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www.acasadoconcurseiro.com.br
Administração
Classificação de Materiais
Professor Rafael Ravazolo
www.acasadoconcurseiro.com.br 3
AdministraçãoAula XXAdministração
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Classificar Materiais é o processo de agrupar itens do estoque segundo algum critério. A 
classificação dos materiais consiste no estabelecimento de grupos ou famílias de materiais em 
uso na organização, de acordo com sua utilidade, natureza, forma, dimensão, peso, tipo, uso, 
etc.
Um sistema de classificação é primordial para qualquer departamento de materiais, pois sem 
ele não podem existir um controle eficiente dos estoques, codificação dos itens, procedimentos 
de armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira correta.
Objetivos da Classificação
• Desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de identificação de materiais;
• Definição de uma linguagem para a área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras 
áreas e relacionamento com fornecedores;
• Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais;
• Possibilidade de informatização do sistema;
• Clara avaliação dos materiais, permitindo uma boa gestão dos recursos.
Atributos
Existem diversas formas de classificar os materiais, porém, uma boa classificação deve obedecer 
aos seguintes atributos:
• Abrangência: deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais 
para serem classificados.
• Flexibilidade: deve permitir conexão entre os diversos tipos de classificação.
• Praticidade: deve ser direta e simples.
 
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Escopo da Classificação
A classificação de materiais compreende:
1. Catalogação – arrolar todos os itens em um catálogo, permitindo consulta e dando uma 
ideia geral da coleção.
2. Simplificação – redução da grande diversidade de itens empregados para as mesmas 
finalidades.
3. Identificação (especificação) – identidade do material, busca torná-lo único.
4. Normalização – criar normas, prescrições de uso, ou seja, a definição da forma como 
o material deve ser utilizado. Permite maior segurança e menor possibilidade de 
diferenciação.
5. Padronização – estabelecer padrões para análise de materiais, a fim de permitir seu 
intercâmbio, possibilitando a redução de variedades e consequente economia.
6. Codificação – conjuntos de números/letras inteligentes pelos quais facilmente identificamos 
e conhecemos o material.
Especificação
É a descrição de um item através de suas características (atributos, propriedades). O termo 
especificação é, em geral, empregado com o significado de identificar precisamente o material, 
de modo a torná-lo inconfundível (ou seja, específico), principalmente para fins de aquisição. O 
conjunto de descrições de materiais forma a nomenclatura de materiais da empresa.
É interessante também padronizar a nomenclatura. Uma nomenclatura padronizada 
(estruturada) é formada por uma estrutura de nomes ou palavras-chave (nome básico e 
nomes modificadores), dimensões, características físicas em geral, embalagem, aplicação, 
características químicas, etc.
O nome básico é a denominação inicial da descrição (exemplo: arruela, parafuso, etc.), 
enquanto o nome modificador é um complemento do nome básico (exemplo para arruela: 
pressão, lisa, cobre, etc.). Um nome básico pode estar associado a vários modificadores: arruela 
lisa de cobre, espessura 0,5 mm, diâmetro interno 6 mm, diâmetro externo 14 mm.
Codificação
Em função de uma boa classificação do material, pode-se realizar codificação do mesmo, 
ou seja, representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de 
números e/ou letras com base em toda a classificação obtida do material. Com a codificação 
do bem, passamos a ter um registro que nos informará todo o seu histórico (data de aquisição, 
 Administração – Classificação de Materiais – Prof. Rafael Ravazolo
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preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção 
realizada e previsão de sua substituição).
Os sistemas de codificação mais comumente usados são: o alfabético, o numérico (também 
chamado decimal) e o alfanumérico. Podem existir outros, como: sequencial, em grupos, em 
faixas, mnemônicos, etc.
O que é fundamental é que haja um só código para cada item, e que o código não produza 
confusões de comunicação, principalmente com o uso de caracteres que podem ser confundidos 
(zero com a letra O, 5 com a letra S, 2 com a letra Z, 6 com a letra G, etc.).
Alguns tipos de códigos:
Alfabético – representa os materiais por meio de letras. Foi muito utilizado na codificação de 
livros (Método Dewey). Seu limite em termos de quantidade de itens e a difícil memorização 
estão fazendo este sistema cair em desuso.
Numérico – representa materiais por meio de números. Seu uso mais comum é o chamado 
Método Decimal, que consiste basicamente na associação de três grupos e sete algarismos. 
Esse é um método muito utilizado (talvez o mais usado) nos almoxarifados para a codificação 
dos materiais. 1º Grupo-00 – Classificador: designa as grandes Classes ou agrupamentos de 
materiais em estoque; 2º Grupo-00 – Individualizador: identifica cada um dos materiais do 
1º grupo; 3º Grupo-000 – Caracterizador: descreve os materiais pertencentes ao 2º grupo de 
forma definitiva, com todas as suas características, a fim de torná-los inconfundíveis.
Alfanumérico – agrupa números e letras. As quantidades de letras e de números são definidos 
pelo órgão ou empresa a qual adotou o sistema, não havendo uma regra específica. É o sistema 
utilizado na codificação de placas de automóveis. 
Sequencial – é, normalmente, um código composto por caracteres numéricos com a regra de 
sequência “soma 1”. A cada novo item a ser identificado um novo código é dado, somando-se 
1 ao último código dado. Para se definir um código sequencial basta determinar-se o primeiro 
código e a regra de sequência. Segundo a IN 205/88:
7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes 
receberão números sequenciais de registro patrimonial.
7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, 
fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
Em grupos – quando o código é dividido em grupos e a cada grupo se associa um significado. 
Exemplo: os códigos 30-12-347 e 30-13-523, em que 30 = materiais elétricos; 30-12 = fios e 
cabos nus e 30-13 = fios e cabos isolados.
Em faixas – quando, numa codificação sequencial, certas faixas de códigos possuem um 
significado tal como o dos grupos do código em grupos. Exemplo: 101 a 299 = matérias primas; 
301 a 599 = semiacabados; 601 a 999 = acabados.
Mnemônicos – quando possui caracteres que permitem associação fácil de ideia com o 
elemento a ser codificado. Exemplo: as siglas de estados do Brasil.
 
