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APOL II - História da Literatura e Literatura Brasileira

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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A literatura foi considerada parcela dum esforço construtivo mais amplo, denotando o intuito de contribuir para a grandeza da nação. Manteve-se durante todo o Romantismo este senso de dever patriótico, que levava os escritores não apenas a cantar a sua terra, mas a considerar as suas obras como contribuição ao progresso”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Martins, 1959. p. 10.
No trecho acima, Antonio Candido define alguns aspectos sobre uma maior delimitação do papel do escritor após a Independência do Brasil. Considerando o fragmento acima e o livro-base Literatura Brasileira, sobre o papel que o escritor brasileiro assume nesse período, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	era o de propagar as belezas da terra portuguesa como um conforto necessário aos lusitanos que aqui permaneceram.
	
	B
	era o de se tornar um agente ativo no campo cultural para a consolidação da pátria ao promover a independência literária.
Você acertou!
“O escritor é, nesse momento histórico, um agente ativo que, no campo cultural, busca participar da consolidação da pátria ao promover a independência literária do Brasil. Aliás, o sentimento patriótico que toma conta do país recém-independente foi a diretriz ideológica que uniu todos na aspiração de criar uma pátria e uma literatura” (livro-base, p. 78).
	
	C
	era o de criar elegias para o imperador de modo a estimulá-lo a declarar a independência.
	
	D
	era o de promover os ideais revolucionários populares, sobretudo o dos escravos, afim de conquistar a abolição da escravidão.
	
	E
	era garantir os ideais patrióticos, promover a ordem e o progresso e celebrar os êxitos do novo governo.
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja.
[...]
Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. O que eu falei foi exato? Foi. Mas teria sido? Agora, acho que nem não. São tantas horas de pessoas, tantas horas de pessoas, tantas coisas em tantos tempos, tudo miúdo recruzado. Se eu fosse filho de mais ação, e menos ideia, isso sim, tinha escapulido, calado, no estar da noite, varava dez léguas, madrugava, me escondia do largo do sol, varava mais dez, encostava no São Francisco bem de frente da Januária, passava, chegava em terra cidadã, estava no pique”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Rosa, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1958, p. 175 et passim.
O trecho acima foi extraído do romance Grande Sertão: Veredas, do escritor nascido em Cordisburgo João Guimarães Rosa. Este livro faz parte da nova narrativa moderna, ou seja, compõe o grupo de obras que consolidou a experiência modernista brasileira. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, em relação à obra e à narrativa de O grande sertão: veredas, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Esse romance simula a narração oral por meio da história de Riobaldo, ex-jagunço, agora estabelecido proprietário de terras.
II. ( ) Há na narrativa a história de um amor “antinatural” por um homem, Diadorim, jagunço filho do grande líder Joca Ramiro.
III. (  ) Por causa do pacto com o diabo, Riobaldo perde suas terras, fica na miséria e acaba preso por causa dos crimes que cometeu quando era jagunço.
IV. ( ) Riobaldo deseja descobrir, ao narrar, se o diabo existe – visto que, se existisse, sua alma estaria condenada em virtude de um pacto que teria feito para matar Hermógenes.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras, pois Riobaldo narra a história simulando uma conversa com um interlocutor, cujas marcas estão presentes a todo momento no romance, como pode se ler no fragmento acima; Riobaldo tem por Diadorim um amor que o atrai e o confunde por este ser – até onde ele sabe – um homem como ele; e de fato a grande questão do narrador do romance é saber se o diabo existe ou não uma vez que Riobaldo fez um pacto com ele. A afirmativa III é falsa, pois Riobaldo de jagunço vira proprietário, que é a condição que ele está quando narra a história, tampouco foi preso pelos crimes cometidos durante os anos de jagunçagem: “Ainda do ponto de vista da interpretação do papel social de Riobaldo (de semiletrado marginalizado e jagunço e, posteriormente, proprietário), é interessante notar que a narrativa é uma busca de justificação exigida também pela culpa por seus atos criminosos [...]” (livro-base, p. 232-233).
A morte de Diadorim é a grande dor de Riobaldo. É apenas nesse momento que ele, o narrador, descobre que se tratava de uma mulher, a filha do jagunço Joca Ramiro (p. 132-134).
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto:
“Em seu ensaio machadiano, quase todo voltado a ‘Brás Cubas’ – modelo que segue na maior parte do livro, o da escolha de um romance ou até um personagem de cada ‘gênio’ analisado –, ele reforça outra das ‘maestrias’ do escritor. ‘Divirto-me, e não me entedio, diante da constatação de que, muito em breve, hei de vivenciar o meu próprio esquecimento [...]. ‘Memórias Póstumas', escritas do túmulo, tornam o esquecimento singularmente divertido’[...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Harold Bloom, Machado de Assis é um milagre. Ilustrada, Folha de S. Paulo (versão on-line), 03/05/2003. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u32616.shtml>. Acesso em 30 set. 2019.
Depois que suas obras começaram a ser traduzidas para o inglês, Machado de Assis começou a ser conhecido pela crítica literária europeia e norte-americana. Assim como Susan Sontag, Julian Barnes, Woody Allen, o crítico britânico Harold Bloom manifestou a admiração pelo escritor brasileiro, que, pouco a pouco, vem sendo lido e colocado lado a lado dos grandes escritores do século XIX. A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Machado de Assis, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Ambivalência, humor e ironia são artifícios recorrentes na obra de Machado, como formas de exercício crítico da sociedade.
Você acertou!
Comentário: A afirmativa está correta, porque Machado de Assis “Tentou não ser convencional, encarou as dificuldades de ser mulato, gago, epilético e tímido e teve como armas o humor, as ambivalências, a oculta sensualidade e a ironia. Memórias póstumas de Brás Cubas é o marco divisor de sua obra. O defunto-autor Brás Cubas exibe peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens” (livro-base, p. 245).
	
