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AULA 2 - ppt - Novas abordagens em Psicologia Social

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Aula 2 – Novas abordagens em Psicologia Social
__________________________________________________________Psicologia Social II
2020.2
O individual e o social
Como sustenta Sigmund Freud (apud STREY et al., 2013, p. 13), "Na vida anímica* individual aparece integrado sempre, efetivamente, 'o outro', como modelo, objeto auxiliar ou adversário, e, deste modo, a psicologia individual é ao mesmo tempo e desde um princípio psicologia social, em sentido amplo e plenamente justificado". 
As conclusões de Freud sobre a psicologia permitem afirmar a indissociabilidade dos processos individuais dos determinantes sociais. Nesse sentido, seria impossível conceber uma psicologia que não seja social, "já que não tem sentido conceber um indivíduo isolado do seu contexto social" (apud STREY et al., 2013, p. 13).
Apesar da aparente obviedade das conclusões sobre a natureza da psicologia e dos processos psicológicos humanos, a insistência na compartimentarização do mundo e dos saberes se fez (e ainda se faz) sentir na psicologia (e em outras ciências). Desta forma, uma dicotomia fundamental que tende a separar o individual e o social, o interno e o externo, o subjetivo e o objetivo, forja modos de conceber o homem, seus processos, seus destinos.
		* ANÍMICO (VIDA ANÍMICA): Do Latim animu, que se refere à alma. Psicológico.
Deve-se reconhecer as consequências da invenção da psicologia no mundo ocidental moderno, das vertentes epistemológicas e práticas que vão se construindo ao longo do tempo e das possibilidades de reflexão sobre o vivido. 
Talvez seja este o ponto de partida para que se compreenda a relevância da psicologia social sócio-histórica e da psicologia social crítica, comprometidas em fazer entender importantes aspectos do mundo social contemporâneo.
 Psicologia Social: objetivo de compreender as interações humanas enquanto redes de significados construídos histórica e socialmente a partir da realidade psicossocial e cultural. 
Novas abordagens da Psico Social 
Área da psicologia que adota um posicionamento crítico efetivo em relação às transformações da sociedade e da realidade social.
Investigam o psiquismo humano, em busca da compreensão do processo de construção da subjetividade, a partir das discussões que envolvem o contexto das relações sociais vividas pelas pessoas.
Essas novas abordagens procuram superar as críticas e limitações da psicologia social que se fundamentava em descrever, observar e medir encontros sociais, privilegiando as interações e a adequação de comportamentos dos indivíduos no ambiente social, tema que foi objeto de estudo da disciplina psicologia social I.
Atenção para a interface da ciência com o contexto social em que o indivíduo está inserido, e a interdisciplinaridade com as outras ciências que tratam do homem em seus diferentes contextos sociais.
		