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De barras – É a tecnologia de identificação automática aplicável aos objetos. Seu objetivo é a 
identificação e localização de produtos em nível industrial e comercial. O sistema é constituído 
por séries de linhas e espaços de diversas larguras, que 
armazenam informações com ordenamentos diferentes, 
denominados simbologias. Para implementação do código de 
barras a indústria deverá filiar-se à EAN – Associação 
Internacional de Numeração de Artigos. O código EAN-13 é um 
padrão utilizado em mais de 100 países. É composto por 13 
dígitos e inclui: País + Empresa + Produto + Dígito de Controle.
Código QR – é como um código de barras em duas dimensões. 
Entretanto, a diferença entre este e os demais códigos de barras é que 
ele se comporta como um arquivo de dados portátil, sendo capaz de 
codificar nome, foto e o resumo de registros.
Existem diversas padronizações abordando a codificação de códigos 
QR e seu uso é livre de qualquer licença, sendo definido e publicado 
como um padrão ISO. 
Tipos Comuns de Classificação
Dentro das organizações, dependendo do mercado de atuaçãoe dos objetivos, vários tipos de 
classificação de materiais podem ser adotados.
Por Estado de Conservação
• Novos: não foram utilizados sob nenhuma forma;
• Reparados: sofreram alguma modificação ou recuperação, podem ser novamente utilizados, 
com ou sem restrições;
• Inservíveis: não apresentam condições de uso. Uma vez em estoque, devem ser retirados 
no mais breve espaço de tempo possível. Segundo o Decreto 99658/90, podem ser: ociosos, 
recuperáveis, antieconômicos e irrecuperáveis.
 • Ocioso – quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo 
aproveitado;
 • Antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, 
em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
 • Recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por 
cento de seu valor de mercado;
 • Irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina 
devido a perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua 
recuperação.
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• Obsoletos: com ou sem uso, não mais satisfazem o mercado. Devem ser vendidos 
urgentemente, enquanto ainda há aceitação, sob pena de representarem materiais inativos, 
acarretando imobilização de capital de giro;
• Sucatas: resíduos de materiais que possuem valor econômico;
• Imprestáveis: resíduos de materiais que não têm valor econômico.
Por Demanda
Materiais de demanda eventual (materiais não de estoque, ou de armazenagem temporária): 
são aqueles que têm movimentação em determinados períodos, normalmente para atender à 
demanda de determinada época.
Esses materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a irregularidade de consumo faz com 
que a compra desses materiais somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião 
em que isso se faça necessário.
Sua compra deve ser cuidadosamente planejada para que não ocorram sobras nem faltas, que 
certamente acarretarão em redução da margem de lucro.
Materiais de demanda permanente (estoque permanente): aqueles que sempre são 
necessários e, portanto, devem constar no estoque. São determinados critérios e parâmetros 
de ressuprimento automático, com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
Esses materiais em estoque podem ser subdivididos de acordo com alguns critérios, conforme 
a seguir:
Quanto à aplicação
• Produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo 
produtivo.
• Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte 
do processo produtivo. 
• Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os 
que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado 
porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos 
acabados. 
• Materiais acabados: peças prontas isoladas, ou produtos prontos.
• Produtos acabados: produtos finais, prontos.
• Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva. 
• Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo produtivo da 
empresa. 
 
