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Cardiopatia - Fisiologia

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Cardiopatia
Podemos definir a cardiopatia como qualquer doença que atinja o coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Dentre elas, as mais comuns e principais causas de morte no mundo são, a angina do peito, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), Aterosclerose e Hipertensão Arterial. 
Não existe qualquer sintoma que identifique inequivocamente uma doença do coração (cardíaca), mas alguns sintomas sugerem esta possibilidade e a associação de vários permite estabelecer um diagnóstico quase exato. O diagnóstico inicia-se com uma entrevista (a história clínica) e um exame físico. Efetuam-se, muitas vezes, análises para confirmar o diagnóstico, para conhecer a gravidade do problema ou para facilitar a planificação do tratamento. 
Fatores de Risco
Existem diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis. 
Fatores imutáveis não podemos mudar, mas podemos tratá-los. São eles : 
• Hereditários
• Idade: acima dos 65 anos. 
• Sexo: homens tem maiores chances 
Fatores mutáveis 
São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando. 
• Fumo 
• Colesterol elevado
• Pressão arterial elevada
• Sedentarismo 
• Obesidade 
• Diabete melito
• Anticoncepcionais orais
• Tensão emocional (estresse)
• Certos medicamentos 
• Ingestão de alimentos ricos em gordura e sal
• Excesso de bebidas alcoólicas ou outro tipo de drogas
Sintomas
Algumas cardiopatias graves são assintomáticas até alcançarem um estado muito avançado.
Os sintomas de uma cardiopatia incluem certos tipos de dor (angina)
Arritmias: o coração deixa de obedecer a uma cadência regular, adulto está entre 60 a 100 bpm.
Dor: o coração dói muito em situação de infarto no miocárdio e angina no peito.
Dispinéia e Edema: é a sensação de falta de ar e edema é o inchaço nas pernas. 
Cianose: é quando a quantidade de oxigênio no sangue arterial está abaixo do normal e o paciente fica com uma cor azulada ou “roxo”.
Principais cardiopatias existentes
Cardiopatias Congênitas: são aquelas desde o nascimento e deve-se a algum erro genético ou a infecções - como rubéola, sofrida pela mãe durante a gravidez. 
Doenças das Valvas do Coração: Consistem no funcionamento defeituoso de uma das quatro valvas do coração. Esse defeito pode estar na abertura ou no fechamento da valva. 
Doenças do Miocárdio: Defeito no próprio músculo do coração, que se torna enfraquecido, contraindo-se com menos potência e cada vez menos capacidade de ejetar a quantidade de sangue que o organismo necessita. Uma das causas mais freqüentes é a Doença de Chagas
Infecção no Coração: Quando os agentes infecciosos ( bactérias, vírus, fungos e parasitas) acometem não só o miocárdio com o pericárdio e o endocárdio.
A cardiopatia isquêmica: Inclui as doenças cardíacas desencadeadas pela acumulação de gordura nas paredes de vasos e artérias provocando estreitamento, dificuldade ou obstrução ao sangue de passar. O estreitamento pode originar angina de peito e a obstrução total, enfarte agudo do miocárdio
Insuficiência cardíaca 
é uma doença crônica do coração. Este não tem capacidade suficiente para bombear eficazmente o sangue de forma a levar oxigênio e nutrientes a todo o organismo. A insuficiência cardíaca aparece após o coração ter sofrido várias doenças, que alteram o seu funcionamento, forçando-o a um esforço maior, provocando sua dilatação no decorrer do anos
Angina: 
Angina de peito ou angina pectoris é uma dor no peito consequente de um baixo abastecimento de oxigênio. Geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração).
·	Angina estável - dor no peito que segue um padrão específico. Ocorre quando inicia uma atividade física que implique esforço ou situações de emoção extrema. O tabaco é um fator desencadeante da angina. A dor geralmente desaparece com o repouso ou ultrapassando as emoções. 
·	A angina instável - Os sintomas são menos previsíveis. A dor torácica ocorre em repouso, durante o sono ou, muitas vezes com esforço mínimo. O desconforto pode durar e a dor ser intensa. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Responsável pela maioria das mortes dentro das cardiopatias isquêmicas, mata mais do que todas as formas de câncer que existem.
A principal causa de IAM é a aterosclerose coronariana (mais de 90% dos casos).
O IAM ocorre geralmente quando a obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração. Se o fornecimento é interrompido ou reduzido significativamente durante mais do que alguns minutos, o tecido cardíaco é destruído.
A capacidade do coração para continuar a bombear depois de um ataque cardíaco depende diretamente da extensão e da localização do tecido lesionado (enfarte). Devido ao fato de cada artéria coronária alimentar uma determinada secção do coração, a localização da lesão depende da artéria obstruída. Se a lesão afeta mais de metade do tecido cardíaco, o coração, geralmente, não pode funcionar e é provável que se verifique uma incapacidade grave ou a morte. Mesmo quando a lesão é menos extensa, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente; produz-se, então, uma insuficiência cardíaca ou um choque (que é um quadro ainda mais grave).
- Espasmo de uma artéria coronária, interrompendo o fluxo sanguíneo. Os espasmos podem ser causados por drogas como a cocaína ou pelo consumo de tabaco, mas às vezes a causa é desconhecida. 
Relação com a Odontologia
Primeiro o dentista vai fazer um tratamento chamado Anamnese com o paciente cardiopata. Os objetivos principais da anamnese são detectar problemas, avaliar o paciente quanto ao seu atual estado de saúde geral e verificar quais fatores de risco associados ao comprometimento cardiovascular existente.
Outro fator importante no tratamento odontológico dos pacientes cardiopatas é a duração da consulta, que deve ser curta.
Por fim, é necessário que a forma de comunicação entre os cirurgiões-dentistas e os médicos seja modificada e valorizada, pois, deve haver uma interação entre médico e cirurgião-dentista, para assegurar a saúde do paciente e evitar interações medicamentosas indesejáveis
Uso do anestésico:
A adrenalina empregada na medicina é usada para comprometimento sistêmico e por isso sua dose é 0,5 a 1,0 mg, enquanto que um tubete anestésico com adrenalina a 1:100.000 contém apenas 0,018 mg, já que sua finalidade é local (CONRADO et al., 2007). O uso de vasoconstritores nas soluções anestésicas locais traz grandes vantagens para obtenção de uma anestesia eficaz. 
Pela vasoconstrição local provocada, ocorre um retardamento da absorção do anestésico local injetado, advindo às seguintes vantagens de sua utilização: 
1) Aumento da duração da anestesia
2) Aumento da profundidade da anestesia; 
3) Redução da toxicidade do anestésico local; 
4) Utilização de menores volumes da solução anestésica; 
5) Diminuição do sangramento em procedimentos cirúrgicos
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE
COM RISCO CARDIOVASCULAR SERRAN0 CAP.17
·	Procurar estabelecer um intervalo de 10 dias entre uma sessão e outra.
·	Instituir medidas de prevenção de doenças bucais
·	Realizar avaliações clínicas periódicas nos pacientes de maior risco
·	Quando houver dúvida instituir a profilaxia antibiótica

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