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N-1 REV. K MAR / 2003 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 páginas ELABORAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS CONTEC SC-12 Normas Gerais de Projeto 2ª Emenda Esta é a 2ª Emenda da Norma PETROBRAS N-1 REV. K, devendo ser grampeada na frente da Norma e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: Por decisão do Plenário da CONTEC (ver Ata 296º), não é permitido citar nas normas PETROBRAS documentos de órgãos da PETROBRAS, bibliografia técnica (livros, trabalhos técnicos-científicos, normas de empresas e assemelhados). Assim, os itens abaixo relacionados estão eliminados: 2.2 Bibliografia; 7.4.3.2 alíneas d), f), i) e j); FIGURA 13: - item 2.2 - PETROBRAS/SUSEMA - Diretrizes Gerais de Gerenciamento Ambiental - item 2.3 Bibliografia - item 2.4 Patente 7.4.3.7, 7.4.3.8, 7.4.3.10 e 7.4.3.11. ANEXO C - ÍNDICE: Bibliografia - Bibliography - 7.4.3.8 Patente - Patent - 7.4.3.11 Por decisão do Plenário da CONTEC (ver Ata 307º), a alínea d) do item 5.2.5 não deve apresentar a subalínea “- normas de saúde ocupacional”, pois estas normas se enquadram como normas técnicas PETROBRAS. ______________ N-1 REV. K ABR / 2001 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 80 páginas e Índice de Revisões ELABORAÇÃO DE NORMA TÉCNICA PETROBRAS Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 00 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Assuntos Gerais “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-1 REV. K ABR / 2001 2 SUMÁRIO PREFÁCIO...............................................................................................................................................................7 1 OBJETIVO ...........................................................................................................................................................7 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ...............................................................................................................7 2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS............................................................................................................. 7 2.2 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................... 8 3 SÍMBOLOS OU SIGLAS ......................................................................................................................................8 4 DEFINIÇÕES .......................................................................................................................................................8 4.1 ASSOCIAÇÃO MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO .............................................................................. 8 4.2 CNN - COMITÊ NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO ............................................................................... 8 4.3 CONMETRO - CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL ........................................................................................................................................ 8 4.4 CONSENSO (VÁLIDO SOMENTE PARA NORMA TÉCNICA PETROBRAS) ...................................... 8 4.5 ITEM NÃO-NORMALIZADO .................................................................................................................. 9 4.6 LEI ......................................................................................................................................................... 9 4.7 NORMA BRASILEIRA ........................................................................................................................... 9 4.8 NORMA TÉCNICA................................................................................................................................. 9 4.9 NORMA TÉCNICA BASE OU NORMA-BASE....................................................................................... 9 4.10 NORMA TÉCNICA DE EMPRESA ...................................................................................................... 9 4.11 NORMA TÉCNICA EQUIVALENTE................................................................................................... 10 4.12 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL............................................................................................... 10 4.13 NORMA TÉCNICA NACIONAL.......................................................................................................... 10 4.14 NORMA TÉCNICA PETROBRAS...................................................................................................... 10 4.15 ONS - ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL ................................................................... 11 4.16 OPCIONAL ........................................................................................................................................ 11 4.17 PRÁTICA RECOMENDADA .............................................................................................................. 11 4.18PREFERENCIAL ............................................................................................................................... 11 4.19 REGULAMENTO TÉCNICO .............................................................................................................. 11 4.20 REQUISITO TÉCNICO ...................................................................................................................... 12 4.21 REVISÃO DE NORMA TÉCNICA PETROBRAS............................................................................... 12 4.22 SINMETRO - SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL ...................................................................................................................................... 12 5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS ...................................................................................13 5.1 CONTEÚDO PERMITIDO ................................................................................................................... 13 5.2 CONTEÚDO NÃO-PERMITIDO........................................................................................................... 13 5.3 DIRETRIZES BÁSICAS PARA O CONTEÚDO DAS NORMAS .......................................................... 15 N-1 REV. K ABR / 2001 3 6 TIPOS DE NORMA............................................................................................................................................19 6.1 “PROCEDIMENTO” ............................................................................................................................. 19 6.2 “ESPECIFICAÇÃO” ............................................................................................................................. 19 6.3 “PADRONIZAÇÃO”.............................................................................................................................. 19 6.4 “MÉTODO DE ENSAIO” ...................................................................................................................... 20 6.5 “TERMINOLOGIA” ............................................................................................................................... 20 6.6 “SIMBOLOGIA” .................................................................................................................................... 20 6.7 “CLASSIFICAÇÃO”.............................................................................................................................. 20 7 ESTRUTURA DAS NORMAS ............................................................................................................................20 7.1 ELEMENTOS PRELIMINARES ........................................................................................................... 20 7.1.1 IDENTIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA............................................................................................ 22 7.1.2 PRIMEIRA EDIÇÃO OU REVISÃO............................................................................................. 22 7.1.3 INDICAÇÃO DE NORMA PETROBRAS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA...................................... 22 7.1.4 MÊS E ANO DE EDIÇÃO............................................................................................................ 22 7.1.5 TÍTULO ....................................................................................................................................... 22 7.1.6 TIPO............................................................................................................................................ 24 7.1.7 INFORMAÇÕES SOBRE A NORMA .......................................................................................... 24 7.1.8 “APRESENTAÇÃO” .................................................................................................................... 24 7.1.9 NÚMERO DE PÁGINAS ............................................................................................................. 25 7.2 “PREFÁCIO” ........................................................................................................................................ 