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Absolutismo

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ABSOLUTISMO MONÁRQUICO 
 
Os territórios durante a Idade Média eram divididos em feudos que tinham autonomia 
política. O poder era descentralizado, apesar de existir um rei em algumas regiões. 
Com a crise do feudalismo, dado o renascimento urbano e crescimento do comércio, os 
nobres que comandavam os feudos foram enfraquecendo, já que cresciam em poder os 
comerciantes e o rei. 
O financiamento das Cruzadas, a peste negra, a queda da produção agrícola, as revoltas 
camponesas foram fatores que ameaçaram o poder dos senhores feudais (nobres). Com o 
apoio dos burgueses aos reis, os entraves econômicos diminuíram e fomentaram o 
absolutismo monárquico. Os territórios e as fronteiras foram delimitados e a população 
submetida a autoridade do rei. 
 
 - Características do Absolutismo = concentração de poder nas mãos do rei. 
a) Padronização da moeda / leis/ pesos e medidas 
b) Aumento da segurança nas rotas comerciais 
c) Financiamentos e impostos coletados a partir das atividades comerciais 
d) Apoio da nobreza a centralização pois só o rei tinha forças para conter as revoltas 
camponesas 
e) Feudos unificados e submetidos ao rei 
f) Rei responsável por elaborar as leis, executá-las, nomear funcionários e nobres, e 
chefiar o Exército. 
g) Repressão violenta de opositores 
h) Inexistência de liberdade de expressão 
 
O rei deveria, para ter um bom governo, respeitar as demandas dos nobres burgueses 
para evitar revoltas e problemas econômicos dentro do seu Estado. 
Os pensadores do Estado Moderno: autores que fizeram obras para justificar a 
existência de um rei absolutista 
 
 Jacques Bossuet 
 
Combinou política e religião em sua tese (Política tirada da Sagrada Escritura). 
Defendia a Teoria do Direito Divino, o poder do rei tinha origem na vontade divina, 
sendo um intermediário de deus na terra. 
Obs: O Irã – revolução de 1970 que colocou os dogmas do islamismo acima dos valores 
democráticos. É um governo teocrático, pois o poder político e os governantes se 
fundamentam em normas religiosas. O aiatolá é o líder religioso, político e do 
conhecimento, é o líder supremo do país. 
 
 Nicolau Maquiavel 
 
Autor da obra O Príncipe, defendia a formação do Estado Nacional italiano sem ajuda 
da religião para desenvolver a economia e afastar o perigo da dominação de outros 
países. O Príncipe, expressão para se referir ao monarca, deveria possuir dois 
princípios para ser bom: a) virtú – habilidade para governar b) fortuna – sorte. 
Caberia ao rei utilizar a virtú para aproveitar a fortuna em benefício de seus súditos e 
próprios. O rei não deveria ser julgado pelas atitudes que toma, mas pelos objetivos 
finais que pretende alcançar. Era permitido um rei violento e injusto para manter a 
segurança do Estado, por exemplo. “Os fins justificam os meios” é o argumento que 
legitima o poder dos reis, mas não justifica qualquer tipo de ação. 
 
Obs: Luís XIV – o Rei Sol: assim é conhecido porque é o maior símbolo do absolutismo, 
tendo declarado “O Estado sou eu”. Ele não tolerou protestantes, fortaleceu o exército 
e guerreou contra a Espanha e outros. Construiu o palácio de Versailhes, símbolo do 
poder absoluto. 
 
 
 Thomas Hobbes 
 
Autor da obra O Leviatã não se utiliza de argumentos religiosos, mas apenas o poder 
absolutista do rei poderia dar conta do caos e desordem vivenciado pela sociedade 
civil, o chamado “estado de natureza”. Apenas ele poderia impedir que as pessoas 
brigassem entre si. A função do rei era de manter a paz e a ordem na sociedade, 
devendo a liberdade de todos ser renunciada e entregue ao monarca. Essa renúncia 
estaria expressa em um acordo entre os homens e o Estado, que teria centralizado o 
poder. Trata-se da teoria contratualista.

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