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Anatomia e Fisiologia da pele e Dermatologia Clínica

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Prévia do material em texto

Brasília-DF. 
AnAtomiA e FisiologiA dA Pele e 
dermAtologiA ClíniCA
Elaboração
Fernanda Guzzo Gomes
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA .................................................................... 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE ................................................................... 9
CAPÍTULO 1
ESTRUTURA ANATÔMICA E HISTOLÓGICA DA PELE ..................................................................... 9
CAPÍTULO 2
A EPIDERME, SUAS CAMADAS E CÉLULAS ................................................................................ 11
CAPÍTULO 3
A DERME E SEUS CONSTITUINTES ............................................................................................. 15
CAPÍTULO 4
HIPODERME OU TECIDO SUBCUTÂNEO ADJACENTE ................................................................ 20
CAPÍTULO 5
VASCULARIZAÇÃO (SANGUÍNEA E LINFÁTICA) E INERVAÇÃO DA PELE ...................................... 22
UNIDADE II
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA ......................................................................................................... 25
CAPÍTULO 1
A PELE E SUAS FUNÇÕES ........................................................................................................ 25
CAPÍTULO 2
LESÕES ELEMENTARES ............................................................................................................ 28
CAPÍTULO 3
DOENÇAS DE PELE DE OCORRÊNCIA COMUM ...................................................................... 40
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 47
4
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se 
entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. 
Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela 
interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da 
Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade 
dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos 
específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém 
ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a 
evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo 
a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na 
profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno 
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em 
capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos 
básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar 
sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para 
aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de 
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes 
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor 
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita 
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante 
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As 
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Sugestão de estudo complementar
Sugestões de leituras adicionais, filmes e sites para aprofundamento do estudo, 
discussões em fóruns ou encontros presenciais quando for o caso.
Praticando
Sugestão de atividades, no decorrer das leituras, com o objetivo didático de fortalecer 
o processo de aprendizagem do aluno.
6
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam para a 
síntese/conclusão do assunto abordado.
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/conclusões 
sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando o 
entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
Para (não) finalizar
Texto integrador, ao final do módulo, que motiva o aluno a continuar a aprendizagem 
ou estimula ponderações complementares sobre o módulo estudado.
7
Introdução
O presente Caderno de Estudos e Pesquisa foi elaborado com o objetivo de propiciar 
conhecimento e direcionamento para o que pode ser entendido como início da 
Fisioterapia Dermato-Funcional: Anatomia e Fisiologia da pele. A partir desses 
conhecimentos é que podemos começar a pensar em atuar na Dermato-Funcional, 
afinal, sem entendermos como a pele e seus anexos funcionam, é impossível tratarmos as 
disfunções estéticas com eficácia. A cada capítulo, pensamos nas horas que você dedica 
ao trabalho destinado às atividades educativas, bem como às práticas desenvolvidas 
no cotidiano de um ambiente universitário. Porém, lembramos sempre de que você é 
protagonista da história que estamos contruindo a partir de agora. Portanto, tenha esse 
Caderno como direção, mas nunca se limite a ele.
Para que o profissional se destaque no mercado de trabalho dessa área, é essencial 
que ele tenha um embasamento teórico acerca da Fisiologia (e Histologia) da pele. 
E, a partir daí, ele pode compreender as disfunções e os tratamentos, mesmo sem ter 
tido algum contato anterior com eles. Além disso, saberá também ter controle sobre 
as possíveis complicações pós-tratamento, buscando seus conhecimentos prévios 
sobre o funcionamento da pele. O termo Fisiologia (do grego physiología) significa 
“conhecimento da natureza” e, por definição, é o estudo das funções do organismo vivo 
e de suas partes componentes, incluindo todos os processos físicos e químicos. 
Este Caderno lhe fornecerá uma visão integrada da anatomia e da fisiologia da pele para 
o início de uma carreira profissional respeitada e bem-fundamentada.
Objetivos
 » Conhecer a função da pele.
 » Compreender as lesões elementares, classificando-as para o axílio do 
diagnóstico.
 » Conhecer afecções de pele mais comuns.
 » Identificar a constituição da pele.
8
 » Conhecer a estrutura da pele e as diferenças de acordo com a região do 
corpo.
 » Avaliar a histologia de pele.
 » Estudar a fisiologia e a importância de cada tecido da pele.
9
UNIDADE I
REVISÃO DA 
ANATOMIA/HISTOLOGIA 
E FISIOLOGIA DA PELE
CAPÍTULO 1
Estrutura anatômica e histológica da 
pele
A pele é um órgão? 
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano e pesa mais de 12% do peso corporal. 
Ela recobre todo o corpo, é constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica 
(a epiderme) e por uma porção conjuntiva de origem mesodérmica (a derme). Logo 
abaixo, em continuidade com a derme, encontramos o tecido adiposo subjacente, a 
hipoderme. Vamos entender como essas camadas se estruturam para formar a pele.
O revestimento mais superficial, aquilo que vemos a olho nu em todo organismo sadio é 
a epiderme, o tecido epitelial da pele. É comum as pessoas se confundirem e chamarem 
a epiderme de pele. Porém, pele é mais do que isso. 
Logo abaixo da epiderme, encontra-se a derme, constituída de tecido conjuntivo, 
deespessura variável de acordo com a região do corpo e é nela que estão algumas 
importantes fibras e anexos como pelos, glândulas e unhas.
A hipoderme não é considerada parte da pele, porém é uma continuação dela. É formada 
por tecido adiposo e é de extrema importância para a sustentação da derme, além de 
outras funções que veremos mais adiante. Quando falamos em sistema tegumentar, 
inclui-se a pele, o tecido subcutâneo (ou hipoderme) e os anexos (figura 1).
10
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
Figura 1. Estrutura anatômica da pele. 
Fonte: <http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos10.asp>, retirado e modificado em: 9/5/2011.
Lembre-se: a pele é formada por 2 camadas, uma epitelial e outra conjuntiva, e 
se apoia sobre a terceira camada, não considerada parte da pele, mas essencial 
para ela, que é a hipoderme, também chamada de tecido subcutâneo ou tela 
subcutânea.
Procure revisar o conceito histológico de tecido epitelial, tecido conjuntivo 
e tecido adiposo. Entenda o que vem a ser tecido conjuntivo frouxo e tecido 
conjuntivo denso. 
11
CAPÍTULO 2
A epiderme, suas camadas e células
Camadas da epiderme
A epiderme, como dito, de origem ectodérmica, é formada por camadas celulares 
diferenciadas (figura 2). A espessura da epiderme varia de acordo com a região do 
corpo, sendo mais espessa nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. O tecido epitelial 
possui suas células extremamente unidas entre si e em comunicação umas com as 
outras. Vejamos, a seguir as camadas da epiderme.
 » Camada basal: é a camada que está em contato direto com a derme, 
sendo, portanto, mais nutrida por ela. As células da camada basal 
são prismáticas ou cuboides. Essa camada também é chamada de 
germinativa, por dar origem às demais células das outras camadas da 
epiderme e, por representar tal função, está em intensa atividade mitótica, 
sendo responsável pela renovação celular da pele. Estima-se que a epiderme 
humana se renova a cada 20 a 30 dias. As células basais multiplicam-se 
e diferenciam-se migrando para a superfície e constituindo as outras 
camadas.
 » Camada espinhosa: células cuboides ou pavimentosas, de núcleo 
central. Essas células possuem as chamadas tonofibrilas, que são feixes 
intermediários de queratina que participam da função de manter as 
células unidas e coesas, além de oferecer resistência ao atrito. Além 
disso, é nesta camada que se encontram as células funcionais da 
epiderme.
 » Camada granulosa: presença de células poligonais achatadas, 
em cujo citoplasma há presença de grânulos envoltos e não 
envoltos por membrana. Os grânulos não envoltos por membrana 
são de querato-hialina e contribuem para a formação do material 
citoplasmático da camada córnea. Já os grânulos envolvidos por 
membrana fosfolipídica, contribuem para a constituição do material 
extracelular, que é importante por tornar a camada granulosa 
impermeável à água e a outras moléculas. É aí que a função de 
revestimento e “cobertura” está mais caracterizada.
