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Reanimação cardiorrespiratória (RCP)
A reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
Os procedimentos básicos da respiração são:
1. Desobstruir as vias aéreas (com cautela pois pode haver danos na cervical)
2. Afrouxar as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
3. Verificar se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
4. Iniciar a respiração de socorro tão logo tenha a vítima sido colocada na posição correta. Cada segundo é precioso.
Os procedimentos básicos da massagem cardíaca são:
1. Colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura em decúbito dorsal;
2. Colocar as mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos;
3. Os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax;
4. A seguir, fazer uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno cerca de 5 cm, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral;
5. Descomprimir em seguida.
Mantenha a vítima deitada no chão; - Ajoelhe-se ao lado dela; - Sobreponha as mãos e posicione-as em cima do osso do peito da vítima; - Mantenha os braços esticados (nunca dobre os cotovelos); - Inicie a compressão do peito da vítima, imprimindo peso sobre ela e soltando; - Faça 100 compressões por minuto; - Se possível, a cada 100 compressões reveze com outra pessoa até a chegada do Samu 192.
De 4 a 6 minutos já pode ocorrer dano cerebral na vítima. Após 6 minutos o dano cerebral é praticamente certo.
De acordo com o protocolo editado pela American Heart Association em 2010, ocorreu uma recomendação de alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos na frequência das compressões torácicas), O socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, para reduzir a demora na aplicação da primeira compressão. A frequência de compressão deve ser, no mínimo, de 100/minuto (em vez de “aproximadamente” 100/minuto). A profundidade da compressão em adultos foi ligeiramente alterada para, no mínimo, 2 polegadas (cerca de 5 cm), em lugar da faixa antes recomendada de cerca de 1½ a 2 polegadas (4 a 5 cm). Quando se tratar de socorrista "leigo" este deverá priorizar a aplicação das compressões (100/minuto), caso ele possua treinamento poderá realizar as insuflações na frequência de 30 compressões por 2 ventilações (uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos). Profissionais da Saúde verificam rapidamente a respiração ao verificar se o paciente está respondendo a fim de detectar sinais de PCR. Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir a via aérea da vítima e aplicar duas ventilações, as compressões torácicas devem ser feitas a uma frequência mínima de 100 compressões por minuto e as insuflações uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos.
Convulsão
Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele. Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão e da região do cérebro envolvida.
 Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.
As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.
 Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.
Em casos de convulsão, quem tem passa por espasmos involuntários. Os movimentos podem assustar por serem intensos, mas auxiliar a vítima é simples. Sua primeira atitude deve ser afastar os móveis e deitar a pessoa no chão. Afaste tudo, afrouxe as roupas para manter o conforto e, para evitar arranhões, tire acessórios como anéis e correntes. Feito isso, sente no chão, coloque as mãos ao lado da cabeça de quem está convulsionando, segurando com delicadeza para evitar fraturas. Fique atento também para confirmar se a pessoa está conseguindo respirar sem dificuldade. Não há mais nada que possa ser feito, espere a convulsão acabar. Dizem que temos que segurar a língua do paciente, mas isso não é verdade. Com os espasmos, se você colocar a mão na boca da pessoa pode acabar levando uma mordida. Assim que os espasmos pararem vire a pessoa de lado para que ela não se engasgue caso tenha sangue ou vômito na boca, ou se estiver espumando. Se os espasmos demorem mais de cinco minutos é importante acionar a emergência. Além disso, se a vítima não souber a origem dos espasmos é necessário procurar um médico após a convulsão.
Desmaio
A sensação de desmaio iminente (quase síncope) é a sensação de que se está prestes a desmaiar.
O desmaio (síncope) é uma perda repentina e rápida de consciência em que a pessoa cai no chão ou em uma cadeira, seguida pelo retorno da consciência. A pessoa fica sem movimento e enfraquecida e, geralmente, fica com as pernas e braços frios, pulso fraco e respiração superficial.
