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TECNOLOGIA GRÁFICA - UND 1

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16/09/2020 Ead.br
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TECNOLOGIA TECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da Si lva Cardoso
IN IC IAR
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/40
introdução
Introdução
Esta unidade aborda saberes sobre a área do design que trabalha com a produção de
materiais gráficos impressos. Os produtos impressos fazem parte do cotidiano de
designers de embalagem, da comunicação visual, do design editorial, entre outros.
Conhecer o processo de produção desses artefatos gráficos possibilitam ao designer
garantir a qualidade do resultado de seu trabalho antes que suas criações entre em
contato com o público. Nesse conteúdo, você conhecerá a história da invenção da
imprensa e qual impacto essa inovação teve na sociedade. Também será apresentada
a história do principal suporte de impressão, o papel, suas características e seus
formatos, bem como características de outros substratos passíveis de receber
impressão.
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/40
Este tópico busca discutir a relação existente entre a produção gráfica e as
mudanças que acompanharam o design e a comunicação impressa em seus aspectos
técnicos, culturais e sociais. O conteúdo tem por objetivo traçar um panorama que
ajude a compreender o contexto e as forças responsáveis pelas mudanças ocorridas
no design ao longo dos anos.
De acordo com Newark (2009), assim como a maioria das atividades humanas, o
design está diretamente ligado ao desenvolvimento da sociedade. O autor nos
instiga a entender o que leva o design a evoluir e explica que “como tudo em uma
cultura mais ampla, o design é formado por forças que o atraem e o estendem em
formas novas” (NEWARK, 2009, p.34). A primeira dessas forças seria a mecânica,
atrelando o design ao desenvolvimento tecnológico.
Quando falamos em tecnologia, muitas vezes, pensamos em tecnologia de ponta,
computadores, mobilidade etc., entretanto, toda a invenção de equipamentos ou
modos de fazer, por mais rudimentares que sejam, configuram-se como uma
evolução tecnológica. Como explica Bonsiepe (2011), tecnologias abarcam uma
Design e Produção Grá�caDesign e Produção Grá�ca
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/40
série não só de artefatos, mas também de processos, criados a fim de produzir
mercadorias físicas e/ou semióticas com fortes reflexos na nossa vida cotidiana.
Um exemplo de tecnologia rudimentar foi a criação da litografia, que faz parte dos
processos históricos da produção gráfica:
A litogra�a era um método de impressão trabalhoso baseado no princípio
de repulsão entre água e gordura, utilizando-se lápis gorduroso e tintas à
base d’água. Os desenhos eram feitos em tamanho natural sobre grandes
superfícies de pedra ou placas de borracha, em etapas progressivas, uma
chapa para cada cor. Muitas vezes utilizado para imprimir pôsteres de
anúncios, este processo permitiu que imagens e textos aparecessem juntos.
O texto era desenhado pelo artista e, por isso, esteticamente incorporado a
todo o design. Lucian Bernhard, Eduard McKnight Kauffer e AM
Cassandre produziram ótimos exemplos dessa técnica (NEWARK, 2009,
p.34).
O que se deve observar ao revisitar tal técnica é como os processos nos ajudam a
compreender escolhas estéticas que moldam estilos de uma determinada época.
Essa percepção histórica torna o trabalho do designer mais rico, abrindo
possibilidades criativas para a ressignificação de artefatos visuais da nossa cultura.
Ilustrando esse argumento, Newark (2009) afirma que as possibilidades
tecnológicas e materiais disponíveis aos profissionais de design abrem caminho para
a criação de um estilo próprio e pontua que: “meios físicos sugerem forma”
(NEWARK, 2009, p.34).
A segunda força que deu forma à área do design - da qual fala Newark (2009) e que
está diretamente relacionada com a tecnologia – é o comércio. Reforçando essa
ideia, Bonsiepe (2011) aponta que o desejo de fomentar a economia seria o principal
motivo para agregar valor aos produtos. Um valor que é subjetivo e/ou emocional,
além da simples funcionalidade. A própria evolução das embalagens, de acordo com
Newark (2009), resulta da necessidade em desenvolver técnicas para preservar e
acondicionar alimentos, tendo, porém, como motivação, a obtenção de lucro. Até
mesmo o desenvolvimento dos meios digitais se deu, em grande parte, por
interesses mercadológicos em produzir conteúdos e disseminar essas informações
com intenção de gerar riqueza.
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As forças citadas até agora, a mecânica e o comércio, deram origem a uma terceira
força, ou seja, a padronização. Esse termo, Conforme Newark (2009), não é visto
com bons olhos pela área do design por causa da defesa de uma liberdade criativa,
porém, a padronização propiciou o estabelecimento de muitos dos processos de
produção, a massificação dos bens de consumo, o padrão de eficiência e a qualidade
na indústria de maneira geral.
