhem de modo
intuitivo, é necessário compreender e ter a percepção do que esses elementos
escolhidos para o projeto significam para que tenha êxito.
Escrever mais sobre o conteúdo da unidade, a fim de elencar as temáticas a serem
desenvolvidas e sua aplicabilidade.
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A composição é uma parte importante da comunicação visual e não poderia deixar
de ser explanada no design editorial, uma vez que o projeto gráfico editorial de um
livro, revista ou publicação utiliza os elementos da composição visual.
O processo de composição é o passo mais crucial na solução dos
problemas visuais. Os resultados das decisões compositivas determinam o
objetivo e o signi�cado da manifestação visual e têm fortes implicações
com relação ao que é recebido pelo espectador. É nessa etapa vital do
processo criativo que o comunicador visual exerce o mais forte controle
sobre seu trabalho e tem a maior oportunidade de expressar, em sua
plenitude, o estado de espírito que a obra se destina a transmitir (DONDIS,
2003, p. 25).
O designer precisa atingir a percepção visual das pessoas e comunicar de forma
eficiente por meio do uso de elementos visuais. Essa reunião, por assim dizer, desses
elementos visuais, a sua organização, dá vida à composição.
ComposiçãoComposição
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O designer gráfico editorial também recorre aos resultados que a composição
oferece de acordo com sua predeterminação no projeto gráfico e editorial. No
design, não criamos apenas pela estética, mas primeiramente, criamos para
comunicar. E, para comunicar uma mensagem por intermédio dos projetos e
produtos, usamos os elementos básicos da linguagem visual.
Na criação de mensagens visuais, o signi�cado não se encontra apenas nos
efeitos cumulativos da disposição dos elementos básicos, mas também no
mecanismo perceptivo universalmente compartilhado pelo organismo
humano (DONDIS, 2003, p. 25).
Figura 3.1: Design editorial
Fonte: Comfreak / Pixabay.
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Wong (1998, p. 13) explica que:
[...] existem duas abordagens de criação: a abordagem intuitiva, em que
vertemos sentimentos e emoções no processo de criação, e a abordagem
intelectual que, com base no problema, alçamos o uso consciente das
ferramentas e elementos da composição para criação do projeto (WONG,
1998, p. 13).
Enquanto isso, Dondis (1998, p. 41-44) categoriza esses elementos básicos da
composição ao explicar que há inúmeras maneiras de interpretar a linguagem visual.
Veja a seguir:
1. Elementos conceituais: ponto, linha, plano e volume.
2. Elementos visuais: formato, tamanho, cor e textura.
3. Elementos relacionais: direção, posição, espaço e gravidade.
4. Elementos práticos: representação, significado e função.
Existem ainda os quatro princípios básicos do design que, segundo Willians (1995, p.
14), são: a proximidade, o alinhamento, a repetição e o contraste. E Wong (1998, p.
Figura 3.2: Grupo de pessoas segurando placas de mensagem
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7-8) ainda inclui: a similaridade, a estrutura, a gradação, a radiação e a anomalia,
chamando a proximidade de concentração.
Dentro dessa abordagem, em que a intelectual se faz presente, destacamos os
elementos da composição visual. De acordo com Dondis (2003, g. 51-67), os
elementos básicos da composição visual são:
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Elementos De�nição
Ponto
A unidade visual mínima, o indicador e
marcador de espaço.
Linha
O articulador fluido e incansável da
forma, seja na soltura vacilante do
esboço, seja na rigidez de um projeto
técnico.
Forma
As formas básicas, o círculo, o
quadrado, o triângulo e todas as suas
infinitas variações, combinações,
permutações de planos e dimensões.
Direção
O impulso de movimento que
incorpora e reflete o caráter das
formas básicas, circulares, diagonais e
perpendiculares.
Tom
A presença ou a ausência de luz, por
meio da qual enxergamos.
Cor
A contraparte do tom com o
acréscimo do componente cromático,
o elemento visual mais expressivo e
emocional.
Textura Óptica ou tátil, o caráter de superfície
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Quadro 3.1: Elementos básicos da composição visual
Fonte: Adaptado de Dondis (2003, p. 51-67).
Wong (1998, p. 41-44) afirma que há inúmeras maneiras de interpretar a linguagem
visual, que difere da linguagem falada ou escrita por possuir regras menos precisas e
ou estabelecidas, e postula quatro grupos de elementos que podem estar presentes
em uma imagem visual: os elementos conceituais, os elementos visuais, os
elementos relacionais e os elementos práticos.
