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Métodos de diagnóstico viral

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DIAGNÓSTICO VIRAL 
Quando ouvir “Vírus” lembrar das seguintes 
classificações: 
 
• O citomegalovírus é dos dois (DNA e RNA) 
• O Bacteriógrafo que um complexo de 
categoria a parte 
 
Diagnóstico: 
- Direto: detecta o antígeno, agente 
- Indireto: detecta anticorpo, resposta ao 
agente 
- Presuntivo: pelo exame clínico, hipótese 
 
DIAGNÓSTICO DIRETO 
Microscopia eletrônica de transmissão e de 
varredura 
 
✓ Canhão de átomos que transmite elétrons, 
gerando essa imagem 
✓ Pelo seu tamanho, não dá para ver em 
microscópio normal 
✓ Não utilizado na rotina, mais para pesquisa 
✓ Preto e branco: transmissão 
✓ Colorido: varredura 
 
Inoculação em animais 
 
✓ Usar a amostra suspeita, inoculando o vírus 
em uma cobaia, esperando então que ela 
manifeste sintomas da doença suspeita 
✓ Usada mais para a raiva (Lyssavirus, que é 
envelopado, helicoidal, RNA) 
✓ Inocular: pegar porção do cérebro doente, 
macerar e dar para o camundongo comer 
✓ Devido ao comitê de ética, atualmente não é 
muito utilizado 
 
Inoculação em ovos embrionados 
 
 
✓ Esquerda: ovo fecundado que inoculou vírus 
e parou seu desenvolvimento (nanismo e 
enrolamento) 
✓ Direita: mesma idade, não infectado 
✓ Faz para ver que tipo de patogenia o vírus 
causa, esperando os sintomas da suspeita 
✓ Tem metabolismo rápido (pintinho), ou seja, 
diagnóstico rápido 
✓ No ovo, é mais fácil crescer outros 
microrganismos que podem estar na amostra 
 
Cultura de células e tecidos 
 
✓ Usar células e pedaços de tecido em meio 
enriquecido 
✓ Colocar a amostra no tecido (que seja algum 
que você suspeita que tenha afinidade) 
✓ Vírus se multiplica e lesa o tecido 
✓ Desvantagem: ainda precisa de material vivo 
e fresco 
Cultivo de linhagens celulares 
✓ É o utilizado atualmente 
✓ Diferença: Garrafinha ou placas onde as 
células se multiplicam artificialmente em 
laboratório, onde será colocada a amostra 
Efeito citopático 
 
✓ É o efeito causado pelos vírus da amostra em 
células que estavam submetidas ao cultivo 
de linhagens celulares 
✓ Revela danos celulares, como lise, 
arredondamento, inclusões, deformadas, 
morte células 
✓ Citopático = patogênico para célula 
✓ Sarampo (paramyxoviridae, envelopado, 
helicoidal, RNA) 
✓ Corpúsculo de Negri na raiva: evidência de 
que houve replicação viral no neurônio, 
visto no microscópio 
 
Hemaglutinação 
 
✓ Detecta a presença de vírus na hemácia 
✓ Quando coloca amostra infectada com vírus 
em eritrócitos, eles têm capacidade de ficar 
aglutinados 
✓ Aglutinou = havia o antígeno 
✓ Tem vírus, mas não sabe qual é (lembrar da 
sua suspeita) 
 
Elisa 
 
✓ Quando há antígeno, sistema imune monta 
anticorpos, que tem objetivo de destruir 
agressor. 
✓ Anticorpo tem afinidade com antígeno 
✓ Pode ser uma forma de produzir “soro” 
✓ Colocar o conjugado/anticorpo (pronto e 
produzido) em uma amostra infectada, se na 
amostra tiver o antígeno, que tem afinidade, 
eles irão se ligar e gerar reação 
✓ Teste enzimático, portanto, uma enzima vai 
junto com o anticorpo, que gera luz na hora 
da ligação 
✓ Com cor = positivo 
✓ Muito utilizado para várias coisas e doenças 
Imunofluorescência 
 
✓ Anticorpo na placa, ligado à um fluoro 
cromo 
✓ Se tiver afinidade, ou seja, antígeno na 
amostra, ia gerar a cor, de intensidade bem 
forte (mais que no Elisa), e deve-se olhar em 
um microscópio de cor escura. 
✓ Cada pontinho de cor é uma junção 
✓ Raiva: inoculação em animais, efeito 
citopático com corpúsculo de Negri e o teste 
de imunofluorescência direta. 
Técnicas moleculares
 
✓ Revolução biológica importante já 
conseguimos decifrar o código biológico das 
coisas 
✓ Saber a sequência conservativa de 
aminoácidos de antígenos 
✓ Apesar de mutações virais, tem bases 
semelhantes 
✓ Em laboratório há uma forma de identificar 
a tal sequência, através de amostra com 
outras reações. 
✓ Vantagem: Não precisa de células e 
anticorpo 
✓ Gene Bank: banco de dados das sequências 
✓ PCR: reação em cadeia por polimerase é 
mais utilizada 
DIAGNÓSTICO INDIRETO 
 
✓ Procura anticorpos específicos para a 
doença, no caso, IGG, de memória 
 
 
Soroneutralização 
 
✓ Há o cultivo de células em laboratório (assim 
como demonstrado antes), em “garrafinhas” 
✓ Também é cultivado o vírus em laboratório 
(-80 graus) 
✓ Pega o soro do paciente, para saber se já 
teve contato com aquela doença 
✓ Na garrafinha junta-se: a célula de 
laboratório, o vírus de laboratório e o soro do 
paciente 
✓ Se houver anticorpos na amostra, haverá a 
ligação vírus + anticorpo, assim, o vírus será 
neutralizado e não conseguirá lesar a célula. 
Inibição da hemaglutinação 
 
✓ Alguns vírus têm a capacidade de aglutinar 
hemácias 
✓ No indireto, temos o vírus já (laboratório), e 
temos a hemácia (juntos aglutinaria) 
✓ Se na amostra do paciente tiver o anticorpo, 
haverá a ligação com o antígeno, e a 
aglutinação será inibida 
 
Elisa indireto 
 
✓ Temos o vírus (antígeno) (cultivado em 
laboratório) aderido a placa de Elisa (junto 
de um complexo enzimático) 
✓ Adiciona a amostra de soro do paciente 
✓ Se houver anticorpos na amostra, vai ocorrer 
a ligação, graças a enzima, produzindo cor. 
 
Imunofluorescência indireta 
 
✓ Na placa tem-se o antígeno, vírus, com o 
fluoro cromo 
✓ Adiciona-se o soro do paciente 
✓ Se houver a reação antígeno + anticorpo, 
gerará uma reação com cor (vista em 
microscópio de cor)

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