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LIVRO EMPILHADEIRA - online protected

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1 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
2 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
3 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
Porque Dele, por Ele e para Ele, são todas as 
coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém! 
Romanos 11:36 
 
4 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 SOBRE O AUTOR 
 
 
Jeferson Barros, natural da cidade do Rio de Janeiro, nascido em 27-03-1971, 
Pastor, Professor de Curso Profissionalizante, Técnico em Operação de Máquinas 
Pesadas, Técnico em Topografia e Terraplenagem, Mestre em Pavimentação e 
Sindicalista é pioneiro na implantação de cursos na área de Operação em 
Equipamentos Pesados no Brasil. 
Idealizador e fundador do Projeto Profissionalizar, tem a sua preferência pelos 
problemas educacionais profissionalizantes que debate com pleno conhecimento de 
causa, à luz das mais modernas doutrinas, enfocando-as sob o prisma das realidades 
brasileiras, desempenhando seus cargos nas cátedras sob sua responsabilidade com o 
entusiasmo de um apóstolo sincero. 
Tem sempre uma contribuição nova a aduzir aos temas sempre candentes do 
nosso ensino profissionalizante que, de causa justa, se destaca como um dos seus 
decididos corifeus. 
Esta obra do Professor Jeferson Barros, testemunha e documenta a sua 
infatigável doação à criação técnica em operação de equipamentos de pequenos, 
médios e grandes portes. 
E sua devotada atuação a serviço das suas experiências no campo de trabalho ao 
longo de 28 anos, faz acreditar que o trabalho dignifica o homem. 
 
 
5 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
SUMÁRIO 
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRA DE PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE .......... 8 
Segurança no Trabalho ................................................................................................................................. 9 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS EMPILHADEIRAS .................................................................................... 11 
O Que é Empilhadeira? ............................................................................................................................... 12 
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL PARA EMPILHADEIRA .............................................................................. 14 
Norma Regulamentadora NR-11 ................................................................................................................ 15 
1.º Item da norma: ................................................................................................................................. 17 
2.º Item da norma: ................................................................................................................................. 19 
3.º Item da norma: ................................................................................................................................. 21 
TIPOS DE EMPILHADEIRA ........................................................................................................................ 23 
Empilhadeira Manual (Transpaleteira) - Hidráulica Manual ....................................................................... 23 
Empilhadeiras Elétricas .............................................................................................................................. 23 
Empilhadeiras a gás-GLP ............................................................................................................................ 24 
Empilhadeiras Portuárias ........................................................................................................................... 25 
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA ..................................................................................................... 26 
Painel de Comando .................................................................................................................................... 26 
Gaiola de Proteção do Operador ................................................................................................................ 28 
Lanterna, Luz de Freio e Sinal Sonoro de Ré ............................................................................................... 29 
Assento do Operador ................................................................................................................................. 30 
Contrapeso ................................................................................................................................................. 31 
Cinto de Segurança..................................................................................................................................... 32 
Garfos ......................................................................................................................................................... 32 
Travas dos Garfos ....................................................................................................................................... 33 
Torre de Elevação ....................................................................................................................................... 33 
Freio de Estacionamento ............................................................................................................................ 34 
Freio de Emergência/Freio de Aproximação .............................................................................................. 35 
OPERAÇÃO SEGURA ................................................................................................................................. 36 
Estabilidade da Empilhadeira ..................................................................................................................... 36 
Princípio da Gangorra ............................................................................................................................. 36 
Estabilidade Lateral da Empilhadeira ..................................................................................................... 38 
Centro de gravidade da empilhadeira .................................................................................................... 39 
INSTRUMENTOS DE CONTROLE ............................................................................................................. 40 
Volante ....................................................................................................................................................... 40 
Horímetro ................................................................................................................................................... 41 
Marcador de Temperatura ......................................................................................................................... 41 
Alavanca de Reversão................................................................................................................................. 42 
6 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Pedal Monotrol .......................................................................................................................................... 43 
Simbologia .................................................................................................................................................. 43 
NOÇÕES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA EMPILHADEIRA ...................................................... 45 
Etapas de Manutenção da Empilhadeira .................................................................................................... 46 
Verificações de Segurança e Operação................................................................................................... 47 
Controles ................................................................................................................................................ 48 
Indicadores .............................................................................................................................................48 
Verificações no Sistema Motriz .............................................................................................................. 49 
Lubrificação ............................................................................................................................................ 50 
Verificações no Sistema Hidráulico ........................................................................................................ 50 
Verificações no Sistema Elétrico ............................................................................................................. 51 
Torre e Carro Porta Garfos ..................................................................................................................... 51 
Teste de Rodagem e Teste de Carga....................................................................................................... 52 
CONCEITO LEGAL DO ACIDENTE DE TRABALHO E CONCEITO PREVENCIONISTA DO 
ACIDENTE DE TRABALHO ....................................................................................................................... 53 
Conceito Legal do Acidente de Trabalho .................................................................................................... 54 
Conceito Prevencionista do Acidente de Trabalho ..................................................................................... 54 
Incidente X Acidente .................................................................................................................................. 54 
Incidente ................................................................................................................................................ 55 
Acidente ................................................................................................................................................. 56 
Ato inseguro ............................................................................................................................................... 56 
Condição Insegura .................................................................................................................................. 57 
EMPILHAMENTO ........................................................................................................................................ 61 
DESEMPILHAMENTO ................................................................................................................................ 63 
CAPOTAMENTO.......................................................................................................................................... 64 
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA MOVIMENTAÇÃO ................................................................... 67 
Equipamentos Unitizadores ....................................................................................................................... 67 
Palete ..................................................................................................................................................... 67 
Contêiner ................................................................................................................................................ 68 
Racks ...................................................................................................................................................... 69 
Big Bag .................................................................................................................................................... 70 
Equipamentos Paletizadores .................................................................................................................. 70 
NORMAS QUE REGEM A SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS .............................. 71 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (Tatiane Lara Pereira Almeida Elias) 77 
O que é EPI? ............................................................................................................................................... 77 
Óculos de Segurança .............................................................................................................................. 78 
Protetor Auricular................................................................................................................................... 78 
Capacete de Segurança .......................................................................................................................... 79 
Bota de segurança .................................................................................................................................. 79 
Luvas de Segurança ................................................................................................................................ 80 
7 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Colete Refletivo ...................................................................................................................................... 81 
ÉTICA NO TRABALHO ............................................................................................................................... 82 
Vantagens da Ética Aplicada ao Ambiente de Trabalho: ............................................................................ 83 
Exemplos de Atitudes Éticas num Ambiente de Trabalho: ......................................................................... 83 
12 MANDAMENTOS DA ÉTICA NO TRABALHO ................................................................................... 84 
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................... 86 
ANOTAÇÕES ........................................................................................................ Erro! Indicador não definido. 
 
 
8 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRA DE 
PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE 
 
 
Objetivo 
 
Habilitar os participantes na Operação de Empilhadeira, proporcionando aos 
mesmos os conhecimentos e condições necessários para tanto, abordando os aspectos 
de segurança e saúde ocupacional na operação, buscando desenvolver um 
comportamento preventivo e corretivo no que concerne à realização de tarefas que 
envolvam tais equipamentos, almejando a redução e não ocorrência de acidentes de 
trabalho referentes aos equipamentos em questão, atendendo à legislação pertinente: 
Normas Regulamentadoras NR-11 MTE. 
 