	B
	Seu estilo sóbrio e convencional o fez ser admirado por seus contemporâneos, que ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para acompanhar seu funeral.
	
	C
	O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas representa a virada em sua obra, pois, nele, Machado de Assis inaugura sua fase romântica.
	
	D
	Machado de Assis foi um dos grandes representantes da poesia modernista.
	
	E
	Uma marca das obras de Machado de Assis foi a idealização e a nostalgia com que retratou a sociedade do Rio de Janeiro do final do século XIX.
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a citação a seguir: 
“O Naturalismo é um ‘prolongamento do Realismo’. Os dois movimentos são quase paralelos e muitos críticos veem no primeiro uma manifestação do segundo. Com efeito, o Naturalismo assume todos os princípios e características
do Realismo, tais como o predomínio da objetividade, da observação, da verossimilhança, etc., acrescentando a isso – e eis seu traço particular – uma visão cientificista da existência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONZAGA, Sergius. Manual de Literatura Brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997, p. 90. 
A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal, o precursor do Naturalismo na Europa é:
Nota: 10.0
	
	A
	Émile Zola.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta, pois “[...] com a publicação de Thérèse Raquin, de Émile Zola (1840-1902), instaurou-se o naturalismo, ‘metamorfose avançada da estética realista’, segundo [Massaud] Moisés [...]” (livro-base, p. 228). “Émile Zola é considerado o representante mais expressivo da escola literária naturalista e era também defensor da liberdade e da justiça. Foi assassinado por desconhecidos pouco tempo após ter publicado o famoso artigo J’accuse [...]” (p. 232).
	
	B
	Honoré de Balzac.
	
	C
	Charles Dickens.
	
	D
	Fiódor Dostoiévski.
	