Como se pode observar, as três forças explanadas aqui não serviram apenas como
mote do desenvolvimento da área de produção gráfica, mas também para o design
como um todo, até porque, como diz Newark (2009), não se pode entender o design
como algo separado da evolução cultural.
No início do século XX, o design era visto como uma parte importante do
mecanismo que transformaria a sociedade e ajudaria a construir uma
utopia. A industrialização era vista como a criação do contexto no qual a
liberdade para tudo poderia ser imaginada. O futurismo, o construtivismo,
o suprematismo, a Bauhaus e suas escolas e professores associados eram
outros. Os designers deveriam explorar a energia da máquina e usar suas
qualidades para criar uma nova linguagem visual (NEWARK, 2009, p.42).
Compreender os aspectos levantados acima como indissociáveis das disciplinas de
design e produção gráfica – bem como o desenvolvimento na área de substratos e
processos – permite uma visão mais ampla sobre o papel do design na sociedade em
constante mutação. Também nos ajuda a estabelecer a relevância da produção
gráfica como processo que fomentou mudanças na comunicação e na linguagem.
Além disso, conhecer processos e técnicas da produção gráfica nos permite manter a
qualidade estética e comunicacional em peças físicas no contato direto com o
público, levando as ideias e a mensagem que o designer deseja transmitir com mais
eficiência.
ti
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praticarVamos Praticar
Tendo em vista as relações apresentadas entre design, tecnologia, processos gráficos entre
outros aspectos, qual seria a influência da criação e utilização do processo de litografia
para o desenvolvimento de um estilo de design gráfico da época?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
a) A utilização de tintas à base d’água permitiu novas nuances de cor para os
cartazes, o que trouxe uma padronização cromática para a época.
b) Foi a ascensão da carreira de Eduard McKnight Kauffer que revolucionou o
design.
c) O processo propiciou a junção da imagem com o texto que permitiu que os
artistas incorporassem o texto ao design criando um estilo próprio.
d) As grandes pedras ou placas de borracha permitiam que o artista criasse cartazes
e pôsteres de anúncio com texturas nunca antes vistas.
e) O desenho era feito à mão, o que permitia que o artista tivesse um estilo próprio.
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Observamos que a evolução da tecnologia gráfica acompanha as mudanças e
necessidades da sociedade, sendo motivadas por diversosfatores. A partir de agora,
abordaremos alguns aspectos do desenvolvimento histórico das tecnologias gráficas
desde a invenção da imprensa até os processos atuais.
História da Comunicação Impressa
A comunicação impressa acompanha a necessidade do homem de transmitir
conhecimento ou ideias. Esse processo acompanha a humanidade desde antes dos
processos de produção em massa, quando os materiais eram feitos com técnicas
rudimentares. Entretanto, o processo de reproduzir originais causou grandes
mudanças a partir do marco histórico da invenção da imprensa.
A Bíblia de Gutenberg
A história da comunicação impressa está diretamente ligada à figura de Johannes
Gutenberg. Segundo Collaro (2011), foi por volta do ano de 1439 que Gutenberg
Histórico da TecnologiaHistórico da Tecnologia
Grá�caGrá�ca
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revolucionou a maneira como a informação circulava na sociedade a partir da
criação dos chamados tipos móveis.
Os tipos móveis consistiam da fabricação de letras de chumbo produzidas uma a
uma. A composição com tipos móveis propiciava uma enorme economia de tempo
em oposição à técnica anterior de xilogravura – na qual os textos eram esculpidos
em uma única tábua maciça (COLLARO, 2011, p. 2).
Outro reflexo dessa nova técnica de composição foi a padronização de alguns
parâmetros métricos e formais para o design:
A invenção múltipla de Gutenberg deu simultaneamente à luz o diagrama
(uma vez que todos os elementos de tipos modulares tinham que ser
localizados e �rmemente encaixados na armação) e as famílias de tipos –
uma vez que as letras tinham de ser moldadas para a reprodução
mecânica. Esses são os dois principais componentes do design grá�co
cerca de 500 anos depois (NEWARK, 2009, p.15).
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A impressão tipográfica, como ficou conhecida, tornou-se bastante popular depois
do ano de 1455, quando foi impresso o primeiro livro utilizando tipos móveis: a
Bíblia de Gutenberg, que teve uma tiragem de 180 livros (COLLARO, 2011, p. 2).
saiba mais
Saiba mais
Alguns jargões do design derivam de técnicas
oriundas da história da tecnologia gráfica. Um
exemplo disso é a nomenclatura utilizada até
hoje para caracteres maiúsculos e minúsculos.
Segundo Newark (2009), a denominação de caixa
alta para as letras maiúsculas e caixa baixa para
as minúsculas deriva da divisão física das caixas,
nas quais as famílias de tipos eram guardadas
separadamente. Na parte de cima, as maiúsculas
e, na parte de baixo, as minúsculas.