9 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Segurança no Trabalho 
 
 
Introdução 
 
A origem da segurança no trabalho e a preocupação com a integridade física do 
homem, sem dúvida alguma, são remotas. 
A segurança no trabalho vem evoluindo ao longo de milhares de anos e como 
um profissional da área, sou um entusiasta, um prevencionista e um defensor dessa 
causa importantíssima que, se for levada a sério como febre, pode salvar vidas e 
prevenir acidentes. 
O tema segurança no trabalho aparece até mesmo na Bíblia Sagrada, um dos 
livros mais antigos de toda a humanidade. 
Podemos encontrar a citação a respeito da segurança do trabalho no livro de 
Deuteronômio 22:8 que diz o seguinte: “quando edificares uma casa nova, farás um 
parapeito, no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa se alguém, de 
algum modo, cair dela.” 
Vemos claramente que Moisés, autor do livro de Deuteronômio, tinha em mente 
uma preocupação com a segurança, tanto do dono da casa nova, como da pessoa que 
poderia cair do eirado da casa nova construída. Ou seja, a preocupação com a 
segurança do homem vem desde os tempos mais remotos. 
Este livro que você tem em mãos trata exatamente disso: SEGURANÇA EM 
OPERAÇÃO. 
 Descuido, falta de equipamentos de segurança e até exaustão provocam 700 mil 
acidentes de trabalho por ano em todo o país. Dados levantados pela Previdência 
Social e pelo Ministério do Trabalho revelam a seriedade do problema,que atinge 
trabalhadores de várias profissões. O Brasil é a quarta nação do mundo que mais 
registra acidentes durante atividades laborais, atrás apenas da China, Índia e 
Indonésia. 
Desde 2012, a economia já sofreu um impacto de R$ 22 bilhões, por conta de 
pessoas afastadas de suas funções após sofrerem ferimentos durante o trabalho. Se 
fossem incluídos os casos de acidentes em ocupações informais, esse número poderia 
chegar a R$ 40 bilhões. 
 
 
 
10 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
A segurança no trabalho, que envolve a preocupação com a vida e com a 
integridade física dos trabalhadores nos mais diversos ramos de atividades, existe há 
milhares de anos e sem dúvida alguma, não é algo recente. 
Dados históricos relatam que na civilização greco-romana, Aristóteles (filósofo 
grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande) cuidava da enfermidade 
dos mineiros e tentava evitá-las. 
 Hipócrates, o grande médico e filósofo grego que viveu entre 460 a 306 anos 
antes de Cristo, pioneiro e inovador de muitas pesquisas e descobertas foi quem 
estudou e identificou a relação entre a origem das doenças relacionadas ao trabalho e 
à minas de estanho. Hipócrates é considerado de modo unânime o “pai da medicina”. 
Já no século XVI, Paracelso (médico, alquimista, físico, astrólogo e ocultista 
suíço-alemão) estudou as afecções dos mineiros. 
Em 1700, Bernardino Ramazzini (médico italiano) publicou uma obra 
maravilhosa intitulada De Morbis Artificum Diatriba (doenças do trabalho), que 
trazia a relação entre os riscos à saúde ocasionados por produtos químicos, poeiras, 
metais e uma outra infinidade de agentes encontrados por trabalhadores em 52 
ocupações. 
Devido a grandiosidade, ao pioneirismo e a maestria, seu trabalho foi adotado 
como base de estudo da medicina ocupacional e iluminou o trabalho de grandes 
mentes da medicina ao longo dos séculos. Bernardino Ramazzini é considerado por 
muitos o pai da Medicina do Trabalho. 
Continuando a história, por volta de 1760 tem início a Revolução Industrial na 
Inglaterra com o surgimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor: o tear 
mecânico. 
Vale lembrar que a Revolução Industrial trouxe grandes avanços tecnológicos, 
mas trouxe também grandes marcas de acidentes na história, já que o homem teve que 
se adaptar a produção em massa utilizando novas formas de trabalho. 
11 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS EMPILHADEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curiosidade: como e quando surgiram as primeiras empilhadeiras 
 
 
Segundo dados históricos, as empilhadeiras que conhecemos hoje foram criadas 
por volta de 1920, sendo fabricadas por várias companhias, incluindo empresas 
fabricantes como Clark Company e Yale & Towne Manufacturing. Desde então, as 
empilhadeiras se tornaram equipamentos essenciais e indispensáveis em quase 
todos os ramos de atividades, especialmente em grandes empresas que transportam 
e armazenam mercadorias grandes e de peso elevado. 
Um dado curioso sobre as empilhadeiras é que foram criadas, a princípio, no ano 
de 1906 para embarcar as bagagens dos passageiros nos trens, na Pensilvânia, 
funcionando com baterias de caminhões. 
Em virtude da mão de obra escassa por conta da guerra, houve a necessidade de 
criação dessa nova tecnologia de transporte e armazenamento de materiais pesados. 
Em 1956, a montadora Toyota lançou sua primeira empilhadeira no Japão, um 
modelo bem próximo do que temos hoje no mercado, mas ela só foi comercializada 
nos Estados Unidos em torno de 1967. 
 
12 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
As empilhadeiras, como todos nós sabemos, possuem diversos tipos de modelos. 
As mais comuns são movidas por GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e existem 
também as mais inovadoras e menos poluentes, movidas por baterias elétricas 
recarregáveis. 
As empilhadeiras são hoje, equipamentos essenciais e indispensáveis em 
qualquer empresa, pois são capazes de otimizar o tempo de carga e descarga de 
materiais e de automatizar os processos, fazendo com que as empresas ganhem tempo 
e maior produtividade. 
 
 
O Que é Empilhadeira? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O nome Empilhadeira tem origem das palavras em Inglês: 
 
 FORK - LIFT - TRUCK 
 
 
 
 
13 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Empilhadeiras são veículos automotores industriais utilizados para movimentar, 
armazenar e transportar cargas e materiais. Este equipamento substitui boa parte do 
esforço (desnecessário) que vários homens necessitariam realizar para mover o mesmo 
material de um ponto A para um ponto B. 
 
Existem vários tipos, modelos e aplicações de empilhadeiras, onde as mais utilizadas 
são as de combustão (Gasolina, GLP, Diesel) e as manuais. Também existem as 
empilhadeiras elétricas que são muito utilizadas nos locais em que as de combustão são 
proibidas de serem utilizadas. As elétricas usam baterias tracionárias e as de combustão 
utilizam as estacionárias. 
As empilhadeiras substituem o homem com grande excelência, pois diminuem 
os números de afastamentos por problemas na coluna, braços e pernas, que são 
causados por carregarem pesos em excesso. 
Os benefícios que as empilhadeiras trazem, tanto para os funcionários como para 
os empregadores são inúmeros, e os cuidados que envolvem a sua operação são 
vários. Neste livro vamos conhecer alguns deles. 
14 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL PARA EMPILHADEIRA 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais 
 
 
 
Neste capítulo vamos abordar um assunto que, para muitos, pode ser um pouco 
chato: legislação. 
Por mais que seja algo que não atrai tanto a atenção, é um assunto que deve ser 
discutido e abordado, pois tudo o que vemos neste mundo é regido por leis e normas. 
Se no mundo não tivéssemos normas a seguir, você poderia imaginar o caos 
instaurado no planeta? 
Já imaginou como seria o trânsito em nossas ruas se não houvessem leis? E 
quantos aos limites de velocidade nas vias públicas, você já parou para pensar como 
seria se não houvessem limites de velocidade para os motoristas? O resultado seria 
milhares de acidentes e mortes. 
As leis, diferente do que muitos pensam, foram criadas não para prender os 
homens, mas para preservá-los de um mal pior. As leis protegem os homens não dos 
riscos existentes no mundo, mas de si mesmos. 
Mesmo existindo as leis, os homens insistem em desobedecer a elas, e por isso 
sofrem as consequências. 
15 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
É comprovado tecnicamente por meio dos mais rigorosos testes, que o cinto de 
segurança salva vidas. Mas infelizmente a desobediência às leis de trânsito aliada à 
falta de consciência dos motoristas têm tirado a vida de milhares de passageiros e 
motoristas. 
 Agora imagine se não houvesse lei nenhuma? Os resultados seriam muito mais 
drásticos do que são hoje. 
No Brasil, o órgão que regulamenta e fiscaliza as leis trabalhistas é o Ministério do 
Trabalho e Previdência Social e as leis que devem ser seguidas por funcionários e 
empresas são as NR’s (Normas Regulamentadoras). 
 A norma que regulamenta uma boa parte do trabalho dos operadores de 
empilhadeira NR-11 fala sobre: Transporte, Movimentação, Armazenagem e 
Manuseio de Materiais. 
 