	E
	Mark Twain.
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Suas casacas, mais bem cortadas, pareciam feitas de um tecido mais macio e seus cabelos, puxados em caracóis em direção às têmporas, pareciam brilhar com uma pomada mais fina. Possuíam a tez da riqueza, aquela tez branca realçada pela palidez das porcelanas, pelo reflexo dos cetins, pelo verniz dos belos móveis e cuja saúde é mantida por um regime discreto de alimentos requintados. Seus pescoços movimentavam-se à vontade sobre suas gravatas baixas, suas longas suíças caíam sobre colarinhos voltados; enxugavam os lábios em lenços bordados com um grande monograma de onde saía um aroma suave”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Trad. Fúlvia Moretto. São Paulo: Nova Alexandria, 2007, p. 58. 
O trecho citado de Madame Bovary compõe a cena da residência do Marquês d’Andervilles, o castelo de Vaubyessard. É a descrição dos jovens aristocratas presentes no baile do marquês. A cena é expressiva do estilo realista. Pode-se saber muito sobre as personagens pelos detalhes que são mostrados por um narrador quase invisível, como o monograma no lenço perfumado, denunciando o que havia neles de refinado, mas fútil. Considerando o trecho citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o Realismo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	surgiu em meados do século XX e teve como representantes no Brasil Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Lúcio Cardoso.
	
	B
	prezava a subjetividade como forma de romper com a tradição e voltar-se contra as desigualdades sociais.
	
	C
	se notabilizou pela poesia, priorizando temas nacionais, o que vimos no Brasil nas obras de Gonçalves Dias e Castro Alves.
	
	D
	via nos símbolos e na fantasia a forma de chegar mais perto da realidade, como fizeram os poetas franceses Rimbaud e Verlaine.
	
	E
	valorizou o pensamento objetivo, interessou-se por fatos observáveis e procurou mostrar criticamente a sociedade burguesa.
Você acertou!
Emma Bovary é casada com um médico de província, um pequeno-burguês. A vida desse casal é apresentada ao leitor de forma crítica, corrosiva até. O trecho retirado do livro faz parte da atração de Emma pelo universo aristocrático, ao qual não pode aceder, e o qual irá aniquilá-la. Nesse sentido, esse romance realista atende às características dessa corrente, assim apresentada no livro-base: o realismo “[...] prima pelo pensamento objetivo e científico e pelo uso da razão. Surgiu na França, em 1857, com a publicação de Madame Bovary, de Gustave Flaubert [...]. [...] tem como característica o antirromantismo, o que significa ser antissubjetivo e adepto da objetividade [...]. Prefere uma busca da verdade universal e impessoal e o interesse por fatos observáveis [...] é um movimento que mostra de forma crítica a realidade do mundo capitalista e suas contradições” (livro-base, p. 226, 227, 228).
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Medeia – [...] De todos os seres que respiram e pensam, nós outras, as mulheres, somos as mais miseráveis. Precisamos primeiro comprar muito caro um marido, para depois termos nele um senhor absoluto da nossa pessoa, segundo flagelo ainda pior que o primeiro. [...] Para uma mulher abandonar o marido é escandaloso, repudiá-lo impossível. [...] O homem, dono do lar, sai para distrair-se de seu tédio junto de algum amigo ou de pessoas de sua idade; mas nós, é preciso não termos olhos a não ser para eles [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPIDES. Medeia. In: ÉSQUILO; SÓFOCLES; EURÍPIDES. Prometeu acorrentado; Édipo Rei; Medeia. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 171.
Autor de tragédias gregas, Eurípides levou para o palco situações ligadas ao dia a dia da sociedade grega e à condição da mulher. Entre suas maiores criações estão as personagens femininas, como Medeia. Considerando o fragmento citado e o livro-base História da Literatura Universal, o tema central da tragédia Medeia é...
Nota: 10.0
	
	A
	a mulher que procura se vingar da cidade de Atenas por ciúmes.
	
	B
	a mãe que mata os próprios filhos por ciúmes e ódio ao marido.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta porque Eurípedes “escreveu por volta de 100 peças, tornou-se mais popular que Ésquilo e Sófocles e teve os enredos de suas tragédias aproveitados por dramaturgos posteriores [...]. Sua versão do mito de Medeia, a história da mãe que mata os próprios filhos por ciúmes, emocionou os gregos e é encenada até hoje” (livro-base, p. 69, 70).
	
