Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESQUEMA GERAL DE PREPARAÇÃO E PRODUÇÃO DA TECNOLOGIA DE FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS PROFESSOR LUCIANO ANDRADE ESQUEMA GERAL DE PREPARAÇÃO E PRODUÇÃO DA TECNOLOGIA DE FUNDIÇÃO ESQUEMA GERAL DE PREPARAÇÃO E PRODUÇÃO DA TECNOLOGIA DE FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Operações: 1. Modelagem; 2. Moldagem; 3. Macharia (se necessário); 4. Fusão; 5. Vazamento; 6. Desmoldagem; 7. Acabamento (rebarbação e limpeza) Vantagens: Obtenção da peça a partir do metal líquido, sem necessidade de processos secundários de conformação Obtenção de contornos e formas internas e externas das mais complexas, com um mínimo de operações subseqüentes de acabamento; Tamanho/Peso. Desde poucos gramas a peças com mais de 200 T. Dimensões praticamente ilimitadas; Boa adaptação a produção em série indústria automobilística; Acabamento e tolerâncias dimensionais variadas, de acordo com o processo escolhido; 0,2 a 6 mm FUNDIÇÃO AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Mais conhecido Mais empregado Economia e rapidez Usado com a maioria dos metais (ferrosos e não-ferrosos) Produção em série Areia de moldagem: (mistura plástica): areia (natural, semi-sintética, sintética)+Argila+Água Não necessita de secagem Variantes: Secagem ao ar Secagem superficial (Álcool + água com aglomerantes) Eliminação da umidade superficial e aumento da rigidez Melhoria na erosão do molde pelo metal líquido e redução da geração de gases no interior do molde. AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Exemplo de fundição de placa com macho. AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Moldagem mecânica AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Vantagens e desvantagens da fundição utilizando areia verde AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Características da areia de fundição Plasticidade e consistência; moldabilidade; dureza; resistência; refratariedade, etc. Para determinação dessas características, procede-se a ensaios de laboratório. AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Os componentes de uma areia de fundição: areia que é o constituinte básico, no qual devem ser considerados os característicos de pureza, granulometria (tamanho de grãos, distribuição granulométrica, dureza, forma dos grãos, integridade dos grãos, refratariedade, permeabilidade e expansibilidade; argila, que constitui o aglomerante usual nas areias de fundição sintéticas (especialmente preparadas); carvão moído, eventualmente, para melhorar o acabamento das peças fundidas; dextrina, aglomerante orgânico, para conferir maior resistência mecânica à areia quando secada (estufada); farinha de milho gelatinizada (Mogul), que melhora a qualidade de trabalhabilidade da areia; breu em pó, também como aglomerante, que confere, principalmente em areia seca, grande resistência mecânica; serragem, eventualmente, para atenuar os efeitos da expansão. AREIA VERDE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Confecção dos machos Para a confecção dos machos, as areias devem apresentar alta resistência depois de estufadas (secas), alta dureza, alta permeabilidade e inalterabilidade. Os seus componentes, além da areia natural e água, incluem vários tipos de aglomerantes, entre os quais podem ser citados o silicato de sódio, cimento portland, resinas, piche, melaços, farinha Mogul, óleos etc. Os machos são normalmente secados em estufa (estufados) entre 150º e 250º C. AREIA SECA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE indicado para peças médias e grandes ferrosos e não-ferrosos melhor acabamento e tolerâncias dimensionais que o de areia verde. Mistura: Areia sintéticas ou semi-sintéticas + aglomerantes orgânicos Secagem em estufas 150 a 300°C Superfície do molde pode ser protegida com tintas refratárias (melhor acabamento) Vantagens: maior resistência à erosão do metal líquido; maior estabilidade dimensional; maior resistência à pressão estática do metal líquido; maior resistência à penetração do metal. Variações; Loam molding (moldagem em barro) peças grandes (Chapelona); Moldagem em chamote (areia) peças grandes. Barro: areia + argila mistura bastante plástica; Chamote: argila refratária silico-aluminosa calcinada + tijolo refratário moído (silico-aluminoso) + argila refratária plástica + areia. Pintura e aquecimento em temperaturas próximas a 500°C. AREIA CIMENTO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE peças grandes; não precisa de calor para a secagem; alta resistência a seco. Mistura: Areia silicosa lavada + 10% cimento Portland + 5% Água Ex.: moldes para lingoteiras de grande porte Desvantagens: Custo elevado da mistura; Não recuperável; Baixa colapsibilidade difícil desmoldagem. PROCESSO CO2 CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Confecção do molde idêntica ao processo de areia verde. Tratamento com CO2 ao final do processo de moldagem Precisão dimensional superior à da areia seca Mistura: areia lavada + silicato de sódio (aglomerante) Na2SiO3 + H2O + CO2 Na2CO3 + SiO2 + H2O Endurecimento rápido (alta resistência), sem a necessidade de estufas Desvantagens: Custo do CO2 Areia não recondicionável (pode ser empregado apenas no faceamento da peça) AREIA DE MACHO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Precursor dos métodos modernos de fundição de precisão; Peças complicadas para o método de areia comum; Boa precisão dimensional; Pintura com tintas especiais para macho. Mistura: Areia + óleo de macho, óleo de linhaça (secativos) + elementos orgânicos + bentonita Moldes: Confecção manual ou em máquinas, secos em estufas (150 a 250 °C) SHELL MOLDING - MOLDAGEM EM CASCA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE SHELL MOLDING - MOLDAGEM EM CASCA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE 1. Elaboração de um modelo permanente 2. Fixação do modelo a uma placa metálica que é aquecida (150ºC a 300ºC) e revestida com desmoldante (Silicone) 3. Fixação de uma caixa com areia pré-revestida com resinaà placa- modelo 4. Rotação da caixa e da placa modelo e queda por gravidade da areia sobre o modelo 5. Formação da meia moldação 6. Nova rotação da caixa e da placa-modelo e remoção da areia não polimerizada 7. Repetição para a outra meia moldação 8. União das meias moldações e vazamento do material 9. Extração das peças. 10. Acabamento final das peças SHELL MOLDING - MOLDAGEM EM CASCA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Mistura: Areia + resina sintética polimeriz. a quente (termofixa) 3 a 10% Estufa: 150 a 350°C Acabamento excelente; Alta rigidez boa precisão dimensional Como a espessura da casca é pequena, pode ser empregada areia bem fina sem prejuízo na permeabilidade do molde. Cascas de até 5 mm de espessura (mínima) dependente do tamanho, peso, complexidade da peça e do metal utilizado. Molde + machos duas partes fechadas com grampos ou colados antes do vazamento. Limitações: Peças não maiores que 15 – 20 Kg. Utilização: motor de explosão refrigerado a ar, virabrequins, peças de responsabilidade (justificando o custo do processo). As vantagens dos moldes estufados são, em linhas gerais, maior resistência à pressão do metal líquido, maior estabilidade dimensional, maior dureza, maior permeabilidade e melhor acabamento das peças fundidas. SHELL MOLDING - MOLDAGEM EM CASCA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE Vantagens Maior precisão, tolerâncias dimensionais mais apertadas, maior rigor de forma Menor rugosidade superficial Rapidez de fabrico Redução do volume de areias de moldação Capacidade de armazenamento das carapaças Moldações leves Processo mais econômico que os de areia para produção de séries de peças Desvantagens Custo mais elevado das areias pré-revestidas Custo mais elevado das placas modelo Limitação do processo a peças pequenas e médias (resistência mecânica das carapaças) Areias não recicláveis economicamente Espessuras mínimas obtidas de 6mm CERA PERDIDA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE VANTAGENS Flexibilidade de forma Tolerâncias dimensionais apertadas Grande produtividade Elevado rigor dimensional Bom acabamento superficial Baixo custo comparativamente com a maquinagem convencional Grande variedade de materiais utilizados Peças sem linhas de partição Espessuras mínimas inferiores às obtidas por Shell Molding Desvantagens Peças de pequenas e médias dimensões Processo moroso e exigente de obtenção dos modelos CERA PERDIDA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MODELOS DE PRECISÃO (CERA OU TERMOPLÁSTICO) 1. Elaboração dos modelos em