12
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
 » Camada lúcida: fina camada de células pavimentosas cujos núcleos 
desapareceram por terem sido fagocitados por lisossomos. Essa camada 
não é comum em toda região do corpo, estando presente em palmas e 
plantas, somente.
 » Camada córnea: de espessura variável, é constituída de células achatadas 
(pavimentosas), mortas e sem núcleo. O citoplasma dessas células é 
repleto de queratina, uma proteína filamentosa que oferece proteção 
mecânica à epiderme.
Nas palmas e plantas, além da presença da camada lúcida, a camada córnea também 
é mais espessa, o que confere maior espessura do epitélio dessas regiões, tornando-as 
mais resistentes.
Figura 2. estrutura das camadas da epiderme. A chamada camada de transição seria a camada lúcida, 
presente apenas em algumas regiões. A seta ascendente indica que as células se multiplicam na camada basal 
e migram para a superfície, formando as demais camadas. 
Fonte: <http://codexcosmiatria.com.br>, retirado em: 17/8/2011.
Células da epiderme
A epiderme possui células diferenciadas responsáveis por características essenciais à 
pele. São os melanócitos, as células de Langerhans e de Merkel.
13
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE │ UNIDADE I
 » Melanócitos: célula produtora de melanina, o pigmento que dá cor à 
pele, aos cabelos e à íris. O melanócito é uma célula de citoplasma globoso, 
com prolongamentos, que se dirigem para a superfície da epiderme, e 
com núcleo central (figura 3). Geralmente ele está presente nas camadas 
espinhosa e basal, seus prolongamentos invadem as reentrâncias 
dessas camadas e, por eles, transferem os grânulos de melanina para as 
células espinhosas e basais (figura 4). É a enzima tirosinase que regula 
a produção de melanina nos melanócitos. Ela transforma a tirosina em 
DOPA (3,4-diidroxifenilalanina). Ainda a tirosinase age sobre a DOPA, 
transformando-a em DOPA-quinona que, após várias transformações, 
dará origem à melanina. Quando não existe atividade tirosinásica no 
melanócito ou essa atividade se encontra muito reduzida não há produção 
de melanina. É o que ocorre nos casos de albinismo. A melanina localiza-
se no topo das células como uma “capa” e oferece máxima proteção ao 
DNA celular contra a radiação ultravioleta (UV).
 › Nota: o escurecimento da pele diante da exposição solar se dá, 
primeiramente, por escurecimento da melanina pré-existente e, 
secundariamente, pelo aumento da síntese de melanina.
Figura 3. O melanócito, seus prolongamentos e os grânulos de melanina. 
Fonte: <http:// adeliamendonca.com.br>. Retirado em: 17/8/2011.
14
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
Figura 4. Esquema demonstrativo da disposição do melanócito na camada basal da epiderme. 
Fonte: <http://www.infoescola.com>. Retirado e modificado em: 17/8/2011.
 » Células de Langerhans: Estão entre as células epiteliais de toda 
epiderme, porém em maior quantidade na camada espinhosa. Essas 
células fazem parte do sistema imune, podendo processar e acumular na 
sua superfície antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos. Essas 
células são ramificadas e se originam na medula óssea, sendo trazidas 
pelo sangue.
 » Células de Merkel: Essas células são conhecidas como mecanoceptores 
e estão em maior quantidade na pele da palma das mãos e da planta 
dos pés. Na base dessas células há terminações nervosas sem vesículas 
sinápticas, ou seja, sensoriais. Entende-se que as terminações nervosas 
recebem estímulo diretamente das células de Merkel para que executem 
suas funções sensoriais.
Lembremos que a epiderme é a responsável pela impermeabilidade da pele. 
Por que se formam os calos?
Em resposta de defesa a atrito repetido em determinada região do corpo, ocorre 
hiperqueratose na camada córnea, formando assim as calosidades. Essa reação é muito 
comum nos pés devido aos atritos causados por calçados ou à má postura. 
15
CAPÍTULO 3
A derme e seus constituintes
A derme é o tecido onde a epiderme está apoiada. É classificada como tecido 
conjuntivo irregular e é por meio dela que a epiderme é nutrida. Possui riqueza em 
glicosaminoglicanos e por isso consegue armazenar água e eletrólitos, entre eles o sódio. 
Esse tecido é flexível, pouco resistente a trações e possui espessura variável de acordo 
com a região do corpo. A parte da derme que está em contato com a epiderme é irregular, 
formando reentrâncias que denominamos papilas dérmicas. As papilas dérmicas 
“encaixam-se” na camada basal e servem para aumentar a superfície de contato 
derme-epiderme, favorecendo a nutrição e oferecendo maior resistência à pele. Por 
essa razão, as papilas são mais frequentes nas zonas mais sujeitas à pressão e ao atrito.
Figura 5. Imagem histológica com ênfase em papilas dérmicas.
Fonte: <http://picasaweb.google.com/lh/photo/ul2DRFsFWytEICqO4JNVGA>. Retirado em: 12/5/2011.
A derme é subdividida em 2 camadas: a papilar,superficial, e a reticular, mais 
profunda. Essa divisão é apenas didática e a principal diferença é que a camada papilar 
é constituída por tecido conjuntivo frouxo e a reticular por tecido conjuntivo denso. A 
maior importância para os profissionais é saber que na derme estão grande parte das 
fibras elásticas e colágenas, os vasos sanguíneos e linfáticos que cuidam da nutrição da 
pele, os nervos periféricos, os pelos, as glândulas sebáceas e sudoríparas e as unhas. 
Estes últimos constituintes são chamados de anexos da pele.
A elasticidade e a flexibilidade da pele são conferidas pelas fibras elásticas e colágenas 
presentes na derme. São elas que permitem que nosso corpo se movimente com 
harmonia e facilidade. A capacidade elástica dessas fibras (tensão da elasticidade) varia 
de direção conforme a necessidade de cada região do corpo e pode ser determinada pela 
orientação das linhas de fenda ou linhas de Langer (figura 6). Essas linhas representam 
16
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
a direção em que essas fibras se encontram e, por isso, em que direção sua tensão é 
maior ou menor. Direções paralelas às linhas de fenda são menos elásticas e flexíveis, 
ao passo que direções perpendiculares a elas têm mais distensibilidade. Esse fato 
colaborou para que as incisões cirúrgicas passassem a ser paralelas às linhas de fenda 
da região em questão, para que a menor tensão elástica – o que impede que as bordas 
tracionem em forças opostas – favoreça uma cicatrização mais rápida e delgada, sendo, 
portanto, esteticamente mais aceitável. 
Figura 6. Representação das linhas de fenda anterior (A) e posterior (B). 
Fonte: Guirro e Guirro, 2002.
Anexos
Como já mencionado, os pelos, as glândulas e as unhas, chamados anexos da pele, 
fazem parte da derme.
Pelos: estruturas queratinizadas que se originam a partir de invaginação da epiderme, 
denominada de folículo piloso. Na fase de crescimento do pelo, esse folículo apresenta 
uma dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro está a papila dérmica. As células 
que recobrem a papila formam a raiz do pelo, de onde emerge sua haste. Há, também, 
na derme, feixes de músculo liso disposto obliquamente em relação ao folículo piloso 
que, quando se contrai, funciona como eretor e, portanto, é chamado de músculo eretor 
do pelo (figura 7).
17
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE │ UNIDADE I
Os pelos são visíveis externamente por sua haste, cuja cor varia de acordo com a raça, 
e estão presentes em quase toda região do corpo. Seu crescimento é descontínuo, 
intercalando fases de repouso com fases de crescimento, sendo que em algumas regiões 
(região pubiana, por exemplo) o desenvolvimento dos pelos é hormônio-dependente. A 
melanina é o pigmento que dá cor aos pelos, à medida que envelhecemos há diminuição 
da quantidade de melanina no organismo e os pelos tendem a ficar gradualmente 
cinzentos até completamente brancos, quando há ausência total do pigmento. É 
importante ressaltarmos que o ato de cortar o pelo, (lâmina ou tesoura) não afeta a 
atividade cíclica dos folículos e, por isso, não acelera seu crescimento como muitos 
imaginam.