	C
	a escrava que se rebela contra a sua condição de opressão.
	
	D
	a mãe que superprotege os filhos em suas aventuras.
	
	E
	a mãe que chora a morte dos filhos na guerra.
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 10.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Você acertou!
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura
Brasileira 
Leia a citação a seguir: 
“A consciência literária dos romanos era bilíngue. Os gêneros latinos puramente nacionais, concebidos numa linguagem única, definharam e não receberam uma forma literária. A consciência criativa e literária dos romanos originou-se, do começo ao fim, no fundo das línguas e das formas gregas. Já nos seus primeiros passos o discurso literário latino olhava-se à luz do discurso grego, com os olhos do discurso grego; desde o começo ele foi um discurso de tipo estilizante; ele vinha como que encerrado entre aspas especiais, que indicavam uma estilização reverente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética. A teoria do romance. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1993. p. 379.
A influência da literatura grega nos textos literários romanos é notória. O crítico literário Otto Maria Carpeaux chega a dizer que é uma literatura de segunda mão. Exageros à parte, o que está claro é que os escritores romanos tinham na Grécia sua fonte de inspiração. De acordo com a citação e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal, sobre as características da literatura romana, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	era independente e sem interferência de outras produções literárias.
	
	B
	a consciência criativa literária dos romanos originou-se das formas gregas.
Você acertou!
“Embora tenha produzido a sátira e este seja um estilo praticado até hoje [...], a literatura romana não tem a mesma relevância da grega, sendo, por vezes, mera imitação dela. [...] os escritores da República Romana e do Império Romano imitavam os grandes autores gregos, mas, na verdade, eles quiseram evitar a inovação a fim de permanecerem fiéis à arte grega” (livro-base, p. 84).
	
	C
	foi influenciada pela produção etrusca a partir dos contatos de expansão do Império.
	
	D
	foi uma literatura inexpressiva, visto que suas obras influenciaram pouco a literatura ocidental.
	
	E
	os romanos inovaram nas formas e temas literários, para se distanciarem da arte grega.
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir 
“Pois o que realmente interessa é investigar como se formou aqui uma literatura, concebida menos como apoteose de cambucás e morubixabas, de sertanejos e cachoeiras, do que como manifestação dos grandes problemas do homem do Ocidente nas novas condições de existência. [...] Estas considerações sugerem alguns dos modos por que se teria processado o ajuste entre a tradição europeia e os estímulos locais, faltando mencionar que os padrões estéticos do momento – os do atualmente chamado Barroco – atuaram como ingrediente decisivo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Letras e ideias no período colonial. In: CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006, p. 99-101.
Segundo Antonio Candido, nos dois primeiros séculos da colonização do Brasil, a literatura brasileira elaborou duas características principais para ajustar as formas de expressão europeia à realidade colonial brasileira: a visão religiosa e a visão transfiguradora. Tendo como referência o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre as visões religiosa e transfiguradora, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F paras as falsas.
I. ( ) A visão religiosa foi, ao mesmo tempo, diretriz ideológica e fundamento estético.
II. ( ) A empresa colonizadora tinha uma espécie de “unidade de intenção”, marcada pela propagação da fé cristã. Essas marcas podem ser identificadas na Carta de Caminha e na obra de José de Anchieta.
III. ( ) A visão transfiguradora é o resultado do espanto ante as novidades da terra. O mundo desconhecido e novo levou o homem europeu a criar, no plano literário, modos de expressar esse lugar desconhecido.
IV. ( ) A visão religiosa elabora, no plano literário, uma apoteose da realidade colonial, calcada na hipérbole, na metáfora, no símile, que tende a uma alegoria do mundo natural.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V– F– V– V
	