 
Norma Regulamentadora NR-11 
 
Essa NR estabelece os requisitos mínimos que devem ser observados no 
ambiente de trabalho, e faz referência, como o próprio nome diz, ao transporte, à 
movimentação, à armazenagem e manuseio de materiais de forma mecânica (com o 
uso de empilhadeiras, máquinas e equipamentos) ou manual, indicando como evitar 
acidentes.Atualmente estão em vigor no Brasil 37 Normas Regulamentadoras que são as 
seguintes: 
• NR-1 – Disposições Gerais 
• NR-2 – Inspeção Prévia 
• NR-3 – Embargo ou Interdição 
• NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho 
• NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
• NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) 
• NR-7 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 
• NR-7 – Nota Técnica 
• NR-8 – Edificações 
• NR-9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
• NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
16 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
• NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais 
• NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 
• NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações 
• NR-14 – Fornos 
• NR-15 – Atividades e Operações Insalubres 
• NR-16 – Atividades e Operações Perigosas 
• NR-17 – Ergonomia 
• NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
• NR-19 – Explosivos 
• NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis 
• NR-21 – Trabalho a Céu Aberto 
• NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
• NR-23 – Proteção Contra Incêndios 
• NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
• NR-25 – Resíduos Industriais 
• NR-26 – Sinalização de Segurança 
• NR-27 – Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29052008 Registro Profissional 
do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB 
• NR-28 – Fiscalização e Penalidades 
• NR-29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
• NR-30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
• NR-31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 
• NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
• NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
• NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
e Reparação Naval 
• NR-35 – Trabalho em Altura 
• NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e 
Processamento de Carnes e Derivados 
• (NR-37 PROPOSTA EM ANÁLISE PELO MTE Gestão de Segurança e 
Saúde no Trabalho) 
17 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 Devido à crescente mecanização das atividades, a quantidade de acidentes de 
trabalho se tornou cada vez maior. Preocupado com esses índices, o Ministério do 
Trabalho e Previdência Social estabeleceu os itens e subitens que devem ser 
observados e seguidos na NR-11. 
A NR-11 não trata especificamente da segurança com as empilhadeiras, mas 
como esse livro é voltado exclusivamente para os Operadores de Empilhadeira, 
vamos analisar cada Item a seguir: 
 
1.º Item da norma: 
 
Em todo o equipamento será indicado em lugar visível, a carga máxima de 
trabalho permitida. 
 TABELA DE IDENTIFICAÇÃO 
Capacidade kg 2500 3500 
Elevação mm 4800 4800 
Largura Externa do Garfo Ajustável Ajustável 
Combustivel GLP/Diesel GLP/Diesel 
Altura da Torre mm 2195 2210 
Peso total kg 4060 4900 
Potência kw 47/40 47/40 
Rodas Pneumáticas Pneumáticas 
Torre Triplex Triplex 
 
 
 
 
 
 
18 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
A regra de segurança que se aplica é que o equipamento deve ter em lugar 
visível, uma plaqueta de identificação, isso pode parecer óbvio, mas deve ser 
observado pelo operador com muita atenção, já que operador deve saber qual a carga 
máxima de trabalho permitida para a empilhadeira que ele está operando. 
Seguindo essa regra, o operador pode, sem dúvida alguma, evitar acidente, pois se o 
equipamento foi projetado para elevar 1.500 kg, o operador jamais pode tentar elevar 
2.000 kg, pois estará desrespeitando o limite máximo de peso que a empilhadeira 
suporta, colocando 500 quilos a mais do que está estabelecido na carga máxima, e 
isso pode ser muito perigoso. 
Como podemos observar na figura abaixo, um homem tenta erguer um peso que 
está acima de suas forças e capacidades físicas e como consequência sofre com 
desgaste e cansaço. 
A regra de respeitar o limite máximo de carga deve ser observada e seguida pelo 
operador de empilhadeira. 
 
 
19 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
2.º Item da norma: 
 
Os operadores de equipamento de transporte motorizado deverão ser habilitados 
e só poderão dirigir-se durante o horário de trabalho portando o Cartão de 
Identificação com o nome e fotografia em um lugar visível. 
O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o 
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. 
 
 
 
 FRENTE VERSO 
 
 Existem muitas dúvidas e questões sobre esse assunto. 
Para esclarecer, começaremos verificando o que diz a legislação: NR-11.1.5. 
O termo que tem gerado dúvida é o “habilitado”. 
Ao consultarmos a NR-11.1.5 entendemos que o termo “habilitado”, aqui se 
refere a um treinamento específico, e não necessariamente à CNH (Carteira Nacional 
de Habilitação). 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não menciona a empilhadeira, pois o 
mesmo não é autorizado a fazer uso de vias públicas. 
Dúvida frequente: o operador de empilhadeira deve possuir CNH para operar a 
EMPILHADEIRA? 
Reposta: NÃO! 
20 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Segundo o dicionário da língua portuguesa Aurélio, o significado da palavra 
habilitado trazido pela NR-11 é o seguinte: “dar capacidade legal a”, “tornar hábil ou 
apto a”, “preparar”, “autorizar”. 
Logo, inexiste a obrigatoriedade de possuir CNH para condução e operação de 
empilhadeira conforme o item 11.1.5, pois tal item está se referindo a uma formação 
específica para operar o equipamento. Além disso, não há previsão no CTB para tal 
veículo. 
Outra dúvida frequente, que de fato é um problema recorrente é a seguinte: o 
operador de empilhadeira que é habilitado (possui curso específico e foi contratado 
para exercer essa função) faltou ao trabalho, mas tem um outro colaborador que não 
tem um curso mas sabe operar muito bem a empilhadeira e possui a CNH. A pergunta 
é: ele pode executar a função na ausência do operador? 
Resposta: Definitivamente não! 
E nesse caso, tanto a empresa que permite tal prática, quanto o colaborador que 
realiza o procedimento sem ter sido habilitado para a função, estão colocando a vida 
de pessoas em risco, além de terem que responder junto aos órgãos responsáveis de 
fiscalização, caso algum acidente ocorra. 
Somente quem possui curso teórico e prático ministrado por uma instituição de 
ensino pode operar o equipamento no local de trabalho, pois essa função e essa 
responsabilidade são exclusivamente do operador habilitado, e não podem ser 
transferidas a mais ninguém. 
 
 
Curiosidade: modelo de certificado emitido pela Maq Operações Cursos 
21 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
É importante frisar que os auditores fiscais do trabalho realizam fiscalizações 
rotineiras nas empresas para identificar se há ou não irregularidades quanto à 
identificação, podendo multar os infratores após dupla visita. 
1ª visita: Notificação; 
2ª visita: Autuação (multa). 
 
3.º Item da norma: 
 
Na NR-7, que trata do PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde 
Ocupacional) encontramos os itens sobre os exames de saúde ocupacional. O 
PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos seguintes exames 
médicos: 
A) Admissional; 
B) Periódico; 
C) Mudança de função; 
D) Demissional. 
Conforme diz a norma, esses são os tipos de exames que devem ser realizados 
com os funcionários, sendo todos custeados pela empresa. 
Segue abaixo a definição de exames que devem ser realizados segundo a NR-7 
(Ministério do Trabalho e Previdência Social-2015): 
 O exame médico admissional, deverá ser realizado antes queo trabalhador 
assuma suas atividades. 
O exame médico periódico deve ser realizado de acordo com os intervalos 
mínimos de texto abaixo discriminados: 
A) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que 
impliquem o desencadeamento, o agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, 
para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser 
repetidos: 
a.1) a cada ano ou intervalos menores, a critério do médico encarregado, como 
resultado de negociação coletiva de trabalho. 
a.2) de acordo com a periodicidade específica no anexo 3 da NR-15, para os 
trabalhadores expostos a condições hiperbáricas 
B) para os demais trabalhadores: 
b.1) anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade 
b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade. 
22 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 O exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizado obrigatoriamente no 
primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente, por período igual ou 
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença, ou acidente de natureza ocupacional 
ou não, ou parto. O exame médico de mudança de função será obrigatoriamente 
realizado antes da data da mudança. 
Para fins desta NR, entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração 
de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a 
risco diferente daquele que estava exposto antes da mudança. 
O exame médico demissional deverá ser, obrigatoriamente, realizado, até a data 
da homologação desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado 
há mais de: 
– 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, 
segundo o quadro I da NR-4; 
– 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o quadro da 
NR-4. 
Todo ano as empresas devem encaminhar seus colaboradores para que façam os 
exames conforme obriga a NR-07 e no caso do operador de empilhadeira, sempre que 
ele realizar novos exames, também deve renovar o seu Cartão de Identificação. 
Sendo assim, todas as vezes em que operador realizar o exame periódico, faz-se 
necessário que o cartão de identificação seja trocado e renovado. 
Como vimos neste capítulo, esses são os itens mais comuns que tratam a 
legislação aplicável para empilhadeiras. 
 
