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FICHAMENTO ACADÊMICO: O QUE É E COMO FAZER 
Disponível em: http://www.unama.br/noticias/fichamento-academico-o-que-e-e-como-fazer 
 
 Como sugere o nome, fichamento é dispor algum conteúdo em fichas. No caso, criar 
anotações sobre textos ou livros em uma ficha, a fim de organizar informações sobre a obra. 
A ideia aqui é identificar obras diferentes, conhecer seu conteúdo, analisar o material, fixar os 
dados que contém, elaborar uma crítica e separar citações. Além disso, um bom fichamento 
pode ser o ponto de partida para resumos ou resenhas e dar suporte precioso em artigos e no 
TCC, organizando os materiais que você terá que reunir para compor seu trabalho. 
 Buscar produzir seus fichamentos dentro de um padrão lógico e fácil de ser replicado 
faz com que ele funcione. Outra boa ideia seria mantê-los segundo a norma da ABNT para 
fontes, tamanho, espaçamento e margens especificadas. A utilidade disso seria para o caso de 
precisar utilizar o documento para outros fins posteriormente. O fichamento é uma técnica de 
estudo que pende bastante para a necessidade individual. É por isso que todo e qualquer 
modelo de fichamento proposto é apenas uma sugestão e pode ser adaptado para o que cada 
um necessita, desde que as informações possam ser organizadas claramente, sem faltar 
nenhuma informação imprescindível. 
 Preparar um fichamento não é tão difícil, mas pode dar um pouco de trabalho se você 
não souber por onde começar. Então a dica é: antes de qualquer coisa, leia o texto. Após 
entender do que se fala, vá para uma segunda leitura, agora consciente do que está sendo 
tratado. Desta vez você terá mais propriedade para identificar os trechos que resumem melhor 
o assunto em cada segmento do texto e destacá-los. Após isso, você pode escolher entre um 
dos três tipos principais de fichas: 
 
1. Fichamento textual, de resumo ou de conteúdo 
 Este tipo de fichas dá atenção à estrutura do texto, registrando as ideias apresentadas 
em uma sequência lógica, expondo os pontos principais e secundários, bem como os 
argumentos, justificativas, exemplos etc. ligados a eles. Como o nome deixa entender, esse 
fichamento busca resumir com mais detalhes, de forma completa. Não deve ser longo, mas 
nunca curto demais, como um sumário de partes do texto. A sua elaboração inclui as 
referências do texto, o destaque de citações relevantes do texto e considerações pessoais a 
respeito do texto. 
http://www.unama.br/noticias/fichamento-academico-o-que-e-e-como-fazer
 
2. Fichamento temático ou de citação 
 Reúne os elementos relevantes do texto. Este tipo de fichamento consiste basicamente 
em transcrever trechos dos textos a que se refere, copiando citações importantes, e ligando-os 
a um breve resumo ou o registro da interpretação do texto feita pelo leitor. É importante que 
as fontes sejam referenciadas com cuidado, de forma completa e que não percam o sentido. 
Além disso, não se deve esquecer de escrevê-las entre aspas, junto ao número da página de 
onde foram extraídas. Se for editar alguma citação, cortando parte de uma frase, sentença ou 
parágrafo, coloque "[...]" para simbolizar o que fez. Fichamentos de citação podem ser 
facilmente realizados em uma tabela contendo o título, a referência e as citações de forma 
bem organizada. 
 
3. Fichamento bibliográfico 
 A mais simples de todas, as fichas bibliográficas trazem uma descrição em tópicos de 
cada parte do texto acompanhadas de indicações precisas das fontes, com as referências 
completas (título, edição, local de publicação, editora, ano da publicação, número do volume 
e as páginas). Essa descrição seria um comentário crítico explicando sobre a parte 
selecionada, apontando diretamente para o que pode ser encontrado na obra. 
 Seja qual for o tipo de fichamento escolhido, atente para o registro de seus próprios 
comentários. São eles que vão ajudar a dar uma utilidade ao fichamento, de acordo com os 
destaques que você resolver dar a cada texto e a cada trecho dele. Outra dica é também 
apontar em seus comentários as resoluções que aquele material lhe provocou, assim como as 
referências que você pode ligar a ele. Podem ser anotados à parte, por exemplo, outros textos 
cujo assunto possa se relacionar àquele, ou um filme, vídeo, música ou quaisquer outros 
materiais que se somem às perspectivas daquele que você acabou de fichar. 
 