	B
	F– V– V– V
	
	C
	V– V– V– F
Você acertou!
As afirmativas I, II e III são verdadeiras, pois de fato a visão religiosa foi matriz ideológica e estética da literatura que se fazia aqui; que o fator de unidade ideológica da colonização era a expansão da fé cristã; e a visão transfiguradora resultava do espanto em face das novidades encontradas em terras brasileiras. A afirmativa IV é falsa, pois a capacidade de criar uma apoteose da realidade, criando um alegorização do mundo natural se dá dentro do que Candido definiu como visão transfiguradora e não visão religiosa. Podemos identificar essas características no exemplo oferecido pelo crítico sobre o abacaxi: “Lembremos apenas o caso do mundo vegetal, primeiro descrito, depois retocado, finalmente alçado à metáfora. Se em Gabriel Soares de Sousa (1587) o abacaxi é fruta, nas Notícias curiosas e necessárias das cousas do Brasil (1668), de Simão de Vasconcelos, é fruta real, coroada e soberana; e nas Frutas do Brasil (1702), de frei Antônio do Rosário, a alegoria se eleva ao simbolismo moral, pois a régia polpa é doce às línguas sadias, mas mortifica as machucadas – isto é, galardoa a virtude e castiga o pecado” (livro-base, p. 31-34).
	
	D
	F– V– F– V
	
	E
	F– F– V– V
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Em seu ensaio machadiano, quase todo voltado a ‘Brás Cubas’ – modelo que segue na maior parte do livro, o da escolha de um romance ou até um personagem de cada ‘gênio’ analisado –, ele reforça outra das ‘maestrias’ do escritor. ‘Divirto-me, e não me entedio, diante da constatação de que, muito em breve, hei de vivenciar o meu próprio esquecimento [...]. ‘Memórias Póstumas', escritas do túmulo, tornam o esquecimento singularmente divertido’[...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Harold Bloom, Machado de Assis é um milagre. Ilustrada, Folha de S. Paulo (versão on-line), 03/05/2003. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u32616.shtml>. Acesso em 07 out. 2017. 
Depois que suas obras começaram a ser traduzidas para o inglês, Machado de Assis começou a ser conhecido pela crítica literária europeia e norte-americana. Assim como Susan Sontag, Julian Barnes, Woody Allen, o crítico britânico Harold Bloom manifestou a admiração pelo escritor brasileiro, que, pouco a pouco, vem sendo lido e colocado lado a lado dos grandes escritores do século XIX. A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Machado de Assis, analise as afirmativas:
I. Ambivalência, humor e ironia são artifícios recorrentes na obra de Machado, como formas de exercício crítico da sociedade.
II. Seu estilo sóbrio e convencional o fez ser admirado por seus contemporâneos, que ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para acompanhar seu funeral.
III. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas representa a virada em sua obra, pois, nele, deixa para trás as obras ligadas à formação do “eu”. 
São corretas apenas as afirmativas:
 
Nota: 10.0
	
	A
	I
	
	B
	I e II
	
	C
	II e III
	
	D
	III
	
	E
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III estão corretas, porque Machado de Assis “Tentou não ser convencional, encarou as dificuldades de ser mulato, gago, epilético e tímido e teve como armas o humor, as ambivalências, a oculta sensualidade e a ironia. Memórias póstumas de Brás Cubas é o marco divisor de sua obra. O defunto-autor Brás Cubas exibe peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens” (livro-base, p. 247). A afirmativa II está errada por essas mesmas razões, uma vez que a obra de Machado – sobretudo a da chamada segunda fase – fugiu absolutamente do convencional em relação ao contexto de sua época (p. 247).
 