É de suma importância considerar a sintaxe da linguagem visual e a interação entre
os elementos básicos da composição visual propostos por Dondis e por Wong a
partir da psicologia da gestalt, que postula que a percepção humana acontece a
partir de leis que permitem a leitura visual da imagem no âmbito do design.
Unidade
Segregação
Unificação
Fechamento
Continuidade
Proximidade
Semelhança
Pregnância da forma
Principais Princípios Aplicados ao Design
dos materiais visuais.
Escala ou proporção A medida e o tamanho relativos;
Dimensão e movimento
Ambos implícitos e expressos com a
mesma frequência.
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Qualquer criação que seja feita, tanto um desenho como uma ilustração, uma
escultura, uma pintura, uma maquete ou qualquer outro projeto que seja desenhado,
esboçado, projetado e construído é composto por uma lista de elementos básicos da
composição. Esses elementos visuais são a base de toda criação visual.
Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e
seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a
textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por poucos que sejam, são a
matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e
combinações seletivas. A estrutura da obra visual é a força que determina
quais elementos visuais estão presentes, e com qual ênfase essa presença
ocorre (DONDIS, 2003, pg. 47).
O ponto, a linha, a forma e o volume são conhecidos como elementos conceituais,
uma vez que eles não são visíveis, mas parecem estar presentes.
Os chamados elementos visuais são aqueles que desenhamos e enxergamos e que
configuram a existência dos elementos conceituais. São eles, de acordo com Wong
(1998, p. 43): formato, tamanho, cor e textura.
Formato
Qualquer coisa que pode ser vista tem um formato que proporciona a identificação
principal para nossa percepção.
Figura 3.3
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Tamanho
Todos os formatos têm um tamanho. E ele é relativo em termos de grandeza ou
pequenez, mas é fisicamente mensurável.
Cor
Um formatose distingue de seu entorno devido à cor, incluindo variações tonais,
cromáticas e também os neutros.
Textura
Figura 3.4: Tamanhos
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.5: Cores
Fonte: Elaborada pela autora.
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A textura se refere às características da superfície de um formato, podendo ser
simples ou decorada, lisa ou áspera, tátil ou visualmente agradável.
Os elementos relacionais  são um grupo de elementos que governa a inter-relação e
a localização dos formatos, podendo ser visíveis ou percebidos como a direção e a
posição ou apenas sentidos, como a gravidade e o espaço. De acordo com Wong
(1998), são: direção, posição, espaço e gravidade.
Direção
Depende do modo como está relacionada com o observador, com a moldura que a
contém ou com os outros formatos relacionados.
Figura 3.6: Texturas
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.7: Direções
Fonte: Elaborada pela autora.
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Posição
A posição é a relação entre o formato e sua moldura ou estrutura exterior.
Formato
Qualquer formato, indiferentemente do seu tamanho, ocupa um determinado
espaço, que pode ser ocupado ou deixado vazio.
Figura  3.8: Posições
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura  3.9: Espaços
Fonte: Elaborada pela autora.
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Gravidade
A gravidade é invisível e pode ser apenas sentida, ou seja, depende muito da
sensação que o formato transmite em relação à gravidade da terra a que somos
atraídos.
saiba mais
Saiba mais
O designer gráfico tem uma gama de
possibilidades para criar, mesmo sabendo que
deve ter como base etapas e processos. O design
editorial também é um mundo de possibilidades
que podem transformar o leitor de um modo
profundamente humano. Como exemplo dessa
transformação que um livro é capaz de propor,
temos uma campanha da Dermodex para
estimular a adoção tardia. Leia mais no artigo do
site Conexão Planeta escrito por Suzana
Camargo.
ACESSAR
Figura 3.10: Gravidade
Fonte: Elaborada pela autora.
http://conexaoplaneta.com.br/blog/campanha-presenteia-pais-de-adocao-tardia-com-imagens-dos-filhos-desde-o-nascimento
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Os elementos práticos são a representação, o significado e a função e podem ser
compreendidos melhor com o estudo da semiologia ou semiótica das formas.