Figura 7. Estrutura do folículo piloso. 
Fonte: <http://www.sandro.com.br/cabelos.html>. Retirado em: 13/05/2011.
 » Glândulas: as glândulas da derme são as sebáceas, produtoras do sebo, 
e as sudoríparas, produtoras do suor. Em geral, os ductos das glândulas 
sebáceas desembocam na porção terminal dos folículos pilosos. (Figura 6). 
Essas glândulas estão presentes em quase toda região do corpo, estando 
ausentes nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. O sebo secretado pela 
glândula sebácea é uma mistura de lipídios cuja função é a lubrificação 
da pele, além da discreta função bactericida. Para os profissionais da 
área de Dermato-funcional é fundamental o entendimento da anatomia 
e da fisiologia da glândula sebácea. A localização próxima ao folículo 
e, portanto, “com acesso” por meio dele, à superfície da pele nos fará 
compreender melhor a fisiopatologia da acne. Resumidamente, é esse 
sebo, associado à coleção bacteriana, que formam juntos a acne.
18
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
As glândulas sudoríparas estão presentes em todo corpo, com raríssimas exceções. 
São glândulas em formato de tubos delgados e enovelados (figura 1). A quantidade de 
glândulas sudoríparas no corpo varia de acordo com a região e seu número diminui com 
o avanço da idade. O líquido secretado por essas glândulas é um fluido bastante diluído 
de cloreto de sódio (NaCl), ureia, sulfatos, fosfatos e pouquíssima proteína. A maior 
parte da porção secretora da glândula sudorípara encontra-se na derme, é envolta por 
células alongadas (células mioepiteliais), responsáveis pela expulsão do produto de 
secreção. Já as células secretoras propriamente ditas são piramidais e repousam sobre 
as mioepiteliais. O ducto da glândula desemboca na superfície da pele, trajeto final do 
suor secretado. Ao atingir a superfície da pele, o suor evapora, baixando a temperatura 
do corpo. Isso varia de acordo com a quantidade de suor produzida, sendo dirigida pelo 
sistema nervoso simpático, estimulado por fatores como temperatura e umidade do 
ambiente, atividade muscular, entre outras condições que causam fadiga.
 » Unhas: As unhas são formadas pela camada córnea e pela camada lúcida 
intensamente corneificadas. Elas se caracterizam como placas córneas 
convexas, longitudinal e transversalmente, que cobrem a superfície 
dorsal das falanges distais dos dedos. A superfície falangeana, que serve 
de apoio para a unha, é chamada de leito ungueal.
Antigamente as cirurgias cesarianas eram feitas com incisão longitudinal no 
abdome e isso deixava uma sequela cicatricial grande e geralmente hipertrófica, 
inestética. Com o avanço da ciência e a descoberta das linhas de fenda, percebeu-se 
que a incisão cirúrgica deveria ser paralela às linhas, para que a cicatriz ficasse o 
menos aparente possível. Atualmente, a preocupação se dá, não só pela direção 
do corte, como também pela localização e por seu comprimento. Infelizmente o 
conhecimento sobre as linhas de fenda não garante uma cicatriz perfeita, porém 
minimiza muito a probabilidade de hipertrofias e queloides indesejados.
É possível reverter uma cicatriz hipertrófica ou mesmo um queloide?
A cicatriz hipertrófica é um reparo em que há hiperprodução de colágeno, porém dentro 
dos limites do corte. Tem aspecto elevado e endurecido, porém, os limites do corte são 
facilmente detectados. Muitas vezes ocorre devido a problemas mecânicos durante a 
fase de cicatrização, como movimentação indevida na região da lesão, retirada precoce 
dos pontos, falta de mobilização da cicatriz etc. Sendo a causa algo reversível, é possível 
que o local seja reaberto cirurgicamente para a tentativa de uma cicatrização melhor. 
19
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE │ UNIDADE I
Nesse caso, prevenir a hipertrofia é essencial, e isso se dá com repouso e uso de fitas de 
silicone que pressionam a cicatriz, por exemplo.
Já o queloide, produção exagerada e desordenada de colágeno, tem aspecto elevado 
que invade os limites do corte e não deixa aparente seu contorno. Esse tipo de cicatriz 
tem influência genética (mais comuns em negros) e o indivíduo com essa tendência 
deve evitar ao máximo refazer incisões, especialmente aqueles que já possuem algum 
queloide em seu corpo. Portanto, o tratamento do queloide não é refazer a incisão, mas 
sim, com recursos paleativos, tentar diminuí-lo. Em geral, é usado nitrogênio líquido 
injetável, aplicado por médicos para congelar o queloide, e/ou ácidos em peelings 
químicos com resultados não muito satisfatórios.
É bem provável que os profissionais de estética trabalhem com depilação a 
laser em alguma época da profissão. Para isso, é extremamente importante e 
diferencial que se conheça bem a fisiologia dos pelos. Portanto, procure ler mais a 
respeito das fases decrescimento do pelo, seu desenvolvimento e pigmentação. 
Com esse conhecimento prévio ficará muito mais fácil compreender o processo 
do laser na remoção dos pelos.
20
CAPÍTULO 4
Hipoderme ou tecido subcutâneo 
adjacente
A hipoderme é o tecido sobre o qual a pele está apoiada. Também chamada de tecido 
subcutâneo ou tela subcutânea, não faz parte da pele, mas é impossível falar de pele e 
não citá-lo, por ser fundamental para seu funcionamento normal. O tecido subcutâneo 
permite que a pele deslize sobre os tecidos subjacentes e que os músculos se contraiam 
sem repuxá-la, o que aconteceria se não houvesse hipoderme.
Constituída de tecido conjuntivo frouxo (ou gordura), participa de funções como 
isolamento térmico, faz modelagem do contorno corporal fazendo diferente distribuição 
de acordo com o sexo, por exemplo, faz absorção de choques por meio dos coxins de 
gordura, além de servir como tecido de preenchimento auxiliar na fixação dos órgãos 
internos. Também constitui nosso reservatório energético de grande porte.
O tecido subcutâneo possui células adiposas globulares e uma vasta vascularização 
sanguínea, pela qual há grande parte da nutrição da pele. O metabolismo do tecido 
adiposo é complexo e influenciado por hormônio de crescimento, glicocorticoides, 
insulina e hormônio tiroidiano. A velocidade de mobilização dos lipídios é diferente 
em regiões distintas. Como exemplo, a região femoral e abdominal: os lipídios são 
mobilizados de forma mais lenta na região femoral, pois os adipócitos dessa região 
além de maiores são influenciados por hormônios sexuais femininos. Por esse motivo 
são mais resistentes à lipólise e seu depósito na região glúteofemoral caracteriza a 
obesidade ginoide (tipo feminino). A saber, as mulheres possuem, em média, maior 
quantidade de gordura corporal total do que os homens.
A insulina estimula a lipogênese, ou seja, a formação de lipídios. Porém, sua afinidade 
pode ser aumentada ou diminuída, influenciando, assim, esse processo. Explicando, 
sua afinidade é aumentada pelo estrógeno e prolactina e diminuída pela progesterona, 
testosterona e glicocorticoides. Uma dieta, por exemplo, rica em carboidratos estimula 
a lipogênese, por aumentar a ação da progesterona e da enzima lipoproteína lipase 
(LPL). Já o exercício físico diminui a concentração plasmática de insulina, diminuindo 
o estímulo para lipogênese, além de consumir energia. Para que a gordura corporal 
seja disponibilizada como energia, deve ocorrer a lipólise (quebra da gordura). Esse 
processo se dá com a degradação dos triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.