Questão 1/10 - Semântica, Pragmática e
Análise do Discurso 
Considere a seguinte citação:
 “Um enunciado performativo pronunciado em circunstâncias inadequadas não é falso, mas sim nulo, sem efeito: ele simplesmente fracassa. Assim, por exemplo, se um faxineiro (e não o presidente da câmara) diz Declaro aberta a sessão, o performativo não se realiza (isto é, a sessão não se abre), porque o faxineiro não tem poder ou autoridade para abrir a sessão. 0 enunciado é, portanto, nulo, sem efeito (ou, nas palavras de Austin, ‘infeliz’").
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA. Gustavo Adolfo da. Teoria dos atos de fala. <http://www.filologia.org.br/viiifelin/41.htm>. Acesso em 17 mar. 2016.  
Levando em consideração os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos sobre os atos de fala, os critérios que devem ser cumpridos para que um enunciado performativo tenha sucesso são denominados:
Nota: 10.0
	
	A
	condições de sucesso
	
	B
	condições de execução
	
	C
	condições de ação
	
	D
	condições de felicidade
Você acertou!
“Austin (1990, p.31) denomina de condições de felicidade os critérios que devem ser cumpridos para que o enunciado performativo não fracasse” (livro-base, p. 95).
	
	E
	condições de aceitação
Questão 2/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Atente para o trecho de texto a seguir: 
“O significado de uma sentença depende do significado dos seus lexemas constituintes e o significado de alguns lexemas dependerá da sentença em que aparece. Mas a estrutura da sentença é relevante para a determinação do significado, portanto, devemos considerar o significado gramatical como componente para o significado da sentença”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LYONS, John. Linguagem e linguística. Rio: Zahar, 1982. <www.filologia.org.br/marialuciamexias/public/semanticaresumos.doc>. Acesso em 17/03/2016. 
Levando em consideração o trabalhado em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos sobre o percurso gerativo, a estrutura que compõe o sistema de significação, em que há apenas partículas mínimas de sentido organizadas logicamente com base em certas oposições, é denominada...
Nota: 10.0
	
	A
	estrutura de superfície.
	
	B
	estrutura profunda.
Você acertou!
“1) a estrutura profunda, em que há apenas partículas mínimas de sentido organizadas logicamente com base em certas oposições” (livro-base, p. 80).
	
	C
	estrutura de manifestação.
	
	D
	estrutura lógica.
	
	E
	estrutura de significação.
Questão 3/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“As unidades lexicais, no seu todo, e em cada um dos seus termos constituintes, são portadoras de significação lexical e/ou de significação gramatical. A gramática de uma unidade lexical não é dissociada da sua significação léxico-gramatical, da estrutura conceptual que a suporta, e do universo referencial para que remete”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIO-TORTO, Graça. O Léxico: semântica e gramática das unidades lexicais. <http://www1.ci.uc.pt/celga/membros/docs/textos_pdf/o_lexico.pdf>. Acesso em 16 mar. 2016.
Conforme o estudado em aula e com os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos, o sentido lexical pode ser:
Nota: 10.0
	
	A
	morfológico e pragmático.
	
	B
	sintático e semântico.
	
	C
	morfológico e semântico.
Você acertou!
“O sentido lexical apresenta duplicidade no seu conceito, podendo ser morfológico e semântico” (livro-base, p. 57)
	
	D
	linguístico e semântico.
	
	E
	literário e sintático.
Questão 4/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Atente para o fragmento de texto a seguir:
“Um enunciado pode apresentar mais de um sentido acarretando, dessa forma, várias interpretações. A múltipla possibilidade de leitura pode ser usada intencionalmente pelo enunciador, porém uma leitura atenta, normalmente, elimina a maioria dos problemas de ambiguidade no texto”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMEIRA, Eudenise de Albuquerque. <http://educacao.globo.com/portugues/assunto/recursos-expressivos/ambiguidade-e-polissemia.html>. Acesso em 16 mar. 2016.
Tendo em vista os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos, quando falamos de palavras ou expressões que possuem mais de um significado, estamos tratando de...
Nota: 10.0
	
	A
	polissemia.
Você acertou!
“Como você pode perceber, portanto, falar de polissemia significa falar de palavras ou expressões que possuem mais de um significado” (livro-base, p. 26).
	
	B
	significação.
	
	C
	significado.
	
	D
	cognição.
	