Entretanto, podemos conceituar esses elementos práticos como:
Representação: acontece quando o formato é figurativo ou derivado do
mundo criado pelo homem e também da natureza, podendo ser uma
representação bem realista, mais estilizada ou até mesmo abstrata.
saiba mais
Saiba mais
Quer aprender mais sobre os elementos do
design editorial? Veja o artigo 20 princípios e
elementos do design, do blog Canva, escrito por
Mary Stribley. O material é bem bacana e rico em
imagens que exemplificam o conteúdo. Vale a
pena ler. Para ver  o artigo na íntegra, acesse o
site:
ACESSAR
https://www.canva.com/pt_br/aprenda/20-principios-elementos-do-design
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Significado: acontece quando determinada imagem transmite uma
mensagem e comunica algo para o leitor. Um exemplo são as placas de
sinalização e trânsito.
Figura 3.11: Cidade �gurativa
Fonte: Freepik.
Figura 3.12: Placas de trânsito
Fonte: Freepik.
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Função: acontece quando o formato ou desenho representa um propósito.
Como a imagem a seguir, em que os números em formato de velinhas têm o
propósito de representar o número de anos vividos pelo aniversariante.
Figura 3.13: Velinhas
Fonte: Freepik.
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praticarVamos Praticar
1) Leia atentamente a citação a seguir e defina se a figura está corretamente associada ao
elemento da linguagem visual descrito:
[...] modo visual constitui todo um corpo de dados que, como a linguagem, podem
ser usados para compor e compreender mensagens em diversos níveis de
saiba mais
Saiba mais
No caso da campanha em que a adoção tardia de
crianças e adolescentes é incentivada, o projeto
editorial lançou mão de recursos como a
ilustração, para presentear famílias que tiveram
essa iniciativa. O design editorial propõe não
apenas uma leitura visual, mas também uma
comunicação que modifica positivamente a vida
dos seus leitores. Dessa forma, sabemos que o
design não é apenas para promover a estética e,
por mais que seja um solucionador de problemas,
ele também é forte aliado para contribuir com
transformações sociais, sem deixar de evidenciar
o tema design e emoção.
Para ler o artigo na íntegra, acesse o site:
ACESSAR
http://conexaoplaneta.com.br/blog/campanha-presenteia-pais-de-adocao-tardia-com-imagens-dos-filhos-desde-o-nascimento
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utilidade, desde o puramente funcional até os mais elevados domínios da
expressão artística (DONDIS, 2003).
a) A figura a seguir representa o elemento conceitual chamado de formato.
Figura 3.14: Dentadura
Fonte: Pexels.
b) Na figura a seguir, os sapatos possuem tamanho relativamente iguais, o que
significa que o elemento relacional conhecido por tamanho não se aplica.
Figura 3.15: Sapatos
Fonte: Pexels.
c) Podemos dizer que o formato do  papel na figura a seguir tem uma textura rugosa
considerada um elemento relacional.
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Figura 3.16: Papel
Fonte: Pexels.
d) Podemos afirmar que a figura a seguir representada pelo número nove está
situada à esquerda do fundo laranja, o que configura sua direção.
Figura 3.17: Número
Fonte: Pexels.
e) Podemos dizer que os objetos representados na figura a seguir ocupam toda a
posição do fundo amarelo.
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Figura 3.18: Animais
Fonte: Pexels.
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A gestalt é uma teoria postulada por uma escola de psicologia experimental que teve
como precursor da ideia o filósofo vienense de fins do século XIX, Von Ehrenfels, e
foi formulada a partir de 1910 pelos psicólogos alemães Max Wertheimer, Wolfang
Kohler e Kurt Kofka.
O movimento gestaltista atuou principalmente no campo da teoria da
forma, com contribuição relevante aos estudos da percepção, linguagem,
inteligência, aprendizagem, memória, motivação, conduta exploratória e
dinâmica de grupos sociais. Através de numerosos estudos e pesquisas
experimentais, os gesltaltistas formularam suas teorias acerca dos campos
mencionados. A teoria da gestalt, extraída de uma rigorosa
experimentação, vai sugerir uma resposta ao porquê de umas formas
agradarem mais e outras não. Esta maneira de abordar o assunto vem
opor-se ao subjetivismo, pois a psicologia da forma se apóia na �siologia
do sistema nervoso, quando procura explicar a relação sujeito-objeto no
campo da percepção (GOMES FILHO, 2000, p.18).
Basicamente, os teóricos defendem que os fenômenos da percepção que acontecem
no cérebro são diferentes daqueles que ocorrem na retina, ou seja,  aquilo que
GestaltGestalt
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percebemos é o resultado de relações que estabelecemos entre partes isoladas, em
que “o todo é mais do quea soma de suas partes”.