 
 
 
 
 
RESENHA 
Disponível em: https://www.infoescola.com/redacao/resenha/ 
 Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, 
e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por 
exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de 
apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e 
convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na íntegra, ou não. 
 Uma resenha deve conter uma análise e um julgamento (de verdade ou de valor). Uma 
resenha pode ser: 
* Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica 
ou científica. A apreciação, ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as ideias do 
autor, a consistência e a pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou 
seja, trata-se de um julgamento de verdade. 
* Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais 
detalhado do que na resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza 
da forma, estilo do objeto (acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos 
detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, 
sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema. 
Antes da produção da resenha de um livro – por exemplo - devem ser seguidos os seguintes 
passos: 
- Leitura e reflexão sobre o texto do qual será feito a resenha, sendo que muitas vezes são 
necessárias leituras complementares para um melhor entendimento do tema. 
- Resumo da obra, no qual deverão ficar clara as ideias principais do autor. Este resumo será a 
base para a resenha, mas não ela. 
- Selecionar dentre as ideias principais, uma que será destacada, e até aprofundada (no caso 
das resenhas críticas). 
- Emitir um julgamento de verdade (resenha descritiva) ou de valor (resenha crítica), sendo 
necessária a fundamentação no caso da resenha crítica. 
- Elaborar a resenha a partir dos passos anteriores, sendo que a organização do texto fica a 
critério do autor. A resenha deve conter, ainda, uma brevíssima identificação do autor da obra 
(vida e outras obras). Ao fim da resenha, o autor da mesma deve se identificar. 
 Alguns autores indicam ainda outro tipo de resenha, chamada pelos mesmos de 
resenhas temáticas. Nesse caso, são apresentados vários textos e autores que falam sobre o 
mesmo tema, fazendo as devidas referências. 
 
 
https://www.infoescola.com/redacao/resenha/
RESUMO 
DISPONÍVEL EM: https://www.infoescola.com/redacao/resumo/ 
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/abstract/ 
 
 O resumo pode ser considerado como uma leitura inteligente do texto que se pretende 
entender ou explorar resumidamente. A leitura inicial é uma forma de reconhecimento do 
texto, o leitor vai sentir as primeiras impressões do texto. Para uma boa leitura é preciso que 
se leia de forma atenta e deixe de lado seus preconceitos, usando a sua parte perceptiva e 
identificando-se com o corpo do texto. O que podemos chamar de diálogo com o texto. 
 Após a primeira leitura e impressões, que é um tipo de análise do todo, passa-se a 
segunda leitura que divide o texto em parágrafos. Leia todo o texto sem deixar páginas ou 
parágrafos. Agora o leitor observará e retirará as ideias centrais dos parágrafos, cuidado ao 
analisar os parágrafos, pegue somente as ideias centrais e deixe as secundárias em segundo 
plano. A cada parágrafo deve-sefazer anotações sobre as ideias principais e importantes, não 
polua suas anotações com opiniões de menor importância. A ideia principal é uma explicação 
inserida no parágrafo. Ao término da assinalação dos dados significativos, faça um confronto 
com uma nova leitura para observar suas anotações e o seu entendimento. 
 Leia suas anotações com atenção e expresse suas ideias mostrando o que entendeu do 
texto, em verdade integrando as ideias contidas no texto. Observação: não é uma cópia. 
 Evite algumas expressões do tipo: 
 “O autor descreve...”; 
 “Neste artigo, o autor descreve que...”; 
 “No texto o autor fala...”; 
 “Todos sabem...”; 
 “De acordo com alguns autores...”; 
 Gírias, frases muito longas (são passíveis de erros), “achismos”. 
 O resumo deve conter: 
 Título – o original do autor da obra original, quando só se usa um texto. Para dois ou 
mais textos pode-se criar um título. 
 Corpo do texto – é o desenvolvimento. 
 Elaborar a referência – você partiu de um texto, logo será sua referência. Consultar as 
normas da ABNT. 
 