Algumas pessoas sentem vertigem ou tontura antes de desmaiar. Outras podem ter náusea, sudorese, visão turva ou em túnel, formigamento dos lábios ou pontas dos dedos, dor torácica ou palpitações. Com menor frequência, há pessoas que desmaiam repentinamente, sem nenhum sintoma. Convulsões, que são uma perturbação da atividade elétrica do cérebro, e ataque cardíaco, no qual o coração para de bater completamente, são causas de perda da consciência, mas esses eventos não são considerados desmaios. No entanto, em algumas pessoas que desmaiam, os músculos se contraem de forma breve e involuntária, fazendo parecer uma convulsão.
O desmaio pode acontecer em pessoas de qualquer idade, mas as causas mais perigosas de desmaio são comuns em pessoas mais de idade.
Antes de um desmaio, a pessoa pode começar a sentir sudorese, palidez, calor, náusea, visão turva e palpitações. Com estes sintomas, é preciso se deitar imediatamente, porque o desmaio é rápido e na queda a pessoa pode se machucar. É preciso segurar, amparar a pessoa que está desmaiando. Por isso, para acordar uma pessoa desmaiada você pode elevar as pernas dela em um ângulo de 90º. Deixando as pernas para cima por até cinco minutos, você devolve o sangue para a cabeça e estimula o despertar. Se não funciona, chame uma ambulância (192).
Engasgamento
O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a deglutição (ato de engolir). Na parte superior da laringe localiza-se a epiglote, uma estrutura composta de tecido cartilaginoso, localizada atrás da língua. Funciona como uma válvula que permanece aberta para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algo, isso para bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo ao estômago. O engasgo é considerado uma emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Sendo assim, agir rapidamente evita complicações.
Quando houver um engasgamento, Posicione-se por trás e enlace a vítima com os braços ao redor do abdome (se for uma criança, ajoelhe-se primeiro), caso ela esteja consciente. Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). A outra mão comprime a primeira, aomesmo tempo em que empurra a “boca do estômago” para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão. Faça movimentos de compressão para dentro e para cima (como uma letra "J"), até que a vítima elimine o corpo estranho.
Em casos de crianças, coloque o bebê de bruços em cima do seu braço e faça cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas). Vire o bebê de barriga para cima em seu braço e efetue mais cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos. Tente visualizar o corpo estranho e retirá-lo da boca delicadamente. Se não conseguir, repita as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital). Esses procedimentos são válidos somente se a criança ou o adulto engasgado estiverem conscientes. Vítimas inconscientes precisam de atendimento hospitalar rapidamente. Os primeiros socorros para asfixia ou engasgo devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado.
Hemorragias
Hemorragia é a perda se sangue do sistema circulatório, devido à ruptura dos vasos sanguíneos, sendo que a gravidade é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é extravasado/perdido. Quando ocorre a perda de sangue, o organismo responde com algumas respostas fisiológicas, mas se a perda for superior a resposta compensatória, diz que o indivíduo encontra-se em choque hipovolêmico; algo muito grave. Porém, caso o indivíduo receba assistência médica imediata, com reposição de volume adequado a perda, esse fato pode ser reversível.
A hemorragia pode ser dividida em interna e externa.
A hemorragia interna é aquela que não é visível, ou seja, todo o sangue perdido se acumula nas cavidades do organismo, tais como: crânio, abdominal, torácica, entre outras. Algumas manifestações que podem ser encontradas são:
· Fraqueza;
· Sonolência;
· Frio;
· Sede;
· Alteração do nível de consciência;
· Respiração rápida;
· Pele pálida, fria e úmida;
· Tremores.
Algumas situações nos ajudam a pensar em hemorragia interna, entre elas são:
· Acidentes automobilísticos, no qual o impacto foi extremamente forte;
· Ferimento por arma de fogo, faca ou qualquer outra arma branca;
· Acidente em que o corpo suportou grande pressão, como quedas, esmagamento.
