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AS Geral_ DIREITO AMBIENTAL - 21 09 20 - Nota 10

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/
AS Geral
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
Em se considerando que o princípio da precaução e o princípio da prevenção já
se encontram instrumentalizados no Artigo 225, caput, da Constituição da
República, é CORRETO afirmar que
 
se adota o princípio da precaução quando são conhecidos os males que a ação
causa ao ambiente.
 
o princípio da prevenção derroga o princípio da precaução se estiverem em rota
de colisão quando da solução de um caso concreto.
 o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório.
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/9147/quizzes/30707/history?version=1
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/9147/quizzes/30707/take?user_id=21149
/
 
o princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face
da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser
antecipadamente eliminado.
 
se adota o princípio da prevenção quando há dúvida científica sobre o potencial
danoso de uma ação que interfira no ambiente.
O princípio da precaução impõe que o interessado no projeto demonstre
que este não causará danos ao meio ambiente, já que ainda não há
estudos científicos disponíveis.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
No que concerne aos princípios do Direito Ambiental, a norma da Constituição
Federal brasileira que diz que incumbe ao Poder Público exigir, na forma da
Lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade (Art. 225, §1º, IV), aplica o princípio
 da prevenção.
 da educação ambiental.
 do poluidor-pagador.
 da prioridade de reparação específica do dano ambiental.
 da responsabilidade civil objetiva.
/
O objetivo do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) é
identificar possíveis riscos ambientais no projeto e evitá-los, seja por
medidas acautelatórias, seja proibindo-se o projeto em si.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 3
Os princípios do Direito Ambiental são fundamentais para análise e
interpretação deste ramo do Direito, que se volta à proteção do meio ambiente
ecologicamente equilibrado.
Considerando as orientações dos princípios do Direito Ambiental, leia
atentamente as seguintes afirmações:
I Os danos ambientais devem ser evitados somente quando houver certeza
científica quanto à sua ocorrência, sob pena de ofensa à livre iniciativa.
II É dever do empreendedor incorporar as externalidades negativas de seu
processo produtivo, para que a coletividade não seja destinatária de tais ônus.
III O princípio da função socioambiental da propriedade autoriza o Poder
Público a impor limites ao uso de bens imóveis localizados em área rural, no
que tange à exploração de seus recursos naturais.
É VERDADEIRO o que se afirma em
 I, apenas.
 I e III, apenas.
 II e III, apenas.
 I e II, apenas.
 III, apenas.
/
O princípio da prevenção e da precaução, especialmente este último,
determinam que se deve sempre evitar os riscos ambientais.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
A respeito dos princípios fundamentais do Direito Ambiental, assinale a
alternativa INCORRETA:
 
A orientação do princípio poluidor-pagador é pela internalização das
externalidades ambientais negativas das atividades potencialmente poluidoras,
buscando evitar a socialização dos ônus e a privatização dos bônus.
 
A defesa do meio ambiente é um dos princípios gerais da atividade econômica e
deve ser observada, inclusive, mediante tratamento diferenciado para produtos e
serviços em razão do impacto ambiental decorrente de sua produção ou
execução.
 
Pelo princípio da prevenção, sempre que houver perigo da ocorrência de um
dano grave ou irreversível, a ausência de certeza científica absoluta não deverá
ser invocada como razão para se adiar a adoção de medidas eficazes, a fim de
evitar a degradação ambiental.
 