 
RESUMO: QUANDO MENOS É MAIS 
DISPONÍVEL EM: https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/abstract/ 
 
 Resumos, também chamados de sumários ou abstracts, são peças-chave na 
comunicação científica. Neste artigo passo algumas dicas sobre como fazer uma boa 
propaganda do seu estudo através de um resumo bem escrito. 
https://www.infoescola.com/redacao/resumo/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/abstract/
https://www.infoescola.com/sociologia/preconceito/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/abstract/
“Das palavras, a mais simples, das mais simples, a menor” – Winston Churchill. 
 Hoje em dia há uma quantidade gigantesca de cientistas no mundo. Todos competem 
fortemente por espaço em revistas e congressos. E aqueles que conseguem espaço ainda têm 
que competir por atenção, pois a enxurrada de artigos publicados mensalmente e a profusão 
de apresentações e pôsteres em congressos impedem que uma pessoa consiga ler tudo o que 
sai na sua área. 
 Por isso, é fundamental saber resumir bem seu trabalho em poucas palavras. Se você 
fisgar seus colegas com um título instigante e palavras-chave bem escolhidas, e ainda 
impressioná-los com um bom resumo, aumentará muito as chances de que o seu artigo seja 
publicado em uma boa revista ou de que o seu pôster ou a sua palestra sejam aceitos em um 
congresso. Além disso, aumentará muito as chances de lerem e usarem o seu trabalho. 
Portanto, sua meta ao escrever um resumo deve ser aguçar a curiosidade das pessoas, a ponto 
de elas quererem largar tudo o que estão fazendo para procurar o trabalho ao qual o resumo se 
refere, seja ele um artigo, pôster, palestra ou tese. 
Por que escrever um resumo? 
 Um resumo é como um trailer de filme. Serve para fazer propaganda do seu artigo, 
livro, palestra ou pôster. Logo, um resumo deve ser curto, direto e atraente. Vamos tratar 
de algumas questões específicas. 
Preliminares 
 É inaceitável um resumo não incluir resultados ou discussão. Se o seu trabalho ainda 
não está pronto, então não o apresente aos seus colegas! Essa história de “resultados 
preliminares” ou “avaliação preliminar” em congressos não faz sentido. Quem garante que 
você terá as mesmas conclusões ao final do seu projeto? Se você acha que uma meia dúzia de 
resultados iniciais são suficientes para sustentar suas conclusões, então porque coletaria ainda 
mais dados? Contudo, não confunda análise preliminar picareta com estudo piloto, este 
segundo, um teste rápido que você faz dos seus métodos antes de começar para valer a 
pesquisa. 
 
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/09/28/naosejacientista/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/09/28/naosejacientista/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/como-escrever-um-artigo-cientifico/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/como-fazer-um-poster-cientifico/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/como-dar-uma-palestra/
Escreva pouco e escreva bem 
 Como o nome já sugere, resumos devem ser sucintos. Vá direto ao ponto, não enrole. 
Não diga com duas palavras o que pode dizer com uma. O resumo deve deixar claros a 
relevância e a originalidade do trabalho. No caso de um resumo de artigo, escreva-o antes do 
resto. Isso lhe permitirá ter uma visão global de como estruturar o artigo. Não tem problema 
voltar ao resumo depois para fazer melhorias ou mesmo mudanças substanciais. 
Resumos expandidos, não! 
 Resumos por definição devem ser sucintos, então necessariamente não contêm todas 
as informações do suposto trabalho completo, mesmo que sejam “expandidos”. Assim, um 
resumo expandido nunca substitui um artigo de verdade. Além disso, um resumo expandido é, 
obviamente, prolixo demais para ser considerado um resumo de verdade. Por isso, resumos 
expandidos são algo totalmente sem sentido, uma péssima ideia que infelizmente não morre 
no Brasil. Resumos expandidos incentivam a prolixidade e retardam a publicação formal de 
um estudo. 
Por onde começar? 
 Tanto no caso de resumos quanto no caso de artigos completos, recomendo fortemente 
escrever ao contrário (a la Bill Magnusson). “Como assim, Marco?” Simples: primeiro, defina 
qual é a mensagem principal que você quer passar no artigo. Eu costumo chamar isso de 
“moral da história”. Pode ser a descoberta mais importante feita no trabalho, a recomendação 
mais importante que você gostaria de fazer a um público específico, ou a implicação principal 
da descoberta que você fez. Tudo em um texto acadêmico gira em torno dessa moral da 
história. Com foco nela, você decide o que entra e o que sai do resumo, em que ordem as 
informações entram e a qual informação você vai dar mais destaque. 
O que deve entrar em um resumo? 
 Em geral, você terá no máximo 300 palavras para passar a sua mensagem e fazer 
propaganda do seu trabalho. Em algumas revistas top, poderá ter apenas 150 palavras ou 5% 
do tamanho total do texto, fora as referências. O espaço é pequeno e é ótimo que isso seja 
assim! Geralmente, quem fala demais tem pouco a dizer. Mesmo que te dêem mais do que 
https://www.researchgate.net/publication/277302837_How_To_Write_Backwards
300 palavras, nunca ultrapasse esse limite, pois nada é mais nonsense do que um resumo 
gigante, do tamanho de uma nota. Em revistas ou congressos que dão menos do que 200 
palavras, concentre-se em falar apenas sobre seus objetivos e conclusões. Se a revista lhe der 
o espaço padrão de 300 palavras, adote a estrutura e a seqüência usadas em 
um artigo completo, mas mantendo a ênfase nos objetivos e conclusões. Fale apenas en 
passant sobre o contexto maior do trabalho, os métodos principais e os resultados mais 
relevantes. Não inclua citações nem resultados de testes estatísticos. Inclua apenas valores de 
medidas (tendência central e dispersão) ou de métricas relacionadas a variáveis 
operacionais (por exemplo, valores de índices de diversidade), se julgar necessário. 
Quanto de cada coisa? 
 Não há uma proporção áurea a ser seguida para saber o quanto alocar em cada parte de 
um resumo. Quando o seu artigo envolver um tema novo, incomum ou complexo, gaste mais 
espaço com a parte equivalente à introdução. Quando alguma análise ou equipamento forem a 
novidade, use mais palavras nos métodos. Via de regra, gaste mais palavras com o que for 
mais importante ou mais difícil de compreender, mas sempre dê destaque aos objetivos e 
conclusões principais. 
Palavras-chave 
 Depois do resumo, inclua quantas palavras-chave forem permitidas pela revista ou 
evento. Não repita termos que já apareçam no título. As palavras-chave são fundamentais para 
que leitores interessados nos mesmos temas encontrem o seu trabalho no meio da profusão de 
publicações dos tempos atuais. Dentro da sua área e considerando o tema do trabalho, prefira 
termos sexy, que sejam bem estabelecidos ou que estejam na moda, procurando um equilíbrio 
entre os dois tipos. Usetambém termos que possam ajudar colegas interessados no mesmo 
tema a encontrarem o seu trabalho. Evite a todo custo abreviações ou siglas (acrônimos), 
exceto os de uso comum (como DNA). 
 