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• Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da 
empresa.
Quanto à importância operacional
Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade (criticalidade ou o grau de dificuldade 
para se obter o material). A classificação XYZ avalia esse grau.
• Classe X – sua falta não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental 
e patrimonial. Há facilidade de serem substituídos por equivalentes.
• Classe Y – grau intermediário. Podem ser adquiridos ou substituídos por outros com relativa 
facilidade, embora sejam importantes para a realização das atividades.
• Classe Z – são imprescindíveis, não podem ser substituídos por outros equivalentes 
em tempo hábil para evitar transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação das 
atividades essenciais.
É imprescindível Fácil aquisição? Existem similares?
A compra do 
original ou 
similar é fácil
CLASSE
SIM NÃO NÃO - Z
SIM SIM NÃO - Y
NÃO NÃO SIM NÃO Y
SIM SIM SIM SIM X
NÃO SIM SIM SIM X
Quanto à demanda
A classificação PQR é um critério de classificação de materiais que utiliza a popularidade dos 
itens (transações ou movimentações durante um período).
• Classe P: muito populares, ou seja, apresentam elevada frequência de movimentação;
• Classe Q: popularidade média;
• Classe R: pouco populares.
Quanto ao valor do consumo
A ferramenta chamada de curva ABC é a utilizada para determinar a importância dos materiais 
em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período.
• Materiais A: materiais de grande valor de consumo; 
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• Materiais B: materiais de médio valor de consumo; 
• Materiais C: materiais de baixo valor de consumo. 
A metodologia de cálculo da curva ABC será aprofundada mais adiante nesta apostila.
Materiais Críticos
Classificação muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição específica, geralmente 
peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como 
base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer 
estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência*. 
(Essa afirmativa é questionada por outros autores, pois se o material é primordial para a 
produção, ele deveria ser controlado permanentemente).
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser 
mínima. Os materiais são classificados como críticos segundo os critérios:
Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; 
estratégico e de difícil obtenção ou fabricação.
Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de 
transporte.
Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, 
elevado peso ou grandes dimensões.
Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso.
Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da 
produção.
Por Perecibilidade
Leva em conta a possibilidade de extinção das propriedades físico-químicas. Muitas vezes, o 
tempo influencia na classificação, assim, quando a empresa adquire um material para ser usado 
em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais 
possível. Os materiais podem perecer por várias razões: ação de animais/fungos/bactérias, 
volatilidade, ação da luz, instabilidade química, magnetização/desmagnetização, corrosão, 
mudanças de temperatura, etc.
Outras
• Por Periculosidade: aqueles que podem oferecer risco à segurança no manuseio, transporte, 
armazenagem: gases, líquidos, produtos químicos etc.
• Dificuldade de aquisição: fabricação especial, escassez no mercado, sazonalidade, 
monopólio, transporte especial, importações etc.
 