25 7.3 ESTRUTURA DO TEXTO.................................................................................................................... 26 7.3.1 ITENS DO TEXTO ...................................................................................................................... 26 7.3.2 ALÍNEAS..................................................................................................................................... 29 7.3.3 SUBALÍNEAS.............................................................................................................................. 29 7.3.4 TABELAS E FIGURAS................................................................................................................ 30 7.3.5 NOTAS DE TEXTO E DE TABELAS........................................................................................... 33 7.3.6 NOTAS DE RODAPÉ.................................................................................................................. 33 7.3.7 ANEXOS ..................................................................................................................................... 34 7.4 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS .................................................................................................... 35 7.4.1 TÍTULOS DOS CAPÍTULOS ....................................................................................................... 35 7.4.2 CAPÍTULO “OBJETIVO” ............................................................................................................. 36 7.4.3 CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES” ................................................................. 37 7.4.4 CAPÍTULO “SÍMBOLOS OU SIGLAS” ........................................................................................ 40 7.4.5 CAPÍTULO “DEFINIÇÕES” ......................................................................................................... 41 7.5 ELEMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................... 41 7.5.1 “SUMÁRIO” ................................................................................................................................. 41 7.5.2 SINAIS DE FINALIZAÇÃO E DE PROSSEGUIMENTO.............................................................. 41 7.5.3 ÍNDICE DE REVISÕES .................................................................................................................... 42 N-1 REV. K ABR / 2001 4 8 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA.....................................................................................43 9 EMENDA............................................................................................................................................................48 10 CANCELAMENTO ...........................................................................................................................................48 11 REVALIDAÇÃO................................................................................................................................................49 12 APRESENTAÇÃO REDACIONAL DAS NORMAS ..........................................................................................49 12.1 PRINCÍPIOS GERAIS DE REDAÇÃO............................................................................................... 49 12.2 REFERÊNCIAS A OUTROS ITENS DA PRÓPRIA NORMA............................................................. 53 12.3 CITAÇÕES DE OUTRAS NORMAS OU DE OUTROS DOCUMENTOS TÉCNICOS ....................... 54 12.4 CITAÇÕES DE MATERIAIS E DE MARCAS COMERCIAIS ............................................................. 55 12.5 TERMOS TÉCNICOS COMPOSTOS................................................................................................56 12.6 REDAÇÃO DAS DEFINIÇÕES.......................................................................................................... 56 12.7 NEOLOGISMOS................................................................................................................................ 57 12.8 VERBETES TÉCNICOS .................................................................................................................... 58 12.9 NORMA PETROBRAS EM INGLÊS.................................................................................................. 58 12.9.1 PRIMEIRA PÁGINA .................................................................................................................. 58 12.9.2 PREFÁCIO EM INGLÊS ........................................................................................................... 59 12.9.3 OBJETIVO EM INGLÊS............................................................................................................ 59 12.9.4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES EM INGLÊS................................................................ 60 12.9.5 DEFINIÇÕES EM INGLÊS........................................................................................................ 61 12.9.6 CUIDADOS REDACIONAIS EM INGLÊS ................................................................................. 61 12.9.7 NÚMEROS DECIMAIS EM NORMAS PETROBRAS EM INGLÊS ........................................... 61 12.9.8 “EMENDA” EM INGLÊS............................................................................................................ 61 13 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS.....................................................62 ANEXO A - FIGURAS............................................................................................................................................64 ANEXO B - TABELA ..............................................................................................................................................78 ANEXO C - ÍNDICE................................................................................................................................................80 FIGURAS FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA ..................................................................... 16 FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO................................................. 17 FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE NORMALIZAÇÃO .......................................... 18 FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA PETROBRAS..................................... 21 FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS ............................................................................................................ 25 FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS .......................................................................................... 26 FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS ....................................................................................... 27 N-1 REV. K ABR / 2001 5 FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS.................................................................................... 28 FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA FIGURA ...................................................... 31 FIGURA 10 - EXEMPLO DE EXCESSOS A EVITAR EM DESENHOS EM NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS32 FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO .............................................................................................. 33 FIGURA 12 - EXEMPLOS DE REDAÇÕES DO CAPÍTULO “OBJETIVO” ........................................................... 36 FIGURA 13 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES” COM TODAS AS POSSIBILIDADES .......................................................................................................................... 38 FIGURA 14 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES”........... 39 FIGURA 15 - EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE PROSSEGUIMENTO....................................................... 42 FIGURA 16 - UTILIZAÇÃO DOS SINAIS DE FINALIZAÇÃO E PROSSEGUIMENTO......................................... 42 FIGURA 17 - EXEMPLOS DE AMBIGÜIDADES.................................................................................................. 50 FIGURA 18 - EXEMPLO DE NUMERAÇÃO DOS PASSOS DE UM PROCESSO .............................................. 53 FIGURA 19 - EXEMPLO DE CITAÇÃO DE MATERIAL ....................................................................................... 55 FIGURA 20 - EXEMPLOS DE ENUNCIADOS DE DEFINIÇÕES......................................................................... 57 FIGURA 21 - EXEMPLOS DE PREFÁCIO EM INGLÊS....................................................................................... 59 FIGURA 22 - EXEMPLO DO CAPÍTULO “OBJECTIVE” ...................................................................................... 59 FIGURA 23 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY DOCUMENTS”................. 60 FIGURA 24 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY DOCUMENTS” COM TODAS AS POSSIBILIDADES .......................................................................................................................... 