Veja essa curiosidade descrita pela artista Keli
Freitas no link abaixo:
ACESSAR
Fonte: Adaptado de Newark (2009, p. 68).
http://tvbrasil.ebc.com.br/artedoartista/post/conheca-a-origem-dos-termos-caixa-alta-caixa-baixa-e-entrelinhas
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Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por impressão
aumentava cada vez mais e novos sistemas de impressão foram criados para atender
a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2).
Figura 1.1 -A bíblia de Gutemberg
Fonte: UB Kassel / Wikimedia Commons.
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A evolução dos Processos de Composição
Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por impressão
aumentavam cada vez mais e novos sistemas de impressão foram criados para
reflita
Re�ita
Apesar da importância enorme de Gutemberg para os processos
de produção grá�ca, seus inventos foram, em verdade, adaptações
de diversas tecnologias que permitiram o salto para os tipos móveis
funcionais:
Perfuração, criação de moldes, ligas modelagens,
mistura de tintas e prensas utilizadas na produção de
queijos e vinhos: ao ajustar e integrar essas tecnologias,
Gutemberg conseguiu criar um sistema que produzisse
milhares de letras reutilizáveis, duráveis e
extraordinariamente precisas, bem como uma forma de
transferir suas imagens para papel a uma velocidade
impressionante. Seu primeiro projeto, uma bíblia
impressa em 1455, composta por duas colunas por
página, com 42 linhas por coluna, foi um divisor de
águas em tecnologia da comunicação; sua importância
para a cultura moderna é comparável à da própria
palavra escrita. A capacidade de disseminar enormes
quantidades de informação, de forma rápida e
acessível, signi�cava que ideias anteriormente
conhecidas por poucos agora podiam ser disseminadas
para milhares. A imprensa ajudou a padronizar as
línguas e unir povos culturalmente semelhantes em
regiões onde ,antes, os dialetos e o uso variavam muito,
mesmo dentro de uma pequena faixa geográ�ca
(SAMARA, 2011, p. 7).
Fonte: Samara (2011, p. 7).
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atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2).
Como os processos de impressão, evoluíram também os processos de composição
que iniciaram pela composição manual, passando pela composição mecânica que
evoluiu, por sua vez, para a linotipia, evoluindo para os processos fotográficos, como
veremos a seguir.
Composição Manual
No processo de composição manual, o operador (componedor) fixava a medida das
linhas de composição, buscava cada letra e as colocava em sequência formando
palavras e linhas para produzir a “chapa tipográfica”. O sistema utilizado para a
separação entre letras, palavras e linhas era o Didot. A desvantagem desse tipo de
composição era o tempo que se levava na montagem de cada chapa e as condições
insalubres de trabalho por conta do contato direto com o chumbo dos quais os tipos
móveis eram feitos (COLLARO, 2011).
Composição Mecânica
A invenção da imprensa impulsionou outros avanços na área de impressão como a
fabricação de papéis em bobinas e a impressão mecanizada. Para acompanhar essa
evolução, em 1886, o alemão Ottmar Mergenthales cria o processo de composição
mecânica para automatizar a composição de textos em alto-relevo. Esse processo
ficou conhecido como linotipo. A máquina de Mergenthales usava códigos dentados
nas matrizes para obter um texto fundido com o mesmo material em chumbo só que
compondo uma linha inteira por vez ao invés de letra por letra, como no sistema
manual. Essa invenção agilizou o processo na ordem de dez vezes a velocidade do
sistema anterior (COLLARO, 2011).
Linotipia
Em 1891, foi inventado o monotipo que usava matrizes de papel perfuradas de
maneira codificada, aumentando a agilidade do processo. Entretanto, o processo -
conhecido como linotipia - ganhou maior destaque na época, principalmente, na área
de periódicos e jornais diários, tanto que a empresa Linotype Corporation se
manteve no mercado com equipamentos gráficos e softwares da área. A
popularização do linotipo se deu pela simplicidade do processo que exigia apenas um
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operador para compor as linhas de texto com uma capacidade de produção de 8 a 10
mil toques por hora. Enquanto o linotipo era usado para textos mais longos com
caracteres menores, os títulos eram feitos nas chamadas “tituladeiras” (COLLARO,
2011).
Fotocomposição
Os processos de impressão continuaram evoluindo após a Segunda Guerra Mundial
até que em 1945 houve um marco na história da tecnologia gráfica, o surgimento do
sistema offset. Esse processo se espalhou pelo mundo e houve uma evolução
simultânea nas técnicas fotográficas. A composição foi o último estágio a evoluir no
processo de impressão até chegar nos processos de fotocomposição, nos quais os
blocos de texto eram obtidos por meios fotográficos. Essa inovação conferiu
liberdade ao trabalho do designer para brincar com textos e imagens de maneira
mais criativa e integrada (COLLARO, 2011).