	E
	sistematização.
Questão 5/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Atente para o fragmento de texto a seguir:
“A Teoria da Comunicação de Grice [ressalta que], quando dois indivíduos estão dialogando, existem leis [máximas conversacionais] implícitas que governam o ato comunicativo. Isso significa que, mesmo inconscientemente, os interlocutores trabalham a mensagem linguística de acordo com certas normas comuns que caracterizam um sistema cooperativo entre eles, para que as informações possam ser trocadas o mais univocamente possível. Grice chama, a esse conjunto de regras, ‘princípio de cooperação’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Jorge Campos da. A teoria inferencial das implicaturas: descrição do modelo clássico de Grice. <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:q9lwItxzSqgJ:revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/download/5758/4178+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em 17 mar. 2016.
Conforme o fragmento acima, o estudado em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos sobre a teoria das implicaturas conversacionais, relacione as máximas e submáximas referentes ao princípio de cooperação para uma efetiva comunicação às suas respectivas categorias:
( ) Seja claro.
( ) Procure afirmar coisas verdadeiras.
( ) Não dê mais informação do que o necessário.
( ) Seja relevante.
( ) Evite ambiguidade.
1. Categoria da qualidade.
2. Categoria da quantidade.
3. Categoria da relação.
4. Categoria da maneira.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1 – 4 – 2
	
	B
	1 – 3 – 4 – 2 – 3
	
	C
	4 – 1 – 2 – 3 – 4
Você acertou!
“A sequência correta é: 4 – 1 – 2 – 3 – 4.
1. Categoria da qualidade – Procure afirmar coisas verdadeiras.
2. Categoria da quantidade - Não dê mais informação do que o necessário.
3. Categoria da relação - Seja relevante.
4. Categoria da maneira - Seja claro; Evite ambiguidade” (livro-base, p. 102).
	
	D
	1 – 2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 3 – 2 – 1 – 4
Questão 6/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o trecho de texto a seguir:
“A sinonímia não se dá apenas no plano lexical. É fenômeno encontradiço também no plano sintático [...], embora aí entrem em jogo aspectos peculiares, que singularizam a sinonímia sintática da léxica. No entanto, existem pontos comuns entre os dois tipos de sinonímia, entre os quais a excepcionalidade de uma sinonímia perfeita e a dependência de fatores extralinguísticos para se caracterizarem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DUARTE, Paulo Mosânio Teixeira. Elementos para o estudo da paráfrase. <http://www.letras.ufpr.br/documentos/pdf_revistas/duarte59.pdf>. Acesso em 16 mar. 2016.
Tendo em vista o discutido em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos sobre a relação de sentidos, duas sentenças que possuem o mesmo sentido e que incluem expressões sinônimas entre si são...
Nota: 10.0
	
	A
	paráfrases uma da outra.
Você acertou!
“Agora, fazendo uma extensão das relações de sentido entre expressões para as relações entre sentenças,
temos que paráfrase é para sentenças como sinonímia é para expressões” (livro-base, p. 42).
	
	B
	hipônimas uma da outra.
	
	C
	metáforas uma da outra.
	
	D
	desvinculadas uma da outra.
	
	E
	antônimas uma da outra.
Questão 7/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A semântica lexical, em suma, trata dos traços semânticos inerentes/intencionais, que são exemplificados nas diferentes categorias léxicas, tais como verbos, substantivos, adjetivos, advérbios, preposições”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CASTILHO, Ataliba T. de. O que é a semântica? <http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_40.pdf>. Acesso em 20 fev. 2016.
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos, podemos formar novas palavras acrescentando aos radicais primários os morfemas derivacionais, os quais são denominados de:
Nota: 10.0
	
	A
	sememas.
	
	B
	lexemas.
	
	C
	afixos.
Você acertou!
“Morfemas derivacionais: São morfemas formadores de novas palavras. Eles se configuram como afixos, sendo estes antepostos (prefixos) ou pospostos (sufixos) ao radical primário da palavra - onde se encontra o significado lexical - alterando-o quanto à categoria gramatical. Observemos o que ocorre com as seguintes palavras, às quais acrescentamos alguns morfemas derivacionais: Comprei um livro de literatura brasileira. Comprei um livrinho de literatura brasileira. Hoje não irei à livraria. O livreiro nos informou sobre os novos lançamentos” (livro-base, p. 66).
	
