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Saúde pública - quem são os agentes sociais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Categorias/conceitos 
	Racionalidade
	Racionalidade é a qualidade ou estado de ser sensato, com base em fatos ou razões. A racionalidade implica a conformidade de suas crenças com umas próprias razões para crer, ou de suas ações com umas razões para a ação.
	Força de trabalho
	O número de pessoas com capacidade para participar do processo de divisão social do trabalho, em uma determinada sociedade.
	Relação capital-trabalho
	As relações de trabalho no interior da sociedade Capitalista.
	Classe
	Se refere à divisão socioeconômica do mundo em
um sistema capitalista. Há uma hierarquia de grupos sociais, as classes, que possuem diferentes importâncias e ocupam diferentes cargos dentro da divisão social do trabalho
	Burocracia
	É uma organização ou estrutura organizativa caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais.
	Clientelismo
	É a troca de bens e serviços por apoio político, sendo a troca algo implícito ou não.
	Paternalismo
	É o nome que dá-se a ações que limitam a autonomia e/ou a liberdade de certa pessoa ou grupo para o próprio bem destes.
	Peleguismo
	Modalidade de Sindicalismo na qual as propostas do governo são apresentadas de forma convincente à classe trabalhadora e detêm a primazia sobre o operariado.
	Neoliberalismo
	Defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim em um grau mínimo.
	Estado
	Para Weber, "o Estado é uma relação de homens dominando homens, relação mantida por meio da violência legítima (isto é, considerada como legítima). Ele é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território"
	Estado de Bem-Estar social
	Um tipo de organização política, econômica e socio cultural que coloca o Estado como agente da promoção social e organizador da economia.
Quais os problemas que os autores apontam sobre o modo como a Previdência Social é instituída? Há alguma orientação proposta? 
Em 1923, foram instituídas as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), primeira modalidade de seguro para os trabalhadores do setor privado. Os problemas após sua instituição foram surgindo, acompanhados de uma grave crise econômica mundial, na qual levou o país a buscar uma nova forma de inserção no mundo capitalista, e também para graves tensões políticas e sociais internas. Assim, o sistema previdenciário brasileiro passa por uma reformulação, onde as CAPs são substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), agrupando os trabalhadores por categorias profissionais. Nesse período de reformulação, o Estado intensifica a repressão a demanda dos trabalhadores, e mesmo tendo a mobilização de algumas categorias profissionais, não foi possível o sistema segurar seu progresso. Assim como as CAPs, o direito aos benefícios e prestações de serviços dos IAPs se constitui menos como função de sua condição de cidadão ou trabalhador, e sim como reconhecimento da sua situação ocupacional oficialmente legítima e vinculada a uma obrigação contratual de caráter contributivo. Como resultado disso, permanece a essência da estrutura previdenciária das CAPs, porém, agora transformada em um enorme aparato institucional, o que é considerado um retrocesso dos IAPs em relação às CAPs, uma vez que a contribuição dos empregadores, que era um percentual sobre o faturamento da empresa, passa a ser nos IAPs o percentual da folha de salários dos mesmos. Dessa forma, essa política de Previdência Social converteu-se em um mecanismo de captação dos recursos dos trabalhadores, sob uma poupança forçada, onde a orientação escapava inteiramente do controle, no qual é problema de ausência de controle sobre os Institutos, e assim, várias reuniões e movimentos reivindicaram o controle da Previdência Social. Ressalta-se ainda, que a eficácia dessa política se residia na ineficiência, na medida direta da ausência do controle dos trabalhadores sobre as instituições. Outro ponto evidente no texto, está relacionado com o sistema de financiamento da Previdência Social ser em função da massa salarial, na qual tem que atender o ritmo acelerado das demandas e a ganância do setor privado produtivo e da saúde. Para se superar esse déficit segue-se duas linhas de raciocínio, onde aumenta a receita ou diminui a despesa. Além disso, esse sistema de proteção social brasileiro é dado como um instrumento de poder clientelístico, paternalista e discricionário, envolvendo uma soma enorme de recursos que se extinguem na máquina burocrática, na política de favores, em investimentos eleitoreiros, seguindo a uma tradição política nativa de apropriação privada de coisa pública. Portanto, um dos marcos do sistema previdenciário brasileiro é o caráter assistencialista e não universalizante do seguro social, que na prática prevalece até hoje, elegendo como população alvo os grupos de assalariados dos setores de maior peso econômico e politicamente mais mobilizados.

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