O postulado da gestalt, no que se refere a essas relações psico�siológicas,
pode ser assim de�nido: todo o processo consciente, toda forma
psicologicamente percebida está estreitamente relacionada com as forças
integradoras do processo �siológico cerebral. A hipótese da gestalt, para
explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso
central um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria
estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e uni�cados.
(GOMES FILHO, 2000, p. 9)
Para compreender melhor, podemos dizer que todos os princípios do desenho e da
forma aplicados ao design foram baseados nas teorias, hipóteses e experimentos
que os psicólogos da gestalt trabalharam e denominaram leis da gestalt.
Essas leis são conhecidas como, segundo Gomes Filho (2000, p. 18-25): segregação,
unificação, fechamento, continuidade, proximidade, semelhança e pregnância da
forma.
Segregação
Segundo Gomes Filho (2000), significa a capacidade perceptiva de separar,
identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em
partes desse todo.
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Consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual,
pelo objeto. A unificação se verifica nos fatores harmonia, equilíbrio, ordenação
visual e, sobretudo, coerência da linguagem ou estilo formal das partes.
Ainda para o autor, o fator de fechamento é importante para a formação de
unidades. As forças de organização da forma dirigem-se espontaneamente para uma
ordem espacial, que tende para a formação de unidades em todos fechados.
Figura 3.19: Segregação
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.20: Uni�cação
Fonte: Elaborada pela autora.
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Gomes Filho (2000) ainda destaca que a boa continuidade, ou boa continuação, é a
impressão visual de como as partes se sucedem por meio da organização perceptiva
da forma de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua trajetória ou na sua
fluidez visual.
Elementos ópticos próximos uns dos outros tendem a ser vistos juntos e, por
conseguinte, a constituírem um todo ou unidades dentro do todo.
Figura 3.21: Fechamento
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.22: Continuidade
Fonte: Elaborada pela autora.
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Para o autor, a igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se
construir unidades, isto é, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes.
A pregnância é a lei básica da percepção visual da gestalt. Qualquer padrão de
estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples
quanto o permitam as condições dadas. As forças de organização da forma tendem a
Figura 3.23: Proximidade
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.24: Semelhança
Fonte: Elaborada pela autora.
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se dirigir tanto quanto o permitam as condições dadas, no sentido da harmonia e do
equilíbrio visual (GOMES FILHO, 2000).
praticarVamos Praticar
Um dos livros de design mais interessantes sobre gestalt chama-se “gestalt do objeto”, de
João Gomes Filho. Um dos objetivos do livro seria:
Conceituação e exempli�cação prática das leis da gestalt, do signi�cado da
forma e de suas propriedades e das categorias conceituais. Tudo isso levado a
efeito por meio dos rebatimentos sobre manifestações visuais fartamente
ilustradas com imagens de objetos contendo de�nições e comentários adicionais,
visando à sua assimilação com melhor compreensão (GOMES FILHO, 2000).
Figura 3.25: Pregnância
Fonte: Elaborada pela autora.
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O exercício traz a mesma proposta: assinale a alternativa que associa corretamente a lei da
gestalt referida à figura apresentada:
a) A Figura a seguir pode ser segregada em dois tipos de formas: as regulares e as
irregulares, o que configura a lei da gestalt, também conhecida como lei da
segregação.
Figura 3.26: Animais e formas
Fonte: Pexels.
b) A lei da gestalt conhecida por continuidade aplica-se à figura a seguir.
Figura 3.26: Animais e formas
Fonte: Pexels.
c) Pode-se afirmar que a lei da gestalt presente na figura a seguir é apenas a da
continuidade.
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Figura 3.28: Caramujo
Fonte: Pexels.
d) Pode-se afirmar que a figura utiliza a lei da pregnância ao configurar alta a
pregnância na imagem.
Figura 3.29: Paisagem
Fonte: Pexels.
e) Pode-se afirmar que a figura utiliza a lei da pregnância, pois configura baixa a
pregnância na imagem.
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Figura 3.30: Dinossauro
Fonte: Pexels.
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Para que a linguagem visual tenha êxito ao comunicar por meio de textos e imagens,
é necessário que haja legibilidade e equilíbrio, acima de tudo, por intermédio do uso
dos elementos na composição.
No caso do design editorial, podemos também dizer que a legibilidade depende
desde a estrutura do grid, da escolha da tipografia e seu tamanho, do tipo de papel,
formato e acabamento, da cor e das imagens utilizadas, considerando, entre esses
elementos, o equilíbrio visual.
