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FISIOLOGIA CELULAR: TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Ana Paula de Souza Clemente. A membrana plasmática envolve a célula, ela separa o meio interno (intracelular) e o meio externo (extracelular). As membranas são semipermeáveis, compõe uma barreira seletiva na qual permite troca de substâncias entre o meio interno e externo. Nas células eucarióticas se permite suporte citoesqueleto no qual se dá a forma a célula, e a ligação à matriz extracelular (parede) e outras células permitindo a formação de tecidos. Suas funções são: proporcionar proteção a célula; delimitar o conteúdo intracelular, e possui a permeabilidade seletiva. A membrana é composta por uma bicamada de fosfolipídios. Os fosfolipídios são constituídos por ácidos graxos, compõe uma cabeça apolar (hidrofílica) e a cauda apolar (hidrofóbica). TRANSPORTES DE MEMBRANA Devido ao seu interior hidrofóbico, a bicamada lipídica das membranas celulares serve como barreira à passagem da maioria das moléculas polares (Albert, et. al, 2010). Através da membrana atravessam moléculas por transporte passivo (ocorre sem gasto de energia ATP, adenosina trifosfato), transporte ativo (consome energia para ser realizado), e /ou ainda a osmose (difusão de solvente). TRANSPORTE PASSIVO: Ocorre pelo processo de difusão, e pode acontecer com ou sem a ajuda de poros ou canais, que são proteínas que permitem a passagem de certas substâncias. Quando moléculas muito pequenas (tais como co2 e o2), ou hidrofóbicas simplesmente passam através da membrana sem ajuda de canais, se diz que isso é uma difusão simples. Já a difusão facilitada é ao contrário da difusão simples, não é apenas a concentração de soluto que determina a fugacidade do transporte, mas também a quantia de canais. Quando todos os canais permanecerem sendo usados, a fugacidade de transporte chega a seu nível máximo e se diz que o transporte está saturado. Já a OSMOSE não decorre transporte soluto. Quando existe uma diferença de concentração através de uma membrana que seja permeável a água, mas impermeável aos solutos, o desequilíbrio não pode ser resolvido com a saída dos solutos. TRANSPORTE ATIVO: Com gasto de energia, ocorre quando o substrato é conduzido contra um gradiente de concentração (de um lugar trado) e/ou elétrico (um íon positivo ser impelido para o lado positivo da membrana, ou um íon negativo ser impelido para o lado negativo da membrana). O transporte ativo se dá por meio de proteínas de membrana chamadas bombas. Como as bombas quebram uma molécula de ATP (adenosina trifosfato) para liberar energia, elas são conhecidas como ATPases. A mais famosa delas é a bomba de sódio e potássio (NA+/K+) ATPase. A bomba de sódio e potássio (NA+/K+) está evidente em todas as células e consome uma boa parte da energia que o indivíduo ingere. A cada ciclo de atividade, essa proteína quebra uma molécula de ATP para bombear 3 íons NA+ para fora da célula e 2 íons K+ para dentro. Desse modo, o lado de dentro da célula fica rico em potássio, pobre em sódio e mais negativo do que do lado de fora, uma vez que existem mais cargas elétricas positivas sendo mandadas de potencial é importante para manter a conformação das proteínas e para a transmissão de impulsos elétricos nas células excitáveis (como os neurônios e as células musculares).
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