O processofotográfico de composição foi amplamente utilizado pelo mercado
gráfico até ser gradativamente substituído pelos processos informatizados
utilizados atualmente, os quais não apenas revolucionaram os processos de
composição, como também de impressão e de editoração em todo o mundo
(COLLARO, 2011).
praticarVamos Praticar
A criação de tipos móveis trouxe uma série de mudanças para a sociedade e também para a
área do design. Quais elementos sofreram um reflexo direto dessas mudanças e se
tornaram fundamentos do design gráfico?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
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a) A linotipia e a fotocomposição.
b) A fotografia e o offset.
c) A composição manual e mecânica.
d) O diagrama e as famílias de tipos.
e) Os tipos móveis e a Bíblia de Gutenberg.
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Como vimos até agora, a evolução nos processos de impressão são sem dúvida um
dos maiores avanços na história da humanidade. Porém, se não existissem suportes
que recebessem essa impressão, não existiriam os livros e nem se desenvolveriam as
artes gráficas. Neste tópico, mostraremos as propriedades, os tipos e os formatos do
substrato mais importantes para a produção gráfica.
De acordo com Bann (2010), o suporte principal para impressão é o papel. É nesse
substrato que a maioria dos produtos gráficos impressos são feitos. Além disso, o
papel configura o maior peso no custo final de um produto impresso. A porcentagem
nos custos totais de impressão se justifica pela complexidade que envolve o ciclo de
vida desse substrato, que inclui vários cuidados com o meio ambiente:
A energia envolvida na fabricação;
A matéria-prima utilizada vir ou não de recursos reflorestáveis;
Os recursos minerais envolvidos no processo;
O descarte adequado, ou neutralização de poluentes;
Os processos de reciclagem e/ou reuso do produto final.
Substratos para ImpressãoSubstratos para Impressão
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Para além das preocupações ambientais e de custos, a correta escolha do papel
determina o padrão de qualidade do produto impresso final. Segundo Villas-Boas
(2010), são quatro os parâmetros norteadores para a escolha do papel, além do
custo já citado:
1. O valor subjetivo: beleza, sofisticação, diferenciação etc.;
2. A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de uso mais
frequentes, o mercado de papéis é instável. Por vezes, não é fácil encontrar
papéis especiais no mercado ou, até mesmo, os de uso mais frequente
podem passar por escassez dos formatos desejados. Sendo assim, orienta-
se sempre entrar em contato com o fornecedor com certa antecedência;
3. As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de
determinados tipos de papel. Mesmo no caso do offset – processo que
aceita uma enorme variedade de papéis para impressão – há diferença de
qualidade de acordo com as propriedades de cada tipo. Na dúvida, consulte
a gráfica (VILLAS-BOAS, 2010).
Propriedades
A escolha do tipo de papel ideal para qualquer projeto de design se baseia em alguns
aspectos fundamentais que podem tornar o resultado do trabalho subjetivamente
mais atraentes para o usuário e ter custos de produção mais baixos, ou ambos
(VILLAS-BOAS, 2010).
Tipo de Pasta
A propriedade mais básica a ser observada, conforme Villas-Boas (2010), é a
formação da pasta conforme o quadro:
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Quadro 1.1 – Tipo de fabricação de pastas
Fonte: Adaptado de Villas-Boas (2010).
Esses três tipos são classificações genéricas, pois existem uma série de variações
obtidas pela supressão, alteração ou adição de insumos e/ou procedimentos durante
a fabricação, bem como a combinação de etapas do processo de produção de uma
com a de outro (VILLAS-BOAS, 2010).
Revestimento
Tipo Descrição
Pata mecânica
Separação mecânica dos componentes de madeira;
Baixo custo, grande capacidade de absorção, opacidade e
espessura elevadas, baixa resistência, menor brilho, maior
instabilidade, tendência ao escurecimento ou
amarelamento.
Pasta
semiquímica
Obtida a partir de diferentes processos, tem
características mais mecânicas do que químicas;
Características: fibras mais rígidas gerando basicamente
papelões;
Exigem processos de impressão específicos.
Pasta química
Resulta da extração de quase toda a lignina e hemicelulose
da madeira por meio de agentes químicos e refino das
fibras;
Características: alto custo e alvura.
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Adição de substâncias em uma ou nas duas faces do papel com o objetivo de
melhorar as condições ou resultado de impressão (VILLAS-BOAS, 2010). Segundo
Bann (2010), o papel couchê recebe revestimento nas duas faces, utilizando
elementos como o caulim e o giz e é calandrado para obter alto-brilho; o couchê
fosco recebe o mesmo tratamento com caulim ou giz, porém, não passa pelo
processo de calandragem, mas ambos melhoram a qualidade de detalhamento do
produto impresso.
O papel cartucho é um intermediário entre o papel couchê e o não revestido – tem
como característica a boa reprodução de meios-tons. O papel cromo recebe
revestimento em apenas uma das faces e essa fase é a que recebe impressão – por
esse motivo é indicado para capas e embalagens.
