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50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) les pró 1 Q766357 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Leia o texto para responder a questão a seguir. Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros organismos com os quais partilhavam seu habitat. Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam ficar em paz; machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menos e status prios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-vivas. (Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p. 08-09) A ideia central do texto é: a) os humanos vêm evoluindo tão lentamente quanto os demais animais com que conviveram no passado. b) os humanos pré-históricos conviviam pacificamente entre si, e isso lhes permitia dominar os outros animais. c) os seres humanos distinguiam-se dos demais animais na pré-história no modo como interagiam entre si. d) os humanos arcaicos não possuíam habilidades que permitissem prever as conquistas futuras de nossa espécie. e) os humanos modernos diferenciaram-se de seus ancestrais assim que começaram a lutar por poder. 2 Q766358 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário O termo miríade, em destaque no primeiro parágrafo do texto, está empregado com o sentido de a) acentuada uniformidade. b) frequência irregular c) grande quantidade. d) tamanho diminuto. e) característica excepcional. 3 Q766359 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Um termo que expressa sentido de “posse” está destacado em: a) Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram...(1⁰ parágrafo) b) ... da miríade de outros organismos com os quais partilhavam... (1⁰ parágrafo) c) .. você poderia muito bem observar certas características...(2⁰ parágrafo) 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) d) ... idosos cansados que só queriam ficar em paz...(2⁰ parágrafo) e) ... eles eram animais insignificantes, cujo impactosobre o ambiente... (2⁰ parágrafo) 4 Q766360 Português Pontuação Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está correto o que se afirma em: a) o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. – permanecerá correto se uma vírgula for acrescida após a palavra “humanos”. b) o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares... – permanecerá correto após a substituição da vírgula por ponto final. c) a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama... – permanecerá inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra após “despreocupadas”. d) o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua... – permanecerá correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões. e) a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes... – permanecerá inalterada se a expressão “a saber” ficar entre parênteses. 5 Q766361 Português Sintaxe Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua na frase: a) Muito antes de haver história, já existia seres humanos. b) Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado por volta de 2,5 milhões de anos atrás. c) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas familiares poderiam ser muito bem observadas. d) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como ocorriam com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes. e) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam à Lua. 6 Q766362 Português Sintaxe Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Leia a tirinha. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem entre si relação de a) causa e consequência. b) condição e conformidade. c) finalidade e modo. d) conclusão e concessão. e) proporção e explicação. 7 Q766363 Português Sintaxe Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é: a) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida. b) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar. c) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar. d) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar. e) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida. 8 Q766364 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Leia o texto para responder a questão a seguir. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) Entreouvida na rua: “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” Não sei se é uma frase feita comum que só eu não conhecia ou se estava sendo inventada na hora, mas gostei. Tudo, no fim, se resume no que tem e não tem a ver com o nosso café com leite, no que afeta ou não afeta diretamente nossas vidas e nossos hábitos. É uma questão que envolve mais do que a vizinhança próxima. Outro dia ficamos sabendo que o Stephen Hawking voltou atrás na sua teoria sobre os buracos negros, aqueles furos no Universo em que a matéria desaparece. Nem eu nem você entendíamos a teoria, e agora somos obrigados a rever nossa ignorância: os buracos negros não eram nada daquilo que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. Nosso consolo é que nada disto tem a ver com nosso café com leite. Os buracos negros e o nosso café com leite são, mesmo, extremos opostos, a extrema angústia do desconhecido e o extremo conforto do familiar. Não cabem na mesma mesa ou no mesmo cérebro. (Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro e o que nós temos a ver com isso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2008, p. 09) O sentido atribuído pelo autor à frase – “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” – está expresso, em outras palavras, na alternativa: a) Será que somos capazes de compreender isso? b) Até que ponto isso desperta o interesse dos cientistas? c) De que modo nós poderíamoscontribuir para isso? d) Por que eu deveria crer na veracidade disso? e) Como isso pode impactar o meu cotidiano? 9 Q766365 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Com a afirmação – ... os buracos negros não eram nada daquilo que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. –, o autor sustenta que, para os leigos, os buracos negros são a) insondáveis. b) instáveis c) periculosos. d) excitantes. e) inteligíveis. 