É extremamente difícil, para um leigo, saber se está ocorrendo ou não uma hemorragia interna, porém, caso algum dos sintomas ou se o local do acidente ou o ato, ajudar a suspeitar que se trata de uma hemorragia interna, mantenha a calma e chame o serviço especializado em emergência, o mais rápido possível.
A hemorragia externa pode ser dividida em: arterial venosa e capilar. Mas como podemos diferenciá-los? Normalmente, o sangue de origem arterial, possui grande pressão e é de tom vermelho vivo, por ser rico em oxigênio, portanto, é a forma mais grave de perda, necessitando de atendimento rápido.
O sangue de origem venosa possui menor pressão e é de tom vermelho escuro, por ser pobre em oxigênio. Sua perda é menos grave quando comparado ao arterial, contudo, a demora no atendimento, podem ter consequências fatais. Já as hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo.
As hemorragias internas são mais difíceis de detectar, por isso, quando suspeitar que está ocorrendo com alguém, mantenha a calma e contate imediatamente o serviço de atendimento em emergência. Você pode ajudar a salvar uma vida!
Já as hemorragias externas são facilmente detectáveis, podendo agir em minutos, mudando o prognóstico do paciente.
· Hemorragia nasal: posicione a cabeça para trás e comprima a narina por 5 minutos, soltando levemente.
· Hemorragia dos pulmões (escarros sanguinolentos): deite a vítima de lado e, se possível, realize compressas frias na região do tórax e aguarde a chegada do resgate.
· Hemorragia do estômago: alguns sintomas são enjoo, vômitos escuros (com sangue). Coloque a pessoa sentada ou deitada com a cabeça elevada e aguarde a chegada do resgate.
De uma maneira geral, mantenha sempre a calma e aguarde a chegada do atendimento especializado, esta atitude já ajudará a melhorar a situação.
Sangramento nasal
A epistaxe, caracterizada pelo sangramento nasal, é uma manifestação relativamente comum e que atinge pessoas de qualquer idade. A estimativa é de que mais da metade da população adulta já tenha passado por pelo menos um episódio de hemorragia ao longo da vida, o que pode estar associado a diferentes fatores.
Embora cause um grande desconforto, o sangramento nasal não costuma representar gravidade e muitas vezes pode ser resolvido de maneira simples, sem a necessidade de intervenção médica. Este geralmente é um problema autolimitado, em que o sangramento cessa sozinho após um tempo, mas existem casos em que pode ser necessária a realização de um procedimento. 
 A maioria dos sangramentos do nariz é autolimitada, ou some após a realização de manobras simples como aplicação de compressas de gelo, ou compressão digital do nariz. Ao contrário do que a crença popular diz, não é recomendado inclinar a cabeça para trás durante um episódio de hemorragia nasal — já que o sangue pode escorrer para a garganta. O ideal é se manter sentado, inclinar o corpo para a frente e respirar pela boca.
É necessário procurar ajuda médica especializada quando a epistaxe ocorre com frequência, ou quando ela não cessa após alguns minutos. Nesses casos, a hemorragia é um alerta de que há alguma alteração nas fossas nasais ou em alguma outra parte do organismo, e suas causas devem ser investigadas para garantir um diagnóstico precoce.
A conduta médica para tratar o sangramento nasal depende do seu tipo, gravidade e características: se for possível localizar o vaso sanguíneo causador da hemorragia, a cauterização pode ser realizada para sanar o problema. Quando esse método não é possível de ser aplicado, medidas como o tamponamento nasal e até mesmo intervenção cirúrgica podem ser consideradas, sendo esse último caso mais grave e com indicação de um otorrinolaringologista.
O tamponamento nasal é um procedimento que consiste em comprimir o ponto de sangramento por um período de 2 dias, interrompendo a hemorragia. Em casos selecionados o tratamento cirúrgico é realizado, sob anestesia geral e por vídeo endoscopia, com objetivo e cauterizar ou ocluir os vasos responsáveis pelo sangramento.

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