Quando falamos em equilíbrio, vale lembrar que esta é uma das percepções
humanas mais básicas e involuntárias do homem. Consciente ou inconscientemente,
o homem tende a procurar o equilíbrio acima de qualquer outra percepção visual.
A mais importante in�uência tanto psicológica como física sobre a
percepção humana é a necessidade que o homem tem de equilíbrio, de ter
os pés �rmemente plantados no solo e saber que vai permanecer ereto em
qualquer circunstância, em qualquer atitude, com um certo grau de
certeza. O equilíbrio é, então, a referência visual mais forte e �rme do
Legibilidade e EquilíbrioLegibilidade e Equilíbrio
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homem, sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais
(DONDIS, 2003, p. 32).
O equilíbrio existe a partir de dois eixos: o vertical e o horizontal, que promovem
uma percepção de estabilidade visual. A figura analisada sob a óptica desses eixos
pode estar em equilíbrio ou não. Todas as formas possuem um ponto de equilíbro,
que se ajusta aos eixos visuais. Se pensarmos em um círculo perfeito, o ponto de
equilíbrio dele seria onde se encontram o eixo vertical e o horizontal . Veja a imagem
a seguir:
Neste caso, estamos falando de uma forma circular simétrica que, ao ser partida ao
meio, são iguais. Entretanto, mesmo a forma ou figura sendo assimétrica, também
conseguimos identificar seu ponto de equilíbrio, como pode ser observado na
imagem a seguir.
Figura 3.31: Ponto de equilíbrio de uma forma simétrica
Fonte: Elaborada pela autora.
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Isto significa que, apesar de uma forma ou figura ser assimétrica ou irregular, ela
também possui um ponto de equilíbrio que traz estabilidade visual. Entretanto,
ainda existem formas e formatos que podem estar no que chamamos de
desequilíbrio, ou seja, fora dos eixos de orientação vertical e horizontal e que,
consequentemente, causam o que conhecemos por tensão visual. Ao falar de
equilíbrio e tensão visual, precisamos conhecer a existência do que simboliza esse
atrito ou não,que são o nivelamento e o aguçamento. De acordo com Dondis (2003,
p.37):
A estabilidade e a harmonia são polaridades daquilo que é visualmente
inesperado e daquilo que cria tensões na composição. Em psicologia, esses
opostos são chamados de nivelamento e aguçamento (DONDIS, 2003, p.
37).
Ressalvado os casos em que o desequilíbrio seja proposital, para que a mensagem
seja comunicada de acordo com a proposta do projeto. Veja os exemplos a seguir de
equilíbrio e desequilíbrio em algumas imagens:
Figura 3.32: Ponto equilíbrio de uma forma assimétrica
Fonte: Elaborada pela autora.
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A legibilidade também é bastante compreendida pelo uso correto da tipografia, pois
ela é capaz de proporcionar uma boa leitura e prender a atenção do leitor.
Durante a atividade da leitura, é necessário que os olhos acompanhem o
texto de maneira confortável, sem que haja qualquer interferência ao ritmo
e �uidez dessa prática. O princípio de legibilidade se conceitua a partir
dessas constatações, já que pode ser considerado como a facilidade com a
qual a leitura é feita (FRATON, 2014, p. 51).
A organização visual do projeto editorial compreende também os grids ou grades, as
margens, a organização dos textos e das imagens na página, as proporções,
hierarquias, mancha gráfica, entre outros.
Ritmo da leitura; os caracteres; as linhas (justi�cação, alinhamento e
entrelinha). Sobre o ritmo da leitura, sabemos que os espaços entre as
palavras são importantes aliados da legibilidade quando bem utilizados.
Se considerados exagerados ou desiguais, o ritmo da leitura será
prejudicado. Ou seja, se os espaços são iguais, o ritmo é suave, o que irá
auxiliar, também, na compreensão do conteúdo do texto (ibid, p. 52).
Figura 3.33: Equilíbrio e desequilíbrio
Fonte: Elaborada pela autora.
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praticarVamos Praticar
Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta a respeito de legibilidade e equilíbrio
no projeto editorial.
saiba mais
Saiba mais
A legibilidade e o equilíbrio estão presentes no
design, nas artes, na arquitetura e também no dia
a dia. Quem nunca reparou em um letreiro, um
cartaz ou placa de sinalização com aquelas letras
pintadas a mão?
