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MEC DOS SOLOS

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QUESTÕES 
1. Existem duas amostras de solo, amostra A ficou 24 horas a 105°C na estufa, e a amostra B ficou 24 horas a 500°C na estufa. Qual amostra ficou com menor peso, ou as duas tiveram pesos iguais?
2. Escreva uma pratica substitutiva para estufa.
3. COMO É REALIZADA A IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS?
As amostras devem ser coletadas em quantidade variável em função da necessidade e acondicionadas em sacos de lona ou plástico resistente (NBR 9829; NBR 7250; DNER-PRO 003/94). As amostras que devem ser mantidas em sua umidade natural, o acondicionamento deve ser feito em recipientes herméticos de plástico, vidro ou alumínio com tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante 
4. QUAIS CARACTERISTICAS DAS AMOSTRAS DEVEM SER EXAMINADAS EM CAMPO? E O SIGNIFICADO DE CADA.
· Cor, origem, granulometria, plasticidade, compacidade, consistência. 
· Granulometria: Distribuição de tamanho das partículas do solo, expressa em porcentagem de peso seco. 
· Consistência: facilidade de se deformar (muito mole, mole, médio, rijo e duro) 
· Compacidade: estado de compactação dos depósitos de solos grossos (fofo, puco compacto, medianamente compacto, compacto e muito compacto) 
· Plasticidade: propriedade a sofrer grandes deformações permanentes, sem sofrer ruptura, fissuramento ou variação de volume apreciável 
5. O QUE DEVE CONTER NO RELATÓRIO DE CAMPO.
Data de início e término da sondagem, nome da obra, local da obra, número da sondagem, locação, diâmetro do furo e método de avanço da sondagem, cota da boca do furo, profundidade das diversas camadas, número da amostra, análise tátil-visual de cada camada, profundidade do nível d’água.
6. EXPLIQUE O MÉTODO FRASCO DE AREIA:
Aplica-se a solos de qualquer granulação, contendo ou não pedregulhos, que possam ser escavados com ferramentas de mão e cujos vazios naturais sejam suficientemente pequenos, de forma a evitar que a areia usada no ensaio penetre nos mesmos. O material que está sendo ensaiado deve ser suficientemente coesivo e firme, de modo que as paredes da cavidade a ser aberta permaneçam estáveis e as operações a serem realizadas não provoquem deformações na mesma. 
1. Limpar a superfície do terreno, tornando-a, tanto quanto possível, plana e horizontal. 
2. Colocar a bandeja, certificando-se se há bom contato entre esta e a superfície do terreno, e escavar com martelo e talhadeira uma cavidade cilíndrica no terreno, limitada pelo orifício central da bandeja e com profundidade até 15 cm (ou que atinja toda a espessura da camada a ser analisada. Quando a camada possuir espessura superior a 15 cm, a profundidade máxima do furo será de 15 cm).
3. Recolher todo o solo extraído da cavidade, determinar sua massa com resolução de 1g e anotar como Mh.;
4. Determinar o teor de umidade (h) do solo extraído da cavidade, conforme prescreve a NBR 6457;
5. pesar o conjunto frasco + funil + areia (M7);
6. Ajustar o conjunto frasco + funil + areia sobre o rebaixo da bandeja. Abrir o registro do funil deixando a areia escoar livremente até cessar seu movimento no interior do frasco. Fechar o registro, retirar o conjunto frasco + funil + areia restante, pesando-o com resolução de 1 g e anotar (M8);
7. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DE AMOSTRAS INDEFORMADAS, COM EMPREGO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA (NBR 10838
É aplicado somente a materiais que possam ser adequadamente talhados. A amostra deve vir convenientemente protegida ao laboratório, de modo a evitar variação de umidade ou que perturbações mecânicas afetem seu volume. Execução:
a) Talhar um corpo de prova de solo, com diâmetro mínimo de 5 cm, determinar a sua massa (Mt);
b) Amarrar o corpo de prova com uma linha;
c) Utilizando um pincel recobrir a superfície do corpo de prova com parafina derretida;
d) Aguardar o resfriamento da parafina e determinar a massa do corpo de prova parafinado (Mp);
e) Colocar o corpo de prova parafinado na moldura acoplada ao prato da balança e imergi-lo totalmente na água, determinar a massa do corpo de prova parafinado e imerso na água (Mi);
f) f) Retirar o corpo de prova, secar a sua superfície, remover a película de parafina. Do centro do corpo de prova tomar uma amostra para determinação do teor de umidade
8. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO PROCESSO EXPEDITO DO BANHO DE AREIA (também chamado proceso da frigideira ou do fogareiro)
É um processo usado no campo. A falta de controle da temperatura desaconselha seu uso com solos orgânicos ou com argilas que se perceba serem sensíveis à altas temperaturas. PROCEDIMENTO:
1) Pesar as cápsulas e anotar seus números e massas (M3);
2) Colocar cada amostra (~1/3 da cápsula) na cápsula. Pesar e anotar (M1);
3) Apoiar a cápsula sobre a camada de areia quente até que pareça estar completamente seca. Esperar atingir a temperatura ambiente. Pesar e anotar;
4) Repetir (3) até que se observe constância de massa; anotar (M2).
9. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO SPEEDY (Speedy Moisture Test)
A umidade é determinada pela pressão do gás (acetileno) resultante da reação da água contida na amostra solo e o carbureto de cálcio da ampola que se introduz no aparelho. É conveniente a realização de um ensaio em estufa, a 105°C, para determinação correta da umidade da amostra e comparando-a com os resultados do speedy.
 Procedimento:
· Fecha-se o aparelho, agita-se repetidas vezes para quebrar a ampola;
· Lê-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que indica que toda a água existente na amostra reagiu com o carbureto;
· Entra-se na tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica e o peso da amostra utilizada no ensaio; obtém-se a porcentagem de umidade em relação a amostra total úmida. 
10. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS OU GRÃOS (Norma extinta: NBR 6508) 
Procedimento:
· Após a coleta secar a amostra ao ar. Até próximo da umidade higroscópica;
· Desmanchar os torrões no almofariz e mão de gral;
· Tomar uma fração da amostra destorroada (2), e passar na peneira 4,8 mm, de modo a se ter cerca de 500 g de material passado;
· Tomar uma amostra homogeneizada (3) de 100 g para uso do Picnômetro de 1000 m3; 
· Colocar amostra dentro de uma cápsula e acrescentar água destilada até imersão do material, deixar em repouso por 12 horas;
· Com o restante do material determinar o teor de umidade;
· Transferir de forma completa a amostra ao copo dispersor, evitar perda de amostra;
· Dispersar durante 15 minutos;
· Transferir a amostra para o picnômetro, com auxílio de funil de vidro;
· Adicionar água destilada até cerca da metade do volume do picnômetro;
· Aplicar vácuo durante 15 minutos, agitando o picnômetro em intervalos regulares de tempo;
· Acrescentar água no picnômetro até cerca de 1 cm abaixo da base do gargalo, aplicar vácuo e aplicar banho maria durante 30 minutos;
· Adicionar água até cerca de 1 cm abaixo da marca de calibração do picnômetro;
· Deixar, em seguida o picnômetro em repouso até conseguir a estabilizar a sua temperatura com o ambiente (12 horas);
· Adicionar água no picnômetro até que o menisco coincida com a marca referencial;
· Enxugar a parte externa do picnômetro e parte interna do gargalo acima do menisco;
· Pesar o conjunto: picnômetro + água + solo, medir a temperatura do conteúdo.
11. DIFERENÇA SOLOS GRANULARES E SOLOS FINOS:
Solos Granulares: predominantemente formados por partículas visíveis a olho nu (areias e pedregulhos); Solos Finos: predominantemente formados por partículas não visíveis (siltes e argilas). Na prática, costuma-se separar os solos finos dos solos grossos através da peneira 200 (#200) que é a peneira correntemente usada em laboratório e possui abertura de 0,075 mm.
12. O QUE É ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
É a determinação da faixa de tamanho das partículas presentes em um solo, expressa como uma porcentagem do peso total seco; O ensaio de análise granulométrica do solo está normalizado pela ABNT/NBR 7181/82; A análise de materiais granulares, areias e pedregulhos, será obtida pelo processo de peneiramento de uma amostra de solo; Na análise para siltes e argilas se utilizao processo de sedimentação; Para solos, que têm partículas tanto na fração grossa quanto na fração fina se torna necessário à análise granulométrica conjunta (peneiramento e sedimentação). 
13. QUAL O PROCESSO DE PENEIRAMENTO
Peneiras utilizadas de 50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,0; 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm, de acordo com a NBR 5734.
Secagem previa (umidade higroscópica)
· Secar a amostra ao ar até a umidade higroscópica;
· Desmanchar os torrões (almofariz);
· Pegar amostra homogeneizada: 1 kg (ϕ<5mm), 4kg (5mm a 25 mm), 8kg (ϕ > 25mm);
· Passar este material na peneira 2,0 mm;
· Lavar a parte retida na peneira 2,0 mm e secar na estufa (24 hrs);
· Pegar 100 g do material passado na peneira 2,0 mm para determinação da umidade higroscópica;
· Pegar 120 g do material passado na peneira 2,0 mm, anotar como “Mh”;
· Lavar o material “Mh” na peneira 0,075 mm e secar na estufa (24 hrs);
14. DIFERENÇA PENEIRAMENTO FINO E PENEIRAMENTO GROSSO.
Peneiramento fino: do material seco (estufa) retido na peneira 0,075 mm;
· Passar o material seco nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15; 0,075 mm. Anotar as massas retidas em cada peneira;
Peneiramento grosso: pesar o material retido na peneira de 2,0 mm (já secado em estufa);
· Passar o material nas peneiras 50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8 mm. Anotar as massas retidas em cada peneira 
15. ENSAIO GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO (PARA SOLOS FINOS)
Utilizando uma proveta e um densímetro, são realizadas, ao longo de estabelecidos intervalos de tempo, leituras da densidade de uma solução de +/- 70g de solo (material passante na peneira 10), defloculante (hexametafosfato de sódio) e água. Norma NBR 7181.
· Este ensaio permite conhecer os valores dos diâmetros dos grãos (D) e respectivamente as porcentagens (%<D). Desta maneira é possível construir a curva granulométrica para partículas < 0,075 mm.

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