Os ácidos graxos são liberados e metabolizados ou atravessam a membrana do adipócito 
para entrarem na circulação capilar. Após se difundirem para circulação, os ácidos graxos 
21
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE │ UNIDADE I
são depositados nos tecidos ativos, onde são removidos do tecido adiposo e transferidos 
para os músculos local em que a gordura é desintegrada e transformada em energia 
dentro das mitocôndrias para serem utilizadas como combustível. A quantidade de 
energia derivada de moléculas adiposas para o trabalho biológico varia de acordo com a 
nutrição, o tipo e a duração da atividade física etc. O exercício aumenta a concentração 
plasmática de alguns hormônios que ativam os baroceptores dos adipócitos, estimulando 
a lipólise. Em descanso, 70% dos ácidos graxos liberados na lipólise são religados ao 
glicerol, formando novos triglicerídeos nos adipócitos. À medida que a intensidade 
de exercício aumenta esse processo diminui e a lipólise aumenta. Quando há pouco 
oxigênio (O2) disponível, devido à intensidade do exercício, a energia precisa vir da 
glicose, já que a gordura não pode ser mobilizada sem O2. Os hormônios liberadores 
de ácidos graxos permanecem ativos de 2 a 3 horas após o exercício, o que faz com que 
alguns autores afirmem que não se engorda comendo muito carboidrato até 3 horas 
após o exercício. Além disso, durante o sono liberamos o hormônio do crescimento (GH) 
que é um liberador de ácido graxo, por ser um glicocorticoide. Por isso, no período de 
recuperação noturna, após uma atividade física, o corpo é sustentado quase que 100% 
por gordura.
É importante entendermos todo o processo da lipólise, por ser a eliminação de gordura 
um dos alvos mais importantes dos profissionais da estética e por caracterizar um 
problema muito comum dos consultórios: a gordurinha localizada. Entretanto, o que 
diferencia um profissional capacitado cientificamente de outro que não se baseia na 
ciência para instituir protocolos é, justamente, o embasamento teórico e a compreensão 
da fisiologia, para que os tratamentos produzam efeitos realmente possíveis de se 
esperar.
Como já mencionado, se o tecido subcutâneo permite que a pele deslize 
sobre ele, entende-se que ele tem certa mobilidade. A partir disso podemos 
compreender os acúmulos de gordura (gordura localizada) em determinadas 
regiões do corpo de acordo com roupas, posição do corpo na maior parte do 
dia etc. É também essa mobilidade do tecido adiposo que permite que a forma 
do corpo seja modelada por meio de recursos estéticos, melhorando formatos e 
diminuindo medidas, ou seja, “reorganizando” e espalhando a gordura.
Leia mais sobre os processos de lipogênese e lipólise.
22
CAPÍTULO 5
Vascularização (sanguínea e linfática) e 
inervação da pele
Vascularização da pele
A pele é irrigada por 2 plexos arteriais: um localizado no limite derme-hipoderme 
e outro entre as camadas papilar e reticular da própria derme. Do plexo arterial 
das camadas da derme partem finos ramos de vasos para as papilas dérmicas. Já a 
vascularização venosa possui 3 plexos, sendo 2 nas mesmas regiões descritas para as 
artérias e o terceiro situado na região média da derme. Como percebemos, a epiderme 
não é vascularizada, sendo, portanto, nutrida por meio da derme.
A outra importante rede de vasos que trabalham na vascularização da pele é a dos 
vasos linfáticos. Esse sistema se inicia nas papilas dérmicas e convergem para um plexo 
entre as camadas reticular e papilar, de onde partem outros ramos para outro plexo, 
localizado entre a derme e a hipoderme.
Sistema linfático
O sistema linfático é semelhante ao sanguíneo, ao qual está intimamente relacionado. 
A grande diferença é que o sistema linfático não possui um órgão central bombeador, 
além de ser extremamente delgado e mais superficial. Esse sistema possui funções 
essenciais para o organismo, como fazer o retorno do líquido intersticial para a corrente 
sanguínea, destruição de micro-organismos da linfa e produção de anticorpos.
Anatomicamente o sistema linfático consiste em um sistema vascular composto por 
capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos; linfonodos (nodos linfáticos), 
que são os filtros; os órgãos linfoides (baço e timo) que recolhem o líquido intersticial 
e reconduzem-no aos vasos sanguíneos. Quando o líquido passa do interstício para 
dentro dos capilares linfáticos, recebe o nome de linfa. A linfa apresenta composição 
semelhante à do plasma sanguíneo, contendo água, eletrólitos e certa quantidade de 
proteínas que extravasam do sangue. A linfa não possui células sanguíneas, e esta é a 
principal diferença do sangue.
Os linfonodos também são responsáveis pela produção de células de defesa 
especializadas, os linfócitos. Quando ocorre uma infecção, os linfonodos impedem que 
o processo infeccioso se dissemine ou provoque danos a outras regiões do organismo, 
23
REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE │ UNIDADE I
por “segurar” e destruir por fagocitose as partículas estranhas. Quando isso acontece, 
os linfonodos aumentam de tamanho e ganham o nome popular de “íngua”. Em casos 
de células tumorais, o linfonodo detecta essas células e tenta impedir o processo de 
metástase, ou seja, a disseminação para o restante do organismo. Há grupos de 
linfonodos distribuídos por algumas regiões do corpo: região axilar, inguinal, poplítea, 
subclavicular,umbilical, occipital (figura 8), cujo conhecimento é fundamental para 
a realização da drenagem linfática manual. Além disso, para que as manobras de 
drenagem linfática sejam feitas de forma correta e precisa, deve-se saber a direção, a 
velocidade e a pressão com que a linfa flui ou deve fluir.
Figura 8. Trajeto dos vasos linfáticos e ênfase nos grupos de linfonodos espalhados pelo corpo.
Fonte: Guirro e Guirro, 2002.
Os vasos linfáticos possuem boa capacidade de reparo e neoformação após lesões. Há 
vasos superficiais e profundos, sendo os profundos os que acompanham a circulação 
sanguínea profunda. 
O fluxo da linfa é geralmente lento, por depender de forças externas e internas 
(gravidade, contração muscular, pulsação de artérias próximas etc.) para fluir.
O extravasamento de líquido pelos vasos sanguíneos para o espaço intersticial 
depende das condições normais do organismo. Para estar dentro da normalidade, em 
quantidade que permita sua recaptação pelo sistema linfático, a quantidade de proteínas 
plasmáticas tem de estar normal, a pressão sanguínea controlada, entre outros fatores. 
Em situações de desequilíbrio, em que há acúmulo de líquido no interstício ou pelo 
maior extravasamento, ou pela falha da captação, tem-se instalado o edema. Para 
entendermos esse processo é necessário que conheçamos alguns termos: pressão 
arterial, pressão venosa, resistência pós-capilar e pressões hidrostática e oncótica do 
24
UNIDADE I │ REVISÃO DA ANATOMIA/HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE
líquido intersticial e pressão oncótica do plasma. A pressão arterial e venosa nós já 
sabemos que existe e significa a pressão (“força”) com que o sangue passa nesses vasos. 
A resistência pós-capilar representa a pressão do tecido em que o capilar desemboca, 
por exemplo, se ele já apresentar um edema, a resistência estaria aumentada. A pressão 
hidrostática do líquido intersticial é a pressão que a parte líquida faz e a oncótica é 
a pressão que as proteínas presentes nele fazem. Em condições normais todas essas 
pressões são constantes. Entretanto, qualquer alteração em uma delas pode gerar o 
desequilíbrio que vai gerar o edema. Exemplificando, uma pressão arterial aumentada 
(o sangue passa nas artérias com mais “força”, choca-se na parede do vaso com mais 
força) aumenta a probabilidade de maior extravasamento de líquido e proteínas por 
meio do endotélio. Com isso, o líquido intersticial fica com pressões hidrostática e 
oncótica aumentadas, dificultando a recaptação desse líquido pelos capilares linfáticos. 
Se os capilares linfáticos não conseguem recaptar o líquido, sobra líquido intersticial 
em maior volume que o adequado, e aí está instalado o edema.
Para quê realizar drenagem linfática em um indivíduo sadio?
Como foi dito, a fluidez da linfa e o devido funcionamento do sistema linfático dependem 
de fatores internos do organismo (pressões, contração muscular, movimentos 
respiratórios, peristaltismo) e externos (gravidade, massagens, compressões). Dessa 
forma, a drenagem linfática entra como um fator externo de auxílio ao seu funcionamento, 
de modo a facilitar ainda mais o fluxo, mesmo em condições normais. Ainda, se 
considerarmos que temperatura do ambiente, roupas apertadas, posicionamento de 
rotina (ficar muito tempo em pé ou sentada) acabam prejudicando o funcionamento 
do sistema linfático, fica claro que dificilmente alguém não tenha um fator externo que 
colabore contra esse sistema, e que, portanto, não se beneficie da drenagem linfática.