A Constituição da República consagra o princípio da solidariedade
intergeracional, ao conferir ao Poder Público e à coletividade o dever de defender
e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
 
O Artigo 225 da Constituição da República consagra o princípio da intervenção
estatal obrigatória na defesa do meio ambiente.
/
A incerteza científica absoluta do perigo de ocorrência de dano grave ou
irreversível está associada ao princípio da precaução e não ao princípio
da prevenção, este ligado ao risco já conhecido.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
Há alguns anos, era comum a visão de que as preocupações com o meio
ambiente prejudicariam o crescimento e a industrialização dos países em
desenvolvimento. À época, a prioridade era a aceleração do crescimento
econômico e acreditava-se que as externalidades negativas, equivalentes ao
custo ambiental resultante da degradação ocorrida nesse processo produtivo,
seriam neutralizadas com o progresso dessas nações.
No que concerne a este assunto, a Constituição Federal
 
incluiu o princípio da defesa do meio ambiente na ordem econômica,
demonstrando, com isso, que o desenvolvimento não pode estar dissociado da
proteção ambiental, já que sempre gera algum tipo de impacto ao meio
ambiente.
 
posiciona-se em favor do desenvolvimento econômico, já que não há progresso
sem a produção de algum impacto negativo ao meio ambiente e que o
enquadramento nos padrões de desenvolvimento sustentável apenas é possível
às nações desenvolvidas.
 
impõe uma série de medidas que restringem o direito à propriedade, à livre
iniciativa e à livre expressão, condicionando o exercício desses direitos ao
princípio do desenvolvimento sustentável.
 
incluiu o princípio do poluidor-pagador como direito fundamental e garantia
constitucional da iniciativa privada.
/
 
assume que o princípio do desenvolvimento ambientalmente sustentável é
passível de interpretações divergentes e, portanto, mostra-se inaplicável no
controle das atividades produtivas das grandes e médias empresas.
A Constituição Federal adotou as modernas teorias de desenvolvimento
sustentável baseadas no tripé desenvolvimento econômico,
desenvolvimento social e preservação do meio ambiente.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 6
Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o
Meio Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA:
 
Enquanto perdurar a análise do EIA/Rima pela equipe técnica do órgão
ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao público em geral as
cópias do Rima.
 
O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do empreendimento,
mas não demanda considerar a bacia hidrográfica na qual se localiza.
 
Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação no processo
decisório significa garantir que novo estudo de impacto ambiental seja
providenciado pelo empreendedor se a comunidade discordar de suas
conclusões.
 
Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes
específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as peculiaridades
do projeto e características ambientais da área.
/
 
A audiência pública em processos de licenciamento ambiental pode ser
requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão ambiental, nesta hipótese,
realizá-la.
O EIA e seu respectivo relatório são profundos diagnósticos do
empreendimento que está em vias de ser licenciado pelo órgão
ambiental, confrontando-o com as prováveis modificações das diversas
características socioeconômicas e biofísicas do meio ambiente. Visa
evitar que um projeto, justificável sob o prisma econômico, ou em
relação aos interesses imediatos de seu proponente, revele-se
posteriormente nefasto para o meio ambiente. Sua natureza é de pré-
procedimentoadministrativo, vinculado ao licenciamento ambiental, de
natureza constitucional, destinado a avaliar impactos e definir medidas
mitigadoras e/ou compensatórias pela introdução da atividade
potencialmente degradante.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 7
No que se refere ao licenciamento ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA/Rima), leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em decisão motivada, o órgão ambiental competente poderá dispensar o
EIA/Rima, mesmo para as atividades listadas na Resolução n.º 1/86 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), quando for comprovado pelo
empreendedor, no momento da solicitação da licença prévia, que a atividade,
em concreto, não é capaz de causar significativa degradação ambiental.
II Quando o empreendedor for o Poder Público e a obra for suscetível de
causar significativa degradação ambiental, o próprio Poder Público deverá
licitar a elaboração do EIA/Rima.
III No caso de empreendimentos em áreas de preservação permanente,
licenciados em virtude de utilidade pública ou interesse social, qualquer um dos
quais caracterizados, o órgão ambiental competente deverá exigir medidas
ecológicas de caráter mitigador e/ou compensatório, sem prejuízo da
compensação a que se refere a Lei n.º 9.985/2000.
É VERDADEIRO o que se afirma em
/
 II, apenas.
 II e III, apenas.
 I e III, apenas.
 III, apenas.
 I e II, apenas.
A autoridade ambiental não pode dispensar o EIA/Rima nas atividades
consideradas potencialmente poluidoras.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e estacionamento para dois
mil veículos, foi construído há doze anos sobre um antigo aterro sanitário e
desde sua inauguração, sofre com a decomposição de material orgânico do
subsolo, havendo emissão diária de gás metano, em níveis considerados
perigosos à saúde humana, podendo causar explosões.
Em razão do caso exposto, assinale a alternativa CORRETA:
 