Pois bem: se você já teve sua atenção voltada
para um material assim, vai adorar assistir ao
documentário que conta a história incrível de 20
pintores de placas, cartazes e letreiros do mundo
todo.
O design editorial trabalha com a legibilidade das
tipografias e das formas. Proponho que você
assista ao documentário e imagine como as
técnicas desses artistas podem contribuir para
um projeto editorial incrível. Para saber mais,
assista “Sign Painters”.
ASS I ST IR
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Uma seqüência de sinais alfabéticos só é possível de ser lida mediante a
interposição lógica de espaços vazios ou de algum indicador. Os romanos
colocavam pontos entre as palavras para melhorar a legibilidade do texto. O
desenvolvimento dos espacejamentos entre as palavras ocorreu a partir dos
manuscritos escritos, onde o início de cada palavra era marcado pelo vazio e
assim tornava o texto legível (MOTA DA SILVA, 2010, p. 49).
a) Uma fonte manuscrita é uma ótima opção para livros com bastante texto.
b) A escolha da família tipográfica correta não interfere na legibilidade.
c) A escolha do grid determina a legibilidade, mas não o equilíbrio.
d) O equilíbrio depende do grid correto e a legibilidade da fonte tipográfica certa.
e) A proporção do texto e das imagens não é mais importante quanto a escolha da
tipografia.
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Os grids, também conhecidos como grades, são o começo da editoração do projeto
gráfico editorial. Eles são a estrutura de organização da página. Eles determinam
como o texto irá ficar e, consequentemente, sua fluidez durante a leitura.
O grid é a base sobre a qual um design é construído. Ele permite que o
designer organize de modo e�ciente diversos elementos em uma página.
Em essência, é o esqueleto de um trabalho. Grids adicionam ordem e
estrutura aos designs, sejam eles simples, como o exemplo da página ao
lado, ou com grande quantidade de informação, como os encontrados em
sites de jornais (AMBROSE; HARRIS, 2009, p. 07).
Segundo White (2006, p. 43):
A estrutura dá previsibilidade, de modo que o observador/ leitor, por intuir
a organização fundamental da peça, tem uma sensação de ordem e até
deduz a hierarquia de valores comparativos do material (WHITE, 2006, p.
43).
GridsGrids
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Samara (2007, p. 24) diz que “um grid é um conjunto específico de relações de
alinhamento que funcionam como guias para a distribuição dos elementos numa
página.
Vale ressaltar que, além do grid definido, junto dele estão as margens, sangrias e
espaçamentos. Existem também duas regras conhecidas para a escolha do grid: a
regra dos terços e a regra dos ímpares.
Os elementos de uma página, de acordo com Ambrose e Harris (2009), estão no
quadro a seguir. 
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Quadro 3.2: Elementos de uma página
Fonte: Adaptado de Ambrose e Harris (2009).
Elementos De�nição
COLUNAS
Área ou campo em que o texto flui, de
modo que o conteúdo seja
apresentado de maneira organizada.
CABEÇALHOS
Linhas repetidas de textos que
aparecem em cada página de uma
seção ou caderno. Normalmente fica
no topo da página, embora possíveis
de ser dispostas na lateral ou na parte
inferior da página.
MARGENS
Espaço vazio em volta do bloco de
texto. Usualmente, a margem interna
é a mais estreita e a inferior mais larga.
FÓLIOS OU NÚMEROS DE PÁGINA
Tradicionalmente posicionados na
borda externa da margem inferior.
Pode-se encontrá-los centralizados.
IMAGENS
Tendem sempre a seguir o
alinhamento das colunas. Imagens
criam elementos completos ao
conteúdo textual, podendo ou não
interferir no ritmo do texto.
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É importante que se leve em consideração a proporção. Na Antiguidade, a proporção
era fundamentada na seção áurea, maneira de definir as proporções universalmente
belas. Basicamente, a proporção define páginas melhor equilibradas visualmente.
Tipos de Grids
O sistema de grids possui algumas funções que são evidenciadas para um bom
resultado final. De acordo com Samara (2007), essas funções são: clareza, eficiência,
economia, unidade, ritmo e hierarquia. Tais funções estão apresentadas a seguir.
CLAREZA: O grid é utilizado para organizar as informações, a fim de obter o máximo
de clareza na transmissão de informação.
EFICIÊNCIA: Por se tratar de orientações visuais, o grid torna a distribuição das
informações mais eficiente. O grid não é regra e sim um diagrama que orienta a
página.
ECONOMIA: O fluxo de montagem se torna mais simples e, assim, poupa-se tempo
na montagem das páginas.