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• Tipos de estocagem: permanente, temporário etc.
• Mercado fornecedor: nacional, estrangeiro.
• Possibilidade de fazer ou comprar.
Quadro Resumo
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM
Valor de consumo
(ABC)
Priorizar materiais de 
maior valor total (consumo, 
demanda)
Demonstra os materiais 
de grande investimento no 
estoque
Importância operacional
(XYZ)
Mostrar a imprescindibilidade 
(a criticalidade e o grau de 
dificuldade para se obter o 
material ou um similar) dos 
materiais para funcionamento 
da empresa.
Demonstra os materiais vitais 
empresa.
Mais importante: Z
Demanda
(PQR)
Evidenciar os materiais mais 
populares do estoque (mais 
demandados, transacionados 
quantitativamente).
Mostra os materiais que maiscirculam durante um período.
Mais popular: P
Perecibilidade Dar maior atenção ao material que é perecível.
Identifica os materiais sujeitos 
à perda por perecimento, 
facilitando armazenagem e 
movimentação adequados.
Periculosidade
Dar maior atenção e cuidado 
no manuseio ao material que é 
perigoso.
Identifica os materiais 
perigosos e incompatíveis 
com outros, facilitando 
armazenagem e movimentação 
adequados.
Fazer ou comprar
Decidir se o material 
deve ser comprado, 
fabricado internamente ou 
recondicionado.
Facilita a organização da 
programação e o planejamento 
de compras. Pode reduzir 
custos.
Dificuldade de aquisição
Verificar se os materiais são 
de fácil ou de difícil aquisição 
(fabricação especial, escassez, 
sazonalidade, monopólio, 
transporte especial etc.).
Agiliza a reposição de estoques 
e evita a falta de materiais.
Mercado fornecedor Saber a origem dos materiais (nacional ou importado).
Auxilia a elaboração dos 
programas de compra e 
importação.
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Quanto ao estado de 
conservação
Novos, reparados, obsoletos, inservíveis (ociosos, recuperáveis, 
antieconômicos e irrecuperáveis), sucata (resíduo com valor 
econômico), imprestável (resíduo sem valor).
Quanto à aplicação
Produtivos, matérias primas, produtos em fabricação, materiais 
acabados, produtos acabados, materiais de manutenção, 
materiais improdutivos, materiais de consumo geral.
 
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Slides – Classificação de Materiais
Classificação	
  de	
  Materiais	
  
o Agrupar	
  materiais	
  de	
  acordo	
  com	
  algum	
  critério	
  ou	
  
caracterís8cas	
  semelhantes.	
  
o Diferença	
  entre	
  iden8ficação	
  e	
  classificação:	
  
§ Iden8ficar	
  é	
  tornar	
  único;	
  
§ Classificar	
  é	
  associar	
  a	
  uma	
  classe,	
  grupo.	
  
1	
  
Classificação	
  -­‐	
  Obje1vos	
  
• Desenvolvimento	
  de	
  métodos	
  simples,	
  racionais	
  e	
  claros	
  de	
  
iden1ficação	
  de	
  materiais;	
  
• Definição	
  de	
  uma	
  linguagem	
  para	
  a	
  área	
  de	
  materiais,	
  
desenvolvendo	
  interfaces	
  com	
  outras	
  áreas	
  e	
  relacionamento	
  
com	
  fornecedores;	
  
• Redução	
  da	
  variedade	
  dos	
  itens,	
  facilitando	
  a	
  padronização	
  de	
  
materiais;	
  
• Possibilidade	
  de	
  informa1zação	
  do	
  sistema;	
  
• Clara	
  avaliação	
  dos	
  materiais,	
  permi1ndo	
  uma	
  boa	
  gestão	
  dos	
  
recursos.	
  
2	
  
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Classificação	
  -­‐	
  Atributos	
  
• Três	
  atributos	
  básicos	
  de	
  uma	
  boa	
  classificação:	
  
‒ Abrangência:	
  deve	
  tratar	
  de	
  uma	
  gama	
  de	
  caracterís;cas	
  em	
  
vez	
  de	
  reunir	
  apenas	
  materiais	
  para	
  serem	
  classificados.	
  