Lisura e Textura
Em processos, como o offset, quanto mais liso o papel, mais nítida e viva será a
impressão. Já os papéis que apresentam textura em suas faces conferem
personalidade ao impresso, porém, pedem qualidade em projetos com detalhes
muito pequenos (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2010), para obter uma superfície lisa, é utilizado o processo de
calandragem. A calandragem recebe esse nome pelas calandras (conjunto de
cilindros aquecidos que pressionam o papel). A forma mais simples de diminuir a
aspereza do papel é por meio da calandragem. O processo de super calandragem
segue a mesma lógica, porém, usa cilindros de coberturas metálicas e outros
revestidos de materiais mais macios, tais como feltro, algodão, fibras sintéticas,
papel etc.  
Gramatura
Diz respeito ao peso do papel, isto é, à quantidade de gramas de papel por metro
quadrado (BANN, 2010).
Sentido da Fibra
Direção na qual o papel passa pela máquina no momento da fabricação. A direção da
fibra influencia na facilidade de abrir livros encadernados, suavidade de manuseio e
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bordas de encadernação mais lisas se a fibra for paralela à lombada. Para a gráfica, se
a fibra acompanha o sentido da impressão, pode evitar o estriamento provocado
pela pressão ou modificação no teor de umidade, facilitando a manutenção do
registro de cor (BANN, 2010).
Especi�icação da Fibra
Pode entrar em conflito com o sentido da fibra. No geral, os requisitos de impressão
têm prioridade. Para especificar a fibra, verifique se a folha está no sentido da
máquina ou no sentido transversal, dependendo do tamanho da folha pode estar
paralela à fibra mais longa ou mais curta. Nas rotativas que trabalham com bobinas, a
fibra estará sempre em sentido longitudinal em relação à bobina (BANN, 2010).
Espessura
Medida do calibre do papel. É utilizada, principalmente, na produção de livros. Para
alcançar maior calibre, nem sempre é necessário aumentar a gramatura. Certos
tipos de papéis são mais aerados. A espessura é medida como um valor volumétrico
medido em milímetros de 200 páginas de um papel com 100g/m2 (BANN, 2010).
Tonalidade
Os fabricantes de papel oferecem padrões de cor ou tonalidade (a variedade vai do
natural ao branco-azulado).Alguns papéis podem apresentar variação tonal
conforme a luminosidade se e são chamados de “metamétricos”. Isso ocorre porque
o branco é a tonalidade mais difícil de especificar e corresponder (BANN, 2010).
Alvura
Quanto maior a alvura do papel, mais ele tende a valorizar o produto final (ao passo
que tons amarelados ou caramelados tendem a ser associados à baixa qualidade). Os
papéis de alta alvura, em geral, mais caros, são obtidos, principalmente, por meio de
elementos químicos denominados agentes branqueadores (VILLAS-BOAS, 2010).
Opacidade
Grau de transparência da folha. Papéis finos têm baixa opacidade. A opacidade é
medida em opacímetro e a maioria varia entre 90 e 95%. Papéis muito finos podem
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causar problemas na visualização do layout quando são impressos dos dois lados
(BANN, 2010).
Tipos de papel
A tabela a seguir apresenta os principais tipos de papel, suas composições,
características e indicações de uso de cada um.
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Tipo de papel Composição Características Indicação
Papel livre de
ácido (acid-free).
 
PH 7.
Tem alta duração
contra
deterioração e
amarelamentos.
Livros e outras
publicações que
precisam durar.
Papel-jornal.
 
- Feito
principalmente
de pasta
mecânica ou
fibra reciclada;
- Apresenta
lignina
(impurezas) não
removidas no
processo de
extração da
pasta.
 
- Recebe
acabamento
direto na
máquina;
- Quando exposto
à luz perde
coloração e fica
quebradiço,
devido às
impurezas.
Usado na
impressão de
jornais,
folheteria barata
e livros de capa
mole para o
mercado de
massa.
 
Papel com alta
quantidade de
pasta mecânica.
 
- Contém
grande
quantidade de
pasta de
madeira
mecânica e
pouco de pasta
química;
- Superfície mais
lisa
(supercalandrado
ou acetinado).
 
- Folhetos e
revistas de baixo
custo – retícula
de meio-tons
com até 120
linhas por
polegada ou
mais.
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- Recebe cola na
fabricação.
Papel de pasta
química (woodfree
paper – WF).
 
Feito da polpa
de madeira,
porém,
produzido com
pasta química
de pelo menos
de 90%.
 
As folhas
produzidas são
fortes, têm alto
grau de alvura e
aceitam cor, mas
o resultado é
inferior aos
papéis revestidos.
São utilizadas,
em geral, na
produção de
papéis para
escrita,
impressão ou
cópias,
formulários e
revistas;
Papel bonde
(originalmente o
papel usado nas
dívidas públicas
nos EUA) com
uma formação
refinada
(materiais de
escritórios) e
papel-moeda.
Papel cartucho
(cartridge).
