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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social CURSO: Serviço Social PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social Curso: Serviço Social Semestre: 1º flex / 2º reg Disciplinas: Filosofia Ética, Política e Cidadania Psicologia Social Sociologia Professores Fabiane Tais Muzardo José Adir Lins Machado Mayra Campos Frâncica Dos Santos Altair Ferraz Neto Competências: Articular os conceitos das disciplinas do semestre a fim de desenvolver o entendimento do Serviço Social sobre os impactos sociais da Covid-19 nas comunidades periféricas e os impactos sociais da pandemia de maneira geral. Habilidades: Ao concluir as etapas propostas, você deverá ser capaz de elaborar uma análise com base nas tarefas propostas e nas questões norteadoras a respeito dos impactos sociais da pandemia. Objetivos da Aprendizagem: A produção textual é um procedimento metodológico de ensino aprendizagem que tem por objetivo: Elaborar uma análise a respeito dos impactos sociais da pandemia de maneira geral e nas comunidades periféricas. Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao semestre! A proposta de Produção Textual Interdisciplinar (PTI), terá como temática “A ‘invisibilidade’ social do vírus”. Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social Inicialmente, é importante que você realize a leitura atenta da situação descrita para, na sequência, seguir as orientações apresentadas em cada uma das etapas subsequentes de modo a organizar suas ideias para a conclusão, com qualidade, deste trabalho. ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL Leitura e interpretação da SGA Por meio da leitura da SGA (Situação Geradora de Aprendizagem), você deve buscar os elementos importantes que irão conduzir sua análise. Para essa SGA, um artigo publicado na APS em revista; Rede de Pesquisas em Atenção Primária à Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Esse artigo será utilizado apenas como a nossa Situação Geradora de Aprendizagem por problematizar a pandemia em seus aspectos da saúde e também sociais de maneira direta e como relatos de experiências locais no enfrentamento à Covid- 19. Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) A pandemia COVID-19 no Brasil: ecos e reflexos nas comunidades periféricas Maria Helena Magalhães de Mendonça, Aluisio Gomes da Silva Junior, Carlos Leonardo Figueiredo Cunha, Paula Kwamme Latgé A crise atual do capitalismo que incide diretamente na crise sanitária agravada pela pandemia da COVID-19, exige respostas da esfera política para as ameaças da cidadania, dos processos democráticos e da proteção social, que agravam a recessão e depressão econômicas, o avanço do desemprego e desproteção do trabalho. Estas respostas tencionam entre a perspectiva liberal que demanda por uma economia capitalista ativa (mesmo que a base da circulação de trabalhadores PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social informais, precários) e a adoção de medidas de proteção social emergencial indutoras de isolamento social e implementação de medidas de distribuição de renda, ampliação do emprego e acesso ao sistema de serviços sociais e de saúde integrais que se opõem a austeridade fiscal. As dificuldades estruturais da vida coletiva nas grandes cidades fazem com que diversos segmentos busquem alternativas na economia solidária e novas formas de organização social comunitárias e periféricas. Contudo, desde os primeiros momentos da pandemia ensaiava-se um consenso amplo quanto à necessidade de intervenção do Estado para regular as relações sociais e formular políticas sociais, de dimensão pública. A implementação de medidas sanitárias são fundamentais para exercer autoridade, cuidar e recuperar um conjunto da população de milhares de pessoas, que podem ser afetadas mais drasticamente por esta pandemia de forte corte social, pois atinge diferentemente a população que vive em condições mais precárias e vulneráveis. São muitas as vozes e mentes a lembrar que as condições sociais e epidemiológicas que induzem a necessidade de isolamento social e sua face real – individual ou coletiva-, serão responsáveis por circunstâncias de grandes desigualdades sociais entre grupos de risco por doenças crônicas, por condições de exclusão e vulnerabilidades (população de rua, carcerária, pobres, pessoas que vivem com HIV, indígenas e quilombolas) e a população em geral. Nos últimos anos, a assistência a esses diferentes grupos tem sido objeto de políticas especificas, que visam aproximar os serviços de saúde da população respondendo às características e necessidades determinadas e enfatizando as dificuldades de acesso. A estruturação de programas pelas secretarias de saúde de estados e municípios como Consultório na Rua, saúde indígena e de populações remotas aproximaram o SUS dessas populações, buscando conhecer melhor suas demandas no seu território em articulação com os atores do nível local. Esses grupos vivem cotidianamente situações de isolamento, que agora podem se agravar caso não haja uma consistente prevenção da COVID-19. Na pandemia, cuidar das populações em situação vulnerável nas grandes cidades é acolhê-las ou ofertar serviços sociassistenciais público ou privado de acordo com o marco legal de acolhimento institucional, ou tornar a rua menos nociva para quem nela permanecer em consequência da desigualdade