60 FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO.................................................................................................. 64 FIGURA A-2 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO EM INGLÊS ............................................................................. 65 FIGURA A-3 - MODELO DE EMENDA DE NORMA PETROBRAS....................................................................... 66 FIGURA A-4 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA ................................ 67 FIGURA A-5 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS ......................................................................... 68 FIGURA A-6 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS ........... 69 FIGURA A-7 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA ............................................................................... 70 FIGURA A-8 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA EM INGLÊS........................................................... 71 FIGURA A-9 - MODELO DE TABELA NORMAL ................................................................................................... 72 FIGURA A-10 - MODELO DE TABELA DEITADA (USO RESTRITO EM NORMAS PETROBRAS)..................... 73 FIGURA A-11 - MODELOS DE TÍTULOS DE FIGURAS COM CONTINUAÇÃO .................................................. 74 FIGURA A-12 - APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO TEXTO COM OS RECUOS DOS SEUS ELEMENTOS EM RELAÇÃO ÀS MARGENS ..................................................................................................... 75 FIGURA A-13 - EXEMPLOS DE NUMERAÇÃO DE ITENS .................................................................................. 76 FIGURA A-14 - PADRÕES DE FORMATAÇÃO DE FIGURA................................................................................ 77 N-1 REV. K ABR / 2001 6 TABELAS TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO........................................................................ 45 TABELA 2 - PREFIXOS E SÍMBOLOS DESIGNATIVOS DE MULTIPLICADORES.............................................. 45 TABELA B-1 - PADRÕES DE FORMATAÇÃO DA NORMA.................................................................................. 78 ______________ /PREFÁCIO N-1 REV. K ABR / 2001 7 PREFÁCIO Esta Norma reúne a experiência acumulada da Companhia na atividade de normalização técnica interna, alinhada com as instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3 na sua última edição. Ela procura abranger não só os casos repetitivos que acontecem no dia a dia da normalização, mas também aqueles que aparecemeventualmente na atividade, para evitar que, ao longo do tempo, estes casos recebam tratamento diferenciado. Sua revisão mais consistente (PETROBRAS N-1 REV. E - outubro de 1992) baseou-se na antiga NB-0 (agosto de 1990) da ABNT. A partir de 1995 foram também incorporadas na revisão F (janeiro de 1995) as instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3: 1994 e as instruções das Diretrizes Gerais da CONTEC. As 3 últimas revisões (G, H e J) incorporaram os seguintes desdobramentos: análise crítica do acervo normativo, particularidades referentes à revalidação de normas e as normas em inglês e a titularidade, divulgação e utilização de normas PETROBRAS. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições para elaboração e apresentação de norma técnica PETROBRAS. 1.2 Esta Norma indica que tipos de documentos não devem ser enquadrados na categoria de norma técnica PETROBRAS. 1.3 As prescrições desta Norma se aplicam às normas elaboradas, revisadas, revalidadas, emendadas ou canceladas a partir da data da sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados nos itens 2.1 e 2.2 são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. 2.1 Referências Normativas Resolução CONMETRO No 12/88, de 12/10/88 - Quadro Geral de Unidades de Medidas; PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia; PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação Industrial; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais; PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais; PETROBRAS N-2565 - Designação de Materiais em Documento Técnico; ISO 690 - Documentation - Bibliographic References; ISA S5.1 - Instrumentation Symbols and Identification. N-1 REV. K ABR / 2001 8 2.2 Bibliografia FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. São Paulo: Editora Globo, 1989. 3 SÍMBOLOS OU SIGLAS ABENDE Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos ACS American Chemical Society ANP Agência Nacional de Petróleo ASME American Society of Mechanical Engineers CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás IBP Instituto Brasileiro de Petróleo IEC International Electrotechnical Commission IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers ISO International Organization for Standardization 4 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.22. 4.1 Associação Mercosul de Normalização Órgão de normalização que tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e elaboração das normas (âmbito voluntário) e conta com a participação do Organismo de Normalização (ONN) e de um representante governamental de cada país participante. 4.2 CNN - Comitê Nacional de Normalização Órgão criado pelo CONMETRO, paritário na sua composição no que diz respeito à representatividade de órgãos públicos e privados, que cuida da coerência do esforço de normalização em termos de oferta e da demanda da sociedade brasileira. O CNN é também um órgão de recorrência administrativa no campo da normalização. 4.3 CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Órgão normativo do SINMETRO, ao qual compete formular, coordenar e supervisionar a Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de Produtos Industriais, prevendo mecanismos de consultas que harmonizem os interesses públicos das empresas industriais e do consumidor. 4.4 Consenso (Válido Somente para Norma Técnica PETROBRAS) Concordância do corpo técnico da Companhia quanto à alternativa mais adequada, do ponto de vista técnico-econômico, para uma aplicação específica, num momento específico. Nota: Consenso não implica unanimidade. N-1 REV. K ABR / 2001 9 4.5 Item Não-Normalizado Prescrição que, pela sua natureza, necessita constar de uma norma técnica PETROBRAS para torná-la completa e compreensível, mas que estabelece que é variável caso a caso. É indicada por expressões, tais como: “pelo projeto” “pelo campo” “pela fabricação” “conforme construção e montagem” “conforme estabelecido em documento específico aplicável” 4.6 Lei Ato específico do poder soberano do Estado, coercitivamente imposto genericamente a todas as pessoas submetidas àquele poder, traduzindo a existência do direito. 4.7 Norma Brasileira Documento normativo de caráter consensual aprovado no âmbito do Foro Nacional de Normalização - ABNT. Notas: 1) É designada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, por exemplo, da seguinte forma: ABNT NBR 9518. 2) As Normas Brasileiras são sempre de uso voluntário [são obrigatórias quando citadas por Regulamento Técnico (ver item 4.19)]. Caso o usuário responsável não utilize a norma ABNT existente e ocorra algum problema com o seu sistema ou sua instalação, o usuário (projetista, fabricante, montador e outros) tem que se explicar perante a justiça comprovando que usou critério tão ou mais rigoroso que o da Norma Brasileira. 4.8 Norma Técnica Documento definido e estabelecido por consenso adequado, com a finalidade de facilitar, reduzir e poupar trabalho e material. Nota: As normas técnicas são sempre de uso voluntário, a menos que citadas por Regulamento Técnico (ver item 4.19). 4.9 Norma Técnica Base ou Norma-Base Norma de outra entidade (nacional, internacional ou estrangeira) ou de outra companhia, que é seguida e apenas complementada por uma norma PETROBRAS. 4.10 Norma Técnica de Empresa Norma preparada por uma empresa, em obediência às normas técnicas nacionais e à legislação do país, cujo uso é restrito às instalações de sua propriedade e à serviços e produtos por ela adquiridos ou fornecidos. N-1 REV. K ABR / 2001 10 4.11 Norma Técnica Equivalente Norma técnica de entidade normativa nacional (brasileira ou estrangeira) equivalente a uma norma internacional (ISO/IEC) ou de outro país escrita em língua e forma de apresentação diferentes da original, mas com o mesmo conteúdo técnico. Exemplo: ABNT NBR 5031 ⇔ IEC 34-7 ABNT NBR ISO 9000 ⇔ ISO 9000 Notas: 1) Normas de entidades diferentes sobre um mesmo assunto na maioria das vezes são diferentes (não equivalentes), mas não conflitantes (representam apenas filosofias de utilização diferentes). 2) As normas técnicas PETROBRAS indicam sempre a norma adequada à Companhia, no caso de existência de normas diferentes sobre o mesmo assunto. 3) A mesma norma de uma entidade, escrita em línguas diferentes, é, não só “equivalente”, como também “igual”. 4.12 Norma Técnica Internacional Norma emitida por associação internacional de normalização, tais como ISO e IEC. 4.13 Norma Técnica Nacional Norma emitida por associação normativa oficial de um país. Nota: Se for do Brasil é denominada “Norma Brasileira”, e se for de outro país é denominada “Norma Técnica Estrangeira”. 