Caso o shopping center possua licença de operação válida, não poderá ser
obrigado pelo órgão ambiental competente, no caso exposto, a adotar novas
medidas para a dispersão do gás metano. Apenas no momento da renovação de
sua licença de operação poderá ser obrigado a adquirir novo equipamento para
tal fim.
 
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada
perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping center em
questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar medidas
para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida, sendo
indenizado pelo Poder Público.
/
 
Como o shopping foi construído há mais de cinco anos, a obrigação de elaborar
estudo prévio de impacto ambiental e de se submeter a licenciamento já
prescreveu. Assim,o empreendimento poderá continuar funcionando.
 
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada
perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping Center em
questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar medidas
para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida.
 
A licença de operação ambiental tem prazo de validade de dez anos. Logo, o
shopping já cumpriu com suas obrigações referentes ao licenciamento e ao
estudo prévio de impacto ambiental, de modo que poderá continuar com suas
atividades regularmente.
A Resolução n.º 237/97 prevê que o órgão ambiental competente,
mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as
medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença
expedida.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Sobre o sistema jurídico de proteção ambiental brasileiro, assinale a alternativa
CORRETA:
 
A capacidade legislativa em matéria ambiental é concorrente. Nesta técnica de
repartição concorrente a competência da União para legislar sobre normas gerais
não exclui a capacidade suplementar dos Estados e, inexistindo lei federal sobre
normas gerais, os Estados não podem exercer a competência legislativa plena
para atender às suas peculiaridades.
/
 
O sistema nacional de unidades de conservação, criado pela Lei n.º 9.985/2000,
estabelece as unidades de conservação de uso sustentável e de proteção
integral. A floresta nacional é uma unidade de conservação de proteção integral.
 
O licenciamento ambiental é um instrumento da política nacional do meio
ambiente e compete ao Poder Público exigir, na forma da Lei, para instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
 
A concessão florestal, conforme a Lei n.º 11.284/06, pode incluir a outorga do
direito de acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa e
desenvolvimento, bioprospecção ou constituição de coleções e exploração dos
recursos minerais.
 
O Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) é composto exclusivamente de
órgãos da União, dos Estados e do Distrito Federal, com capacidade para
licenciar e fiscalizar as atividades poluidoras.
O licenciamento ambiental consiste em um dos mais importantes
instrumentos da política nacional domeio ambiente (Lei n.º 6.938/81). O
seu conceito jurídico pode ser encontrado no Artigo 1º da Resolução n.º
237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que o define
como
[...] procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
A construtora RS possui como projeto a construção de um estabelecimento
que, para o seu funcionamento, precisará utilizar recursos ambientais capazes
de causar degradação ambiental. Dessa forma, de acordo com a Lei n.º
6.938/81, referida construção
/
 
não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois trata-se de construção e
o licenciamento ambiental somente é necessário quando há a ampliação de
estabelecimentos que possam causar degradação ambiental.
 
não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois este somente é
necessário se a atividade for potencialmente poluidora.
 
dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se a atividade for
efetivamente poluidora.
 
dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se o proprietário limitar o
uso de toda a sua propriedade para preservar os recursos ambientais.
 
dependerá de prévio licenciamento ambiental, já que utilizará recursos
ambientais capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.
Cabe a toda atividade utilizadora de recursos ambientais considerada
efetiva, potencialmente poluidora ou capaz de causar degradação
ambiental (Art. 10, Lei n.º 6.938/81).
0,5 / 0,5 ptsPergunta 11
Nos termos da Lei da Ação Civil Pública, assinale a alternativa CORRETA:
 
Os órgãos públicos legitimados para o ingresso de ação civil pública poderão
tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta, o qual terá
eficácia de título executivo judicial.
/
 
O arquivamento dos autos de inquérito civil, por inexistência de fundamento para
propositura da ação civil pública, independe de aprovação do Conselho Superior
do Ministério Público.
 