23 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
TIPOS DE EMPILHADEIRA 
 
 
 
Empilhadeira Manual (Transpaleteira) - Hidráulica Manual 
 
 
É como são chamados os tipos de empilhadeiras que funcionam basicamente à 
partir da força motriz humana, isto é, todo esforço para movimentá-las é feito por 
força braçal. Apesar de serem movimentadas pela força humana, não é exigida uma 
força sobre-humana para ser um operador de empilhadeira manual, já que, por 
exemplo, as rodas e pneus de empilhadeiras manuais são dotados de sistemas de 
rolamentos que facilitam muito a movimentação do equipamento, e a torre de 
elevação conta com um sistema de roldanas que diminui muito o esforço necessário 
para se erguer uma grande carga com a empilhadeira manual. 
 Para operar este equipamento é necessário ser habilitado para a função. 
 
Empilhadeiras Elétricas 
 
 
São empilhadeiras alimentadas através de energia elétrica de baterias 
tracionárias, que também são usadas em carrinhos elétricos como os de Golf, além de 
plataformas elevatórias, rebocadores, paleteiras, entre outras aplicações. 
24 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
As EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS são recomendadas para locais abrigados 
da chuva, como depósitos, galpões, almoxarifados e câmaras frigoríficas. Esse tipo de 
empilhadeira é extremamente versátil e possui a vantagem de ser extremamente 
silenciosa, por funcionar através de baterias e não poluir o meio ambiente. 
Normalmente as empilhadeiras elétricas possuem torre de elevação. 
 
Empilhadeiras a gás-GLP 
 
 
 
 
 
 
 
Empilhadeiras a gás, são o tipo de empilhadeiras à combustão movidas à gás 
liquefeito. 
Gás liquefeito de petróleo (GLP) é uma mistura de hidrocarbonetos, 
predominando o propano e o butano. Já o Gás Natural, é uma mistura de 
hidrocarbonetos leves, predominando o metano. Basicamente, a vantagem deste tipo 
de empilhadeira mora no fato de possuírem maior capacidade de carga em relação às 
empilhadeiras manuais e elétricas. Em compensação, a desvantagem é que, por serem 
do grupo de empilhadeiras que funcionam à base de combustão, acabam emitindo 
fumaça e poluentes, o que pode ser ruim em locais fechados à longo prazo. 
 
25 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Empilhadeiras Portuárias 
 
 
 
 
 As empilhadeiras portuárias são empilhadeiras de grande escala, especializadas 
para portos e capazes de transportar contêineres inteiros, especialmente para o 
carregamento e descarregamento de cargas de navios. Pode-se dizer que são as mais 
poderosas dentre os diversos tipos de empilhadeira, e são capazes de transportar 
diversas toneladas de mercadorias de uma só vez. 
Esse tipo de empilhadeira se torna mais comum no processo de carga e descarga 
de navios, justamente por permitir carregar cargas de grande escala. O modelo de 
empilhadeira portuária acaba otimizando e agilizando os processos de carga e 
descarga, tornando-se um modelo superior aos outros disponíveis perante ao 
mercado. 
Não seria certo compararmos empilhadeiras que foram fabricadas há mais de 20 
anos com as que têm sido fabricadas hoje, pois o avanço tecnológico, sem dúvida, foi 
muito grande e trouxe algumas mudanças com relação à fabricação e à tecnologia, 
mas a metodologia (princípio de operação) continua praticamente a mesma. Por isso, 
pode ser que as partes da empilhadeira estudada neste capítulo sejam diferentes da 
que você encontrará e com a qual trabalhará um dia. 
26 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA 
 
 
A partir deste capítulo, vamos começar a conhecer um pouco mais as partes 
físicas das empilhadeiras. 
A empilhadeira pode ser dividida em partes fundamentais, que são as seguintes: 
• painel de comando 
 • gaiola de proteção do operador 
• lanterna, luz de freio e sinal sonoro de ré 
• assento do operador 
• contrapeso 
• cinto de segurança 
• garfos 
 • trava dos garfos 
• torre de elevação 
 • freio de estacionamento 
• freio de emergência/aproximação 
 
Vamos ver cada parte da forma mais detalhada possível a fim de entender a 
importância de cada uma delas. 
 
 
Painel de Comando 
 
 Vamos conhecer o painel de comando de uma empilhadeira: 
Como você pode ver a seguir, essa máquina possui em seu painel vários tipos de 
instrumentos de comando, cada um com sua função definida. 
Assim como foi falado, cada empilhadeira tem comandos diferentes, pois varia 
de modelo para modelo, sendo assim, o modelo que vamos analisar talvez não seja o 
mesmo que será usado por você, mas vale a pena ter um conhecimento prévio dos 
comandos básicos da máquina. 
 
27 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Todo operador, seja de qual for o equipamento, deve conhecer bem as 
particularidades do equipamento que se dispôs a operar, já que isso vai influenciar 
diretamente na segurança, na operação e no ambiente de trabalho. 
 
 
 
 
 O operador deve conhecer bem a sua ferramenta de trabalho, pois assim ele 
poderá detectar qualquer coisa que esteja fora dos padrões de segurança e adotar 
medidas de controle preventivas na manutenção do equipamento. 
As empilhadeiras geralmente seguem um padrão de fábrica e raramente teremos 
uma que seja muito diferente da outra. As particularidades de uma para outra, vão 
depender do modelo que você vai operar e também da tecnologia que foi usada na 
fabricação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Gaiola de Proteção do Operador 
 
 
Como o próprio nome sugere a gaiolade proteção do operador tem como função 
proteger o operador de acidente que envolve quedas de materiais sobre sua cabeça no 
ambiente de trabalho. 
Como o operador está constantemente levando as mais variadas cargas, o risco 
de um acidente com queda de material sobre ele é constante. Por isso o ideal é que, 
toda empilhadeira, possua gaiola de proteção para garantir a integridade física do 
operador. 
A gaiola de proteção ameniza o impacto da queda de algum tipo de material 
sobre a empilhadeira, seja ele de grande porte ou particulado (pequenas quantidades). 
Sem a gaiola, os danos em caso de acidentes serão bem maiores do que podemos 
imaginar. 
 
 
 
 
 
 
 
29 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Lanterna, Luz de Freio e Sinal Sonoro de Ré 
 
 
As empilhadeiras devem ter todos os acessórios que garantam mais segurança, 
tanto para o operador, como para as pessoas que estejam a sua volta no ambiente de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
A lanterna tem a finalidade de iluminar melhor os ambientes mais escuros. 
 A luz de freio serve para sinalizar qualquer parada, seja ela de emergência ou 
não. 
E o sinal sonoro funciona como um alerta sobre a movimentação da 
empilhadeira, garantindo a segurança de todos que trabalham em volta da máquina. 
 
30 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Assento do Operador 
 
 
 
 
 
 
Embora esse componente da empilhadeira possa parecer simples, existem 
normas que devem ser seguidas pela empresa, referente ao seu bom estado de 
conservação. 
 
A seguir estão destacados os itens da NR-12 e da NR-17 que regulamentam as 
especificações das máquinas em geral e neste caso específico, da empilhadeira: 
 As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e 
operados levando em consideração a necessidade de adaptação das 
condições de trabalho. As características psicofisiológicas dos 
trabalhadores e a natureza dos trabalhos a executar, oferecendo condições 
de conforto e segurança no trabalho, podem ser observadas no disposto na 
NR-12. 
 Os assentos utilizados na operação de máquinas devem possuir 
estofamentos e ser ajustáveis à natureza do trabalho executado, além do 
previsto no subitem 17.3.3 da NR-17. 
 
 
 
31 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes 
requisitos mínimos de conforto: 
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
c) borda frontal arredondada; 
 d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região 
lombar. 
 
 
Contrapeso 
 
 
O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (motor e pela bateria 
elétrica), de acordo com modelo da empilhadeira. Construído de ferro fundido, situa-
se na parte traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira quando carregada. 
 Como veremos mais à frente, as empilhadeiras atuam baseadas no princípio da 
gangorra, que funciona basicamente da seguinte forma: a carga colocada nos garfos é 
equilibrada pelo peso da própria máquina. 
 