4.14 Norma Técnica PETROBRAS Documento de natureza técnica sobre assunto ligado às atividades principais da Companhia, baseado no consenso dos órgãos interessados, que consolida a experiência da PETROBRAS em atividades técnicas repetitivas. É destinada ao uso interno em toda a Companhia e também ao uso por terceiros, quando fizer parte dos processos de aquisição e fornecimento de equipamentos, materiais e serviços. É designada de forma completa pela palavra PETROBRAS, seguida da sua identificação alfanumérica e, se aplicável ao caso, seguida também pela indicação da sua revisão e/ou pela palavra indicativa do idioma estrangeiro, na qual está escrita (“ENGLISH”, por exemplo, para as normas escritas no idioma inglês). Nota: As normas técnicas PETROBRAS só devem ser elaboradas para os casos em que sejamsatisfeitas, simultaneamente, as seguintes condições: a) a atividade esteja ligada ao negócio da Companhia; b) trate de uma atividade técnica repetitiva; c) a Companhia detenha experiência naquela atividade; d) haja necessidade de regular o relacionamento entre órgãos da Companhia ou o relacionamento da Companhia com o ambiente externo (mercado consumidor ou fornecedor, comunidade, meio-ambiente, parceiros comerciais); e) complemente a aplicação de normas existentes às suas condições específicas; f) não exista norma nacional, regional ou internacional sobre o assunto que satisfaça as necessidades da Companhia. N-1 REV. K ABR / 2001 11 4.15 ONS - Organismo de Normalização Setorial Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos que, entre outras, tem atividades reconhecidas no campo da normalização em um dado domínio setorial, e que tenha sido credenciado pela ABNT, segundo critérios aprovados pelo CONMETRO. Nota: O Organismo de Normalização Setorial eqüivale a um Comitê Brasileiro - CB da ABNT, apenas usando número do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC diferente do da ABNT. A identificação do ONS é por número cronológico em seqüência aos CBs da ABNT. 4.16 Opcional Qualificativo de um valor ou condição, opcional dentre as alternativas oferecidas em uma norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que ocorrer. Ocorre tanto em “Requisitos Técnicos” como em “Práticas Recomendadas”. Exemplo: “… deve ser usada a cor verde ou, opcionalmente, a cor amarela …” [Requisito Técnico] “… recomenda-se que seja usada a cor vermelha ou opcionalmente a cor preta …” [Prática Recomendada] 4.17 Prática Recomendada Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não impositivo). É indicada, entre colchetes, em negrito, pela expressão: [Prática Recomendada]. 4.18 Preferencial Qualificativo de um valor ou condição, preferível dentre as alternativas oferecidas em uma norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que ocorrer. Ocorre tanto em “Requisitos Técnicos” como em “Práticas Recomendadas”. Exemplo: “… deve ser usada uma das 3 cores: verde, amarelo ou azul, preferencialmente a cor verde …” [Requisito Técnico] “… recomenda-se que seja uma das 3 cores: vermelha, preta ou branca, preferencialmente a cor vermelha …” [Prática Recomendada] 4.19 Regulamento Técnico 4.19.1 Ato normativo, de caráter compulsório, emanado de autoridade estatal com competência específica para editá-lo, o qual contém regras legislativas, regulatórias ou administrativas e que estabelece características técnicas para um produto ou serviço, respeitadas as normas aprovadas pelo CONMETRO (ver Resolução no 11/75 do CONMETRO). N-1 REV. K ABR / 2001 12 4.19.2 O Regulamento Técnico é emitido por autoridade estatal somente quando existe a necessidade de regulamentar o meio produtivo em um ou mais dos seguintes aspectos: a) saúde; b) meio-ambiente; c) segurança pública; d) proteção do consumidor. 4.19.3 O Regulamento Técnico é emitido por diversos Órgãos Governamentais do Executivo (Federal, Estadual ou Municipal) e não existe um catálogo com a relação completa dos Regulamentos Técnicos emitidos que estão em vigor. 4.19.4 Conforme o Órgão Governamental, o Regulamento Técnico recebe um nome específico. Exemplo: Portaria do DNC Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho Código de Obras do Município do Rio de Janeiro 4.19.5 As normas técnicas (normas internacionais, brasileiras ou estrangeiras) citadas no Regulamento Técnico tornam-se obrigatórias somente dentro do campo de aplicação do Regulamento Técnico. 4.20 Requisito Técnico Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com a norma em questão. Uma eventual resolução de não seguí-la (“não- conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Devem ser entendidos como requisitos técnicos: a) requisitos técnicos de projeto; b) requisitos técnicos de aquisição; c) requisitos técnicos de fabricação; d) requisitos técnicos de construção; e) requisitos técnicos de inspeção; f) requisitos técnicos de laboratório e outros. 4.21 Revisão de Norma Técnica PETROBRAS Processo periódico de atualização a que uma norma técnica PETROBRAS deve ser submetida. 4.22 SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Sistema instituído pela Lei n.º 5966, de 11/12/1973, com a finalidade de formular e executar a Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de Produtos Industriais. N-1 REV. K ABR / 2001 13 5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS 5.1 Conteúdo Permitido 5.1.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve refletir o consenso dos órgãos interessados. Deve também consolidar a experiência da Companhia, no assunto da norma em questão. 5.1.2 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve estar alinhado com as normalizações internacional, nacional e estrangeira. 5.1.3 As normas técnicas PETROBRAS, sujeitas à utilização em concorrências internacionais, devem conter exigências que possam ser atendidas igualmente pelos mercados nacional e internacional. Como conseqüência, as normas técnicas PETROBRAS devem seguir, o mais próximo possível, as normas estrangeiras e internacionais de uso mais comum, acrescentando um mínimo de exigências adicionais. 5.1.4 Caso seja necessário emitir uma norma técnica PETROBRAS que adote como norma-base uma norma técnica (de entidade nacional, estrangeira ou internacional) cujo uso já é amplamente consagrado na Companhia, os procedimentos dos itens 5.1.4.1 e 5.1.4.2 devem ser observados. 5.1.4.1 Cita-se que a norma em questão a adotou como norma-base (ver item 7.4.3.6). 5.1.4.2 Adota-se adicionalmente o seguinte procedimento: escrever somente as modificações, adições, substituições, comentários ou eliminações de requisitos, citando que os demais são válidos integralmente. 5.2 Conteúdo Não-Permitido 5.2.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve ter caráter eminentemente normativo, não sendo necessário justificar prescrições, deduzir fórmulas, explicar reações químicas ou demonstrar de que modo foram obtidos os valores prescritos. As normas não tem caráter didático. Exceto nas definições de termos técnicos, as normas não devem citar conceitos básicos de matemática, física, química, engenharia em geral ou informática. 5.2.2 Não são permitidas, em normas técnicas PETROBRAS, ilustrações (figuras de instalações, equipamentos, instrumentos, materiais e produtos) que tenham detalhamento desnecessário ou caráter de ornamentação (ver item 7.3.4.8). 5.2.3 As normas técnicas PETROBRAS não devem conter requisitos administrativos, contratuais e gerenciais, exceto quando tais requisitos forem essenciais para tornar a norma completa e compreensível. Os exemplos a seguir ilustram alguns tipos de requisitos gerenciais permitidos em normas: a) campos para preenchimento dos formulários das folhas de dados onde são identificados o “programa”, o “cliente” e a “área”; b) campos para preenchimento dos formulários das requisições de materiais onde são definidos prazos, local de entrega do equipamento em questão e outros. N-1 REV. K ABR / 2001 14 5.2.4 Não é permitido enquadrar comonorma técnica PETROBRAS, cópia ou tradução literal de norma de entidade nacional, estrangeira ou internacional. 5.2.5 Documentos cuja natureza e conteúdo se assemelhem aos relacionados a seguir, não devem ser enquadrados como normas técnicas PETROBRAS: a) legislação: - leis (leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas); - medidas provisórias; - regulamentos; - decretos; b) regulamentos técnicos (documentos de uso obrigatório emitidos por órgãos governamentais): - resoluções governamentais; - normas regulamentadoras; - portarias; - códigos de obras; - posturas municipais; c) normas de empresa; d) documentos administrativos, contratuais e gerenciais: - normas de pessoal; - normas de saúde ocupacional; - Manual Geral de Contratação (MGC); - Manual de Instruções Gerais (MIG); - normas de coordenação entre órgãos; e) documentos técnicos internos de um órgão ou unidade da PETROBRAS: - manuais e procedimentos de inspeção; - manuais e procedimentos de manutenção; - manuais e procedimentos de operação; - rotinas de fiscalização (de projeto, de fabricação, de construção e montagem); - especificações técnicas; f) compilações de tabelas ou dados técnicos de várias fontes idôneas, tais como: - manuais de dados técnicos de processo; - tabelas de conversão de unidades; - tabelas de propriedades de produtos químicos; - fichas de informação sobre produtos químicos; g) especificação técnica de equipamento, serviço e/ou material utilizado por um único órgão da Companhia; h) compilação bibliográfica: - livros técnicos; - manuais de engenharia; - artigos técnicos (“papers”); - teses universitárias; - apostilas; - catálogos de fabricantes; - relatórios técnicos. Nota: Admite-se que uma norma contenha dados ou prescrições dos documentos acima, porém não se admite que uma norma seja uma cópia integral de um destes documentos. N-1 REV. K ABR / 2001 15 5.3 Diretrizes Básicas para o Conteúdo das Normas 5.3.1 O conteúdo e a forma de apresentação das normas técnicas PETROBRAS visam atingir o usuário técnico qualificado que não participou da sua preparação. 