10 Q766366 Português Crase Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SPProva: Escrevente Técnico Judiciário Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme a norma-padrão da língua. _______________anos, estudiosos________ acerca da contribuição que o conhecimento dos buracos negros pode trazer_____________ nossas vidas. a) Há ... têm questionado-se ... a b) Há ... têm se questionado ... a c) Há ... têm se questionado ... à d) A ... têm questionado-se ... a e) A ... têm se questionado ... à Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) 1 Q770735 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão. A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto. Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo. Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados. Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante? É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios. Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia… Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer. Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro). Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “babysitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura. Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas. (Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado) Assinale a alternativa correta de acordo com as informações do texto. a) O termo plasticidade refere-se à característica de povo mestiço que os portugueses adquiriram depois do contato com os nativos no Brasil. b) O talento dos músicos brasileiros, fruto de nossa origem mestiça, é reconhecido mundialmente como superior à grande maioria dos artistas estrangeiros. c) A dependência que os brasileiros têm em relação ao Estado, que desejam paternalista, é um dos aspectos negativos da colonização portuguesa. d) O Brasil estaria em situação bastante favorável, como a da África do Sul e da Argélia, se tivesse sido colonizado pela Holanda ou pela França. e) Os estudos de Sérgio Buarque asseguram que os 720 brasileiros formados em Coimbra deixaram o Brasil por se oporem à privação de liberdade imposta pela Coroa portuguesa. 2 Q770736 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Com relação ao encontro com os estudantes que o esperavam para uma conversa sobre o nosso país, é correto afirmar que o autor a) se sentiu hostilizado, já que os estudantes se mostraram refratários ao seu ponto de vista sobre a colonização do Brasil. b) notou que os jovens sabiam pouco a respeito do tema em debate, portanto conseguiu persuadi-los prontamente. c) não teve receios antes de dialogar com os estudantes, pois considera que os jovens são menos preconceituosos que os adultos. d) 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) baseou seu discurso nas ideias de Sérgio B. de Holanda e Gilberto Freyre, dois estudiosos do Brasil que os jovens presentes desconheciam. e) imaginava um provável confronto com o público, porém terminou o evento sentindo-se confiante na nova geração de brasileiros. 3 Q770737 Português Interpretação de Textos Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico A frase do terceiro parágrafo “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.” pode ser reescrita, sem alteração do sentido do texto, como indicado em: a) A interrogação, por expressar visão do mundo em que bem e mal permanentemente se complementam, já é capciosa. b) A reiteração, por compreender por uma perspectiva pluralista a relação entre as forças do bem e do mal, já é tendenciosa. c) O questionamento, por expor visão do mundo em que bem e mal neutralizam mutuamente suas forças, já é falacioso. d) A indagação, por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e incompatíveis do bem e do mal, já é imperfeita. e) A ratificação, por apresentar o bem e o mal definidos como poderes absolutos e distintos que dominam o mundo, já é ofensiva. 4 Q770738 Português Morfologia Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Releia os trechos selecionados do texto. • Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. (8o parágrafo) • … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas. (último parágrafo) Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto. a) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida. b) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representouo papel magnificamente, por isso foi ovacionado pela plateia. c) Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino. d) Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam chegado. / Caso os documentos sejam autênticos, o diploma lhe será concedido. e) Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados. 5 Q770739 Português Problemas da língua culta Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Considere os trechos selecionados do texto. • Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar… (2o parágrafo) 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) • Existiram bons legados e maus legados. (3o parágrafo) • Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos… (último parágrafo) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as formas verbais destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por: a) reuniase; Houve; faz. b) reuniase; Houveram; fazem. c) reuniamse; Houve; faz. d) reuniamse; Houveram; fazem. e) reuniamse; Houveram; faz. 6 Q770740 Português Crase Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase: O leitor tem direito a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor. b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses. c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos. d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico. e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor. 7 Q770741 Português Morfologia Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Leia o texto “Star Trek” para responder à questão. Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”. O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia. “Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico. *gadgets: dispositivos, aparelhos (Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta a respeito dos trechos selecionados do texto. a) Em “a série ‘Jornada nas Estrelas’ exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante”, a expressão destacada apresenta circunstância de meio, indicando que o futuro imaginado pela série era inconcebível. b) Em “com a missão de explorar o espaço e ir ‘aonde nenhum homem jamais esteve’”, a expressão destacada apresenta circunstância de lugar, indicando que o objetivo da missão era colonizar e dominar planetas desconhecidos. c) Em “Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador”, a expressão destacada apresenta circunstância de modo, indicando que a personagem muitas vezes se via em perigo. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) d) Em “a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia”, a expressão destacada apresenta circunstância de causa, indicando que a série previu acertadamente o uso dos atuais recursos tecnológicos. e) Em “a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade”, a expressão destacada apresenta circunstância de afirmação, indicando que a divisão de trabalho era realizada democraticamente. 8 Q770742 Português Sintaxe Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Leia a frase reescrita a partir das ideias do texto. _________________em promover a igualdade de gênero e etnias, os episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem _________________ da tripulação que, conjuntamente, agia para superar todas as adversidades. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por: a) Interessada … contínuas b) Interessada … contínuos c) Interessado … contínuos d) Interessados … contínuos e) Interessados … contínuas 9 Q770743 Português Morfologia - Pronomes Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Observe as expressões destacadas nas frases reescritas do texto. • Ambientada no século 23, a série sempre retratava as aventuras dos tripulantes da Enterprise, e a missão era explorar o espaço enfrentando o desconhecido. • Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, que popularizou o uso da telefonia móvel. Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, corretamente, as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) … sempre retratavaas… / … era explorálo… / … que lhe popularizou… b) … sempre retratavaas… / … era o explorar… / … que o popularizou… c) … sempre lhes retratava… / … era explorálo… / … que popularizoulhe… d) … sempre as retratava… / … era o explorar… / … que popularizouo… e) … sempre as retratava… / … era explorálo… / … que o popularizou… 10 Q770744 Português Morfologia Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPProva: Procurador Jurídico Considere o texto baseado na tirinha a seguir. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando-se _________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada. Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: a) de … proativo … inexperiente … com o … a b) de … temeroso … inconsequente … do … com c) de … diligente … estabanado … do … a d) a … voluntarioso … inábil … com o … em e) a … intrépido … ingênuo … no … em Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) 1 Q758787 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramolas. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas. (Blaise Pascal. . Trad. Pietro Nassetti.São Paulo, Martin Claret, 2003) Pensamentos O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que a) devem ser sentidas, mas não memorizadas. b) escapam à razão, embora sejam inspiradoras. c) acometem especialmente os mais sensíveis. d) são limitadoras do espírito por razões opostas. e) podem ser entendidas por mentes muito instruídas. 2 Q758788 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma- padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por: a) no que concerne. b) no que preconiza. c) no que tem vínculo. d) no que demanda. e) no que faz conexão. 3 Q758789 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir. O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”. Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamálo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas. O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. (Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado) De acordo com o texto, é correto afirmar que Ao mesmo tempo . Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) a) a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem. b) o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado. c) o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura. d) o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra. e) a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito. 4 Q758790 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica-se a) pelo desprezo que essa arte tem relegado ao belo. b) pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar. c) pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas. d) pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades. e) pelas limitações técnicas características dessa arte. 5 Q758791 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No texto, são empregadas como sinônimas as palavras a) ordem e direito (1° parágrafo). b) família e posição (1° parágrafo). c) restritivo e elitista (3° parágrafo). d) critério e valor (5° parágrafo). e) gume e peso (5° parágrafo). 6 Q758792 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Considere o segundo parágrafo: O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é: a) virtude. b) discriminação. 50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017) dizer-se de c) faculdade. d) esmero. e) cegueira. 7 Q758793 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de a) proporção b) finalidade. c) concessão. d) modo. e) dúvida. 