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Senac Ead - Atividade 1 - vídeo aula 1 - atividades complementares

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONA
 SENAC RIO GRANDE DO SUL
 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ESTUDANTE: SOLANGE RAVELLI MENDES
COMPONENTE: Atividades complementares presenciais
PROFESSOR: RITA BASÍLIO
ATIVIDADE Nº 1 – Vídeo Aula n° 1
POLO: JUNDIAÍ - SP
LOCAL E DATA: INDAIATUBA – 06/09/20
· CONTEXTUALIZAÇÃO COM O MERCADO E PERFIL PROFISSONAL
A empresa que contrata um técnico de qualidade tem por objetivo primeiramente atender, da melhor forma possível, as necessidades e expectativas dos clientes, aumentar a produtividade e reduzir custos através do controle e melhoria contínua dos processos, buscando formas de garantir a excelência em seus produtos ou serviços e respeitando as políticas da empresa. 
As atividades de um técnico de qualidade são desafiadoras, pois envolvem lidar com pessoas constantemente e ajudar a controlar e melhorar os processos da empresa, em qualquer setor ou área, buscando a conformidade de acordo com normas e procedimentos, orientando e ajudando na solução em relação às não conformidades encontradas, elaborando plano de ações para cumprir os padrões de qualidade estabelecidos, controlando prazos para que os procedimentos sejam executados, elaborando e desenvolvendo manuais, procedimentos e instruções de trabalho e participando de auditorias internas.
· MERCADO DE TRABALHO PARA O PROFISSIONAL DE NÍVEL TÉCNICO DA ÁREA DE QUALIDADE
O mercado de trabalho para o profissional técnico da qualidade é bem amplo, pois, podem atuar em empresas dos setores industrial, comércio, serviços (metalúrgico, têxtil, alimentício, saúde, educação, instituições financeiras, transporte, construção e vários outros) sejam do setor privado ou público. Podem ocupar cargos como:
-Auditor da Qualidade, realizando auditorias internas e acompanhando auditorias externas para verificar a realização das atividades e a adequação as normas
- Inspetor da Qualidade, realizando a inspeção dos resultados obtidos nos processos e a consequente aprovação ou reprovação de produtos e serviços.
- Assistente da Qualidade e Processos, acompanhando os resultados dos processos e participando de grupos de melhoria.
· ATUAÇÃO E ATIVIDADES DO TÉCNICO EM QUALIDADE EM DIVERSOS SEGMENTOS
O profissional formado nessa área atua em atividades inerentes aos processos da qualidade, pois envolvem controle, inspeção, garantia e até mesmo gestão da qualidade, sendo:
- Participação em auditorias internas e/ou externas;
- Atualização de Indicadores de qualidade;
- Elaboração de gráficos de dados coletados;
- Elaboração e realização de pesquisa de satisfação do cliente e de mercado;
- Descrição de novos processos e manutenção para esses documentos;
- Elaboração e atualização dos documentos da qualidade (manuais e procedimentos);
- Realização de testes em amostras de novos produtos ou componentes;
- Realização de treinamentos e de capacitações internas sobre rotinas e processos;
- Acompanhamento, realização e avaliação dos processos de melhoria;
- Implementação de métodos de ferramentas da qualidade;
- Realização de inspeções em produto e processos produtivos;
Mas, para o técnico em qualidade trabalhar nessas atividades, são necessárias algumas características profissionais como:
- Proatividade em ações que envolvam sua responsabilidade.
- Flexibilidade nos mais variados contextos da empresa.
-Disposição para mudanças, pois, é importante que o profissional esteja aberto a testar novas tendências e métodos que possam beneficiar a empresa.
-Liderança, pois precisa motivar as equipes de trabalho, e conduzi-los rumo a melhoria dos processos internos e externos.
-Fácil relacionamento interpessoal interno e externo, comunicação clara e precisa, pois, terá muito contato com os colaboradores de vários setores da empresa.
-Organização própria e no ambiente de trabalho, pois, o trabalho na área da qualidade inclui normas técnicas, documentação, formulários e manuais, entre outros elementos que necessitam de muita organização.
-Visão estratégica das situações, pois contribui para que o técnico da qualidade encontre maneiras de solucionar os problemas encontrados e para fazer a empresa melhorar.
· O PAPEL DA QUALIDADE E SUA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA NAS ORGANIZAÇÕES
A qualidade é hoje uma das principais estratégias competitivas nas diversas empresas e nos diversos setores. A qualidade está literalmente ligada à produtividade, à melhoria de resultados, aumento de lucros, otimização de processos, redução de perdas e do desperdício, do envolvimento de todos na empresa e consequente motivação.