5.3.2 Um conceito mencionado, quando necessário, deve ser ilustrado com exemplos (literais ou gráficos) que tornem a sua compreensão imediata e sem ambigüidades (ver itens 7.3.1.3, 12.1.5 e 12.5). 5.3.3 Na elaboração de uma norma técnica PETROBRAS (ou família de normas), os requisitos extraídos das diversas referências normativas (normas nacionais, internacionais ou estrangeiras) devem manter uma linha de coerência entre si, de forma que não ocorram conflitos conceituais, nem entre as normas citadas como “Documentos Complementares”, nem entre as normas necessárias para outras fases do equipamento ou sistema. Assim, por exemplo, quando se elabora uma norma técnica do tipo “especificação” (ver item 6.2) para “vaso de pressão” de acordo com o Código ASME Seção VIII, é incorreto elaborarem-se as normas de montagem e de ensaios de acordo com qualquer outro código. 5.3.4 A concepção de uma norma técnica PETROBRAS deve partir do “geral” para o “particular”. Deve-se limitar o grau de detalhamento de uma norma para permitir a sua aplicação no maior número de casos e pelo maior tempo possível. Devem ser evitados detalhes excessivos e desnecessários que inviabilizem alternativas com a mesma função técnica. 5.3.5 As normas técnicas PETROBRAS devem ter caráter geral e contemplar as possibilidades que possam atender a todos os órgãos interessados. É de responsabilidade do usuário selecionar, quando houver várias possibilidades, a alternativa que melhor atenda ao seu caso. 5.3.6 Um conjunto de normas técnicas PETROBRAS ao ser organizado para cobrir um determinado assunto, devem ter os conteúdos das normas distribuídos de acordo com os critérios descritos nos itens 5.3.6.1 e 5.3.6.2. 5.3.6.1 As partes gerais do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do tipo “procedimento” ou “especificação” ou “método de ensaio” (ver itens 6.1, 6.2 e 6.4). Exemplo: MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - Especificação 5.3.6.2 As partes específicas do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do tipo “padronização” (ver item 6.3). Exemplo: MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS - Padronização 5.3.7 Podem ser reunidos em uma única norma técnica PETROBRAS tipos diferentes de normas. Quando isto acontecer, deve ser adotado o prescrito na Nota do Capítulo 6. N-1 REV. K ABR / 2001 16 5.3.8 Quando o conteúdo de uma norma técnica PETROBRAS engloba várias “famílias” de equipamentos ou sistemas e os requisitos apresentados não são comuns a todas as “famílias” ou sistemas, deve existir um capítulo ou item que sirva de guia para utilização da norma, como ilustrado pelo exemplo da FIGURA 1. 5 REQUISITOS DE FABRICAÇÃO APLICÁVEIS A CADA CLASSE DE VASO Os requisitos exigidos para fabricação do vaso são apresentados nos Capítulos 6 até 11 e devem ser aplicados conforme a TABELA 1 para cada classe de fabricação de vaso. TABELA 1 - GUIA PARA UTILIZAÇÃO DESTA NORMA CLASSE DO VASO ITENS APLICÁVEIS CONFORME A CLASSE A B C D 6.1 � � � � 6.2 � � � � 6.3 � � � � 6.4 todas as alíneas � 6.4 a) b) c) d) e) g) h) i) l) m) � 6.4 a) c) d) e) i) � � 6.5 todas as alíneas � 6.5 a) b) d) e) f) � 6.5 a) b) � 6.5 a) � 6.6 todas as alíneas � FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA 5.3.9 Uma norma técnica PETROBRAS deve conter Requisitos Técnicos e/ou Práticas Recomendadas. Além destes deve conter, caso necessário, itens não-normalizados (ver item 4.5), os quais existem para tornar a norma completa e compreensível. A FIGURA 2 ilustra o exposto. N-1 REV. K ABR / 2001 17 B B PELO PROJETO ITEM NÃO-NORMALIZADO VASO DE PRESSÃO HORIZONTAL - ARRANJO TÍPICO A A NOTA: AS “A” E “B” SÃO NORMALIZADAS. FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO 5.3.10 As normas técnicas PETROBRAS que contém formulários padronizados (como por exemplo, “Folhas de Dados” e “Requisições de Materiais”) devem relacionar todas as possibilidades e alternativas que o assunto admite, dentro do universo PETROBRAS. No texto da norma de formulários padronizados (para alertar o usuário na ocasião do preenchimento) deve constar, como nota, o seguinte: “preencher somente os campos aplicáveis a esta aquisição”; “eliminar com um traço horizontal os campos que não são aplicáveis a esta aquisição”; Nota: Nas linhas em branco, acrescentar eventuais dados complementares a esta aquisição. 5.3.11 Quando, posteriormente à emissão de uma norma, os requisitos técnicos forem afetados por revisão ocorrida em algum dos documentos técnicos citados no Capítulo “Documentos Complementares”, deve ser emitida uma “Emenda” ou realizada a revisão da norma, para atualizá-la em relação às modificações havidas no documento técnico de referência. 5.3.12 Ao ser elaborada uma norma técnica PETROBRAS (ou família de normas) sobre um determinado equipamento, já existindo normas ABNT baseadas em normas ISO ou IEC, devem ser seguidos os princípios indicados nos itens 5.3.12.1 a 5.3.12.3 (ver FIGURA 3). N-1 REV. K ABR / 2001 18 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Os requisitos desta Norma estão baseados nas normas da International Electrotechnical Comission - IEC - citadas no item 2.1. A equivalência entre as normalizações brasileira (ABNT) e internacional (IEC) encontra-se definida no item 2.2. 5.2 Características de Operação 5.2.2 No caso de funcionamento contínuo do motor com variação da tensão de alimentação em ± 5 % da tensão nominal, os valores de temperatura estabelecidos pela “Tabela de Limites de Elevação de Temperatura para Máquinas Resfriadas a Ar” da norma IEC 34-1 não podem ser excedidos de: a) 10 °C para motor com potência nominal igual ou inferior a 1 000 kW; b) 5 °C para motor com potência nominal superior a 1 000 kW.6.1 Requisitos Construtivos Gerais 6.1.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motor fechado e refrigerado a ar deve ser do tipo “totalmente fechado com ventilador externo” (TFVE), atendendo os requisitos abaixo: a) possuir método de resfriamento IC 0141, IC 0151 ou IC 0161 definidos pela norma ABNT NBR 5110 equivalentes respectivamente aos métodos IC 411, IC 511 e IC 611 definidos pela norma IEC 34-6; b) possuir grau de proteção mínimo com designação IPW 54 definido pelas normas ABNT NBR 9884 / IEC 34-5 (ver item 6.1.7). 6.2 Caixa de Ligações 6.2.2 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir furo(s) roscado(s) de acordo com a norma ABNT NBR 5597 / ASME B1.20.1, em quantidade(s) e diâmetro(s) conforme indicado na Folha de Dados. 6.2.4 Recomenda-se que a caixa de ligação de força seja instalada do lado direito da carcaça, quando vista pelo lado do acoplamento (forma construtiva B3E das normas ABNT 5031 / IEC 34-7). [Prática Recomendada] 6.6 Placa de Identificação 6.6.1 A placa de identificação e seus parafusos deve ser de aço inoxidável AISI 316 e conter, além das informações exigidas pela norma IEC 34-1, os seguintes dados: a) classe de temperatura conforme as normas ABNT NBR 8368 / IEC 79-8; b) marcação do tipo de proteção conforme indicada no certificado de conformidade (Ex d ou Ex e ou Ex n ou Ex p), incluindo o tempo tE, conforme as normas ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, se necessário. FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE NORMALIZAÇÃO 5.3.12.1 Cita-se no item “condições gerais” que os requisitos da norma estão baseados nas normas da entidade internacional (ou estrangeira), relacionadas no capítulo “Documentos Complementares” e o item que indica a equivalência entre as normalizações brasileira (ABNT) e internacional (ou estrangeira). N-1 REV. K ABR / 2001 19 5.3.12.2 Cita-se no capítulo “Documentos Complementares” a equivalência (ver item 4.11) entre as normas da ABNT e as da entidade internacional (ver FIGURA 13). 5.3.12.3 Para os requisitos cobertos pelas normas ABNT e internacional (ou estrangeira) cita-se junto às especificações ambas as identificações das normas ABNT e internacional (ou estrangeira) entre parênteses (ver FIGURA 3). 6 TIPOS DE NORMA Conforme a natureza e/ou finalidade do conteúdo de uma norma, ela deve ser enquadrada em um dos tipos relacionados no itens 6.1 a 6.7 (ver item 7.1.6): Nota: A norma que, por conveniência, tenha a forma de mais de um tipo de norma, deve ser classificada pelo tipo predominante. 