Nas ações civis públicas, o litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da União e
dos Estados é necessário quando se tratar de dano ambiental de abrangência
regional.
 
Nas ações civis públicas com fundamento em interesses difusos, a sentença faz
coisa julgada erga omnes se o pedido for julgado procedente.
 
A Defensoria Pública não tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil
pública.
Como os interesses difusos pertencem a uma pluralidade de titulares,
indeterminados e indetermináveis, ligadospor circunstâncias acidentais
e mutáveis, a sentença de procedência a todos esses se aproveita. Por
outro lado, a ação civil pública não pode prejudicar as ações das
pessoas que foram lesadas pela mesma atividade ou obra poluidora
objeto da ação coletiva. Então, como ficam os efeitos da ação civil
pública em relação a terceiros? Podem esses se aproveitarem da
sentença de procedência? E, em caso de improcedência, sua ação
individual ficaria prejudicada? A Lei da Ação Civil Pública (LACP)
resolveu essa situação dispondo que: “[...] a sentença civil fará coisa
julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão
prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova”.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 12
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade
pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
/
 
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à
ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução
específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou
compatível.
 
Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a
tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a
titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais
legitimados.
 
A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por
infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato
ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
 
O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo
é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da
ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar
de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
 
Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o
Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar
acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
Na ação civil pública, em matéria ambiental, o juiz poderá adotar a
medida que entender mais eficiente para a proteção do meio ambiente.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
Leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em virtude da competência concorrente para legislar sobre matéria relativa à
proteção do meio ambiente, cabe à União tão somente o estabelecimento de
normas gerais, sem prejuízo da competência suplementar dos Estados. Desta
/
forma, a superveniência de Lei federal sobre normas gerais suspende a
eficácia de Lei estadual, no que lhe for contrário.
II No aspecto ambiental, a competência legislativa do Município se circunscreve
apenas à promoção do patrimônio histórico-cultural local, observada a
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
III Além da ação civil pública, a ação popular também constitui instrumento de
tutela do patrimônio ambiental. Todavia, a legitimidade ativa para a sua
propositura é concedida apenas aquele que ostente a condição de cidadão, ou
seja, a pessoa física no gozo de seus direitos políticos.
IV É vedada a reabertura do inquérito civil ambiental arquivado com
fundamento na celebração de compromisso de ajustamento de conduta
definitivo, devidamente homologado, já que o órgão competente do Ministério
Público passa a dispor de um título executivo contra o agente causador do
dano.
É FALSO o que se afirma em
 II e IV, apenas.
 I e IV, apenas.
 II e III, apenas.
 I e II, apenas.
 I e III, apenas. 
A competência em matéria ambiental é concorrente. União, Estado e
Município podem legislar em matéria ambiental.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 14
De acordo com a legislação florestal em vigor, todo imóvel rural, quando
localizado na Amazônia Legal, deve manter área com cobertura de vegetação
/
nativa, a título de reserva legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as
áreas de preservação permanente, nos percentuais mínimos de
 
80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de
cerrado.
 
50% no imóvel situado em área de florestas e 25% no imóvel situado em área de
cerrado.
 
50% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de
cerrado.
 
75% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de
cerrado.
 
80% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de
cerrado.
Em seu Artigo 12, I, o novo Código Florestal brasileiro dispõe que a área
de reserva legal na Amazônia deve corresponder a 80% no imóvel
situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de
cerrado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 15
Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
 
será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação
permanente apenas para obtenção de água.
/
 
os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e
salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da
integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados.
 as florestas existentes no território nacional são bens da União.
 
para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual
contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção para
aquisição de remanescentes florestais relevantes.
 
será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do
percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos
previstos em Lei.
Segundo o Artigo 15 da Lei n.º 12.651, será admitido o cômputo das
áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva
legal do imóvel, desde que:
I O benefício previsto neste Artigo não implique a conversão de novas
áreas para o uso alternativo do solo;
II A área a ser computada esteja conservada ou em processo de
recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual
integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama); e
III O proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no
Cadastro Ambiental Rural (CAR), nos termos desta Lei.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Acerca dos crimes contra o meio ambiente, previstos na Lei n.º 9.605/98,
assinale a alternativa CORRETA:
/
 
Os crimes ambientais, em relação aos entes morais, são plurissubjetivos ou de
concurso necessário; contudo, não se pode imputar concomitantemente a
mesma infração penal à pessoa física e à pessoa jurídica, sob pena de ofensa ao
princípio do non bis in idem.
 
Na fixação da pena por delitos ambientais, o juiz deverá levar em conta, de forma
preponderante, os bons ou maus antecedentes ambientais do infrator e, apenas
supletivamente, os outros antecedentes.
 
Nos crimes ambientais, a responsabilidade penal da pessoa jurídica será sempre
reflexa e, de acordo com entendimento consolidado na doutrina e na
jurisprudência dos tribunais superiores, a pessoa jurídica não poderá ser
responsabilizada por crime culposo, salvo quando essa infração for imputada
única e exclusivamente ao ente moral.
 
Nos crimes ambientais, a concessão dosursis– comum e especial – segue
idênticos requisitos do Código de Processo Penal; nesses, são igualmente
cabíveis osursisetário e osursishumanitário em condenação não superior a
quatro anos.
 
Admite-se a aplicação das circunstâncias agravantes genéricas previstas no
Código de Processo Penal aos crimes ambientais e, de igual modo, a aplicação
das agravantes genéricas ambientais aos delitos comuns da Lei ambiental em
apreço, em face do princípio da subsidiariedade, preconizado de forma expressa
em ambos os diplomas legais.
Na fixação da pena por delitos ambientais, o juiz deverá levar em conta,
preponderantemente, o comportamento do infrator em relação ao meio
ambiente em razão da especificidade da matéria.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 17
Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa
CORRETA:/
 
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a
comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
 
É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar
civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
 
O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é
titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
 
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a
comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
 
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do
poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
Na esteira de suas congêneres modernas, a Constituição Federal de 1988
dispensou especial atenção ao meio ambiente, determinando um capítulo
específico para sua proteção e preservação, estabelecendo ainda diversas
outras normas no texto constitucional acerca desse tema. A conservação do
meio ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são
imprescindíveis à sadia qualidade de vida e à própria preservação do Planeta e
da raça humana. Em razão disso, fez-se necessária uma tutela penal com este
propósito.Assim, a Lei n.º 9.605/98 – Lei do meio ambiente – impôs medidas
administrativas e penais às condutas consideradas lesivas ao meio ambiente.
/
Sobre os crimes ambientais e suas consequências, assinale a alternativa
INCORRETA:
 
O Artigo 32 da Lei do meio ambiente considera criminosa a conduta de praticar
ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos. Prevê a referida Lei que, se em razão de uma
das condutas acima ocorrer a morte do animal, a pena será aumentada de um
sexto a um terço em relação à original prevista.
 
A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte conduta: “[...]
matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre, nativas ou
em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A referida Lei
estabelece que, no caso de guarda doméstica de espécie silvestre não
considerada ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as
circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária. Nestacircunstância, não poderá
o juiz abrir mão de aplicar uma sanção de caráter penal e não haverá a
concessão do benefício do perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre
tido em guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de
extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação à original
prevista.
 