A empresa que investe na qualidade busca um padrão de excelência para atender da melhor maneira possível as necessidades e os desejos dos clientes. Para ser mais competitiva a empresa precisa capacitar pessoas, ter atenção rígida aos padrões, cumprir rotinas e procedimentos, com acompanhamento constante dos processos, promovendo uma série de mudanças positivas. Os processos tornam-se mais ágeis, os produtos mais potentes, os funcionários mais entusiasmados e os números de erros/acidentes reduzem vigorosamente. Todos ganham nessa relação.
· CASE DE SISTEMA DA QUALIDADE
A cliente do projeto de iso 9001 foi a Flexa Rótulos e Etiquetas. Ela é uma das maiores empresas do ramo gráfico da Grande BH, especialista em desenvolvimento e fabricação de rótulos e etiquetas auto adesivas. A Flexa se destaca pela qualidade de seus produtos, atendimento de qualidade e soluções personalizadas.
A Flexa passou por um período de crescimento exponencial e percebeu que a atuação em novos setores seria um caminho promissor. Porém, alguns desses setores exigiam a certificação na ISO 9001:2015, norma que certifica o Sistema de Gestão da Qualidade da empresa, isto é, o sistema criado para o gerenciamento e o controle da qualidade dos processos, visando sempre o atendimento aos requisitos dos clientes. Um sistema de gestão da qualidade eficiente gera a diminuição de desperdícios, retrabalhos e reclamações, além de aumentar a competitividade da empresa, potencializando oportunidades de atingir mercados e clientes mais exigentes.
Para sustentar todo o crescimento que a empresa protagonizou e auxiliá-la em uma possível expansão, tornou-se imprescindível que todas as etapas do processo produtivo estivessem muito bem definidas e integradas, de forma que nenhuma informação se perdesse e todos sempre soubessem o que e como fazer. A empresa demandava por maior organização, comunicação mais efetiva de forma a diminuir as falhas na produção, maior controle das entradas e saídas dos processos, dentre outros fatores. A ISO 9001 se tornou um agente importantíssimo nesses quesitos.
ISO 9001: A solução
Para que os desafios da empresa fossem superados e os resultados desejados alcançados, foram desenvolvidas as seguintes soluções:
–    Direcionamento estratégico da empresa, com ampla análise de todo o seu contexto interno e externo;
–    Desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade, definindo escopo, objetivos e política da qualidade;
–    Criação e acompanhamento de indicadores e suas respectivas metas;
–    Estruturação de identificação e tratamento de não conformidades nos processos e produtos;
–    Mecanismos de envolvimento, capacitação e satisfação de funcionários;
–    Planejamento de toda a cadeia produtiva, padronizando desde o recebimento da matéria prima, até a liberação dos produtos finais;
–    Incorporação de uma estrutura de garantia e acompanhamento da satisfação dos clientes;
–    Estruturação e incentivo à melhoria contínua.
E foi com esse foco que a Flexa:
–   Aumentou para 100% a satisfação de seus clientes;
–   Reduziu pela metade o índice de retrabalho;
–   Reduziu para 0% o índice de reclamação de clientes;
–    Conseguiu mapear onde e como melhorar a eficiência da empresa.
· METODOLOGIAS E HISTÓRICO DA QUALIDADE
A qualidade já passou por várias fases se tornando mais complexa e abrangente, sendo:
Fase da Inspeção 
Fase do controle estatístico 
Fase da garantia da qualidade 
Fase da gestão da qualidadePodemos dizer que a história da qualidade começou com a Revolução Industrial, substituindo os trabalhos manuais por mecânicos, com a inspeção de todos os processos de produção em série. Naquela época já existia uma certa preocupação com a qualidade dos produtos, o que significava garantir que todos os produtos fabricados teriam as mesmas características e não apresentariam defeitos, na medida do possível. Para isso, foram criados os inspetores de qualidade, responsáveis por inspecionar produto por produto.
Porém, a qualidade como conhecemos hoje só surgiu por causa da segunda guerra mundial. Foi nesse período, que o controle estatístico da qualidade se destacou. 
Nessa época, Walter Andrew Sherwart, também conhecido como “Pai do controle estatístico da qualidade”, iniciou estudos sobre a qualidade nas indústrias e demais locais de produção. Ele desenvolveu o CEP - Controle Estatístico de Processo, que tinha como objetivo monitorar um produto ou serviço durante seu processo de produção, pois caso apresentasse problemas, seu procedimento seria interrompido para que as falhas fossem sanadas e o mesmo retornasse a sua condição normal. 
Ele provou que era possível analisar a produção como um todo, visando corrigir os problemas durante os processos e não somente descartando produtos defeituosos ao final do clico.