6.1 “Procedimento” Tipo de norma (ver item 7.1.5.1) que se destina a fixar condições para execução de quaisquer operações de conteúdo técnico, tais como: a) execução de cálculos, projeto, fabricação, construção, montagem, inspeção, amostragem de produto, serviços e instalações; b) emprego de materiais e produtos industriais; c) fixação de critérios de segurança na execução ou na utilização de um material, equipamento, instalação, de acordo com o respectivo projeto; d) elaboração de documentos técnicos: - desenhos; - procedimentos para preparação de Memoriais Descritivos (MDs); - procedimentos para preparação de Especificações Técnicas (ETs); - outros documentos técnicos utilizados na atividade de “contratação”; e) elaboração de procedimentos de laboratório. 6.2 “Especificação” Tipo de norma (ver item 7.1.5.2) que se destina a estabelecer características de desempenho para aquisição (aceitação e/ou recebimento) de um produto, material, equipamento, instalação ou sistema. 6.3 “Padronização” Tipo de norma (ver item 7.1.5.3) que se destina a restringir a variedade de equipamentos, detalhes construtivos, formulários técnicos, produtos, materiais, instalações ou sistemas, pela uniformização de características geométricas, físicas e/ou químicas. Nota: É considerada como “padronização” a norma que fixa os tipos de formulários técnicos, produtos, materiais, equipamentos, cores e detalhes construtivos para determinados serviços. N-1 REV. K ABR / 2001 20 6.4 “Método de Ensaio” Tipo de norma (ver item 7.1.5.4) que se destina a prescrever a maneira de verificar ou determinar características, condições ou requisitos exigidos: a) de um material, produto ou equipamento, de acordo com a respectiva especificação; b) de um equipamento, instalação ou sistema, de acordo com o respectivo projeto. 6.5 “Terminologia” Tipo de norma (ver item 7.1.5.5) que se destina a definir, relacionar e/ou dar a equivalência em diversas línguas de termos técnicos empregados em um determinado setor de atividade, visando o estabelecimento de uma linguagem uniforme. Deve ser apresentada em uma ou mais das seguintes formas: a) vocabulário (relação dos termos seguidos das definições); b) glossário bilíngüe ou multilíngue; c) figuras com indicação dos nomes das partes. Nota: Em alguns casos, para evitar que expressões incorretas se popularizem, é necessária a existência de um capítulo ou Anexo denominado TERMOS A EVITAR (exemplo: “grau Kelvin”, descrito em item 8.7.1). 6.6 “Simbologia” Tipo de norma (ver item 7.1.5.6) que se destina a estabelecer convenções gráficas e/ou literais para siglas, conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas. 6.7 “Classificação” Tipo de norma (ver item 7.1.5.5) que se destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir conceitos, materiais ou objetos, segundo uma determinada sistemática, utilizando termos adequados tais como: classe, tipo, série e grau. 7 ESTRUTURA DAS NORMAS Qualquer que seja o tipo (ver Capítulo 6) ou o conteúdo, na sua apresentação completa, uma norma técnica PETROBRAS deve ser constituída dos itens relacionados de 7.1 a 7.5. 7.1 Elementos Preliminares Os elementos preliminares estão distribuídos na folha de rosto, no cabeçalho e no rodapé das páginas subseqüentes (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2), exceto nas folhas dos formulários padronizados (ver item 13.5), e são os seguintes: a) logotipo da PETROBRAS; b) identificação alfanumérica (campo [A] da FIGURA 4); c) revisão ou primeira edição (campo [B] da FIGURA 4); d) indicação de norma PETROBRAS em língua estrangeira (quando aplicável) (campo [C] da FIGURA 4); N-1 REV. K ABR / 2001 21 e) mês e ano de edição (campo [D] da FIGURA 4); f) CONTEC; g) Subcomissão Autora; h) título; i) tipo; j) informações sobre a norma; k) apresentação; l) indicação de PROPRIEDADE DA PETROBRAS; m)número de páginas e formulários; n) número da página. SC - … Nome da Subcomissão Autora IDENTIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA (ver Nota) PRIMEIRA EDIÇÃO OU REVISÃO (ver Nota) IDENTIFICAÇÃO DE NORMA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ver Nota) MÊS E ANO DE EDIÇÃO (ver Nota) [A] [B] [C] [D] [A] [B] [C] [D] TEXTO VARIÁVEL OU INEXISTENTE CONFORME A NORMA TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS TEXTO VARIÁVEL OU INEXISTENTE CONFORME A NORMA TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS PROPRIEDADE DA PETROBRAS 35 páginas e 10 formulários ELABORAÇÃO DE … CONTEC Comissão de Normas Técnicas Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são …… TIPO DA NORMA TÍTULO DA NORMA INFORMAÇÕES SOBRE A NORMA APRESENTAÇÃO Procedimento INDICAÇÃO DE PROPRIEDADE DA PETROBRAS NÚMERO DE PÁGINAS E FORMULÁRIOS SC- .... Nome da Subcomissão Autora NOTA: ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM TODAS AS PÁGINAS. FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA PETROBRAS N-1 REV. K ABR / 2001 22 7.1.1 Identificação Alfanumérica Toda norma deve ser identificada, desde a fase de projeto, usando-se a letra maiúscula N, seguida de hífen e o número de ordem (ver campo [A] na FIGURA 4). Exemplo: N-1674. 7.1.2 Primeira Edição ou Revisão Na primeira edição de uma norma este campofica em branco. A partir da primeira revisão escreve-se a abreviação REV, seguida de ponto, 1 espaço e uma letra maiúscula (A, B, C ou seguinte), conforme tratar-se da 1ª, 2ª, 3ª revisão ou seguintes (ver campo [B] na FIGURA 4). Exemplo: N-1674; N-1674 REV. B. [em branco] - 1ª edição da norma REV. B - 2ª revisão da norma Nota: Usar o alfabeto completo, com K, Y e W, exceto as letras I e O. Após a letra Z, usar a indicação AA, AB,……, AZ, BA, e assim por diante. 7.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira Quando aplicável, escreve-se a palavra indicativa da língua estrangeira, no seu próprio idioma, em letras maiúsculas (ver campo [C] na FIGURA 4). Exemplo: ENGLISH ESPAÑOL FRANÇAIS DEUTSCH 7.1.4 Mês e Ano de Edição Escrever a sigla do mês, 1 espaço, barra inclinada para a direita, 1 espaço e os 2 últimos algarismos do ano em que a norma foi efetivamente aprovada pela CONTEC (ver campo [D] na FIGURA 4). A partir do ano 2000 as normas técnicas PETROBRAS devem ter a designação do ano com 4 algarismos. 7.1.4.1 Os meses em português devem ser indicados por: JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV e DEZ. 7.1.4.2 Os meses em inglês devem ser indicados conforme 12.9.1.2. 7.1.5 Título O título de uma norma deve ser escrito na parte superior da primeira página (folha de rosto) em letras maiúsculas, tendo no máximo 92 caracteres (incluindo-se os espaços em branco) e, preferencialmente, no singular. Deve ser tão conciso quanto possível, de modo a indicar, sem ambigüidade, o assunto tratado pela norma. Não é permitido a existência de mais de uma norma técnica PETROBRAS com o mesmo título. N-1 REV. K ABR / 2001 23 7.1.5.1 Os títulos das normas do tipo “procedimento” (ver item 6.1) começam em geral pela palavra indicativa da ação de que tratam. Exemplo: APRESENTAÇÃO DE… AMOSTRAGEM E INSPEÇÃO DE ... CÁLCULO DE ... CONSTRUÇÃO DE ... CONTROLE DE ... CRITÉRIOS PARA … EMPREGO DE ... EXECUÇÃO DE ... FABRICAÇÃO DE ... INSPEÇÃO DE … INSTALAÇÃO DE ... MONTAGEM DE ... PINTURA DE ... PREPARAÇÃO DE ... PROJETO DE ... SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE ... 7.1.5.2 Os títulos das normas do tipo “especificação” (ver item 6.2) são formados pelo nome completo e inconfundível do material, produto ou equipamento de que tratam. Exemplo: ALUMÍNIO ELETROLÍTICO ATAPULGITA PARA FLUIDOS DE PERFURAÇÃO CABO NU DE COBRE TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO 7.1.5.3 Os títulos das normas do tipo “padronização” (ver item 6.3) começam pela indicação do nome do material, produto de que tratam, seguido(s) da(s) característica(s) padronizada(s). Exemplo: ANEL DE VEDAÇÃO DE BORRACHA - DIMENSÕES LINHA COM ISOLAMENTO TÉRMICO - LISTA MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS PAPEL E CARTOLINA - FORMATO E PESO VASO DE PRESSÃO - REQUISIÇÃO DE MATERIAL 7.1.5.4 Os títulos das normas do tipo “método de ensaio” (ver item 6.4) começam pelo nome do material, produto ou equipamento a que se aplicam, e não pela palavra indicativa da operação de que tratam. Exemplo: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DE ... ETHION - ANÁLISE POR ... GLP - ANÁLISE POR ... MOTOR DE INDUÇÃO - ENSAIO DE ... N-1 REV. K ABR / 2001 24 7.1.5.5 Os títulos das normas do tipo “terminologia” (ver item 6.5) e “classificação” (ver item 6.7) identificam o campo abrangido. Exemplo: AÇO PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA MADEIRA BRASILEIRA SOLDAGEM 7.1.5.6 Os títulos das normas do tipo “simbologia” (ver item 6.6) começam pela expressão “Símbolos…”, seguida do nome do assunto abrangido. Exemplo: SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL 7.1.6 Tipo O tipo da norma (ver Capítulo 6) deve ser colocado abaixo do título, sendo maiúscula somente a primeira letra de cada palavra principal (ver FIGURA A-1). 7.1.7 Informações sobre a Norma Na primeira página de uma norma, na mesma coluna do “tipo de norma” e abaixo dele, devem constar informações sobre a norma com 8 blocos, conforme indicado nos itens 7.1.7.1 a 7.1.7.3 e FIGURAS 4, A-1 e A-2. 7.1.7.1 No primeiro bloco, quando aplicável, escrever as informações sobre a norma que trata de cancelamento e substituição, começando pela revisão anterior da própria norma. Exemplo: “Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.” “Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior e as normas PETROBRAS N-385 e N-386.” Nota: Para norma em primeira edição este bloco fica em branco, a menos que a norma incorpore informações de outras, que são canceladas por sua emissão. Neste caso, escrever: “Esta Norma incorpora e cancela as normas ...” 