Procure aprofundar seus conhecimentos nos detalhes do funcionamento do 
sistema linfático, como estrutura dos linfonodos, vasos e capilares e direção em 
que a linfa flui.
25
UNIDADE IIINTRODUÇÃO À 
DERMATOLOGIA
A Dermatologia tem seu início histórico entre os séculos XV e XVI na França, quando 
médicos começam a se interessar por problemas cutâneos. No Brasil, a Dermatologia 
teve início em 1882 quando houve a instalação do primeiro Serviço Clínico de Doenças da 
Pele, na Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Desde então a Dermatologia vem crescendo 
tanto quantitativa quanto qualitativamente. A Sociedade Brasileira de Dermatologia 
(SBD) nasceu em 1912, mesmo ano em que houve a primeira reunião para debate sobre 
doenças dermatológicas que se tornaram temas frequentes de inúmeros encontros 
da SBD: leishmaniose, hanseníase (naquele tempo, ainda chamada de lepra), sífilis, 
micoses, entre outras. 
Antes que nos aprofundemos na dermato-funcional, que acaba abordando muito mais 
disfunções estéticas do que de outra natureza, é importante conhecer a dermatologia de 
forma mais abrangente. Tanto sua história, como as características gerais das lesões de 
pele que existem, para nos tornar profissionais que veem os pacientes de estética como 
indivíduos integrais e, assim, podemos contribuir de maneira significante em sua saúde 
como um todo.
CAPÍTULO 1
A pele e suas funções
Agora que já estudamos a composição da pele e entendemos os tecidos que 
a envolvem, veremos suas funções. A pele não só é um órgão, como é o maior 
órgão do corpo humano. 
A pele representa uma média de 12% do peso corporal seco, pesa aproximadamente 
4,5kg, com milhares de células, inúmeras glândulas, terminações nervosas e vasos 
sanguíneos. Estima-se que existam 640.000 receptores sensoriais em toda a pele e o 
número de fibras que saem da pele e chegam à medula ultrapassam meio milhão, o que 
26
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
confere à pele o título de maior órgão sensorial do corpo. Ao longo da vida, todas essas 
estruturas têm redução acentuada em número.
A superfície da pele é coberta por uma película que oferece leve acidez a ela. É uma 
grande região de dispersão calórica e de evaporação, permitindo que ela desempenhe 
importante papel na termorregulação por meio dos vasos e das glândulas. Em condições 
normais, o fluxo sanguíneo cutâneo é de aproximadamente 400 mililitros por minuto.
A pele também exerce função protetora contra raios ultravioletas, por produzir 
melanina e vitamina D. O teor de água na pele deve ser cerca de 70% do seu peso 
(livre de tecido adiposo), e isso condiz a aproximadamente 20% do conteúdo total 
de água no organismo. A ingestão adequada de água favorece a pele hidratada e com 
boa aparência. O aspecto da pele pode ser influenciado por idade, sexo, alimentação, 
clima, e saúde geral do indivíduo. Já a classificação em pele seca, mista ou oleosa, 
depende da quantidade de secreções (sebo e suor) em sua superfície. Quanto mais 
equilibrado o teor de secreções, mais normal e adequada é a pele. Porém, o aumento 
de secreção sebácea, por exemplo, dá origem a uma pele oleosa, com brilho excessivo. 
Já a carência dessa secreção caracteriza a pele seca, que geralmente é opaca, áspera e 
com fina descamação. A presença de seborreia apenas na parte central do rosto confere 
à pele a classificação mista.
A partir dos conhecimentos acima, podemos concluir que a pele é o mais sensível dos 
órgãos, sendo o primeiro meio de comunicação do corpo, que oferece proteção, e onde 
está localizada nossa primeira e última linha de defesa. Dessa forma, muitas são as 
funções da pele:
 » localização do sentido do tato;
 » mediadora de sensações;
 » barreira entre o organismo e o ambiente;
 » proteção contra os efeitos da radiação ultravioleta e traumas;
 » barreira contra materiais tóxicos e organismos estranhos;
 » regulação da pressão e do fluxo sanguíneo e linfático;
 » regulação da temperatura;
 » fonte imunológica de hormônios para diferenciação de células protetoras;
27
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
 » metabolismo e armazenamento de gordura;
 » reservatório de alimento e de água.
Fisiologicamente essas funções vão se tornando menos expressivas com o avanço da 
idade, quando a pele se torna mais delgada, menos hidratada e o metabolismo menos 
intenso. Com o tempo, as linhas de expressão começam a surgir, pelo efeito da mímica 
repetida por longos anos, como o próprio nome diz. E em algumas regiões, por carênciade algumas substâncias, como o ácido hialurônico, por exemplo, surgem os sulcos, que 
são as depressões que condenam a idade avançada da pele. Entretanto, o grande vilão 
para o envelhecimento da pele é o sol. Seus efeitos ao longo de anos promove danos à 
pele, como manchas, flacidez e o próprio envelhecimento celular.
Qual o melhor cosmético antienvelhecimento que temos no mercado? Sem 
dúvida nenhuma a medida mais eficaz contra o envelhecimento é o protetor 
solar. O uso adequado e precoce do protetor afasta os danos que o sol causa, 
favorecendo uma pele viçosa, luminosa e hidratada por mais tempo. Num País 
tropical como o Brasil, o simples fato de andar na rua sem proteção solar já é risco 
para a pele. Além de prevenir o envelhecimento precoce, você estará cuidando 
da saúde e dos riscos de câncer de pele que o sol acarreta.
28
CAPÍTULO 2
Lesões elementares
As chamadas lesões elementares são alterações na pele com nomenclatura geral, 
podendo ter causas e diagnósticos diversos. As classificações auxiliam o profissional no 
diagnóstico e permitem-no acompanhar a evolução do tratamento proposto. As lesões 
elementares são divididas em lesões com alteração de cor, tipo de conteúdo (sólido ou 
líquido, purulento ou não), textura, dimensão, perda ou não de solução de continuidade. 
Tentaremos apresentar a imagem das lesões, pois é muito difícil entendê-las sem a 
visualização.
Alterações de cor
As alterações da cor da pele sem modificação do seu relevo ou consistência são chamadas 
de máculas ou simplesmente, manchas.
Essas manchas podem ser classificadas da seguinte forma.
1. Vásculo-sanguíneas: alteração do sangue circulante ou de vasos.
2. Manchas pigmentares: alterações da melanina ou de outros pigmentos.
As manchas vásculo-sanguíneas são diversas. Vamos explorar as mais comuns.
 » Eritema: mancha avermelhada por vasodilatação que desaparece à 
digitopressão. Ex.: ao friccionar uma esponja numa região do braço, esta 
fica avermelhada e isso é um eritema.
 » Cianose: eritema arroxeado por vasocongestão venosa ou redução da 
temperatura.
 » Mancha angiomatosa (hemangioma): mancha vermelha plana e 
permanente, não desaparece à digitopressão, resultante da má-formação 
vascular (Figura 9).
29
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
Figura 9. Angioma plano em mão. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/angioma_plano.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Púrpura: manchas vermelho-violáceas por extravasamento de 
hemácias na derme. Não desaparece à digitopressão, sendo permanente. 
É subdividida em: petéquia, quando é puntiforme ou lenticular, ou 
equimose, quando possui mais que 1cm de diâmetro.
Para os profissionais voltados para a estética, as manchas pigmentares são as de maior 
interesse. Entre elas temos as seguintes.
 » Manchas hipercrômicas: aumento da produção de melanina em 
relação à pele adjacente, sendo, portanto, mais escura. Nessa classificação 
estão tatuagens, sardas (efélides), manchas senis (melanose solar), 
melasma ou cloasma e qualquer mancha acastanhada, amarronzada, 
negras ou negro-azuladas que se desenvolva (Figura 10).