	D
	polissemias.
	
	E
	palavras.
Questão 8/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o seguinte excerto de texto:
“De um modo geral, pode-se dizer que os gêneros narrativos modernos (romance, conto, crônica, roteiro de cinema etc.) são da família do gênero épico, pois contam uma história ficcional; tendo como elementos básicos em sua estrutura o enredo, as personagens, o tempo e espaço narrativo, número de conflitos, desenvolvimento da ação, interiorização psicológica etc.”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Simone Luiza Guimarães. <http://www.webartigos.com/artigos/generos-literarios/59679/>. Acesso em 17 mar. 2016.
Considerando o estudado em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos sobre os textos ficcionais, é correto afirmar que a ficção pode ser definida como...
Nota: 10.0
	
	A
	o mesmo que o conceito de “literário”.
	
	B
	uma mentira desvinculada da realidade.
	
	C
	fruto da imaginação, que visa criar uma imagem da realidade.
Você acertou!
“A ficção é produto da imaginação criadora, embora, como toda arte, suas raízes mergulhem na experiência humana. [...] A ficção não pretende fornecer um simples retrato da realidade, mas antes criar uma imagem da realidade, uma reinterpretação, uma revisão” (livro-base, p. 128). “A ficção não pode ser considerada, pura e simplesmente, como sinônimo de literário, pois ela é mais um dos critérios que contribuem para a definição de um texto como pertencente ao domínio da literatura” (p. 125).
	
	D
	o mesmo que o conceito de “realidade”.
	
	E
	característica fundamental da poesia lírica.
 
Questão 9/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“A Semântica investiga os sentidos expressos nas línguas naturais, ocupando-se dos processos de sua construção e dos produtos que daí resultam. [...] O termo semântica foi criado por Bréal [...], em seu tratado Éssai de sémantique, que tinha por subtítulo a expressão ‘Science des significations’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CASTILHO, Ataliba T. de O que é a semântica? <http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_40.pdf>. Acesso em 20 fev. 2016. 
Conforme o estudado em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos no que diz respeito às estruturas do texto, é correto afirmar que a semântica estrutural é uma das teorias linguísticas que mais têm se ocupado com o estudo...
Nota: 10.0
	
	A
	da análise gramatical das sentenças do texto.
	
	B
	da análise sintática das frases do texto.
	
	C
	da análise ortográfica do texto.
	
	D
	do sentido textual.
Você acertou!
“Já os estudos acerca da estrutura do próprio texto – o sentido propriamente textual – têm sido realizados por variadas e diferentes teorias linguísticas, sendo que uma das teorias que mais têm se ocupado desse assunto é a semântica estrutural” (livro-base, p. 80).
	
	E
	da descrição dos atos de fala: locutório, ilocutório, perlocutório.
Questão 10/10 - Semântica, Pragmática e Análise do Discurso 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A significação é uma categoria que só pode ser definida no texto ou no contexto que envolve uma interação linguística. Assim, a semântica discursiva [...] trata das significações geradas no espaço que medeia entre os locutores e os signos linguísticos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CASTILHO, Ataliba T. de O que é a semântica? <http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_40.pdf>. Acesso em 20 fev. 2016.
Tendo em vista o discutido em aula e os conteúdos do livro-base Língua portuguesa: Introdução aos estudos semânticos, a disciplina que estuda as variações de sentido causadas pelo contexto da fala ou enunciação é denominada...
Nota: 10.0
	
	A
	semântica
	
	B
	sintaxe
	
	C
	sociolinguística
	
	D
	pragmática
Você acertou!
“A disciplina encarregada do estudo mais voltado para as variações de sentido motivadas pelo contexto da fala ou enunciação é denominada de pragmática” (livro-base, p.79).
	
	E
	linguística aplicada

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