7.1.7.2 Do terceiro ao sétimo bloco são apresentadas informações de caráter genérico e também as definições de “Requisito Técnico” e “Prática Recomendada”. Os textos completos destes blocos (em português e em inglês) encontram-se nas FIGURAS A-1 e A-2. Nota: O sexto bloco não é aplicável nesta Norma. 7.1.7.3 No oitavo bloco são apresentadas informações sobre a titularidade, divulgação e utilização de normas PETROBRAS (ver FIGURA A-1). 7.1.8 “Apresentação” Informa o usuário sobre o processo metodológico de elaboração, aprovação e revisão das normas técnicas PETROBRAS (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2). N-1 REV. K ABR / 2001 25 7.1.9 Número de Páginas Na primeira página, no rodapé, no canto direito deve constar o número de páginas da norma, o qual deve incluir as páginas do texto principal somadas às dos anexos (quando estes anexos não são formulários padronizados). Exemplo: “30 páginas” (soma das 20 páginas do texto principal mais as 10 dos anexos) “20 páginas e 3 formulários” Nota: Quando os anexos constituírem-se de formulários padronizados (como os das Folhas de Dados) deve ser obedecido o exposto no item 7.3.7.9. 7.2 “Prefácio” O prefácio de norma é facultativo, exceto em caso de revalidação e normas vertidas em inglês. É usado quando há necessidade de apresentar a norma ao leitor. Nele são colocadas as informações que a Subcomissão Autora julga importantes para o entendimento da norma. Também são colocadas informações de caráter histórico, como a razão da sua existência e outras. A FIGURA 5 exemplifica o exposto. PREFÁCIO A avaliação da aparência, um dos itens da especificação da ANP para óleos lubrificantes, é um ensaio visual e vem sendo feita por método subjetivo, sem nenhuma padronização do procedimento analítico ou comparação com óleos de referência. Esta avaliação, face à sua subjetividade, vem causando algumas controvérsias entre a PETROBRAS e seus clientes. A norma PETROBRAS N-2592 foi então elaborada para padronizar uma metodologia para esta avaliação, em atendimento às necessidades dos órgãos operacionais da PETROBRAS e das companhias distribuidoras. ***** PREFÁCIO Esta Norma visa uniformizar o procedimento de amostragem, evitando inconsistências de resultados das análises dos produtos - Enxofre e Coque, resultante de amostras não representativas. Estes produtos são comercializados pela Companhia e seu controle de qualidade é realizado pelos laboratórios das unidades produtoras da PETROBRAS. Não existe norma completa e específica sobre o assunto, que atenda às necessidades da PETROBRAS. ***** PREFÁCIO Esta Norma é fundamental para uniformizar o conteúdo dos certificados de ensaios fornecidos aos clientes internos e externos à PETROBRAS e atender aos requisitos da certificação de produtos pela norma ISO 9002 nos laboratórios. A falta de algumas informações básicas nos certificados de ensaios e certificados pode acarretar o uso indevido dos resultados laboratoriais, o que pode gerar prejuízos no acompanhamento de processos e principalmente na comercialização dos produtos da PETROBRAS. ***** PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-1973 REV. A JAN/2000 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-1973 REV. E FEV/85, não tendo sido alterado o seu conteúdo. FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS N-1 REV. K ABR / 2001 26 7.3 Estruturado Texto O texto contém as prescrições da norma e apresenta-se subdividido conforme os itens 7.3.1 a 7.3.7. 7.3.1 Itens do Texto 7.3.1.1 Os itens são subdivididos em quatro categorias: primários, secundários, terciários e quaternários, conforme suas respectivas subdivisões. Os itens primários são denominados “Capítulos”. 7.3.1.2 Os itens do texto são numerados progressivamente em algarismos arábicos (ver FIGURA A-13). 7.3.1.3 A matéria do item deve ser apresentada em um único parágrafo, devendo entretanto existir uma ou mais frases. No item são usadas vírgulas, ponto-e-vírgulas, ponto e dois pontos. Se o assunto for extenso, o item deve ser subdividido em dois ou mais subitens de ordem inferior. A FIGURA 6 ilustra o exposto. 4.1 Requisitos Elétricos 4.1.1 O equipamento deve atender às … INCORRETO Só deve existir o item 4.1.1 se existir também o item 4.1.2 4.2 Requisitos Mecânicos 4.2.1 A estrutura deve possuir … 4.2.2 A caixa de terminais deve .... CORRETO Existem os itens 4.2.1 e 4.2.2 5 INSPEÇÃO FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS 7.3.1.4 A numeração do item fica junto da margem esquerda da página e após esta não se coloca ponto, parênteses ou hífen. Entre a numeração e a primeira letra seguinte (seja título ou não) é dado um espaçamento correspondente a 2 espaços. 7.3.1.5 Quando um item tem título, este é colocado na mesma linha da numeração indicativa. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título. A FIGURA 7 ilustra o exposto. N-1 REV. K ABR / 2001 27 6.3 Segurança no Transporte, Armazenagem, Manuseio e Uso de Explosivo Sismográfico TABELA 4 - DIÂMETROS MÁXIMOS PERMISSÍVEIS EM FUNÇÃO DA ÁREA DISPONÍVEL FIGURA A-5 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS FIGURA B-2 - CURVAS DE TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE SOLUÇÕES CÁUSTICAS CONTENDO NaOH E/OU Na2S FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS 7.3.1.6 Os itens primários (Capítulos) sempre têm título, escrito em negrito, em letras maiúsculas (ver TABELA B-1). Nota: Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos (símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em letras minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7). 7.3.1.7 A matéria de um item deve começar: a) diretamente na mesma linha do seu número indicativo; ou b) na 2ª linha seguinte ao título e junto da margem esquerda; ou c) num item de ordem inferior. 7.3.1.8 Em algumas situações os itens secundários, terciários e quaternários têm título. Neste caso todas as palavras são escritas com apenas a primeira letra em maiúsculo, (ver Notas), excetuando-se os artigos, as conjunções e as preposições (ver FIGURA 7). Notas: 1) Quando um item tem título, o título é escrito em negrito. 2) Ver Nota do item 7.3.1.6. 7.3.1.9 Considerando-se um determinado item e todos os seus itens de ordem inferior, uma das duas situações deve ocorrer (ver FIGURA 8): a) todos os itens de ordem inferior têm títulos (ver os itens secundários do exemplo para o Capítulo 8 e item 8.1); ou b) item de ordem inferior não deve ter título (ver os itens secundários do exemplo para o Capítulo 9 e itens 8.2, 9.1 a 9.3). Notas: 1) É incorreto haver a mistura dos dois critérios dentro de um Capítulo ou item. 2) Quando ocorrer o especificado na alínea b), o item que tiver subitens deve ser escrito com as primeiras letras em maiúsculo sem o uso do negrito, quando supostamente o item for considerado título. N-1 REV. K ABR / 2001 28 8 ESTRUTURA DAS NORMAS 8.1 Elementos Preliminares 8.1.1 Identificação Alfanumérica 8.1.2 Primeira Edição ou Revisão 8.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira 8.1.4 Mês e Ano de Edição 8.2 Redação das Definições 8.2.1 O texto explicativo das definições deve… 8.2.2 Nas definições de termos técnicos deve ser levado em… 8.3 Organização dos Capítulos 9 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA 9.1 Devem ser usadas nas normas técnicas PETROBRAS as unidades ... 9.2 Deve ser sempre usada, ao longo de toda a norma, a mesma unidade ... 9.3 Os nomes das unidades, quando escritos por extenso, são grafados ... 10 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE 10.1 A substância química a ser armazenada pode ser um sólido, líquido ou gás e pode estar contida em recipientes de papel, plástico, metal, garrafas ou garrafões de vidro, tambores ou cilindros. 10.2 Substâncias Químicas Para o armazenamento e transporte de substâncias químicas deve ser seguido o prescrito nos itens 12.1 a 12.8. FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS 7.3.1.10 Considera-se como “caput” de um item o seu texto principal, excetuando-se as alíneas, subalíneas e notas (ver item 13.7.2). N-1 REV. K ABR / 2001 29 7.3.2 Alíneas 7.3.2.1 A apresentação do assunto (ou de partes do assunto) de um item na forma de alíneas, permite ordenar alfabeticamente as diversas partes componentes do item. Isto traz clareza e rapidez na compreensão e visualização das idéias (prescrições ou requisitos apresentados). Na sua identificação deve ser usado o alfabeto completo incluindo-se as letras “k”, “y” e “w”. 7.3.2.2 Quando as alíneas forem acumulativas ou alternativas deve ser acrescentado, no local apropriado, “e”, “ou” ou “e/ou”, conforme o caso (ver, como exemplo, o item 7.3.1.7). 