Figura 10. Demonstração de manchas hipercrômicas: sardas em região do colo. 
Fonte: <http://zulmarlopesvasconcellos.blogspot.com/2010/10/o-indicador-doia-por-tanto-acionar-o.html>. Retirado em: 
26/5/2011.
 » Manchas hipocrômicas: diminuição da melanina, tornando a região 
mais clara do que a pele adjacente (figura 11). Temos: ptiríase alba, 
ptiríase versicolor (ou pano branco), mancha da hanseníase, vitiligo 
inicial, leucodermia gutata.
30
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Figura 11. Mancha hipocrômica resultante de ptiríase alba. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/pit_alba.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Manchas acrômicas: ausência completa de melanina, sendo essa 
mancha totalmente sem cor. Como exemplo, temos o vitiligo instalado 
(figura 12).
Figura 12. Manchas de vitiligo em mão. 
Fonte: <http://samiracosta.blogspot.com/2010/08/o-vitiligo-e-uma-doenca-caracterizada.html. Retirado em: 26/52011.
Detalharemos a seguir as características de algumas dessas manchas, principalmente 
porque muitas delas serão tratadas no ambiente de trabalho.
Sardas ou efélides 
São arredondadas, de coloração castanha ou marrom, têm até 1cm de diâmetro e estão 
localizadas em regiões expostas às radiações solares, como face, colo e ombros. Atingem 
principalmente as pessoas de pele clara e surgem devido à exposição contínua ao sol, 
sendo, inclusive, mais evidentes no verão (figura 13).
31
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
Figura 13. Sardas em face. 
Fonte: <http://pimentanalinguatm.blogspot.com/2011/05/sao-sardas-muito-bem.html>. Retirado e modificado em: 26/5/2011.
Melanose solar (mancha senil)
São manchas castanhas causadas pelos efeitos cumulativos do sol durante a vida. Elas 
começam a surgir após os 40 anos de idade são pequenas, mas podem atingir até alguns 
centímetros de tamanho. É muito comum se localizarem na face, no colo e nas mãos 
(figura 14).
Figura 14. Melanose solar em dorso de mão. 
Fonte: <http://dramelissafalcao.blogspot.com/2010_04_01_archive.html>. Retirado em: 26/5/2011.
Melasma 
Manchas escuras cujo surgimento está relacionado à exposição hormonal (pílula 
ou gravidez). O sol é o fator desencadeante para seu surgimento ou para sua piora. 
Apresenta-se em regiões como testa, maçãs do rosto, buço e região mentoniana, com 
bordas irregulares (figura 15). De difícil tratamento, essas manchas levam muitos 
pacientes ao consultório.
32
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Figura 15. Melasma em região malar. 
Fonte: <http://daybiancostudio.blogspot.com/2010/09/melasma.html>. Retirado em: 26/5/2011.
Mancha causada pela hanseníase
Algumas das formas da hanseníase levam ao surgimento da lesão de pele do tipo mancha 
hipocrômica. Essa mancha possui alteração de sensibilidade e, quando detectada, 
auxilia no diagnóstico da doença.
Pesquise e estude as manchas de maiores queixas nos consultórios, tentando 
visualizar as imagens para que você possa se familiarizar com elas, e realizar com 
facilidade o diagnóstico.
Observação: O Nevo, popularmente chamado de “pinta”, constituem-se mancha, 
placa ou pápula pigmentada de origem benigna. No entanto, esses sinais podem 
evoluir para um tipo de câncer de pele, o melanoma, e, por isso, devemos estar atentos 
às características que mostram essa diferenciação: modificação de cor, tamanho 
ou formato, estejam associados à sintomas como coceira, dor ou sangramento e/ou 
possuam assimetria, como borda irregular ou coloração diferenciada na mesma lesão.
Alterações sólidas
São lesões sólidas (maciças) de origem inflamatória ou tumoral que podem atingir 
conjunta ou isoladamente a epiderme, a derme ou a hipoderme.
 » Pápula: lesão sólida de até 0,5cm de diâmetro. Pode ser ou não 
avermelhada, pruriginosa, dependendo de sua causa. Exemplo: acne 
inicial (figura 16).
33
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
Figura 16. Pápulas de acne localizadas em região frontal.
Fonte: <http://www.skincarephysicians.com/old/acnenet_old_2004/acne.html>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Placa: lesão elevada com mais de 1cm de diâmetro e superfície plana 
(Figura 17). A patologia que gera esse tipo de lesão é a psoríase, cujas 
placas podem se localizar em membros, no dorso, no couro cabeludo e 
possuem aspecto descamativo.
Figura 17. Placas eritematosas resultantes de psoríase. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/psoriase_pl.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Nódulo: Lesão sólida, maior que 0,5cm e menor que 3,0 de diâmetro, 
mais palpável do que visível, de localização dérmica ou hipodérmica 
(figura 18). Como exemplo, na hanseníase, há a reação do eritema nodoso 
em que surgem nódulos no corpo.
Figura 18. Nódulos hansênicos.
Fonte: <http://www.saudetotal.com.br/artigos/dermatologia/tvescola_hanseniase.asp>. Retirado em: 30/5/2011.
34
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
 » Nodosidade: mesmaconsistência do nódulo, porém com mais de 3,0cm 
de diâmetro, como nos tumores.
 » Vegetação: lesões sólidas lobuladas em “couve-flor” (figura 19) dando o 
aspecto de copa de árvore e, por isso, a nomenclatura que recebe.
Figura 19. Lesão verrucosa em genitália (condiloma acuminado). 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/index.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Verrucosidade: em forma de pápula ou vegetação, associado à 
queratose (aumento da camada córnea).
Alterações líquidas
São as lesões em cujo interior há coleção líquida, seja ela purulenta, hemorrágica ou 
aquosa.
 » Vesícula: Coleção, elevada, circunscrita, de conteúdo claro (pode ser 
turvo, purulento, hemorrágico), de até 0,5cm de diâmetro, geralmente 
intraepidérmica (figura 20).
Figura 20. Vesículas em lábio inferior resultante do herpes simples.
Fonte: <http://passandoaregua.com/verao-temporada-da-herpes>. Retirado em: 30/5/2011.
35
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
 » Bolha: Lesão elevada, maior que 0,5cm de diâmetro, geralmente flácida 
(figura 21). A localização das bolhas ajuda no diagnóstico das dermatites 
bolhosas. Pode ocorrer em mucosas.
Figura 21. Bolha com coleção aquosa em ombro. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/bolha_pos_crio.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Pústula: Coleção superficial de pus, geralmente de até 0,5cm de diâmetro 
(figura 22). Frequentemente ocorre na acne vulgar.
Figura 22. Pústula de acne. 
Fonte: <http://www.euescrevo.com.br/saude/pele/dicas-manchas-espinha>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Abcesso: Coleção purulenta, circunscrita, na derme e/ou hipoderme; 
geralmente acompanhada de sinais inflamatórios (dor, calor, rubor e edema), 
mais profundos e geralmente maiores que a pústula (figura 23).
Figura 23. Abcesso resultante de um furúnculo. 
Fonte: <http://www.mulherbeleza.com.br/saude/furunculo-como-tratar>. Rretitado em: 30/5/2011.
36
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Alterações de espessura
Independentemente do conteúdo interno, há lesões que alteram a espessura/tamanho 
da pele. Em muitos casos, essa não é considerada uma classificação, porém, subdividindo 
também esses itens torna-se ainda mais fácil saber identificar o tipo de lesão.
 » Queratose (ou ceratose): Espessamento da pele, que se torna 
mais consistente, endurecida, inelástica, de superfície áspera, rugosa, 
esbranquiçada/amarelada/ pardacenta; decorrente do aumento da camada 
córnea. Um exemplo comum são as calosidades (figura 24).
Figura 24. Ceratose actínica ou solar. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/ceratoseactinica.shtml>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Edema: Lesão por extravasamento de líquidos na derme e/ou hipoderme; 
espessamento da pele, depressível, com cor própria da pele ou róseo-branca 
(figura 25).
Figura 25. Edema em pé demonstrando cacifo (depressão da pele no local pressionado). 
Fonte: <http://patomulher.blogspot.com/2010/06/edema.html>. Retirado em: 30/5/2011.