 
 
 
 
 
32 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Cinto de Segurança 
 
 
 
 
Todos nós, independente de termos um veículo ou não, independente de termos 
CNH ou não, sabemos a importância do uso do cinto de segurança. 
 Mas por mais que sejamos advertidos sobre a importância e a obrigatoriedade 
do uso desse equipamento, ainda existem pessoas que não fazem uso dele. 
É de extrema importância que o operador use o cinto de segurança durante o seu 
expediente de trabalho. 
 
Garfos 
 
 
Os garfos são usados para elevar e sustentar as cargas. Os garfos e porta-garfos 
são produzidos em aço de alta resistência forjados e temperados para que suportem o 
peso das cargas que serão transportadas. 
Sempre que for trabalhar, o operador deve usar a trava de fixação dos garfos. 
Mas o que são as travas de fixação? 
 
33 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Travas dos Garfos 
 
 
 
As travas dos garfos são pinos que impedem o deslocamento lateral dos garfos 
sobre o suporte. As travas fazem parte integrante da segurança na operação. 
Toda vez que for posicionar os garfos para elevar uma carga não se esqueça de 
travá-los, pois se isso não for feito a carga pode deslocar-se para um dos lados e 
provocar sua queda. Nas empilhadeiras de médio e grande porte o deslocamento dos 
garfos pode ser hidráulico, sendo o travamento automático pelo o sistema hidráulico. 
 
 
Torre de Elevação 
 
34 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
A torre de elevação da empilhadeira é um dispositivo utilizado na sustentação 
dos acessórios e materiais, que se movimenta no sentido vertical e se inclina para 
frente para trás. 
As correntes de elevação servem para elevar os garfos. 
A manutenção das correntes deve ser feita periodicamente e sempre com muita 
atenção, pois é importante que elas não apresentem folgas e estejam lubrificadas 
corretamente. 
Nunca utilize graxas nas correntes, a mesma pode fixar partículas estranhas e 
causar avarias. 
 
 
Freio de Estacionamento 
 
 
 
 
 
Deve ser usado para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio 
em caso de uma eventual falha. 
 
 
 
 
 
 
35 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Freio de Emergência/Freio de Aproximação 
 
 
O freio de emergência é um item importante da empilhadeira e deve ser 
vistoriado a todo momento, a fim de verificar sua qualidade e segurança e deve estar 
em perfeito estado de funcionamento. Para ser utilizado, o operador deve fazer uma 
avaliação imediata, pois a carga pode ser projetada para a frente caso o operador 
necessite parar bruscamente. 
O freio de aproximação foi desenvolvido para não provocar impacto na carga 
com a mudança da gravidade. O freio de aproximação funciona como um freio ABS, 
estabilizando a empilhadeira de forma segura. 
A empilhadeira deve ter o sistema de freio de serviço em boas condições, 
porque, se operador estiver trabalhando em local apertado, com trânsito intenso de 
pessoas e outros veículos, necessitando muitas vezes de frenagens emergenciais, o 
freio deve funcionar perfeitamente. 
É de suma importância que você, operador de empilhadeira, identifique 
possíveis problemas encontrados em sua máquina e que comunique imediatamente 
aos seus superiores, a fim de que eles tomem todas as medidas cabíveis para que o 
problema de segurança seja solucionado. 
Importante: É expressamente proibido dar carona para outra pessoa na 
empilhadeira. 
O risco de o carona cair do equipamento é muito grande. Sendo assim, jamais dê 
carona para outra pessoa no equipamento. 
As empresas têm obrigação perante a lei de oferecer aos seus funcionários, 
gratuitamente, o curso de qualificação. 
Compete à empresa garantir a qualificação do operador de empilhadeira, assim 
como a sua reciclagem, caso seja necessário. 
 Lembre-se sempre: SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR! 
36 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
OPERAÇÃO SEGURA 
 
 
Estabilidade da Empilhadeira 
Neste capítulo vamos conhecer como funciona o mecanismo que faz com que a 
empilhadeira tenha estabilidade resultando no funcionamento perfeito dela, 
oferecendo total segurança quando manuseada pelo operador. 
 
Princípio da Gangorra 
O princípio de operação da empilhadeira é o mesmo de uma gangorra, pois a 
carga colocada nos garfos deve ser equilibrada por um contrapeso proporcional a ela. 
Veja na figura a seguir, como funciona esse princípio de funcionamento da 
empilhadeira, baseada na gangorra. 
 É por esse motivo que operador deve prestar muita atenção, para não transportar 
na empilhadeira uma carga que seja maior do que a capacidade nela especificada, 
levando em consideração também a distância entre o centro da carga e o ponto de 
equilíbrio. 
 
A não obediênciaao princípio da gangorra pode trazer um desequilíbrio, 
levando ao tombamento da empilhadeira, o que pode causar sérios prejuízos, tanto 
físicos, quanto materiais e em casos mais graves, até à morte do operador do 
equipamento. Sendo assim reforço a importância da observação por parte do 
operador. 
37 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Vejamos o que acontece quando o princípio da gangorra não é respeitado ou 
seguido pelo operador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observa-se na figura que o contrapeso é de 100kg, porém a carga pesa 800 kg. Não é 
de se admirar que empilhadeira tenha tombado para frente, pois a carga nesse caso 
pesa mais do que o contrapeso. 
 
 
A fim que seja mais fácil o entendimento do leitor, observe a imagem a seguir 
na qual duas crianças com idades, tamanho e peso bem diferentes brincam em uma 
gangorra: 
 
 
 
 
38 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Estabilidade Lateral da Empilhadeira 
 
 
Bem diferente do que muitas pessoas pensam, a empilhadeira é um equipamento que 
apresenta um risco elevado quando não operada de forma segura pelo operador e pode 
tombar tanto para frente como para os lados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a 
máquina sem o correr o risco de que ela tombe para os lados. Importante assim, as 
empilhadeiras têm uma tabela que especifica o centro de carga correspondente por 
meio de uma Placa de Identificação.Veja abaixo o modelo dessa placa de 
identificação que deve estar visível na empilhadeira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
A base de apoio da empilhadeira baseia-se em três pontos. Dois deles estão na 
parte frontal da máquina, que são as rodas de tração. O terceiro ponto é de união entre 
chassi e eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de 
direção e fixado ao chassi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse tipo de montagem permite que as rodas de direção se ajustem às 
irregularidades do terreno, mantendo as quatro rodas sempre tocando solo. 
 
Centro de gravidade da empilhadeira 
 
 
O centro da gravidade da empilhadeira está localizado na altura do motor, só que 
a carga também tem centro de gravidade e a combinação desses dois centros de 
gravidade fará com que surja o terceiro ponto. Esse ponto varia de acordo com a 
movimentação feita com a carga, por exemplo: quando o operador inclina a carga, o 
centro de gravidade muda de posição. 
 
40 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
INSTRUMENTOS DE CONTROLE 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 
Todos os instrumentos de controle são necessários, pois sem eles o operador não 
recebe informações importantes para realizar a manutenção periódica da empilhadeira 
ou detectar danos eventuais, o que configura risco da segurança do operador e 
daqueles que estão próximos a ele. 
Como existem vários modelos de empilhadeira, pode haver diferença nos 
painéis entre um modelo e outro, principalmente quando falamos em diferença de 
tempo na fabricação, pois o leitor irá concordar comigo que, uma empilhadeira que 
foi fabricada há 5 anos não tem as mesmas chances de ser igual, em termos de 
tecnologias, à uma empilhadeira fabricada neste ano por exemplo. 
No entanto, independente do ano que a empilhadeira foi fabricada, os 
instrumentos dos painéis seguem o mesmo modelo básico para todos, como dizem na 
matemática: a ordem dos fatores não altera o produto. 
Sendo assim, existem funções que são básicas em todos os tipos de 
empilhadeiras. 
Vamos conhecer cada uma delas? 
 