7.3.2.3 A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras (observe a própria editoração deste item e a FIGURA A-12): a) dentro da alínea são usadas apenas vírgulas, isto é, a alínea deve ter uma única frase; b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses, sem ponto ou hífen após os parênteses; c) após o parêntese há um espaço e a seguir o texto, iniciado com letra minúscula; d) nas “alíneas de itens”: - o alinhamento das suas letras indicativas possui recuo constante de 1,75 cm em relação à margem esquerda do texto principal; - o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira letra do texto da “alínea”; e) nas “alíneas de notas”: - o alinhamento das suas letras indicativas é feito com o texto da “Nota” a que se refere; - o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira letra da “alínea”; f) o texto da alínea termina por ponto-e-vírgula, exceto: - nos casos em que seguem subalíneas, onde termina por dois-pontos; - na última alínea, onde termina por ponto. Nota: O “caput” (ver item 7.3.1.10) do item que possui alíneas ou a nota anterior, termina por dois-pontos (observe a própria editoração deste item). 7.3.2.4 Quando exemplos “soltos” forem apresentados (como nos itens 7.1.5.1 a 7.1.5.5 desta Norma) é desnecessário o seqüenciamento literal indicativo de “alíneas”. Estes exemplos devem ser colocados, preferencialmente, em ordem alfabética com um recuo da margem de 1,75 cm. 7.3.3 Subalíneas 7.3.3.1 As subalíneas são utilizadas para subdividir o assunto de uma alínea, tornando mais clara a sua compreensão. N-1 REV. K ABR / 2001 30 7.3.3.2 A disposição gráfica das subalíneas é análoga à das alíneas, com as diferenças abaixo (observe a própria editoração deste item e a FIGURA A-12): a) as subalíneas são indicadas apenas por um hífen sem indicativo de número ou letra; b) a forma gráfica da subalínea deve ser como indicado abaixo: - o hífen é alinhado com a primeira letra do texto da alínea correspondente; - a segunda linha e as subseqüentes possuem um recuo, alinhado com a primeira letra do texto da subalínea; c) o texto da subalínea termina por ponto-e-vírgula, exceto nos casos em que ela é a última subalínea e após não existirem mais alíneas, quando termina por ponto. 7.3.4 Tabelas e Figuras 7.3.4.1 As tabelas e figuras devem ser intercaladas no texto logo após terem sido citadas pela primeira vez, ou então serem colocadasnum anexo. A legenda deve estar situada acima da tabela, enquanto que na figura a legenda deve ser colocada abaixo. No caso de tabela ou figura única, no texto normal, numera-se como TABELA 1 ou FIGURA 1. 7.3.4.2 As tabelas são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a própria tabela são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título (ver item 7.3.1.5). As tabelas devem ser feitas preferencialmente conforme o modelo da FIGURA A-9, não sendo indicado a sua edição conforme o modelo da FIGURA A-10, de forma a facilitar a leitura em monitor de vídeo. 7.3.4.3 As tabelas são designadas pela palavra TABELA [escrita em negrito, por extenso (ver TABELA B-1)], um espaço, seguido de: a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras maiúsculas (exemplo: TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO…), se a tabela estiver no texto normal; ou b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas (exemplo: TABELA C-2 - FOLGAS PERMISSÍVEIS, se a tabela estiver em anexo); ver Nota 3. Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas tabelas deve ser precedida da letra maiúscula “A”. 2) Havendo uma única tabela no anexo ela é designada pela letra do anexo seguida de 1 (exemplo: TABELA B-1 - DIÂMETROS NOMINAIS). 3) Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos (símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em letras minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7). 7.3.4.4 As figuras são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a própria figura são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título. N-1 REV. K ABR / 2001 31 7.3.4.5 As figuras são designadas pela palavra FIGURA (ver TABELA B-1), um espaço, seguido de: a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras maiúsculas (exemplo: FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA), se a figura estiver no texto normal; ou b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas [exemplo: FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO (ver Nota 3 do item 7.3.4.3)], se a figura estiver em anexo. Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas figuras deve ser precedida da letra maiúscula “A”. 2) Havendo uma única figura no anexo ela é designada pela letra do anexo seguida de 1 (exemplo: FIGURA B-1). 7.3.4.6 A identificação de partes de uma figura é feita por letras minúsculas colocadas entre parênteses, junto e abaixo de cada parte, conforme mostrado na FIGURA 9. Quando for necessário um subtítulo para identificação da figura, deve ser como exemplificado na FIGURA 9. Para formatação do texto das figuras ver FIGURA A-14. FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA FIGURA 7.3.4.7 Uma figura deve ser constituída por um desenho, uma fotografia ou a combinação de ambos. (a) (b) FIGURA 1.1 - Lançador de Pig FIGURA 1.2 - Recebedor de Pig FIGURA 1 - SISTEMA DE LANÇAMENTO/ RECEBIMENTO DE PIG FIGURA 1 - SISTEMA DE RECEBIMENTO DE PIG N-1 REV. K ABR / 2001 32 7.3.4.8 Os desenhos das normas técnicas PETROBRAS devem detalhar somente as partes que são normalizadas. Devem ter o maior grau de simplicidade possível, com apenas o essencial à sua compreensão. Não é permitido nos desenhos qualquer tipo de sofisticação, que não acrescente clareza ao entendimento. A FIGURA 10 a seguir ilustra o exposto. DETALHE DO ANEL F D E C A A B INCORRETO DETALHE DO ANEL D E C F CORRETO A A (PORCA COM SOMBREADO DESNECESSÁRIO) B FIGURA 10 - EXEMPLO DE EXCESSOS A EVITAR EM DESENHOS EM NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS 7.3.4.9 Na elaboração dos desenhos devem ser observadas as seguintes normas: a) PETROBRAS N-58 - para execução dos símbolos dos equipamentos; b) PETROBRAS N-59 - para execução de fluxograma de processo; c) PETROBRAS N-381 - para execução de desenhos técnicos em geral; d) PETROBRAS N-1521 - para a identificação alfanumérica dos equipamentos; e) PETROBRAS N-1522 - para a identificação alfanumérica de tubulações; f) ISA S5A - para a execução dos símbolos de instrumentos. 7.3.4.10 Para a elaboração de desenhos técnicos deve ser seguido o livro FRENCH, Thomas Ewing & VIERCK, Charles J., Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. N-1 REV. K ABR / 2001 33 7.3.5 Notas de Texto e de Tabelas 7.3.5.1 As notações relativas a um item do texto ou tabela, que contribuem para maior clareza do assunto (notas de caráter normativo), devem ser indicadas pela palavra “Nota(s)”, grafada com a primeira letra maiúscula, escrita em seguida ao item ou tabela. 7.3.5.2 Em cada “Nota” são usadas vírgulas, ponto-e-vírgula, ponto e dois-pontos. 7.3.5.3 A(s) “Nota(s)” do texto ou tabela deve(m) ser indicada(s) pela palavra “Nota(s)” e disposta(s) conforme indicado nas FIGURAS 11 e A -12. Nota: A palavra “Nota” fica alinhada à esquerda com o restante do texto. O texto da nota começa a 1,75 cm da margem esquerda do texto principal. Se o texto de uma “nota única” ocupar mais de uma linha, todo ele fica deslocado de 1,75 cm da margem esquerda do texto principal. Notas: 1) 2) Os números que identificam cada “Nota” têm um recuo de 1,75 cm da margem esquerda do texto principal. O texto de cada nota, caso ocupe mais de uma linha, fica alinhado com a primeira letra do texto da nota. FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO 7.3.6 Notas de Rodapé 7.3.6.1 As notas de rodapé são de caráter unicamente informativo e seu uso deve ser restrito. Não devem conter requisitos normativos e seu conteúdo deve ser tal que a sua eliminação não torne a norma incompleta. 7.3.6.2 As notas de rodapé devem ser identificadas normalmente por números arábicos seguidos de parênteses. A notas de rodapé devem formar uma seqüência contínua ao longo de toda a norma. 7.3.6.3 A indicação da nota de rodapé deve vir imediatamente após o termo, quando referir-se apenas a ele, ou após o sinal de pontuação quando conclui o assunto em questão. Devem ter a apresentação de expoentes, como por exemplo: 1), 2), 3) ... . 7.3.6.4 A editoração do texto da nota de rodapé obedece ao disposto no item 13.10. N-1 REV. K ABR / 2001 34 7.3.7 Anexos 7.3.7.1 Os anexos são partes destacadas do texto, assim feitos para evitar interrupções na seqüência lógica dos itens e têm valor normativo. Constituem-se como exemplos de anexos os formulários padronizados das “Folhas de Dados” que devem ser os últimos anexos da norma. Notas: 1) Os formulários de normas técnicas PETROBRAS devem seguir os padrões da norma PETROBRAS N-381. A identificação desses formulários deve ser feita conforme o item 13.5 desta Norma. 2) Para documentos técnicos em geral tais como: relatórios internos, levantamento de dados técnicos e operacionais, ábacos, gráficos e outros podem ser utilizados formulários específicos, desde que seja atendido os padrões da norma PETROBRAS N-381, no que se refere as margens, tamanho e logotipo; e sua identificação deve ser feita conforme o item 13.5 desta Norma. 2) Em norma técnica PETROBRAS não é permitido o uso de anexo informativo, tendo em vista que todos os requisitos de norma são “Requisitos Técnicos” ou “Práticas Recomendadas”; quando imprescindível alguma informação, usar o Prefácio. 7.3.7.2 Cada anexo possui uma designação literal e um título, escritos na parte superior da folha, em negrito (ver TABELA B-1), em letras maiúsculas (ver Nota 3), e centrados na largura útil da primeira