37
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
 » Esclerose: Aumento da consistência da pele, que se torna endurecida 
à palpação, não depressível e difícil de ser pregueada entre os dedos. 
Exemplo: queloide, esclerodermia.
 » Crosta: “Cascas de ferida”; concreções de cor amarelada ou 
vermelho-escuro/amarronzada, que se formam em áreas de perda 
tecidual (bolha, pústula que se rompe e há concreção do líquido 
formando a crosta); resultam de ressecamento da serosidade, pus ou 
sangue, com ou sem restos celulares (Figura 26).
Figura 26. Crostas hemáticas pós-ulceração. 
Fonte: <http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/figuras.aspx?id=324>. Retirado em: 30/5/2011.
 » Cicatriz: Lesão lisa, fibrosa, que substitui o tecido normal lesionado. Pode 
ser plana, hipertrófica ou atrófica; rósea, hipo ou hipercrômica; não serve 
para diagnóstico retrospectivo (figuras 27A e 27B). Vale lembrar que só se 
forma tecido cicatricial quando, no mínimo, a derme é lesada. Lesões que 
atingem apenas a epiderme NÃO deixam cicatriz.
Figura 27. Cicatriz. A: hipertrófica e B: atrófica pós-acne. 
 
Fontes: A: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/cicatriz_hipertrofica2.shtml>. B: <http://dramariacristinadossantos.
site.med.br/index.asp?PageName=laser-20na-20cicatriz-20de-20acne>. Retiradas em: 30/5/2011.
38
UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Perdas teciduais
Quando a pele perde sua continuidade associada a alguma perda tecidual.
 » Ulcerações: Lesão circunscrita da pele que atinge a epiderme e a derme, 
podendo atingir o tecido subcutâneo e/ou adjacentes (figura 28). Pode 
ter etilogias variadas: venosa, arterial, diabética, hansênica, traumática, 
por contaminação bacteriana, (erisipela, por exemplo), de pressão etc. 
Devido à dificuldade de cicatrização que a maioria das etiologias geram, as 
úlceras começam pequenas, mas podem evoluir para tamanhos enormes, 
e, se não tratadas, duram até mesmo, por décadas.
Figura 28. Úlceras de perna causada inicialmente por anemia falciforme. 
Fonte: <http://www.hemoglobinopatias.com.br/d-falciforme/clinica.htm>. Retirado em: 31/5/2011.
 » Fístula: É um canal com abertura na pele, que drena material de foco 
profundo de supuração ou necrose. Um exemplo comum é a infecção 
dentária.
 » Fissura: “Rachadura” na pele. É caracterizada pela perda linear da epiderme 
e/ou derme, no contorno de orifícios naturais em áreas de dobra na pele ou em 
lesões hiperceratósicas (figura 29). É o que chamamos de “calcanhar rachado”, 
por exemplo. Aquelas rachaduras são, em termos técnicos, fissuras na pele. 
Figura 29. Fissura em calcâneo por hiperceratose. 
Fonte: <http://diariodebiologia.com/tag/calcanhar-rachado>. Retirado em: 31/5/2011.
39
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
 » Necrose/gangrena: Necrose é a morte tecidual. Quando ocorre devido 
a um problema vascular periférico, geralmente seguido de infecção, 
chamamos de gangrena, o que não deixa de ser necrose (figura 30). Um 
tecido com necrose ou gangrena deve ser debridado por profissional 
capacitado e, em muitos casos, a amputação é eleita como tratamento, 
para que esse tecido morto não “contamine” os tecidos sadios adjacentes 
e o processo seja cessado.
Figura 30. Desenho esquemático representando uma região de gangrena. 
Fonte: <http://diariodebiologia.com/tag/calcanhar-rachado>. Retirado em: 31/5/2011.
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CAPÍTULO 3
Doenças de pele de ocorrência 
comum
Como já foi mencionado, serão aborados temas que contribuam para a sua formação 
completa. Entretanto, não há como abordar todo conteúdo de Dermatologia, por isso nos 
propusemos a fazer a uma introdução em Dermatologia. Serão citadas aqui patologias 
comuns, que provavelmente, no exercício da Fisioterapia Dermato-Funcional, vocês 
terão contato.
 » Acne: Doença de pele causada pela obstrução do folículo pilosebáceo 
e/ou produção exacerbada de sebo. Geralmente, por ação hormonal 
(causa genética) há um aumento na secreção sebácea associada ou 
não à hiperqueratinização que obstrui o folículo. A continuidade do 
processo dá-se pela proliferação bacteriana no local, acarretando reação 
inflamatória local e dando origem à acne (Figura 31). De acordo com sua 
gravidade a acne pode ser classificada em graus, sendo esse conhecimento 
importante na definição do tratamento.
Figura 31. Glândula sebácea com excesso de sebo no momento em que há provável proliferação bacteriana. 
Fonte: <http://www.saudetotal.com.br/acne/acne/acnevulgar.asp>. Retirado em: 1/6/2011.
 » Hanseníase: Doença causada pela bactéria Micobacterium leprae, com 
desenvolvimento de certa forma determinado pela genética imunológica. 
Parece não ser comum, porém o Brasil ainda é o segundo país em endemia 
da doença. Pode apresentar mancha hipocrômica na pele, nódulos 
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INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
subcutâneos, edema de face, dependendo da forma clínica que evoluiu. A 
diminuição de sensibilidade também é outro sinal importante, já que essa 
patologia evolui com neuropatia periférica. O tratamento é distribuído 
gratuitamente pelo governoe, a partir de 72 horas em que o doente fez 
uso da primeira dose, ele já não é mais bacilífero, ou seja, contaminante. 
É a neuropatia que representa o grande mal da hanseníase, pois ela pode 
deixar sequelas irreversíveis de incapacidade física.
 » Micoses superficiais de pele: Causadas por fungos de diversas 
espécies, as micoses podem atingir a pele, os cabelos e as unhas. Os 
fungos estão em toda parte, inclusive na nossa própria pele, vivendo de 
forma pacífica. Porém, quando as condições se tornam favoráveis para 
que eles aumentem em quantidades já não mais pacíficas, dão origem 
às micoses. Essas condições são o calor, a umidade, a baixa imunidade, 
o uso prolongado de antibióticos. Para nós, é um diferencial sabermos 
detectar um caso de micose e fazer o encaminhamento do paciente ao 
dermatologista, para que haja o tratamento adequado. Muitas vezes o 
paciente nem sabe que está com micose e somos nós que iremos alertá-lo; 
com sutileza, é claro. 
Aprofunde seu conhecimento nos tipos mais comuns de micoses: Ptiríase 
versicolor, Tínea do corpo, da cabeça, dos pés e dos dedos, inguinal, Onicomicose 
(micose das unhas). 
Leucodermia gutata (sarda branca)
Causadas pelo dano solar ao longo dos anos, essas manchas são hipocrômicas, presentes 
em áreas expostas ao sol, como pernas, braços e colo. Têm menos que 5mm de diâmetro 
e aparecem em grande quantidade como “sardas brancas” (figura 32), nome que 
também são chamadas. Geralmente o uso de crioterapia com nitrogênio líquido é usado 
para tratamento, além da dermoabrasão. É bom que tenhamos consciência da diferença 
clínica dessas manchas para as manchas de micose, por exemplo.
Figura 32. Região de braço com leucodermia gutata. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/leuc_gutata.shtml>. Retirado em: 7/6/2011.
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UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Alopecia androgênica
As mulheres sofrem de calvície?
Sim. A herança genética, que pode vir tanto da mãe quanto do pai, da mesma forma 
que provoca calvície masculina, também causa a feminina. Essa alopecia é chamada de 
alopecia androgênica.
A alopecia androgênica é um processo fisiológico que começa na adolescência. 
