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Havia numa certa cidadezinha do interior, um excelente carpinteiro, chamado velho Juvenal. Sua oficina era um brinco, sempre muito limpa e organizada, tudo nos seus devidos lugares. Mas a mania do velho Juvenal era batizar cada ferramenta com um nome apropriado. Por exemplo, o martelo chamava-se toc-toc, o formão rompe madeira, o serrote vaivém. Quando alguém do lugar precisava de uma ferramenta de carpinteiro, corria logo a oficina do velho Juvenal, a pedir-lhe de empréstimo. Mas tantas lhe fizeram, demorando a lhe devolver ou ficando com a ferramenta de uma vez por todas, que o velho Juvenal resolveu parar com os empréstimos. Certo dia, um menino foi à oficina, a mando de seu pai, e disse ao velho: — Papai manda-lhe lembranças e pede emprestado o vaivém. Mestre carpinteiro Juvenal fechou a cara e respondeu: — Menino, volta e diz a teu pai que se vaivém fosse e viesse, vaivém ia; mas como vaivém vai e não vem; vaivém não vai. (Lindolfo Gomes - Contos Populares Brasileiros) Atente para as seguintes afirmações sobre o texto: I – Os três primeiros parágrafos constituem a introdução da narrativa. II – A conjunção adversativa “mas”, no quarto parágrafo, introduz a complicação, o que, logo em seguida desencadeia o clímax, no momento em que o menino chega para tomar emprestado o serrote. III – O desfecho retoma a introdução, visto que, ao emprestar o serrote, o carpinteiro se refere à ferramenta com a denominação a ela atribuída. Está correto o que se afirma: Escolha uma: a. apenas em I; b. apenas em II e III; c. apenas em I e II; d. em I, II e III. e. apenas em II;
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