Volante 
 
 
O volante da empilhadeira é o dispositivo que controla direção do veículo, 
evidentemente pode ser girado tanto para esquerda como para direita. 
Os especialistas em segurança no uso das empilhadeiras recomendam que, 
antes de suas atividades, o operador verifique se existe folga na direção da 
empilhadeira e alertam que ela não pode ser operada se apresentar folga maior 
que ¼ de volta na direção. 
Nunca utilize o volante como apoio para embarcar na empilhadeira. 
41 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Horímetro 
 
 
 
Como o próprio nome diz, o Horímetro é um instrumento que registra a 
quantidade total do tempo de serviço, ou seja, registra quantas horas o motor trabalhou. 
Essa informação é importante para que a manutenção da empilhadeira seja feita de 
acordo com as especificações do fabricante da máquina, lembrando que o prazo 
estabelecido pelo fabricante deve ser rigorosamente obedecido de acordo o manual que 
certamente acompanha a máquina. 
Cabe ao operador consultar o manual, verificando qual a quantidade de horas 
exigidas para manutenção. Essa responsabilidade é do operador de empilhadeira, de 
todos os dias estar em contato com a máquina, sendo assim, deve se atentar para esse 
item importante. 
 
Marcador de Temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
O marcador de temperatura serve para verificar a temperatura da água do 
sistema de arrefecimento do motor. 
 
42 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
A temperatura ideal para trabalho pode ser de 80 a 90 graus. 
Se a luz indicadora de temperatura (termômetro) acender no painel, pare 
imediatamente e verifique se há algum problema no sistema. Não continue a 
operação, pois pode danificar o equipamento. A temperatura ideal pode ser verificada 
através do ponteiro de marcação: 
• Com marcador Central em direção à 40 graus - significa temperatura fria 
(ponteiro à esquerda); 
• Com marcador Central em direção à 80 graus - significa temperatura normal 
(ponteiro estabilizado no meio ou metade); 
• Com marcador Central em direção à 120 graus - significa temperatura quente 
(ponteiro à direita). 
Observação Importante: A maioria das empilhadeiras funcionam com sistema 
de reversão. 
 
 
Alavanca de Reversão 
 
 
 
 
 
Temos empilhadeiras que funcionam com Sistema Reversão: 
 FRENTE + NEUTRO + RÉ 
 
 
 
 
43 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Pedal Monotrol 
 
 
 
1. Seta para frente: condução frente; 
2. Seta para trás: condução para trás; 
3. Meio das 2 setas: aceleração em neutro. 
 
 
Simbologia 
 
 
 
44 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Bateria 
Pressão do óleo do motor 
Temperatura do líquido de arrefecimento 
Pressão do óleo de transmissão 
Temperatura do óleo de transmissão 
Freio de estacionamento 
Aquecimento do motor 
Restrição no filtro de ar do motor 
Nível do líquido de arrefecimento do motor 
Cinto de segurança 
Filtro de combustível 
Combustível 
Freio de serviço 
Luz de ação do freio 
Luz de ação da transmissão 
Temporizador ou horímetro 
 
 
Alguns itens que são obrigatórios encontram-se regulamentados pela NR11- 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais e pela 
NR15- Atividades e Operações Insalubres. 
Existem outros itens e acessórios que não são obrigatórios por lei, mas que são 
parte integrante das empilhadeiras, já que têm como objetivo aumentar ainda mais a 
segurança nas operações. 
 
45 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
NOÇÕES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA 
EMPILHADEIRA 
 
 
 
Neste capítulo vamos abordar as noções de manutenção da empilhadeira, algo de 
extrema importância para todos os operadores, pois esse cuidado vai influenciar 
diretamente na segurança das operações do equipamento, bem como na conservação 
dele. 
 
 
 
 
 Lembrando que, a ideia deste capítulo, não é que o operador seja um mecânico 
de máquinas ou equipamentos, mas fazer com que o operador tenha uma noção 
básica de como realizar um checklist eficiente, a fim de fazer com que a manutenção 
na máquina seja realizada a tempo de evitar danosmaiores. 
Um dos ditados populares mais certos e famosos de todos os tempos diz que 
“é melhor prevenir do que remediar”. 
Sendo assim, o operador deve prevenir os problemas que venham a aparecer ao 
longo do tempo em seu instrumento de trabalho. 
 
 
46 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
O objetivo deste capítulo é fazer com que o operador trabalhe com foco em uma 
manutenção preventiva, orientando sobre os procedimentos básicos de manutenção 
do dia a dia, assim como ajudando na identificação dos sintomas de problemas 
mecânicos. Isso facilita a comunicação entre o operador e o pessoal da oficina de 
manutenção, ou da empresa que é especializada em manutenção de empilhadeiras. 
As orientações, dicas, sintomas e problemas mencionados neste manual são 
compatíveis com qualquer marca de empilhadeira à combustão. 
Não entraremos em detalhes muito específicos uma vez que cada marca de 
empilhadeira tem suas particularidades. Porém o princípio de funcionamento 
mecânico e hidráulico é o mesmo para qualquer empilhadeira. 
A fim de que fique mais fácil o entendimento do leitor, segue uma lista contendo 
os itens básicos, mas extremamente importantes, que devem ser observados na 
manutenção preventiva da empilhadeira. 
 
 
Etapas de Manutenção da Empilhadeira 
 
 
A manutenção da empilhadeira segue algumas etapas descritas a seguir. 
Essas etapas seguem também um padrão do que deve ser observado na maioria 
das empilhadeiras: 
 
 verificações de segurança e operação 
 controles (após partida) 
 indicadores 
 verificações no sistema motriz 
 lubrificação 
 verificações no sistema hidráulico 
 verificações no sistema elétrico 
 torre e carro porta garfos 
 teste de rodagem e teste de carga 
 
 
 
 
 
47 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Verificações de Segurança e Operação 
 
 
As verificações de segurança devem ser feitas antes de cada turno e somente as 
verificações a cada 8 horas devem ser realizadas pelo operador de empilhadeira. As 
demais devem ser feitas por um mecânico qualificado. 
 
As verificações de segurança e operação que devem ser feitas pelo operador são: 
Cheiro de combustível: Se notar a presença de cheiro de combustível, não dê 
partida na empilhadeira e avise imediatamente o pessoal da manutenção. A 
verificação quanto ao vazamento do combustível é de extrema importância, 
pois o vazamento não detectado pelo operador pode ocasionar um grave 
acidente com explosão. 
Vazamentos: Verificar, se há vazamento de óleo hidráulico, óleo do motor e da 
água do radiador, pois é de extrema importância para a segurança das 
operações. 
Pneus: Condições gerais e pressão pneumática. Os pneus obviamente devem 
estar em ótimas condições, pois em caso de estarem gastos demais ou com 
problemas mais sérios, podem atrapalhar o andamento das operações e na 
pior das hipóteses provocar acidentes. 
Garfos: Condições gerais e travas. As condições gerais dos garfos bem como as 
travas devem ser atentamente observados pelo operador que deve ter como 
foco a segurança nas operações para que evite acidentes com perdas físicas e 
materiais. 
Protetor de carga: Na proteção de carga deve ser observado como está a 
fixação, se há rachaduras e como está a montagem. 
Adesivos de segurança: A fixação, bem como a existência dos adesivos de 
segurança são importantes, pois eles ditam as regras e normas de segurança 
que devem ser seguidas. Por isso devem estar instalados nas empilhadeiras, 
bem como estar limpos para a melhor visualização e ter uma boa didática 
para que possam ser lidos com facilidade, tanto pelo operador de máquinas, 
como por qualquer pessoa que esteja transitando próximo a ela. Os avisos de 
segurança devem ser de fácil leitura e interpretação. 
Cilindro de GLP: As condições do cilindro GLP devem ser observadas 
diariamente e como muita atenção, pois como todos nós sabemos ele é 
inflamável e explosivo, portanto, verifique se ele tem sinais de ferrugem, se 
apresenta algum tipo de corrosão e se há danos no cilindro. 
48 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Estado das mangueiras hidráulicas, correntes de elevação e ancoragem: O 
estado de conservação das mangueiras hidráulicas, correntes de elevação e 
ancoragem devem ser observados pelo operador. 
 