- - São papéis
densos, de
superfície áspera;
- Rígido e
resistente.
- Normalmente
usados para
pintura e
desenho;
- Originalmente
usado para a
produção de
cartuchos de
munição.
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Papel-cartão
 - Cartões mais
grossos podem
ser produzidos
por laminação,
ou seja, união de
duas ou mais
camadas de
papel.
- Gramatura que
apresenta
variação de 200 a
300 g/m3.
Geralmente,
usado em capas
de catálogos e
brochuras,
embalagens
acartonadas,
livros infantis,
livros de capa
dura ou em
estojos.
Papel antique -
- Papel
encorpado;
- Acabamento
naturalmente
áspero
semelhante ao
papel feito à mão
não calandrado.
- Usado na
confecção de
livros.
Papel vergê -
- Possui marcas e
linhas
decorrentes do
rolo filigranador
na sua superfície.
 
- Não é
adequado para
meios-tons ou
trabalho a traço
com grandes
áreas de cor
sólida ou
detalhes
refinados.
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Papel com
acabamento
inglês e
calandrado e
acabamento liso
ou
supercalandrado.
  - Não revestido.
 
- Publicações
que contêm
meios-tons de
preto e branco e
trabalhos
coloridos;
- Reprodução de
fotografias e
ilustrações a
traço detalhadas.
Couchê ou alto
brilho.
- Os mais
baratos podem
conter pasta
mecânica ou
fibra reciclada.
- Revestido dos
dois lados, com
caulim ou giz, e
calandrado para
alcançar alta
lisura e brilho.
- Trabalhos em
meios-tons e
cores, revistas
em alta
qualidade e
material
equivalente.
Couchê fosco
(mate) ou
acetinado.
- Produzido de
modo
semelhante ao
alto brilho, no
entanto, o
processo de
calandragem só
é utilizado para
consolidar a
superfície e não
produzir alto
brilho.
Acabamento
fosco ou
acetinado.
- Excelente
impressão de
meios-tons e
coloridos sem
que o brilho
interfira na
visualização dos
elementos.
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Papel cromo. - Revestido
somente em um
dos lados.
Cartazes, provas,
sobrecapas de
livros e
etiquetas.
Couchê
monolúcido de
alto brilho
(esmaltados ou
couchê cote).
- -
Empregados na
produção de
embalagens
especiais ou
capas para
materiais de
apresentação,
relatórios anuais
corporativos etc.
Papéis plásticos.
- Produzidos
inteiramente a
partir de
plástico ou
revestimentos
plásticos ou de
látex sobre um
papel-base.
Resistentes,
laváveis e
requerem tintas e
técnicas de
impressão
especiais.
- Ideais para a
produção de
mapas
impermeáveis,
manuais de
oficinas e livros
infantis.
Papéis
autocopiativos
(sem carbono).
Recebem um
revestimento de
microcápsulas.
As microcápsulas
se rompem sob
pressão.
Liberam uma
solução de tinta
incolor que é
transferida à
superfície
reativa da folha
de baixo, na qual
a tintura é
convertida para
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Quadro 1.2 – Tipos de papel
Fonte: Adaptado de Bann (2010).
Formatos
A importância de se conhecer os formatos de papel está na correta escolha do
designer em relação ao aproveitamento, tendo em vista a redução dos custos de
produção e a maior qualidade dos resultados de projeto. Veja a seguir como esses
formatos surgiram e qual a padronização vigente.
No início da industrialização, ainda não existiam normas para a fabricação do papel.
 De acordo com Collaro (2011), a definição dos formatos foi realizada pelo Instituto
sua forma
colorida.
Papéis para
impressão digital.
 
- Uma vez
revestidos,
funcionam como
um isolante.
- Impressão
eletográfica.
Papéis técnicos
Produzidos por
meio da
modificação do
processo básico
de fabricação,
da mistura da
pasta e do uso
de aditivos pós-
processamento.
 
-
Cédulas
monetárias,
fotográficas,
filtros, aplicações
de segurança,
autoadesivos e
selos postais.
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Alemão de Normatização (Deutsches Institut für Normung) em 1922. Esse instituto foi
responsável pela normatização da série DIN de tamanho de papéis (COLLARO,
2011).
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Tabela 1.1 - Tamanho de papéis
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.162).
Série A Série B Série C
A0
841 x 1.189
mm
B0
1.000 x 1.414
mm 
C0
917 x 1.297
mm 
A1 594 x 841 mm  B1 707 x 1.000 mm  C1 648 x 917 mm 
A2 420 x 594 mm  B2 500 x 707 mm  C2 458 x 648 mm 
A3 297 x 420 mm  B3 353 x 500 mm  C3 324 x 458 mm 
A4 210 x 297 mm  B4 250 x 353 mm  C4 229 x 324 mm 
A5 148 x 210 mm  B5 176 x 250 mm  C5 162 x 229 mm 
A6 105 x 148 mm  B6 125 x 176 mm  C6 114 x 162 mm 
A7 74 x 105 mm  B7 88 x 125 mm  C7 81 x 114 mm 
A8 52 x 74 mm  B8 62 x 88 mm  C8 57 x 81 mm 
A9 37 x 52 mm  B9 44 x 62 mm  C9 40 x 58 mm 
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Partindo de 1m² de papel, usaram áurea para definir as séries que compõem a
normatização DIN. A série DIN é formada por três formatos específicos, como
mostra a Figura 3.1 (COLLARO, 2011).