A Lei do meio ambiente, com o escopo de também tutelar o meio ambiente
artificial e cultural, estabeleceu como criminosa (Art. 62, II) a conduta de destruir,
inutilizar ou deteriorar arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, espaço
científico ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. O
crime de dano previsto no referido dispositivo admitirá punição na forma culposa;
assim, se uma pessoa imprudentemente, no interior de uma pinacoteca que
esteja tutelada da forma acima referida, danificar um quadro especialmente
protegido, responderá pela prática do delito.
 
A Lei n.º 9.605/98 estabeleceu como típica – criminosa – a conduta de
comercializar motosserra sem a devida licença ou registro da autoridade
competente. Por óbvio, a referida proibição não atingirá o comércio de serras
consideradas manuais.
/
 
Prescreve o Artigo 4° da Lei do meio ambiente: “[...] poderá ser desconsiderada a
pessoa jurídica sempre que a sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento
de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente”. Sobre este dispositivo, a
doutrina e, em especial, alguns penalistas entendem que a desconsideração da
pessoa jurídica, já presente em outros diplomas legais, é instituto relacionado à
responsabilidade civil, não tendo qualquer relação com os crimes ambientais,
destarte, trata-se de instituto inaplicável no âmbito criminal, tendo em vista o
princípio da intranscedência da pena previsto na Constituição Federal brasileira.
Existe posicionamento doutrinário em sentido contrário.
A presença de animais silvestres em domicílio, ou seja, em desacordo
com tal orientação, em tese, configuraráilícito contra a fauna,
possibilitando, assim, se caso confirmado, a imposição das sanções
penais do Artigo 29 da Lei n.º 9.605/98 e as administrativas previstas no
Artigo 24 do Decreto n.º 6.514/08. Por outro lado, a entrega espontânea
ao órgão ambiental por aquele que detém a guarda de espécime
silvestre, autorizará a não aplicação das sanções dispostas no Decreto
Regulamentar (Art. 24, Parágrafo 5º do Decreto n.º 6.514/08).
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
Vítor, empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão, causou
grande lesão ao meio ambiente. Diante desse impacto negativo, de acordo com
a Constituição Federal brasileira, Vítor
 
estará sujeito a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
 
estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados na esfera cível,
não cabendo sanções penais ou administrativas.
 
estará sujeito a sanções penais e administrativas apenas se for condenado a
reparar os danos causados na esfera cível.
/
 
não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco à reparação dos
danos causados, tendo em vista não ter praticado ato ilícito, já que não agiu com
dolo.
 
não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estas cabem somente
a pessoas jurídicas quando a infração é cometida por decisão de seu
representante legal.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do
poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio
Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta
pelo Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter
cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o
desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já
praticava o plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que
 
João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá mais utilizá-la para
o plantio do milho, terá direito à indenização, a ser paga pelo Poder Público, por
força do princípio do protetor-recebedor.
 
a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por
força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano.
 
João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não agiu com culpa
e adquiriu o terreno já degradado.
/
 
a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação
de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente.
Logo, João terá que reparar a área.
 
a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não há nexo de
causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se
a excludente de responsabilidade, de modo que João não será obrigado a
reparar o dano.
No que diz respeito à obrigação de recuperar passivos ambientais,
associados à falta de áreas de preservação permanente e reservas
legais, ou à contaminação de solo por poluentes, a imputação de
responsabilidade ao proprietário da área degradada independe de ter
esse causado o dano ambiental. O fundamento é a visualização da
obrigação de conservar a qualidade ambiental como uma obrigação
propter rem, inerente à função social da propriedade, de modo que a
obrigação de reparar o passivo acompanha o imóvel, transferindo-se
para oseu adquirente.
Pontuação do teste: 10 de 10

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