Controles 
 
 Após a partida verifique ruídos que não são normais: 
Observação: Todas as verificações a seguir devem ser realizadas a cada 8 horas 
ou diariamente. 
 O que deve ser verificado na manutenção dos controles da empilhadeira: 
 Freio de estacionamento: opera normalmente 
 Freio de serviço: opera normal e suavemente 
 Sistema de direção: opera normal e suavemente 
 Controle direcional frente e ré: opera normalmente 
 Controle de elevação: opera normal e suavemente 
 Controle de inclinação: opera normal e suavemente 
 Buzina e sinais sonoros: operam normalmente 
 Luzes, faróis e giroflex: operam normalmente 
 
 Indicadores 
 
 Acompanhe a seguir o que deve ser verificado na manutenção dos indicadores 
de empilhadeira e a periodicidade de verificação: 
 
 Horímetro: Funcionando corretamente. Verificação deve ser feita a cada 
08 horas ou diariamente. 
 Indicador de temperatura do motor: Funcionando corretamente. 
Verificação deve ser feita a cada 08 horas ou diariamente. 
 Indicador de combustível: Funcionando corretamente. Verificação deve 
ser feita a cada 08 horas ou diariamente. 
 Indicador de pressão de óleo do motor: Funcionando corretamente. 
Verificação deve ser feita a cada 08 horas ou diariamente. 
 Indicador de carga do alternador: Funcionando corretamente. 
Verificação deve ser feita a cada 08 horas ou diariamente. 
 Indicador de temperatura do óleo de transmissão: Funcionando 
corretamente. Observar a luz indicadora quando em operação. 
49 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 Indicador de baixo nível de líquido do radiador (Opcional): 
Funcionando corretamente. Observar a luz indicadora quando em 
operação. 
 Indicador de baixo nível do fluído de freio (Opcional): Funcionando 
corretamente. Observar a luz indicadoraquando em operação. 
 Indicador de obstrução do filtro de ar (Opcional): Funcionando 
corretamente. Observar a luz indicadoraquando em operação. 
 
Verificações no Sistema Motriz 
 
 Veja a seguir o que deve ser verificado na manutenção no sistema motriz da 
empilhadeira e a periodicidade de verificação: 
 
 Estado do radiador: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Tampa do radiador e aperto correto: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Mangueiras e presilhas do radiador: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Sistema do GLP: Mangueiras e presilhas. A cada 200 horas ou 5 
semanas. 
 Escapamento e silencioso: Estado e vazamento. A cada 200 horas ou 5 
semanas. 
 Mangueiras de vácuo: Rachaduras ou vazamentos. A cada 200 horas ou 
5 semanas. 
 Velas de ignição: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Distribuidor: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Porcas e prisioneiros das rodas: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Transmissão: Funcionamento e nível de óleo. A cada 200 horas ou 5 
semanas. 
 Bomba d’água: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Bomba de combustível: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Filtro de combustível: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Tubulação e mangueiras de combustível: A cada 1.200 horas ou 6 
meses. 
 Ajustes do conversor: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Compressão dos cilindros: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Sincronismo do comando de válvulas: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Coxins do motor: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Fixação e aperto de todos os parafusos do motor: A cada 1.200 horas 
ou 6 meses. 
50 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 Fixação e aperto de todos os parafusos da transmissão e diferencial: 
A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Fixação e aperto de todos os parafusos da torre: A cada 1.200 horas ou 
6 meses. 
 Transmissão automática: Verificar eajustar. A cada 1.200 horas ou 6 
meses. 
 Válvulas de alívio: Verificar e ajustar. A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Tambor de freio e lonas: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Filtro de óleo da transmissão: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Óleo do diferencial: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 
Lubrificação 
 
 É preciso limpar e inspecionar os locais quanto a desgastes e danos 
 A seguir estão os itens que devem ser verificados na manutenção da 
lubrificação da empilhadeira e a periodicidade de verificação: 
 
 Lubrificar: Todas as superfícies de atrito. A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Engates e articulações: A cada 1.200 horas ou 6 meses. 
 Superfícies de atrito da torre: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Superfícies de atrito do carro porta garfos: A cada 200 horas ou 5 
semanas. 
 Limpeza e lubrificação das correntes de elevação: A cada 200 horas ou 
5 semanas. 
 Limpeza e lubrificação, com graxa, dos rolamentos das rodas: A cada 
200 horas ou 5 semanas. 
 Elemento do filtro de óleo hidráulico: Inspeção visual, teste e ajuste. 
 Eixo direcional, pino rei e terminais: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 Respiro do tanque de óleo hidráulico: A cada 200 horas ou 5 semanas. 
 
Verificações no Sistema Hidráulico 
 
 Acompanhe a seguir o que deve ser verificado na manutenção do sistema 
hidráulico de empilhadeira: 
 Vazamentos no cilindro de elevação; 
 Vazamentos no cilindro de inclinação; 
 Funcionamento e ruídos anormais na bomba hidráulica; 
 Funcionamento e ruídos anormais na bomba de direção; 
51 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 Funcionamento e vazamentos no comando hidráulico; 
 Desgaste, vazamentos ou danos em todas as mangueiras hidráulicas; 
 Vazamentos gerais. 
Observação: Todas as verificações devem ser realizadas a cada 8 horas ou 
diariamente. 
 
Verificações no Sistema Elétrico 
 
 Veja a seguir o que deve ser verificado na manutenção do sistema elétrico da 
empilhadeira: 
 Limpeza de todos os comandos elétricos 
 Interruptores 
 Chave direcional 
 Interruptor da luz de freio 
 Chave de partida 
 Sensores de pressão e temperatura 
 Limpeza do alternador e motor de arranque 
 Verificação das escovas do alternador e motor de arranque 
 Verificação dos terminais e cabos do alternador e motor de arranque 
 Limpeza dos contatos da bateria 
 Condição geral da bateria 
 Solenoides do sistema GLP 
 Todas as conexões elétricas 
 
Observação: Todas as verificações devem ser realizadas a cada 200 horas ou 5 
semanas. 
 
Torre e Carro Porta Garfos 
 
 A seguir estão os itens que devem ser verificados na manutenção da torre e 
carro porta garfos da empilhadeira: 
 Limitadores da torre e carro porta garfos 
 Limpeza dos trilhos da torre 
 Rolamentos da torre 
 Rolamentos do carro porta garfos 
 Verificação dos ajustes nas âncoras das correntes de elevação 
 Verificação de desgaste e rachaduras nas correntes 
 Garfos. Estado geral e desgaste 
52 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Observação: Todas as verificações devem ser realizadas a cada 8 horas ou 
diariamente. 
 
Teste de Rodagem e Teste de Carga 
 
 Os testes devem ser feitos diariamente depois de cada serviço de manutenção 
ou reparo. Execute os testes com a capacidade de carga indicada para a máquina e 
com os garfos posicionados corretamente. Esses testes devem ser realizados em uma 
área segura. A empilhadeira deve ser movimentada cuidadosamente, respeitando as 
regas de trânsito e deve-se relatar qualquer funcionamento anormal ou ruídos 
estranhos. 
 Acompanhe a seguir o que deve ser verificado na manutenção de rodagem e 
teste de carga da empilhadeira: 
 Direção 
 Freios: Serviço e estacionamento 
 Sinais sonoros e luzes 
 Motor: Aceleração 
 Torre: Funcionamento correto de elevação e inclinação. Faça o teste com 
e sem carga. 
 
Observação: Todas as verificações devem ser realizadas a cada 8 horas ou 
diariamente. 
 
Compete ao operador de empilhadeira ficar atento a todas essas etapas de 
manutenção. A observância e seguimento dessas regras é de responsabilidade do 
operador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
CONCEITO LEGAL DO ACIDENTE DE TRABALHO E 
CONCEITO PREVENCIONISTA DO ACIDENTE DE 
TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como toda máquina, a empilhadeira possui regras e normas de segurança que 
devem ser respeitadas e seguidas pelos seus operadores. Muitas pessoas estão ligadas 
direta e indiretamente ao sucesso de um trabalho bem realizado para que a ocorrência 
de acidentes seja 100% eliminada. 
 Os acidentes de trabalho envolvendo profissionais que operam máquinas e 
equipamentos são mais reais do que podemos imaginar. 
 Na SST (Segurança e Saúde do Trabalho) são usados dois conceitos para 
definir o que é acidente do trabalho. 
 O primeiro conceito é o Conceito Legal do acidente de trabalho e o segundo 
conceito é o Conceito Prevencionista. 
 Vamos conhecer um pouco mais sobre esses dois conceitos. 
 
54 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Conceito Legal do Acidente de Trabalho 
 
 
 
 Conforme dispõe o Art. 19 da Lei nº 8.213/91: 
 Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a 
serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos 
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou 
temporária, da capacidade para o trabalho. 
 