Figura 3.34: Glossário visual
Fonte: Alves (2012, p. 3).
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UNIDADE: Padrões visuais ajudam a mente humana a absorver melhor as
informações.
RITMO: É utilizado de acordo com o tipo de informação: se for contínua, o ritmo é
horizontal; se for descontínua, o ritmo utilizado é o vertical.
HIERARQUIA: O Grid ajuda a posicionar melhor os elementos mais importantes em
um layout. Pode-se reservar espaços maiores para elementos que merecem
destaque.
O sistema de grids possui fundamentos que regem essa organização.Esses
fundamentos podem ser citados por alguns teóricos como componentes da página,
conforme o quadro a seguir:
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Componentes De�nição
COLUNAS
São alinhamentos verticais que criam
divisões horizontais entre as margens.
Podem possuir larguras diferentes, de
acordo com informações específicas.
MÓDULOS
São unidades individuais de espaço
separadas por intervalos regulares
que, repetidas no formato da página,
criam colunas e faixas horizontais.
MARCADORES
São indicadores de localização para
textos secundários ou constantes,
como cabeçalhos, nomes de seções,
fólios ou qualquer tipo de informação
que ocupe sempre a mesma posição na
página.
ZONAS ESPACIAIS
São grupos de módulos que, juntos,
formam campos distintos. Cada
campo pode receber uma função
específica ao apresentar a informação.
FLOWLINES OU GUIAS
HORIZONTAIS
São alinhamentos que quebram o
espaço em faixas horizontais. Ajudam
a orientar os olhos no formato e
podem ser usadas para criar novos
pontos de partida ou pausas para
texto e imagem.
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Quadro 3.3: Componentes de uma página
Fonte:  Tondreau (2009, p. 4).
Agora vamos falar sobre os tipos de grids e como cada um determina uma função e
resultado diferente no projeto gráfico editorial. Ambrose e Harris (2009, p. 54)
dividem os grids em: simétrico, assimétrico, módulos, grids compostos,
combinações, horizontal, vertical, grid diagonal e angular.
Já Samara (2007) divide em grid retangular, grid em colunas, grids modulares e grids
hierárquicos. O retangular (Figura 3.35) é uma estrutura mais simples, uma grande
área retangular que ocupa maior parte da página. É utilizado para acomodar um
longo texto corrido.
Já as colunas (Figura 3.36) estão organizadas em colunas verticais, ideal para
informações descontínuas. De maneira geral, a distância entre colunas recebe a
metade da medida das margens.
MARGENS
Espaços negativos entre o limite do
formato e o conteúdo.
Figura 3.35: Livro com grid retangular
Fonte: Adaptada de Pexels.
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Em relação ao Modular (Figura 3.37), é um grid simétrico baseado em “quadrados”
espaçados de maneira uniforme. Possui grande flexibilidade quanto ao
posicionamento vertical dos textos e uso de diferentes tamanhos de imagens.
Por fim, o hierárquico (Figura 3.38) possui grids que se adaptam às exigências da
informação, mas se baseiam em uma disposição intuitiva dos alinhamentos,
Figura 3.36: Livro com grid e colunas
Fonte: Adaptada de Pexels.
Figura 3.37: Jornal grid modular
Fonte: Pexels.
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seguindo a proporção dos elementos.
praticarVamos Praticar
Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta a respeito dos grids.
Os grids também são conhecidos como grades e possuem algumas funções no projeto
editorial. Podem ser divididos em alguns tipos, que serão escolhidos pelos designers de
acordo com a proposta do projeto gráfico. Essas associações entre grids e tipografias
determinam a excelência do projeto.
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 3.38: Jornal grid hierárquico
Fonte: Pexels.
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a) Os grids são uma regra a ser seguida para a excelência do projeto.
b) O ritmo é uma das funções dos grids, em que o designer reserva lugares para
textos e imagens, de acordo com o destaque que devem ter.
c) Quando o fluxo de montagem das páginas do livro se torna mais simples e fácil,
podemos dizer que a função usada foi a clareza.
d) O grid é utilizado para dispor as informações, a fim de obter o máximo de
legibilidade na transmissão de informação, pois a função é a clareza.
e) A função unidade é usada de acordo com o tipo de informação.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Design Básico: Grids
Gavin Ambrose e Paul Harris
Editora: Bookman, 2009
ISBN: 978-2-940373-34-5
Comentário: todo designer gráfico e editorial precisa ter
esses autores como referência de  livro de cabeceira. A
coleção Design Básico, da Bookman, fornece  uma coletânea
toda sobre design editorial. Vale a pena a leitura.