cera 2. Construção da árvore de modelos 3. Imersão da árvore de modelos num banho de refratário de granulometria fina (lama refratária - revestimento primário) 4. Deposição de camadas de material refratário para constituição de um corpo em casca cerâmica auto- resistente 5. Destruição do modelo de cera por fusão 6. Cozimento do material cerâmico da moldação para conclusão do processo de presa 7. Vazamento do metal fundido 8. Abatimento da moldação 9. Corte dos gitos, acabamento das peças e controle dimensional PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MODELOS DE PRECISÃO (CERA OU TERMOPLÁSTICO) CERA PERDIDA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MODELOS DE PRECISÃO (CERA OU TERMOPLÁSTICO) Revestimento c/ lama refratária: gesso, pó de sílica, pó de zircônia. Endurecimento do revestimento Fusão do modelo, gerando as cavidades do molde queima do molde para eliminar umidade (600 a 1000 °C) Emprego: Produção em série de pequenas peças (alguns gramas até alguns quilos); Acabamentos melhores que os da fundição em casca Peças complexas. Desvantagens: Custo do molde metálico para a confecção do modelo (de precisão) Lama refratária é cara; Mão de obra na montagem dos cachos, revestimento e secagem. Relação peso das peças/peso do canal de alimentação é baixa. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE PROCESSO EM GESSO CERA PERDIDA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE PROCESSO EM GESSO antigo ( 4000 anos pelos chineses) Utilizado na fundição de não-ferrosos, bom acabamento e precisão nas medidas Desvantagens: baixa permeabilidade do gesso. Variantes: Processo Antioch: moldes em gesso levados a uma autoclave c/ vapor e temperaturas elevadas, a fim de provocar porosidade. Gesso Esponjoso: porosidade conseguida c/ adição de detergentes, para reter ar durante a operação de mistura. CERA PERDIDA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM PLENA Nesse processo são utilizados como modelos espuma de poliestireno. A espuma de poliestireno pode ser facilmente cortada e podem ser obtidos com facilidade modelos bastante complexos. A moldagem é conduzida do mesmo modo que no processo de fundição em areia, mas o modelo não é retirado, pois durante o vazamento o poliestireno vaporiza, sendo substituído pelo metal. Vantagens: ângulos de saída e cantos arredondados não são necessários; pouca ou nenhuma quantidade de aglomerante misturada na areia; redução drástica da quantidade de machos; mão-de-obra menos qualificada. Desvantagens: geração de gás que pode ocasionar alguns problemas com o acabamento da superfície tornando-a, geralmente, mais grosseira do que o obtido na moldagem normal. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM PLENA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM PLENA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Um dos exemplos mais conhecidos de utilização do processo corresponde à fabricação de tubos de ferro fundido para linhas de suprimento de água. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO CONTÍNUA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO CONTÍNUA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO CONTÍNUA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FUNDIÇÃO CONTÍNUA CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO (COQUILHA) material do molde: aço, Fofo e bronze (raramente). Bom acabamento e tolerância dimensional. Vida útil: dependente do material a ser vazado e da temperatura de vazamento. Ex: 5.000 (Fofo) a 100.000 (Mg e ligas de Zn). Vazamento pode ser por : gravidade baixa pressão vácuo alta pressão (die casting) Vantagens do vazamento sob pressão (70 a 7.000 kgf/cm2) bom acabamento e precisão dimensional; paredes finas e formas complicadas; resfriamento rápido melhores propriedades mecânicas da peça. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Os moldes, nesse caso, são chamados "lingoteiras". Os tipos verticais são empregados geralmente para a fundição de lingotes de aço. Os tipos horizontais são mais utilizados para metais e ligas não-ferrosos. A utilização dos moldes metálicos está restrita aos metais com temperatura de fusão mais baixa do que o ferro e o aço. Esses metais são representados pelas ligas com chumbo, zinco, alumínio, magnésio, certos bronzes e, excepcionalmente, o ferro fundido. Os moldes permanentes são feitos de aço ou ferro fundido ligado, resistente ao calor e às repetidas mudanças de temperatura. Moldes feitos de bronze podem ser usados para fundir estanho, chumbo e zinco. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Produtos típicos da fundição em moldes permanentes são: bases de máquinas blocos de cilindros de compressores cabeçotes bielas pistões cabeçotes de cilindros de motores de automóveis coletores de admissão CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Molde metálico permanente para vazamento de metal líquido CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Molde misto CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO-FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO Os moldes metálicos são chamados de matrizes. A matriz, feita de aço ferramenta tratado termicamente, é geralmente construída em duas partes que são fechadas hermeticamente no momento do vazamento do metal líquido. Muitas matrizes são refrigeradas a água. Isso é importante para evitar superaquecimento da matriz, aumentando sua vida útil e evitando defeitos nas peças. É automatizada e realizada em máquina de câmara quente e máquina de câmara fria. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO-FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO Representação esquemática do processo de fundição sob pressão em câmara quente CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE A máquina de fundição sob pressão de câmara fria é utilizada, quando o metal fundido ataca o sistema de bombeamento (cilindro e pistão). Este processo é empregado principalmente para fundir ligas de alumínio, magnésio e ligas de cobre. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Vantagens do processo de fundição sob pressão: peças de ligas como as de alumínio, fundidas sob pressão, apresentam maiores resistências do que as fundidas em areia; possibilidade de produção de peças com formas mais complexas; possibilidade de produção de peças com paredes mais finas e tolerâncias dimensionais mais estreitas; alta capacidade de produção; alta durabilidade das matrizes. Desvantagens do processo de fundição sob pressão: limitações no emprego do processo: ele é usado para ligas não-ferrosas, com poucas exceções; limitação no peso das peças (raramente superiores a 5 kg.); retenção de ar no interior das matrizes, originando peças incompletas e porosidade na peça fundida; alto custo do equipamento e dos acessórios, o que limita seu emprego a grandes volumes de produção. CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE MOLDAGEM EM MOLDE METÁLICO - MOLDE PERMANENTE Inspeção visual para detectar defeitos visíveis, resultantes das operações de moldagem, confecção e colocação dos machos, de vazamento e limpeza; Inspeção dimensional a qual é realizada geralmente em pequenos lotes produzidos antes que toda a série de peças seja fundida; Inspeção metalúrgica que inclui análise química; exame metalográfico, para observação da microestrutura do material; ensaios mecânicos, para determinação de suas propriedades mecânicas, ensaios não-destrutivos, para verificar se os fundidos são totalmente sãos. O controle de qualidade compreende as seguintes etapas: CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FORNOS USADOS NA FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FORNOS USADOS NA FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FORNOS USADOS NA FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FORNOS USADOS NA FUNDIÇÃO CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE FORNOS USADOS NA FUNDIÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica: volume 2 : Processos de Fabricação e Tratamento. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. 315p. Consta no acervo da PUC Minas. 2) CAMPOS FILHO, Mauricio Prates de; DAVIES, Graeme John. Solidificação e Fundição de Metais e Suas Ligas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: USP, c1978. 246p. Consta no acervo da PUC Minas. 3) OHNO, Atsumi. Solidificação dos Metais. São Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia, 1988. 185p. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PROCESSOS CONTÍNUOS DE PRODUÇÃO PROFESSOR LUCIANO ANDRADE CAPÍTULO 3 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO
Compartilhar