8 Q758794 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Olhar-se ao espelho e A surpresa slumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo. (Clarice Lispector. . São Paulo, Rocco, 2004) Aprendendo a viver “A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza a) a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica. b) a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista para resgatar a autoestima perdida. c) o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio. d) o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho. e) o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos. 9 Q758795 Português Pontuação Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão de pontuação, em: a) A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”. b) A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser. c) A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser. d) A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser. e) A isto, se chamariatalvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser. 10 Q758796 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito, de acordo com a norma-padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em: a) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. b) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. c) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. d) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. e) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 1 Q758787 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramo-las. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas. (Blaise Pascal. . Trad. Pietro Nassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003) Pensamentos O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que a) devem ser sentidas, mas não memorizadas. b) escapam à razão, embora sejam inspiradoras. c) acometem especialmente os mais sensíveis. d) são limitadoras do espírito por razões opostas. e) podem ser entendidas por mentes muito instruídas. 2 Q758788 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma- padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por: a) no que concerne. b) no que preconiza. c) no que tem vínculo. d) no que demanda. e) no que faz conexão. 3 Q758789 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir. O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”. Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamálo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas. O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. (Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado) De acordo com o texto, é correto afirmar que Ao mesmo tempo . Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. a) a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem. b) o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado. c) o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura. d) o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra. e) a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito. 4 Q758790 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica-se a) pelo desprezo que essa arte tem relegado ao belo. b) pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar. c) pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas. d) pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades. e) pelas limitações técnicas características dessa arte. 5 Q758791 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No texto, são empregadas como sinônimas as palavras a) ordem e direito (1° parágrafo). b) família e posição (1° parágrafo). c) restritivo e elitista (3° parágrafo). d) critério e valor (5° parágrafo). e) gume e peso (5° parágrafo). 6 Q758792 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Considere o segundo parágrafo: O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é: a) virtude. b) discriminação. dizer-se de c) faculdade. d) esmero. e) cegueira. 7 Q758793 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de a) proporção b) finalidade. c) concessão. d) modo. e) dúvida. 8 Q758794 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Olhar-se ao espelho e A surpresa slumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração desegundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo. (Clarice Lispector. . São Paulo, Rocco, 2004) Aprendendo a viver “A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza a) a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica. b) a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista para resgatar a autoestima perdida. c) o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio. d) o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho. e) o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos. 9 Q758795 Português Pontuação Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão de pontuação, em: a) A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”. b) A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser. 4 c) A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser. d) A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser. e) A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser. 10 Q758796 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito, de acordo com a norma-padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em: a) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. b) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. c) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. d) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. e) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 1/4 1 1 Q758787 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramolas. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas. (Blaise Pascal. . Trad. Pietro Nassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003) Pensamentos O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que a) devem ser sentidas, mas não memorizadas. b) escapam à razão, embora sejam inspiradoras. c) acometem especialmente os mais sensíveis. d) são limitadoras do espírito por razões opostas. e) podem ser entendidas por mentes muito instruídas. 2 Q758788 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma- padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por: a) no que concerne. b) no que preconiza. c) no que tem vínculo. d) no que demanda. e) no que faz conexão. 3 Q758789 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir. O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”. Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamálo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas. O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. (Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado) De acordo com o texto, é correto afirmar que Ao mesmo tempo . Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 2/4 2 a) a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem. b) o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado. c) o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura. d) o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra. e) a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito. 4 Q758790 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica-se a) pelo desprezo que essa arte tem relegadoao belo. b) pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar. c) pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas. d) pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades. e) pelas limitações técnicas características dessa arte. 5 Q758791 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No texto, são empregadas como sinônimas as palavras a) ordem e direito (1° parágrafo). b) família e posição (1° parágrafo). c) restritivo e elitista (3° parágrafo). d) critério e valor (5° parágrafo). e) gume e peso (5° parágrafo). 6 Q758792 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Considere o segundo parágrafo: O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava. Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é: a) virtude. b) discriminação. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 3/4 3 dizer-se de c) faculdade. d) esmero. e) cegueira. 7 Q758793 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de a) proporção b) finalidade. c) concessão. d) modo. e) dúvida. 8 Q758794 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico Olhar-se ao espelho e A surpresa slumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo. (Clarice Lispector. . São Paulo, Rocco, 2004) Aprendendo a viver “A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza a) a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica. b) a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista para resgatar a autoestima perdida. c) o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio. d) o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho. e) o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos. 9 Q758795 Português Pontuação Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão de pontuação, em: a) A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”. b) A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 4/4 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… c) A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser. d) A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser. e) A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser. 10 Q758796 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito, de acordo com a norma-padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em: a) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. b) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. c) Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios. d) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios. e) Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 1/6 esquisa de 2012 do Institu s provoc revistad a aparê 1 Q717465 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Considere o cartum. O cartum propõe uma reflexão sobre a) as dificuldades de relacionamento entre os alunos. b) os malefícios das redes sociais para o convívio social. c) o aprendizado da leitura no contexto da cultura digital. d) os desafios da alfabetização de alunos sem a ajuda dos pais. e) a contribuição do ensino em período integral para o aprendizado. 2 Q717466 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*, Assim como na p mostra pesquisa do IBGE to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido , não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são meno bullying adoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado , enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos ent bullying os disseram fazer ) do que na rede pública (19,5%). Sofreram do corpo ou do rosto. bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa d bullying ncia * : situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou bullying mais colegas. (http://educacao.uol.com.br, 26.08.2016. Adaptado) De acordo com o texto,a) cresceu o número de vítimas de bullying na escola entre 2012 e 2015. b) parece haver mais alunos provocadores do que vítimas de bullying. c) os meninos preferem direcionar suas provocações às meninas. d) os alunos da rede pública são mais agressivos que os da escola privada. e) as meninas sofrem mais com as práticas de bullying que os meninos. 3 Q717467 Português Morfologia Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Considere as seguintes construções do 2° parágrafo: ♦ Meninas são menos provocadoras do que meninos… ♦ A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública… Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod http://educacao.uol.com.br/ 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 2/6 ou do ro ico dia em que vários reconce a) comparação. b) negação. c) correção. d) dúvida. e) aprovação. 4 Q717468 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Uma frase condizente com a mensagem expressa neste trecho do 2° parágrafo – Sofreram com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa da aparência do corpo bullying sto. – é: a) É natural que os alunos do 9° ano pratiquem bullying em razão da aparência do corpo ou do rosto. b) Os alunos do 9° ano são os que mais sofrem bullying, apesar da aparência do corpo ou do rosto. c) Foi constatado que apenas a aparência do corpo ou do rosto se torna alvo de bullying no 9° ano. d) Os alunos do 9° ano têm má aparência, do corpo ou do rosto, e por isso sempre sofrem bullying. e) A aparência do corpo ou do rosto foi o principal motivo de bullying sofrido por alunos do 9° ano. 5 Q717469 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Não há um ún Preconceito na escola preconceitos, dos mais diversos tipos, não se expressem em ambiente escolar. Aliás, é no mínimo estranho que tenhamos tantas preocupações e campanhas contra o chamado na escola e pouco ou quase nada contra o preconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos de assédio moral* nasce de p bullying itos! Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, ocorrido na África do Sul. Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações, o que sinaliza como é difícil reconhecer nossos preconceitos e, acima de tudo, conter suas manifestações e colaborar para que a convivência social seja mais digna. Por que enviamos nossos filhos para a escola? Hoje, não dá mais para aceitar como uma boa razão apenas o ensino das disciplinas do conhecimento. Essa razão é pobre em demasia para motivar o aluno a aprender. Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania, ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer os principais preconceitos de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê-los é função das mais importantes da escola. *assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. (Rosely Sayão. www.folha.uol.com.br, 28.06.2016. Adaptado) Na opinião da autora, os alunos devem frequentar a escola, principalmente, para a) evitar tomar ciência do preconceito ainda existente no país. b) desenvolver habilidades que lhes garantirão bons empregos. c) adquirir domínio das diferentes disciplinas do conhecimento. d) aprender a conviver em sociedade com respeito ao próximo. e) obter o conhecimento necessário para justificar os preconceitos. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod http://www.folha.uol.com.br/ 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 3/6 6 Q717470 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Os dois episódios mencionados no 2° parágrafo são exemplos de a) desigualdade de renda. b) preconceito de gênero. c) disputa entre classes. d) conflito de gerações. e) discriminação racial. 7 Q717471 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Considerando as regras de regência verbal, a forma destacada no trecho do 3° parágrafo – Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. – pode vir seguida de: a) contra isso. b) a isso. c) nisso. d) para isso. e) sob isso. 8 Q717472 Português Morfologia - Verbos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar A forma verbal destacada neste trecho do 3° parágrafo – Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações… – pode ser substituída, conforme a norma- -padrão da língua, por: a) Houve. b) Surgiu. c) Apareceu. d) Foi apontado. e) Foram citado. 9 Q717473 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar Uma palavra que substitui a forma verbal conter, em destaque no 3° parágrafo, por ser sua sinônima, é: a) aderir. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 4/6 b) reprimir. c) prezar. d) incitar e) instigar. 10 Q717474 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar No 4° parágrafo, a interrogação em – Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. – explicita uma a) dificuldade da autora em compreender a linguagemdos jovens. b) dúvida que a autora tem acerca do futuro das escolas brasileiras. c) hipótese sobre o modo autoritário como os pais educam os filhos. d) questão para a qual a autora sugere uma resposta negativa. e) pergunta que a autora faz questão de deixar sem resposta. 11 Q717475 Português Morfologia - Verbos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar A forma verbal Deveríamos, no início do último parágrafo, expressa uma a) dúvida. b) ordem. c) sugestão. d) constatação. e) hesitação. 12 Q717476 Português Morfologia - Pronomes Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar No contexto do último parágrafo, a forma pronominal -los, em destaque no texto, faz referência a: a) filhos. b) ensino. c) valores. d) preconceitos. e) sociedade. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 5/6 13 Q717477 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar É correto afirmar que a insatisfação da garota está associada ao fato de que a) o irmão recriminou a atitude dela. b) ela se sentiu diferente dos colegas. c) a escola proibia o uso de lancheiras. d) seu lanche não cabia na lancheira. e) os colegas não notaram seu lanche. 14 Q717478 Português Sintaxe Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar As frases na fala da personagem no 3° quadrinho – Todo mundo levou o lanche em um saco de papel!!! – e – Eu me senti uma boba! – estabelecem entre si relação de a) condição e conformidade e podem ser ligadas por conforme. b) tempo e modo e podem ser ligadas por quando. c) causa e consequência e podem ser ligadas por então. d) finalidade e proporção e podem ser ligadas por até. e) oposição e contraste e podem ser ligadas por porém. 15 Q717479 Português Crase Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SPProva: Assistente Escolar http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 6/6 Leia a frase a seguir: O garoto aconselhou _________ irmã __________ levar o lanche __________ escola numa lancheira. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase. a) a … à … a b) a … à … à c) à … a … à d) à … à … a e) a … a … à Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14: 15: http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 1/7 1 Q796947 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP BET Ó A rgão: ODACProva: Agente Administrativo Por que achamos que ser magro é bonito? Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, para secar a barriga. Em um passeio rápido pela internet, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma obsessão pela magreza. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos que “magreza = beleza”? A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as modelos de hoje. O quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços valorizados nas musas. Ainda que o padrão em si tenha mudado, a lógica permanece. “Os padrões de beleza que aparecem ao longo da história são, como regra, acessíveis a poucos”, aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes. Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. Agora, já que temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá-la, comer é fácil. Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos estéticos e cirurgias para atingir a dita “perfeição” — exige dinheiro, mais um obstáculo. Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9° ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. Em âmbito global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. E não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola Altheia explica a tendência: “Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência”. (Ana Luísa Fernandes, Priscila Bellini. http://super.abril.com.br. 08.07.2015. Adaptado) De acordo com o texto, a preocupação com o corpo magro é a) histórica, pois nos séculos passados as musas cuidavam de suas curvas com especial atenção. b) recente, já que o padrão de beleza dos séculos passados valorizava os corpos mais gordos. c) fictícia, uma vez que esse padrão de beleza se circunscreve às idealizações feitas por artistas. d) elitista, porque a magreza é uma característica exclusiva dos ricos e inacessível aos muito pobres. e) recomendável, na medida em que tem resultado no cultivo de hábitos nutricionais mais saudáveis. 2 Q796948 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Conforme o texto, a lógica que dita os padrões de beleza leva em conta a) a dificuldade em se conquistar determinada forma física. b) a opinião exclusiva de homens dedicados à criação artística. c) as agências publicitárias, que sempre fizeram parte da história. d) o fato de que os indivíduos querem copiar os corpos da maioria. e) a importância conferida à relação entre aparência e personalidade. 3 Q796949 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Segundo o texto, a supervalorização do corpo magro tem como consequência a) a distribuição de alimentos menos gordurosos e, portanto, mais saudáveis à população. b) a aderência a dietas capazes de queimar calorias de maneira equilibrada e gradual. c) o gasto de verba pública em campanhas de esclarecimento para combatera obesidade. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod http://super.abril.com.br/ 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 2/7 d) o consumo desmedido de alimentos industrializados, cada vez mais acessíveis ao consumidor. e) a grande probabilidade de moças entre 15 e 24 anos morrerem de anorexia. 4 Q796950 Português Morfologia - Verbos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Ao reescrever-se o trecho do terceiro parágrafo – Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. – com o verbo ser flexionado no tempo futuro, a forma verbal era, em suas três ocorrências, deve ser substituída, respectivamente, por: a) ser… ser… seria b) será… será… seja c) for… for… será d) fosse… fosse… será e) seja… seja… seria 5 Q796951 Português Pontuação Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo No contexto do terceiro parágrafo, o uso das aspas em – “perfeição” – sinaliza que esse ideal a) se vincula ao corpo que não passou por procedimentos cirúrgicos. b) pode ser conquistado por todos aqueles que fizerem uma dieta. c) está na mente dos artistas, não deve ser ligado à vida comum. d) é relativo, ou seja, varia conforme a época ou os indivíduos. e) representa uma preocupação restrita a modelos profissionais. 6 Q796952 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo No trecho – Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9° ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. (4° parágrafo) – o termo já sugere que a preocupação com o peso entre as estudantes brasileiras é a) tranquilizadora. b) contornável. c) insignificante. d) superficial. e) precoce. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 3/7 7 Q796953 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo O sinal de igual (=) em – Por que achamos que “magreza = beleza”? (1° parágrafo) – pode ser substituído, sem prejuízo de sentido e com a regência de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por: a) é associada pela b) é o mesmo em que c) é equivalente a d) é compatível de e) é igual em 8 Q796954 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Leia os quadrinhos para responder à questão. No segundo quadrinho, o personagem a) aponta a causa das falhas de seu aparelho de celular. b) conta quando foi que seu aparelho de celular quebrou. c) diz qual será o destino de seu aparelho de celular. d) explica por que adquiriu seu aparelho de celular. e) menciona os defeitos de seu aparelho de celular. 9 Q796955 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Ao afirmar no terceiro quadrinho – Pensando bem, eu também sou assim… –, o personagem atribui sentido figurado à expressão “fica esquentando à toa” (2°quadrinho), sugerindo que ele (o personagem) a) tem hábitos saudáveis. b) é uma pessoa calma. c) não gosta de rotina. d) se preocupa facilmente. e) sabe como se distrair. http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade http://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao&esfera&area&assunto&organizadora&cargo&disciplina=1&escolaridade&mod 14/04/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod… 4/7 no restaurante quan 10 Q796956 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo A frase – Essa porcaria já não serve pra nada depois de dois anos de uso… – permanece pontuada corretamente, após o deslocamento do segmento destacado, em: a) Essa porcaria: depois de dois anos de uso; já não serve pra nada… b) Essa porcaria, depois de dois anos de uso, já não serve pra nada… c) Essa porcaria depois de dois anos de uso. Já não serve pra nada… d) Depois de dois anos de uso (essa porcaria já não serve pra nada)… e) Depois de dois anos de uso. Essa porcaria já não serve pra nada… 11 Q796957 Português Interpretação de Textos Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODACProva: Agente Administrativo Já entrávamos O resgate do casaco do minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe. Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos. Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase. Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim. Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga. Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível. O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões: — Pare este táxi! Pare este táxi! Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga. Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos. Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador. Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado. Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma
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