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W E B
A Percepção Visual de Gestalt Aplicada ao
Design Grá�ico
Ano: 2017
Autora: Caroline Padilha
Comentário: para você que ainda ficou com dúvidas sobre
as leis da gestalt ou quer mais exemplos visuais, a indicação
desse vídeo é essencial. Ele aborda as leis da psicologia
experimental, com muitos exemplos visuais e animações.
Vale a pena conferir.
ACESSAR
W E B
Grids no Design Grá�ico: O Que Você Precisa
Saber Antes de Começar a Usar
Ano: 2016
Autor: Walter Mattos
Comentário: este vídeo é um verdadeiro complemento
sobre o conteúdo abordado e exemplifica visualmente o
tema grids. Vale a pena assistir a mais vídeos de Walter
Mattos sobre design editorial, caso você queira aprender
sobre grids de uma forma mais dinâmica por meio de vídeos
e áudios.
ACESSAR
https://www.youtube.com/watch?v=_ERSoa88UHU&t=24s
https://www.youtube.com/watch?v=TtNb8UFLaQo
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W E B
Elements of Design
Ano: 2014
Comentário: Neste vídeo postado no Vimeo, os elementos
do design são animados  em formato de vídeo dinâmico e
atraente aos olhos, pois além de a escolha da música ser
envolvente, o design criado não precisa muita explicação
textual. O responsável pelo design e animação é Matt
Greenwood e a música é de Proem.
ACESSAR
https://vimeo.com/72852443
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conclusão
Conclusão
Aprendemos o quão complexa é a criação e concepção de um projeto gráfico
editorial de qualidade e quais elementos precisamos dominar para que o objetivo do
projeto alcance sua excelência. É de suma importância conhecer as técnicas e
ferramentas, os conceitos e as funções, mas, acima de tudo, saber como utilizá-los.
Ao longo da caminhada profissional, você perceberá que a intuição pessoal é uma
grande aliada do conhecimento teórico, e que esta “amizade” conduzirá o trabalho
aos melhores resultados. Por isso, domine a técnica, a teoria e siga sua intuição.
referências
Referências
Bibliográ�cas
AMBROSE, Galvin; HARRIS, Paul. Grids. Coleção Design Básico.  Porto Alegre:
Bookman, 2009.
A PERCEPÇÃO visual de gestalt aplicada ao design gráfico, 2017. 1 vídeo (6:01).
Publicado por Caroline Padilha. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=_ERSoa88UHU&t=24s.
https://www.youtube.com/watch?v=_ERSoa88UHU&t=24s
10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 50/57
CAMARGO, Suzana. Campanha presenteia pais de adoção tardia com imagens dos
filhos desde o nascimento. Conexão Planeta, 2018. Disponível em:
http://conexaoplaneta.com.br/blog/campanha-presenteia-pais-de-adocao-tardia-
com-imagens-dos-filhos-desde-o-nascimento.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
FRATON, Inari Jardani. O design editorial em um livro impresso: Um estudo de sua
in�uência no Processo de leitura da obra “aventuras de alice no país das
maravilhas”. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Comunicação
Social – Produção Editorial) - Departamento de Ciências da Comunicação,
Universidade Federal de Santa Maria,Santa Maria (RS), 2014.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São
Paulo: Escrituras Editora, 2000.
GRIDS no design gráfico: o que você precisa saber antes de começar a usar, 2016. 1
vídeo (9:27). Publicado por Walter Mattos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TtNb8UFLaQo.
MOTA DA SILVA, Alexandre. A forma na tipogra�a: a forma da letra. Minas Gerais:
Scribd, 2010.
SAMARA, Timothy. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac e Naify,
2007.
SIGN painters, 2014. Direção: Faythe Levine e Sam Macon. 1 trailer (2:44).
Publicado pelo canal Movieclips Indie. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=fq2sxKg8mn0.
TONDREAU, Beth. Criar grids: 100 fundamentos de layout. São Paulo: Blucher,
2009.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
http://conexaoplaneta.com.br/blog/campanha-presenteia-pais-de-adocao-tardia-com-imagens-dos-filhos-desde-o-nascimento
https://www.youtube.com/watch?v=TtNb8UFLaQo
https://www.youtube.com/watch?v=fq2sxKg8mn0
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