N-1733_B

Prévia do material em texto

N-1733 REV. B MAI / 2001
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões
DESEMPENHO DE ANODOS GALVÂNICOS
DE ALUMÍNIO E DE ZINCO
Método de Ensaio
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 15
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Proteção Catódica
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho -
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-0001
N-1733 REV. B MAI / 2001
2
PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-1733 REV. B MAI/2001 é a Revalidação da norma
PETROBRAS N-1733 REV. A NOV/85, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma prescreve o método de avaliação de desempenho e medição de potencial
eletroquímico de anodos galvânicos de liga de alumínio e de liga de zinco para uso em água
do mar.
1.2 Os resultados de capacidade de corrente determinados por este método são aplicáveis
para efeito comparativo, não devendo ser utilizados para dimensionamento de sistemas de
proteção catódica.
1.3 Esta Norma se aplica à projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.
2 APARELHAGEM
2.1 Balança analítica, de capacidade superior a 100 g, com precisão de ± 0,1 mg.
2.2 Fonte de corrente contínua com saída regulável apropriada para trabalhar numa faixa
de tensão de 0 V a 30 V e numa faixa de corrente de 0 mA a 400 mA.
2.3 Potenciômetro de precisão, de 100 ohms, com tolerância de ± 5 % e potência de 2 W.
2.4 Voltímetro com uma impedância mínima de 100 000 Ω/v.
2.5 Eletrodo de referência de calomelano saturado e capilar de “Luggin”.
2.6 Amperímetro, com precisão de leitura nas seguintes faixas:
N-1733 REV. B MAI / 2001
3
TABELA 1 - RELAÇÃO ENTRE A PRECISÃO DE LEITURA E AS FAIXAS DE
CORRENTE DO AMPERÍMETRO
AMPERÍMETRO
(mA)
PRECISÃO
(mA)
0 - 25 ± 0,5
25 - 50 ± 1,0
50 - 100 ± 2,0
2.7 Resistências de 200 ohms, 500 ohms e 2 500 ohms, com potência de 1 W.
2.8 Recipiente com capacidade mínima de 4 000 m!.
2.9 Cátodo constituído de uma chapa de aço inoxidável (qualquer tipo) com uma área de
800 cm2, dobrado em forma de cilindro, adaptável ao recipiente.
3 ELETRÓLITO
Solução de cloreto de sódio, na concentração de 3 % em massa.
4 CÉLULA DE ENSAIO
Preparar, para cada amostra retirada do anodo, uma célula de acordo com a FIGURA A-1.
5 CORPOS DE PROVA
5.1 Os corpos de prova (CP) devem ser preparados da seguinte maneira:
a) usinar no formato cilíndrico com 15 mm de diâmetro e 30 mm de comprimento;
b) fazer a montagem de acordo com a FIGURA A-2, ou de modo semelhante.
5.2 Os CP de alumínio devem ser tratados da seguinte maneira:
a) lavar com acetona;
b) imergir em NaOH (20 % em massa) a 60 °C durante 2 minutos;
c) lavar com água;
d) imergir em HNO3 (10 % em massa);
e) lavar com água;
f) imergir em éter e secar com ar quente;
g) determinar a massa.
N-1733 REV. B MAI / 2001
4
5.3 Os CP de liga de zinco devem ser tratados da seguinte maneira:
a) lavar com acetona;
b) imergir em solução saturada de NH4Cl, em temperatura ambiente, durante
5 segundos;
c) lavar com água;
d) imergir em éter e secar com ar quente;
e) determinar a massa.
6 MONTAGEM DOS APARELHOS
A montagem dos aparelhos deve ser feita de acordo com a FIGURA A-3.
Nota: Para ensaiar 2 ou mais CP é permitida a montagem em série das respectivas
células.
7 EXECUÇÃO DO ENSAIO
7.1 Medir o potencial de cada CP, em circuito aberto, no mínimo em 3 pontos,
após 1 hora de imersão.
7.2 Ligar a fonte de corrente contínua e ajustar a corrente para valor que corresponda a
uma densidade de corrente nos CP de 0,2 mA/cm2 (3,2 mA para os CP definidos
no item 5.1).
7.3 Medir o potencial de cada CP, no mínimo em 3 pontos, após 24 horas de ensaio.
7.4 Ajustar a corrente para um valor que corresponda a uma densidade de corrente
nos CP de 5 mA/cm2 (79,5 mA para os CP definidos no item 5.1).
7.5 Medir o potencial de cada CP, no mínimo em 3 pontos, após 24 horas.
7.6 Ajustar a corrente para um valor que corresponda a uma densidade de corrente nos CP
de 1,5 mA/cm2 (24 mA para os CP definidos no item 5.1).
7.7 Medir o potencial de cada CP, no mínimo em 3 pontos, após 48 horas.
7.8 Desligar a fonte de corrente contínua.
7.9 Lavar os CP em água corrente com auxílio de escovas com cerdas de nylon.
N-1733 REV. B MAI / 2001
5
7.10 Limpar quimicamente os CP de alumínio da seguinte maneira:
a) imergir, durante 1 minuto, em uma mistura de 1:1, em volume, de 2 soluções,
sendo 1 delas a 4 %, em massa, de CrO3 e a outra a 10 %, em massa, de
H3PO4, estando a mistura a 80 °C;
b) lavar com água;
c) lavar com éter;
d) secar com ar quente.
7.11 Limpar quimicamente os CP de zinco da seguinte maneira:
a) imergir durante 1 minuto, em uma solução de CrO3 a 20 %, em massa, a 80 °C;
b) lavar com água;
c) lavar com éter;
d) secar com ar quente.
7.12 Determinar as massas dos CP na balança analítica.
8 RESULTADOS
8.1 Cálculo da Capacidade de Corrente (C)
Calcular a capacidade de corrente através da fórmula abaixo:
P
t x I curva da integração C =
onde:
C = capacidade de corrente,Ah/kg;
I = corrente, em ampères;
t = tempo, em horas;
P =perda de massa, em kg.
8.2 Potencial Eletroquímico
Calcular a média para cada densidade de corrente.
8.3 Tipo e Forma de Desgaste.
Descrever o tipo de desgaste dos CP ao final do ensaio (localizado ou generalizado) e a
forma (uniforme, alveolar ou outra).
8.4 Resultados
Para cada CP ensaiado deve constar:
a) identificação da amostra (órgão solicitante, PCM, AFM, nº do lote e nº da
amostra);
b) o número desta Norma;
N-1733 REV. B MAI / 2001
6
c) as leituras e a média obtida dos potenciais dos CP para cada densidade de
corrente, expressa em relação ao eletrodo de calomelano saturado;
d) a capacidade de corrente calculada de acordo com o item 8.1;
e) o tipo e forma de desgaste observado.
______________
/ANEXO A
N-1733 REV. B MAI / 2001
IR 1/1
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________