A divisão proporcional dos formatos internacionais gera tamanhos que tenham o
melhor aproveitamento da folha inicial, independentemente da série originada,
como mostra a Tabela 1.2 (COLLARO, 2011).
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Tabela 1.2 - Formatos de papel para gráfica
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.163).
Formato 66 x 96 cm Formato 76 x 112 cm
1 folha 64 x 94 cm - -
½ de folha 64 x 46 cm  ½ de folha 74 x 54 cm 
1/3  de folha 64 x 30 cm  1/3  de folha 74 x 35 cm 
¼ de folha 31 x 46 cm  ¼ de folha 54 x 36 cm 
1/8 de folha 31 x 22 cm  - - 
1/9 de folha 31 x 20 cm  - - 
1/6 de folha 20 x 46 cm  1/6 de folha 54 x 23 cm 
- - 1/6 de folha 36 x 35 cm
1/16 de
folha
15 x 22 cm  1/16 de folha 17,5 x 26 cm 
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praticarVamos Praticar
A calandragem recebe esse nome pelas calandras (conjunto de cilindros aquecidos que
pressionam o papel) (VILLAS-BOAS, 2010). Esse processo tem reflexos no resultado de
impressão. Qual vantagem pode ser observada em um papel calandrado?
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Os papéis não revestidos promovem maior aderência da tinta e um resultado
mais brilhoso.
b) Os papéis calandrados absorvem mais a luz do sol e não interferem nas cores.
c) Papéis calandrados são texturados e conferem conforto visual que facilitam a
leitura.
d) Os cilindros pelos quais passam o papel na calandragem mudam o sentido das
fibras, o que facilita a impressão
e) Os papéis calandrados proporcionam impressão mais nítidas e detalhes mais
vivos.
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Apesar de o papel ser o principal substrato utilizado para impressão, existe uma
série de outros materiais que podem ser impressos e que são utilizados na
comunicação impressa. Este tópico se debruça sobre alguns desses materiais, em
especial, aqueles usados na área de embalagens de grande importância para a
construção de saberes de um designer.
Substratos para ImpressãoSubstratos para Impressão
- Outros- Outros
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São quatro os tipos principais de substratos para uso em embalagens para além do
papel: o vidro, o metal, o plástico e a madeira. Sendo essa categorização bastante
genérica, pois cada uma dessas classificações têm uma ampla gama de variações e,
por vezes, sofrem combinações – como é o caso de materiais metálicos e polímeros,
vidros com materiais metálicos ou vidro com polímeros, ou ainda, têxteis e
polímeros – sempre no sentido de melhorar suas performances em alguma
característica específica (TWEDE; GODDARD, 2009).
Vidro
O vidro é um material muito antigo, porém, o seu uso para embalagem se deu
somente há cerca de 200 anos, para embalagens comerciais, como as garrafas de
vinho. As vantagens desse tipo de material são: força, durabilidade e transparência.
É quimicamente inerte e é barreira absoluta para umidade e gás. Os recipientes de
vidro podem ser esterilizados e suportam o processamento de alimentos a altas
temperaturas. É fácil de reciclar e passam uma imagem de qualidade a produtos,
como alimentos, vinho, cervejas, perfumes e condimentos. Tem como desvantagem
seu peso e fragilidade (TWEDE; GODDARD, 2009).
saiba mais
Saiba mais
Existe uma série de outros materiais para
utilização na área da comunicação impressa.
Neste artigo, Cassio Arrizabalaga Rodrigues,
consultor técnico da Associação Brasileira de
Tecnologia Gráfica (ABTG), fala sobre quatro
tipos de substratos e as possibilidades de
personalização de cada um deles.
ACESSAR
https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/
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Metais
Os metais mais populares no setor de embalagens são o aço, o estanho e o alumínio,
normalmente, com aplicação para o ramo alimentício e de bebidas. O aço foi
originalmente usado como embalagem de chá e tabaco. Latas também podem ser
feitas de chapas de aço sem estanho e alumínio. Em alguns países, a maioria das latas
de bebidas são feitas de alumínio. O Alumínio é um dos materiais de embalagem
mais cara, sendo essa uma das razões para sua alta taxa de reciclagem (TWEDE;
GODDARD, 2009).