 
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/como-escrever-um-artigo-cientifico/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/operacionalizando-uma-hipotese/
https://marcoarmello.wordpress.com/2012/03/13/operacionalizando-uma-hipotese/
ARTIGO CIENTÍFICO 
DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_cient%C3%ADfico 
 Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de 
uma pesquisa realizada de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de 
pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o artigo que foi submetido a exame 
por outros cientistas, que verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-
metodológica das conclusões ou resultados obtidos. 
 Em geral, é produção de 40 páginas ou menos. Pode ser resultado de sínteses de 
trabalhos maiores ou elaborados em número de três ou quatro, em substituição 
às teses e dissertações; são desenvolvidos, nesses casos, sob a assistência de um orientador 
acadêmico. São submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam 
sua qualidade e decidem sobre sua relevância e adequação ao veículo. 
 É apresentado segundo a linguagem e método próprios de uma área da ciência e, de 
modo geral, com uma estrutura lógica de argumentação, apresentando inicialmente o 
problema ou objetivo da investigação, o conjunto de hipóteses, as possíveis soluções do 
problema ou modos de se atingir o objetivo, uma descrição dos métodos e técnicas utilizados, 
uma análise dos resultados obtidos, uma conclusão que aponta qual hipótese foi verificada 
experimentalmente. 
 Como há diversidade no que seja o método em cada área da ciência, a forma do artigo 
científico pode variar em sua apresentação, não existindo uma estrutura única que assegure, 
por si mesma, a cientificidade de um artigo ou texto que se pretenda científico. 
 Diante dessa impossibilidade de uma construção textual objetivamente científica, há a 
necessidade do exame do artigo pela comunidade científica, pois a ciência é uma forma de 
conhecimento de caráter público, cuja validade só se estabelece após o debate em torno dos 
resultados apresentados e do caminho percorrido - o método - que conduziu a sua construção. 
 Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e aberto ao debate o conhecimento 
elaborado em pesquisa, é um meio fundamental para a divulgação e desenvolvimento da 
ciência. Após o período de globalização, tem contribuído para a organização das informações 
nas diversas áreas do conhecimento de modo a tornar oficial a busca mais profunda de um 
determinado conhecimento. Facilita o direcionamento das pesquisas e as escolhas de onde se 
deve investir mais no conhecimento científico. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_cient%C3%ADfico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_acad%C3%AAmico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disserta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo

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