‒ Flexibilidade:	
  deve	
  permi;r	
  conexão	
  entre	
  os	
  diversos	
  ;pos	
  
de	
  classificação.	
  
‒ Pra6cidade:	
  deve	
  ser	
  direta	
  e	
  simples.	
  
3	
  
Escopo	
  da	
  Classificação	
  
1.  Catalogação	
  –	
  arrolar	
  todos	
  os	
  itens	
  em	
  um	
  catálogo,	
  permi9ndo	
  
consulta	
  e	
  dando	
  uma	
  ideia	
  geral	
  da	
  coleção;	
  
2.  Simplificação	
  –	
  redução	
  da	
  grande	
  diversidade	
  de	
  itens	
  empregados	
  
para	
  as	
  mesmas	
  finalidades.	
  
3.  Iden7ficação	
  (especificação)	
  –	
  torná-­‐lo	
  único.	
  
4.  Normalização	
  –	
  criar	
  normas,	
  prescrições	
  de	
  uso	
  -­‐	
  definição	
  da	
  forma	
  
como	
  o	
  material	
  deve	
  ser	
  u9lizado.	
  
5.  Padronização	
  –	
  estabelecer	
  padrões	
  para	
  análise	
  de	
  materiais,	
  a	
  fim	
  de	
  
permi9r	
  seu	
  intercâmbio,	
  possibilitando	
  a	
  redução	
  de	
  variedades	
  e	
  
consequente	
  economia;	
  
6.  Codificação	
  –	
  conjuntos	
  de	
  números/letras	
  inteligentes	
  pelos	
  quais	
  
facilmente	
  iden9ficamos	
  e	
  conhecemos	
  o	
  material.	
  
4	
  
 
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Codificação	
  
•  Representar	
  todas	
  as	
  informações	
  necessárias,	
  suficientes	
  e	
  
desejadas	
  por	
  meio	
  de	
  números	
  e/ou	
  letras;	
  
‒  Alfabé'co	
  
‒  Numérico	
  –	
  Método	
  decimal	
  
o  1º	
  Grupo-­‐00	
  –	
  Classificador	
  
o  2º	
  Grupo-­‐00	
  –	
  Individualizador	
  
o  3º	
  Grupo-­‐000	
  -­‐	
  Caracterizador	
  
‒  Alfanumérico	
  
‒  Outros:	
  Sequencial,	
  Em	
  grupos,	
  Em	
  faixas,	
  Mnemônicos,	
  
Barras,	
  Código	
  QR.	
  
5	
  
Tipos	
  Comuns	
  de	
  Classificação	
  
‒ Por	
  Estado	
  de	
  Conservação:	
  
§ Novos	
  
§ Reparados	
  
§ Inservíveis	
  
§ Obsoletos	
  
§ Sucata	
  
§ Imprestável	
  
6	
  
Decreto	
  99.658/90	
  
	
  Bom	
  
	
  Ocioso	
  
	
  Recuperável	
  
	
  Irrecuperável	
  
	
  AnCeconômico	
  
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Tipos	
  Comuns	
  de	
  Classificação	
  
• Materiais	
  Crí7cos	
  
‒ Materiais	
  de	
  reposição	
  específica,	
  geralmente	
  peças	
  ou	
  itens	
  
sobressalentes,	
  cuja	
  demanda	
  não	
  é	
  previsível	
  e	
  a	
  decisão	
  de	
  
estocar	
  tem	
  como	
  base	
  o	
  risco.	
  