· Ao fim da guerra, os japoneses, com uma dívida para pagar devido à derrota, começam a investir na reconstrução e no crescimento econômico do Japão e no desenvolvimento de suas indústrias. Os japoneses logo se sobressaíram devido à maioria de sua população ter estudo e disciplina, obtendo uma mão-de-obra muito dedicada ao trabalho. E nesse período dois profissionais se destacam: Edwards Deming e Joseph Juran.
Willian Edwards Deming , surgiu com o método de controle estatístico no Japão, pelo qual defendia o envolvimento das gerências no processo e a adoção do controle de qualidade em todas as etapas de produção. É o pai do TQC (Total quality control) japonês. Propôs o ciclo PDCA, juntamente com Shewhart, onde conheceu e depois adaptou o PDSA, abordagem de estudo e resolução de problemas, para aplicação nas empresas, o que ficou conhecido como Ciclo de Deming e Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action).
Na etapa inicial do PDCA, planeja-se uma meta a ser alcançada e um plano de ação para atingi-la. A ação é executada segundo a nova diretriz e é feita a verificação da efetividade, ou seja, se a meta foi alcançada. Se os objetivos foram alcançados, esta nova sistemática de ação é padronizada; em caso de não atendimento da meta, volta-se a etapa inicial e um novo método deve ser planejado, um novo plano de ação deve ser elaborado.
Joseph Moses Juran, após a Segunda Guerra, foi convidado a trabalhar ao lado de Deming no Japão, onde exerceu a profissão de consultor independente e fundou a maior instituição para gestores de qualidade do mundo. Entre suas maiores descobertas podemos citar a Trilogia Juran, que consiste na análise de três etapas: planejamento, controle e melhoria. No planejamento, prioriza a qualidade que o produto/serviço deve oferecer para satisfazer as necessidades dos clientes e cria formas de alcançar este resultado. No controle, identifica defeitos e determina métodos para controlá-los e na melhoria, define ações que podem melhorar a qualidade do produto/ serviço cada vez mais.
· Além de Deming e Juran, outros pesquisadores se destacaram no tema qualidade, com conceitos e ensinamentos que são aplicados até hoje: Kaoru Ishikawa, Philip Crosby e Armand Feigenbaum.
Kaoru Ishikawa, baseado nos estudos e descobertas de Deming e Juran, traduziu os princípios do controle estatístico da qualidade para o japonês. Em 1949 ele entrou para o JUSE, ou União Japonesa de Cientistas e Engenheiros, onde ministrou cursos de controle de qualidade para executivos e criou seus próprios conceitos sobre o assunto: Diagrama de Causa e Efeito e o Círculo de Qualidade.
O Círculo de Qualidade foi criado em conjunto com outros membros do JUSE e consistia em reunir um grupo de colaboradores da mesma área da empresa para discutir formas de aperfeiçoar a qualidade do produto/ serviço.
 Já o Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe, foi desenvolvido para que pudesse ser usado por quaisquer pessoas, mesmo as sem conhecimento na área de qualidade. Dentre suas funcionalidades temos a melhoria de processos, identificação das raízes dos problemas e sua posterior resolução. O diagrama leva em conta todos os aspectos que podem ter levado à ocorrência do problema, dessa forma, ao utilizá-lo, as chances de que algum detalhe seja esquecido diminuem consideravelmente. Na metodologia, todo problema tem causas específicas, e essas causas devem ser analisadas e testadas, uma a uma, a fim de comprovar qual delas está realmente causando o efeito (problema) que se quer eliminar. Eliminado as causas, elimina-se o problema.
Philip Crosby, só começou a dedicar sua vida ao controle de qualidade após a Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coreia, trabalhando como técnico de testes em diversas empresas. Durante a vida, pôde escrever treze livros sobre a temática qualidade que foram traduzidos para dezessete idiomas diferentes e criar a Teoria do Zero Defeito, a qual afirmava que garantir a alta qualidade era obrigação dos superiores, já que eles eram o principal exemplo. Além disso, o objetivo nº 1 das empresas deveria ser a entrega de produtos e serviços com padrões elevadíssimos e sem apresentação problemas ou defeitos durante a fabricação. Esta perfeição só poderia ser alcançada através da prevenção e antecipação de defeitos.
Armand Vallin Feigenbaum, entrou para a história da qualidade após criar o conceito de Controle de Qualidade Total, em que responsabilizava toda a empresa pela qualidade dos produtos/ serviços, dizendo que é impossível entregar alta qualidade numa empresa em que as áreas não são completamente integradas.
Dessa forma, todos os setores da empresa são responsáveis por tornar o produto/serviço o melhor que ele puder ser. Isso abriu novas perspectivas sobre a qualidade no mundo inteiro e deu origem ao maior legado de Feigenbaum, a Qualidade Total. 
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