Representações sociais
Termo extraído da sociologia, que tem como um de seus representantes Émile Durkheim (1858-1917), o qual dedicou seus estudos na compreensão científica dos comportamentos coletivos.
Serge Moscovici (1925-2014) que relê, interpreta, elabora e dialoga com Durkheim e propõe em sua construção teórica o conceito de Representações Sociais, em sua obra original: La Psychanalyse son image et son public de 1961, assim definido: “[...] a representação social é uma modalidade de conhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre indivíduos” (MOSCOVICI, 1978, p. 26).
Denise Jodelet, que a partir da década de 1980, apresenta o conceito como: “Conhecimentos práticos orientados para a comunicação e compreensão do contexto social”, isto é: “[...] uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, com um objetivo prático, e que contribui para a construção de uma realidade comum a um conjunto social.” (JODELET, 2001, p. 22).
Na década de 1990, apresenta-se a teoria do núcleo central do psicólogo francês Jean-Claude Abric (1941-2012), ampliando o contexto de estudos das representações sociais.
Investigação de um núcleo central cognitivo nas representações sociais, composto pela memória coletiva, as condições sócio-históricas e os valores do grupo, coletivamente compartilhados de forma consensual, estável e em conformidade com o grupo social; mantendo a continuidade e permanência da representação.
1º eixo: as representações constituem formas de conhecimento prático orientadas para a compreensão do mundo e para a comunicação; 
2º: eixo, elas emergem como elaborações (construções de caráter expressivo) de
sujeitos sociais a respeito de objetos socialmente valorizados.
As duas dimensões descortinam pressupostos de natureza epistemológica sobre a natureza do conhecimento. (SPINK, 1993, p. 301).
Representações sociais - Jodelet
Representações sociais como conhecimentos manifestos de elementos cognitivos, teorias, conceitos, imagens, categorias; mas é importante não os confundir com componentes cognitivos. 
As representações sociais são “elaboradas e compartilhadas socialmente fazem parte da construção de uma realidade comum que possibilita a comunicação”. 
São fenômenos sociais, obtidos a partir de conteúdo cognitivos, e sua compreensão é realizada a partir das funções simbólicas e ideológicas aplicadas e comunicadas.
Representações sociais e senso comum
As representações sociais são teorias produzidas pelo senso comum, uma forma de conhecimento prático, comum a maioria das pessoas adquirida a partir das experiências, observações e vivência transmitidas culturalmente.
O estudo das representações sociais representa a possibilidade de um instrumento teórico de investigação dos fenômenos psíquicos e das relações que se estabelecem no imaginário individual e coletivo nos diferentes cenários humanos, como família, escola, trabalho, entre outros, de acordo com Moscovici (1978).
Representações sociais em ação
Artigo “Representações sociais: um domínio em expansão” - Denise Jodelet
Aparecimento da Aids...
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/324979211_Representacoes_sociais_Um_dominio_em_expansao Acesso em 9 mar. 2019
Nascimento da Psicologia Social...
Segundo Wundt (1916 apud STREY et al. 2013, p. 10), no contexto do método científico vigente cuja prioridade é a razão, sugere então duas psicologias: uma psicologia experimental e uma psicologia social.
A psicologia social de Wundt é elaborada em sua obra Volker psychologie (Psicologia do povo ou Psicologia das massas) em que desenvolve estudos sobre temas como pensamento, linguagem, cultura, mitos, religião, costumes entre outros fenômenos. Segundo Wundt, esses fenômenos são coletivos e não poderiam ser explicados somente pela consciência individual. 
E pelo seu proposto método experimental da introspecção, ele indica ter como limitação a incapacidade de uma consciência individual fornecer a história do pensamento humano, em concordância com Strey et al. (2013). 
Contribuição com a psicologia social, despertando a atenção para fenômenos coletivos como cultura, mitos, costumes e fenômenos de massa.
Abordagem sócio-histórica
Psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934)
Ênfase ao contexto sócio-histórico e cultural
  o homem como um produto histórico e social de seu tempo, e a sociedade como resultado da produção histórica do homem por meio do trabalho, imprimindo uma visão crítica e metodológica, materializando o objeto de investigação da psicologia para além das conjecturas abstratas acerca das contradições humanas.
Materialismo Dialético 
O materialismo histórico de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) metodologicamente investiga a sociedade nos seus aspectos econômicos e históricos.
A concepção filosófica do materialismo dialético postula que o organismo, os fenômenos físicos e o ambiente são mutualmente modeladores da sociedade e da cultura, isto é, existe uma relação dialética entre a matéria, o psicológico e o social. 
Como aponta em Contribuição à crítica da economia política: "Não é a consciência do homem que determina a sua existência,mas, ao contrário, sua existência social é que determina a sua consciência.“ (MARX, 1978, p. 339).
A visão do fenômeno psicológico como algo abstrato é abandonada e criticada O liberalismo, componente histórico e ideológico do sistema capitalista, fruto da ascensão da burguesia, opõe-se em que o homem era sujeito a uma hierarquia universal estabelecida pela ordem suprema do divino. 
	 O homem da nova ordem social, liberal, capitalista é um sujeito, com sua individualidade valorizada pelo sistema e não mais um sujeito subordinado a doutrinas e dogmas religiosos impostos por uma hierarquia que determinava seus valores. Um dos aspectos críticos da psicologia, é que para este homem de “valores que lhe foram impostos”, não precisava psicologia.
Por outro lado, o homem da “nova ordem”, capitalista, liberal, é um “ser” livre, cuja moral é dotada de direitos oriundos de sua natureza humana, com igualdade de direitos à prosperidade, segurança, liberdade e fraternidade, e em seu exercício de individualidade, a psicologia se faz importante. 
O sistema capitalista se abastecia deste novo homem, “ser produtivo e consumidor”, que vislumbrava as possibilidades de “ser”, “pensar” e “fazer”, a consciência da “escolha” é parte da condição humana.
Instituição da ideia de “privacidade”  diferenciação entre os espaços públicos e privados  “a casa é da família” e em seu interior há locais íntimos e privados, “a rua é pública”, a “fábrica é o local de trabalho”
Cada objeto ganha sua própria identidade, sua marca, delimitando o que é público e o que é privado, o que é individual e o que é coletivo.
A individualidade é um “bem” do sistema capitalista, e o homem em sua individuação apropria-se da ideia de “mundo interno do sujeito” e do sentimento de EU. 
Necessidade de uma ciência que investigue os fenômenos psicológicos  A Psicologia.
O Fenômeno Psicológico: “Ora é processo, ora é estrutura, ora manifestação, ora relação, ora é conteúdo, ora é distúrbio, ora experiência. É interno, mas tem relação com o externo. É biológico, é psíquico e é social; é agente e é resultado; é fenômeno humano, relacionado ao que denominamos “eu”. (BOCK, 2007, p. 21).

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