7	
  
Crí$cos	
  por	
  problemas	
  de	
  obtenção:	
  material	
  importado;	
  único	
  fornecedor;	
  
falta	
  no	
  mercado;	
  estratégico	
  e	
  de	
  di;cil	
  obtenção	
  ou	
  fabricação. 
Crí$cos	
  por	
  razões	
  econômicas:	
  materiais	
  de	
  valor	
  elevado	
  com	
  alto	
  custo	
  de	
  
armazenagem	
  ou	
  de	
  transporte. 
Crí$cos	
  por	
  problemas	
  de	
  armazenagem	
  ou	
  transporte:	
  materiais	
  perecíveis,	
  
de	
  alta	
  periculosidade,	
  elevado	
  peso	
  ou	
  grandes	
  dimensões. 
Crí$cos	
  por	
  problema	
  de	
  previsão:	
  ser	
  di;cil	
  prever	
  seu	
  uso 
Crí$cos	
  por	
  razões	
  de	
  segurança:	
  materiais	
  de	
  alto	
  custo	
  de	
  reposição	
  ou	
  para	
  
equipamento	
  vital	
  da	
  produção. 
Tipos	
  Comuns	
  de	
  Classificação	
  
8	
  
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM 
Valor	
  de	
  consumo	
  
(ABC) 
Priorizar	
  materiais	
  de	
  maior	
  valor	
  total	
  (consumo,	
  
demanda) 
Demonstra	
  os	
  materiais	
  de	
  grande	
  
inves>mento	
  no	
  estoque 
Importância	
  
operacional	
  (XYZ) 
Mostrar	
  a	
  imprescindibilidade	
  (a	
  cri>calidade	
  e	
  o	
  grau	
  de	
  
dificuldade	
  para	
  se	
  obter	
  o	
  material	
  ou	
  um	
  similar)	
  dos	
  
materiais	
  para	
  funcionamento	
  da	
  empresa. 
Demonstra	
  os	
  materiais	
  vitais	
  empresa.	
  
Mais	
  importante:	
  Z 
Demanda	
  
(PQR) 
Evidenciar	
  os	
  materiais	
  mais	
  populares	
  do	
  estoque	
  (mais	
  
demandados,	
  transacionados	
  quan>ta>vamente). 
Mostra	
  os	
  materiais	
  que	
  mais	
  circulam	
  durante	
  
um	
  período.	
  Mais	
  popular:	
  P 
Perecibilidade Dar	
  maior	
  atenção	
  ao	
  material	
  que	
  é	
  perecível. 
Iden>fica	
  os	
  materiais	
  sujeitos	
  à	
  perda	
  por	
  
perecimento,	
  facilitando	
  armazenagem	
  e	
  
movimentação	
  adequados. 
Periculosidade Dar	
  maior	
  atenção	
  e	
  cuidado	
  no	
  manuseio	
  ao	
  material	
  que	
  é	
  perigoso. 
Iden>fica	
  os	
  materiais	
  perigosos	
  e	
  
incompaLveis	
  com	
  outros,	
  facilitando	
  
armazenagem	
  e	
  movimentação	
  adequados. 
Fazer	
  ou	
  comprar Decidir	
  se	
  o	
  material	
  deve	
  ser	
  comprado,	
  fabricado	
  internamente	
  ou	
  recondicionado. 
Facilita	
  a	
  organização	
  da	
  programação	
  e	
  o	
  
planejamento	
  de	
  compras.	
  Pode	
  reduzir	
  custos. 
Dificuldade	
  de	
  
aquisição 
Verificar	
  se	
  os	
  materiais	
  são	
  de	
  fácil	
  ou	
  de	
  diPcil	
  aquisição	
  
(fabricação	
  especial,	
  escassez,	
  sazonalidade,	
  monopólio,	
  
transporte	
  especial	
  etc.).Agiliza	
  a	
  reposição	
  de	
  estoques	
  e	
  evita	
  a	
  falta	
  
de	
  materiais. 
Mercado	
  fornecedor Saber	
  a	
  origem	
  dos	
  materiais	
  (nacional	
  ou	
  importado). Auxilia	
  a	
  elaboração	
  dos	
  programas	
  de	
  compra	
  e	
  importação. 
Quanto	
  à	
  aplicação Produ>vos,	
  matérias	
  primas,	
  produtos	
  em	
  fabricação,	
  materiais	
  acabados,	
  produtos	
  acabados,	
  materiais	
  de	
  manutenção,	
  materiais	
  improdu>vos,	
  materiais	
  de	
  consumo	
  geral.

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