Plásticos
As propriedades dos plásticos têm progredido muito desde que o primeiro plástico
foi desenvolvido há cerca de 100 anos. Atualmente, eles podem ser encontrados
com a mesma resistência do aço, tendo a resistência térmica do alumínio, a
facilidade de impressão do papel e as propriedades de barreira que se aproximam do
vidro. Existe uma infinidade de materiais que fazem parte da classificação de
plásticos ou polímeros.
O poliéster, por exemplo, cobre uma grande família de materiais. Ele foi o primeiro
utilizado para fibras têxteis. Roupas, carpetes e garrafas para bebidas não alcoólicas
são todos feitos de PET. O copoliéster (PETG) é um poliéster modificado com glicol.
Ele pode ser usado em placas, garrafas e filmes. Seus usos abrangem embalagens
para cosméticos, claras e transparentes, que se assemelham ao vidro. Tem excelente
resistência a óleos e aromas, com alto brilho e são fáceis de imprimir com alta
qualidade gráfica.
O grupo das poliamidas ou náilon engloba uma classe de produtos químicos
desenvolvida nos anos de 1940. Como o poliéster, foram inicialmente utilizadas para
produtos têxteis. Suas propriedades mais significativas são sua tenacidade e
resistência mecânica em uma grande variação de temperatura, resistência à
perfuração e ao ataque de gorduras e barreiras de gases, óleos e aromas. Por essas
características, são usadas para embalagens a vácuo. Quando moldadas, como a
camada mais externa de garrafas por extrusão a sopro, criam uma superfície
brilhante altamente atrativa que pode ser pigmentada (TWEDE; GODDARD, 2009).
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Têxteis
De acordo com Cassio Arrizabalaga Rodrigues, consultor técnico da ABTG
(Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), em matéria publicada no site
Futureprint, quando se fala em impressão para tecidos, o limite é a imaginação do
design, especialmente, pelo advento das tintas especiais, tais como tintas reativas,
pigmentadas, ácidas e dispersas. Além das tintas, há uma evolução grande nos
processos de impressão que incluem impressão direta ou sublimação, impressão
com equipamentos do tipo “rolo a rolo” ou com tapete especial com cola permanente
(FUTUREPRINT, 2016).
praticarVamos Praticar
O copoliéster (PETG) é um poliéster modificado com a adição do produto químico glicol.
Qual a vantagem obtida por essa modificação do poliéster?
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo: Editora Blucher,
2009.
a) Torna o composto resistente a óleos e aromas, com alto brilho e são fáceis de
imprimir com alta qualidade.
b) Confere cor e textura ao material protegendo contra a umidade.
c) Torna o plástico resistente ao calor intenso, podendo ser usados para embalagens
a vácuo.
d) Torna o plástico inodoro e permeável.
e) Confere uma superfície super calandrada com ótima qualidade de impressão.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Produção Grá�icaBAER, L.
Editora: SENACSP
ISBN: 978-8573590050
Comentário: O livro aborda tecnologias utilizadas na
produção gráfica, bem como técnicas utilizadas na área.
Apresenta de maneira fácil a produção gráfica para
iniciantes no setor, designers e o público em geral. Nessa
leitura, o estudante pode fixar os conhecimentos aqui
colocados e complementar os conhecimentos sobre os
processos de impressão.
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F I L M E
A história da tipogra�ia - Animated Short
Ano: 2015
Comentário: O vídeo mostra de maneira divertida e
ilustrada parte da história e da evolução da tipografia com a
criação das famílias tipográficas mais importantes na
história do design. Para assistir ao vídeo, acesse.
TRAILER
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conclusão
Conclusão
Ao fechar essa unidade, esperamos que você tenha conhecido melhor a área de
produção gráfica, seu valor histórico e sua importância para o design. A partir do
contexto histórico apresentado sobre a invenção da imprensa e dos processos de
composição, buscamos reforçar as relações com a construção da cultura da
comunicação impressa. Ao conhecer os processos de fabricação, as características
físicas e a adequação aos usos dos diferentes tipos de papel, reunimos saberes que
lhe ajudarão nas escolhas de substratos para cada tipo de projeto. Por fim, ao
trazermos as características de substratos menos usuais, abrimos o leque de
possibilidades para que você possa explorar outras possibilidades em impressos.
Esperamos que os vídeos, livros, filmes, artigos recomendados e o conteúdo como
um todo sirvam de referências para sua prática profissional futura.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BANN, D. Novo Manual de Produção Grá�ca. Porto Alegre: Bookman, 2010.
BONSIEPE, G. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
16/09/2020 Ead.br
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COLLARO, A. C. Produção Gráfica: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
ESPECIALISTA revela possibilidades de personalização de 4 substratos. Futureprint.
2016. Disponível em: <https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-
possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/> Acesso em: 4 de jul 2019.
NEWARK, Q. O que é design grá�co? Porto Alegre: Bookman, 2009.
SAMARA, T. Guia de design editorial: manual prático para o design de publicações.
Porto Alegre: Bookman, 2011.
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
IMPRIMIR
https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/

Outros materiais