Conceito Prevencionista do Acidente de Trabalho 
 
 
 De acordo com o conceito prevencionista, é considerado acidente de trabalho 
qualquer ocorrência não programada que prejudica ou impede o processo normal de uma 
atividade, resultando em perda de tempo, dano material ou lesões ao homem. 
 Para todos os efeitos, o conceito que vale é o Conceito Legal, mas é importante 
também atentarmos para o Conceito Prevencionista. 
 Trouxe essas duas definições para conhecimento do leitor a fim de que tenha 
ciência das definições utilizadas na segurança do trabalho, bem como sua 
importância. 
 
 
Incidente X Acidente 
 
 
Ainda falando sobre segurança do trabalho, quero trazer também ao leitor a 
definição e a diferenciação entre incidente e acidente. 
Ainda falando sobre segurança do trabalho, vejamos a definição e a 
diferenciação entre incidente e acidente. 
 
55 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
Incidente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O incidente é um evento não planejado que possui o potencial de se tornar um 
acidente, ou seja, é um evento que dá origem a um acidente ou que poderia levar a 
um acidente. 
 Assim, incidente é uma ocorrência inesperada que NÃO gera danos materiais, 
lesões e/ou perda de tempo significativa. 
 Exemplos de situações que são caracterizadas como incidente: 
Você está andando na rua e escorrega em uma casca de banana, mas não cai e 
não se machuca, isso é um incidente, porém, se cair e bater alguma parte do 
corpo, isso é um acidente. 
Retornando ao seu trabalho, você encontra uma lâmpada despedaçada em cima 
da sua cadeira. Considerando que não houve dano pessoal algum e não teria a 
possibilidade de atingi-lo, pois você não estava no local, então dizemos que 
isso foi um incidente. 
 
56 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 Acidente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um acidente é um evento inesperado e indesejável que causa danos pessoais, 
materiais (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não 
intencional. Exemplos físicos incluem colisões e quedas indesejadas, lesões por tocar 
em algo afiado, quente, elétrico ou ingerir veneno. 
 
Ato inseguro 
 
Ato inseguro é todo modo incorreto de trabalhar, ou seja, atos que desrespeitam 
as normas e procedimentos que visam à prevenção de acidentes e doenças 
ocupacionais. 
 
 Exemplo de atoinseguro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
A imagem fala por si mesma, pois nesse caso os trabalhadores estão expondo 
suas vidas a um risco de acidente grave ou fatal quando se colocam voluntariamente 
em condição de risco. 
 Portanto, isso configura ato inseguro, e, caso aconteça um acidente de trabalho 
nessas circunstâncias, o colaborador envolvido assume toda a responsabilidade pelo 
acidente, já que foi ele mesmo quem quebrou as normas e regras de segurança. 
 
 Condição Insegura 
 
Condição insegura é todo ambiente de trabalho que está contrário às normas e 
procedimentos de segurança, podendo causar acidente ou contribuir para sua 
ocorrência. 
 Exemplo de condição insegura: 
 
DESLOCAMENTO COM OS GARFOS SUSPENSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regras gerais 
Os garfos devem ser sempre bem colocados sob a carga, de preferência no 
comprimento total deles. Ao andar, a parte de trás da carga deve estar 
firmemente localizada contra o guarda-carga e o mastro inclinado para trás; 
Certifique-se de que há espaço suficiente para levantar e manobrar a carga, 
preste atenção ao patrimônio da empresa. 
 
58 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obstáculos podem causar acidentes; 
 
 
 
 
 
 
 
Verifique se a carga está segura, especialmente no caso das soltas; 
 
59 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não faça curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspensão, e pode 
capotar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Não arranque de forma brusca ou pare nessa condição; 
 
60 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se não tiver visão mude de direção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando não mais houver trabalho com a empilhadeira, a mesma deve ser 
estacionada e ter sua chave desligada e retirada, freios acionados e controles em 
ponto neutro. Mantenha os garfos abaixados e o freio de estacionamento 
acionado. 
61 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
EMPILHAMENTO 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás; 
Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar com freio de aproximação 
e diminuir a inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da 
carga; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento; 
62 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se necessário, 
para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar a carga, tomando 
cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo foi 
movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até 15 centímetros acima do 
chão, antes de ir embora. 
 
63 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
DESEMPILHAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se 
necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se de que o 
peso da carga está dentro da capacidade do veículo; 
 
 Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar 
novamente. Avançar o mastro para a frente sob a carga; 
64 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para trás, o 
suficiente para estabilizar a carga. 
 
CAPOTAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A EMPILHADEIRA PODE CAPOTAR SE FOR OPERADA DE UMA 
MANEIRA INADEQUADA 
65 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO SALTE 
 
 
 
 
 
INCLINE-SE AO CONTRÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGURE FIRMEMENTE O VOLANTE DE DIREÇÃO 
 
 
 
66 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
 
 
 
 
FIRME OS PÉS 
 
 
 
 
 
 
Sempre que houver alguma dúvida relacionada à legislação sobre máquinas e 
empilhadeiras, leia a NR-11 que está disponível no site do Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
 
 
NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS! 
 
67 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA MOVIMENTAÇÃO 
 
 
As embalagens são recipientes essenciais para a proteção dos materiais durante a 
etapa de movimentação e armazenagem. Elas têm o intuito de conter, dividir e 
unitizar as cargas. 
 
Equipamentos Unitizadores 
 
A unitização corresponde ao agrupamento de caixas ou fardos em única carga, 
com dimensões padronizadas, constituindo, assim, em um só volume, e facilitando as 
operações de armazenagem e manuseio. 
A unitização possibilita agrupar diversos produtos com o intuito de formar uma 
só carga e facilitar o transporte e a movimentação dos produtos. 
Os principais tipos de equipamentos usados no processo de unitização são: 
 
 
Palete 
 
 
 
 
É um dispositivo de embalagem que utiliza uma plataforma ou estrado, 
normalmente confeccionado de madeira, aço, fibra, plástico, borracha ou alumínio. 
Seu uso objetiva suportar e arrumar uma determinada quantidade de material sobre 
sua estrutura. Sua movimentação é normalmente realizada com adoção de 
empilhadeira. 
As medidas dos paletes variam de país para país em decorrência da capacidade 
do palete em suportar o empilhamento de caixas. Atuamente, as dimensões mais 
usadas pelas empresas são: 
 0,80 x 1,00m 
 1,00 x 1,00m 
 1,00 x 1,20m 
 1,20 x 1,20m 
68 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
O uso dos paletes trouxe uma série de benefícios para as empresas. Muitas delas 
reduziram a quantidade de pessoas envolvidas nas operações de carga e descarga, o 
tempo destas operações, o nível de avarias, os prejuízos financeiros e o custo 
hora/homem. 
 
 
Contêiner 
 
 
 
 O contêiner é uma grande estrutura que possibilita acomodar, estabilizar e 
proteger materiais em seu interior. Possui dimensões e dispositivos padrões que 
permitem sua movimentação e fixação nos equipamentos de movimentação, 
transporte e armazenagem. 
Geralmente, são utilizados quando há troca de modais no transporte de 
materiais. Por exemplo, troca entre os transportes aéreo, ferroviário, marítimo e 
rodoviário. 
Dependendo do tipo de material e da carga a ser transportada, existe um tipo de 
contêiner adequado: 
A – contêiner carga seca 
B – contêiner carga gaiola 
C – contêiner teto aberto 
D – contêiner tanque 
E – contêiner ventilado 
F – contêiner isolamento térmico 
G – contêiner refrigerado 
H – contêiner carga viva 
69 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Racks 
 
 
 
 
 
 
As vantagens na utilização de racks são: 
Facilitar o manuseio, a velocidade de movimentação e maior segurança no 
armazenamento de transporte de caixas de papelão, devido a proteção lateral. 
Os racks industriais possuem como principal função armazenar e facilitar a 
locomoção de cargas, permitindo uma organizaação segura e mais intuitiva, 
facilitando o trabalho de toda a equipe. 
 Além disso os racks também promovem a verticalização da carga, aproveitando 
assim um dos recursos mais custosos e importantes nos grandes centros urbanos, o 
espaço. 
 
70 TÉCNICAS EM OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS | 
Big Bag 
 
 
 
 
Os big bags são utilizados para conter materiais a granel, facilitando o manuseio, 
dando maior velocidade, movimentação e maior segurança no armazenamento e 
transporte. 
 
 
Equipamentos Paletizadores 
 
 
 
 
 Esses equipamentos são utilizados para mecanizar

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