Naturalmente, a testosterona estimula os folículos pilosos a se desenvolverem em 
determinadas regiões do corpo. Ao atingir o couro cabeludo de quem possui tendência 
genética para calvície, a testosterona sofre ação da enzima 5-alfa-redutase e se 
transforma em diidrotestosterona. Esse novo hormônio age sobre os folículos do couro 
cabeludo, promovendo sua dimimuição progressiva, tornando-os menores e mais finos 
até a calvície. Atualmente os estudiosos já classificam a calvície em diferentes graus, 
de acordo com a quantidade de perda capilar. O processo de calvície dá-se por perda 
de cabelos com inicial substituição destes por fios mais finos e curtos e, finalmente, há 
perda completa dos cabelos nas áreas superior e frontal da cabeça, poupando as áreas 
laterais e posterior (figura 33). As mulheres raramente chegam à perda completa dos 
cabelos e, geralmente, o processo é agravado após a menopausa.
Há um tipo de alopecia comum nos consultórios que é a alopecia areata. Popularmente 
é chamada de “peladeira” e tem causa desconhecida. Atinge homens e mulheres em 
igual proporção e se caracteriza pela perda repentina dos pelos nas áreas afetadas sem 
alteração da pele. Pode acontecer em qualquer área pilosa como barba, sobrancelhas, 
cílios, não só no couro cabeludo. A possível causa seria o stress e quanto mais precoce 
o diagnóstico mais sucesso tem o tratamento, pois o processo pode ser irreparável. 
Portanto, é muito importante que o profissional de saúde com quem o paciente terá 
contato, tenha conhecimento sobre esse problema e possa encaminhar o paciente ao 
médico especialista.
Já a alopecia androgênica possui diversas formas de tratamento, que incluem 
medicamentos orais e tópicos, lasers, carboxiterapia, massagens paliativas, entre 
outros cuidados. Vê-se que muitos recursos são de manuseio do fisioterapeuta 
dermato-funcional, e oferecem resultados surpreendentes. Se executado da maneira 
correta e ética, o tratamento de queda de cabelo pelo fisioterapeuta representa mais 
um leque de atuação na área da estética.
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INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
Figura 33. Perda de cabelo superior e frontal. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/alopecia.shtml>. Retirado em: 6/6/2011.
Foliculite
A foliculite é uma infecção dos folículos pilosos causada por estafilococos. A proliferação 
bacteriana pode ser espontânea ou devido à umidade por suor, atrito, raspagem dos pelos 
ou depilação com cera, entre outros. Essa afecção pode acometer homens, mulheres e 
até crianças, sempre em regiões de pelos. É comum seu surgimento em barba masculina, 
virilha, axila, glúteos femininos. A foliculite se apresenta como pequenas pústulas com 
eritema ao redor, ou somente pápulas ou, até mesmo, só eritema ao redor dos pelos 
(figura 34).
O tratamento antibiótico para erradicação da infecção bacteriana local é eficaz, porém 
não garante que o problema não haverá recidiva. Ao contrário, nos casos de foliculite 
isso é muito comum. O grande sucesso para tratamento desse problema vem sendo 
a erradicação dos pelos por meio de depilação a laser. Exterminando mais de 90% 
dos folículos pilosos, acaba por excluir o sítio de localização da foliculite e, com isso, 
eliminá-la. A vantagem é que, dessa forma, o problema é tratado por completo, inclusive 
evitando recidivas.
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UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Figura 34. Foliculite em axila feminina. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/foliculite3.shtml>. Retirado em: 6/6/2011.
Psoríase
Como já citado, a psoríase apresenta-se com placas descamativas, podendo acometer 
todo o corpo. Sua causa é desconhecida, mas fenômenos emocionais são frequentemente 
relacionados ao seu aparecimento e, em alguns casos, há histórico familiar da doença. 
Essa doença de pele pode afetar tanto homens quanto mulheres em qualquer fase da 
vida. Seu tratamento inclui a tentativa de eliminar o fator emocional de possível causa, 
medicamentos e recursos terapêuticos paliativos, como Luz Emitida por Diodo (LED), 
hidratação adequada da pele, luz ultravioleta. Mais uma vez, é importante conhecermos 
os sinais das doenças de pele para podermos alertar nosso paciente de uma possível 
afecção de pele e, no mínimo, encaminhá-lo ao médico especialista.
Rosácea
Devemos prestar atenção nessa afecção dermatológica para não tentarmos tratá-la 
como uma simples mancha pigmentar. A rosácea é uma doença inflamatória crônica, 
de causa desconhecida, que afeta principalmente a região central da face. Caracteriza-se 
por mancha avermelhada, transitória no início, mas que, com o avanço da doença, se 
torna persistente. Certos alimentos, como café, bebidas alcoólicas, molhos quentes 
e pimenta, estão relacionados com a piora do quadro. Com a progressão da doença 
surgem vasinhos dilatados (telangiectasias), pápulas e pústulas (figura 35), dando a 
nomenclatura de acne rosácea devido à semelhança clínica com a acne. É de extrema 
importância não confundirmos a rosácea com a acne propriamente dita, pois os 
cuidados não são os mesmos. Não há tratamento definitivo para rosácea, mas há seu 
controle, evitando os fatores que exacerbam seus sintomas, como frio, sol, alimentos 
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INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA │ UNIDADE II
e situações em que o paciente observa haver relação com a piora do quadro. Além dos 
medicamentos, o laser, principalmente a luz intensa pulsada, também é usado para 
minimizar as telangiectasias, que são as maiores responsáveis pela vermelhidão. Outros 
sinais, como o infiltrado em nariz, comuns em homens afetados, o rinofima, podem 
ser resolvidos com dermoabrasão. Ambos os recursos são amplamente usados nos 
consultórios de estética, tendo esse profissional como contribuir na melhora do quadro.
Figura 35. Rosácea em face apresentando vermelhidão, pápulas e pústulas. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/rosacea5.shtml>.Retirado em: 7/6/2011.
Impetigo
Infecção bacteriana da pele, principalmente de crianças, que se apresenta com bolhas 
que rapidamente se rompem, formando área erosada de crosta clara. Muitas vezes nem 
dá tempo de se visualizar as bolhas, pois se rompem muito rapidamente. É frequente que 
em épocas mais quentes do ano a doença se manifeste em área de dobras na pele, devido 
à proliferação bacteriana nesses locais. O tratamento consiste em antibioticoterapia 
(tópica ou sistêmica, de acordo com a gravidade), além da limpeza adequada das lesões.
Larva migrans
O nome popular dessa afecção de pele é “bicho-geográfico” pela capacidade da larva em 
se locomover dentro da pele do paciente. Essa larva é parasita intestinal de cães e gatos, 
que podem contaminar a pele do homem por meio de roupas que caem no chão, por 
exemplo. Os sinais são bem-característicos, nos dando certa facilidade em identificar 
a doença. Dentro da pele humana, a larva “caminha” formando uma espécie de túnel 
avermelhado e tortuoso (figura 36) e vem acompanhado de muita coceira. Geralmente 
o tratamento é feito por medicação oral e, em poucos dias, o problema se resolve. O 
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UNIDADE II │ INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
passo importante é orientarmos o paciente a evitar andar descalço por onde haja cães e 
gatos, e limpar sempre as fezes dos animais.
Figura 36. Imagem do túnel tortuoso e avermelhado causado pela larva migrans. 
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/migrans.shtml>. Retirado em: 7/6/2011.
Molusco contagioso
A atenção para essa doença é devido à semelhança de suas lesões com verrugas. É 
uma doença viral, cujas lesões são elevadas, pequenas (normalmente de, no máximo, 
5mm de diâmetro), da cor da pele e com umbilicação central (figura 37). As lesões 
são, na maioria dos casos, assintomáticas, mas podem vir acompanhadas de prurido 
discreto e se disseminam com facilidade. É comum sua ocorrência em crianças devido 
à imunidade não estar totalmente desenvolvida, mas também pode acometer adultos 
imunodeprimidos, como os infectados por HIV, por exemplo. A transmissão dá-se por 
contato direto com paciente contaminado, incluindo o contato sexual. O tratamento, 
por incrível que pareça, é diretamente sobre as lesões, fazendo-se sua retirada por 
meio de eletrocoagulação, criocirurgia, cauterização ou curetagem, por médicos 
dermatologistas.
Figura 37. Lesões do molusco contagioso.
Fonte: <http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/molusco.shtml>. Retirado em: 7/6/2011.
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Referências
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