socioeconômica brasileira. Os serviços públicos do SUS devem acolhê-las, sem restrições em relação ao seu modo de vida, em ação articulada entre diversos atores do Estado (da saúde, da saúde mental, da assistência social, alimentação, trabalho, etc.) e as iniciativas da sociedade civil. Portanto as ações públicas tendem a ser intersetoriais e PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social interinstitucionais com base em informações seguras da dimensão dessa população, suas comorbidades, etc. que podem ser agravadas no contexto da pandemia. Historicamente, as análises de saúde pública nos mostram a importância de eventos emergenciais para construir respostas públicas de largo alcance que reflitam o presente e projetem o futuro. As medidas sanitárias neste contexto quando se voltam a população em geral e as que vivem em condições mais precárias e vulneráveis nas favelas, bairros populares, constituindo-se em grupos de risco por doenças crônicas e por condições de exclusão social (população de rua, carcerária, pobres, pessoas que vivem com HIV, indígenas e quilombolas), devem se apoiar em mapeamentos dos grupos que orientem a atuação do Estado em conformidade com o conhecimento por eles produzidos em seu território, dando suporte ao acompanhamento, prevenção, assistência e recuperação dos doentes com acesso a atenção primária no SUS. Essa pressão sobre os sistemas e serviços de saúde por recursos e acesso requer maior dotação orçamentária, na contramão da política austera adotada nos últimos anos que amplia a exclusão social e informalidade nas relações trabalhistas. O desafio agora é romper entraves, recuperar políticas sociais e resguardar o conceito de seguridade social mais abrangente contido na Constituição de 1988 para o exercício da cidadania e da democracia, efeito de muitas tensões e disputas na esfera pública. Se falta uma ação estatal estruturada e coordenada em plano emergencial de assistência para toda população e recuperação da sociedade/economia pós pandemia, vê-se com esperança movimentos sociais baseados em cooperação social e solidariedade no enfrentamentoda crise sanitária por iniciativas da sociedade civil organizadas em coletivos em alianças com instituições e governos locais que se voltam ao bem estar da sociedade. Você pode acessar o artigo completo: Disponível em: https://aps.emnuvens.com.br/aps/article/view/124/68. Acesso em: jul 2020. Disponível em: https://aps.emnuvens.com.br/aps/article/view/124. Acesso em: jul 2020. https://aps.emnuvens.com.br/aps/article/view/124/68 https://aps.emnuvens.com.br/aps/article/view/124 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social Situação-problema: Considere que você é um assistente social e foi convidado por uma universidade local para ministrar uma palestra sobre os impactos da pandemia nas comunidades em condição de vulnerabilidade. É claro que nesse percurso você deve abordar o assunto com o maior número de elementos científicos possíveis para se trabalhar o fenômeno em sociedade. Como a sua palestra vai ser transmitida por uma rede de televisão local, você vai se utilizar de todo o campo teórico que observou nesse semestre, na Filosofia, na Ética, na Política, na Psicologia Social e também na Sociologia. Para o desenvolvimento da palestra, você deverá abordar na sua análise a construção textual das seguintes questões norteadoras: 1. As ciências que estudam a sociedade, tem como denominador comum a afirmação de que vivemos em uma sociedade extremamente desigual. Ao abordar o assunto, quais elementos nós temos para afirmar a existência dessas desigualdades no enfrentamento de uma questão de pandemia nos diferentes meios sociais? As classes sociais enfrentam de maneira igualitária uma pandemia? 2. O tema da exclusão social é antigo. Historicamente falando, o conceito de exclusão parece ter surgido na França, por volta das décadas de 1950/1960, fazendo referência às pessoas que se encontravam fora do ambiente de trabalho. Entretanto, quando nos referimos ao Brasil, já na década de 1970, surge a denúncia sobre a exclusão decorrente tanto do modelo econômico quanto em relação à etnia, com a discriminação dos pobres e determinadas raças. Hoje, vemos “na prática” esta exclusão social: pessoas vivendo em condições precárias e vulneráveis, pessoas em situação de rua, entre outras situações. Diante disto, comente sobre a relação exclusão/inclusão social. 3. Cada modelo político tende a tratar o trabalhador dentro da perspectiva que lhe é inerente o que resulta em políticas trabalhistas bem concretas e bem distintas. Assim sendo, nessa parte do trabalho desenvolva: a) Faça uma consulta e descreva qual é o tratamento dado ao trabalhador pelo modelo Social-democrata e pelo modelo neoliberal; b) O combate ao coronavírus foi mais eficaz em PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social países com economia mais desenvolvida ou não necessariamente? Justifique; c) Quando se trata de salvar vidas, quem se preocupa mais, a Ciência ou o Mercado? Desenvolva. Sugestão bibliográfica: ARAÚJO, S. M. Sociologia: um olhar crítico. São Paulo: Contexto, 2009. [Biblioteca Virtual Universitária 3.0] BORN, Rogério Carlos. Valores políticos, ideológicos, cívicos e culturais. Curitiba: InterSaberes, 2017. [Biblioteca Virtual Universitária 3.0]. SANTOS, B.S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Editora Almedina S.A. 2020. Disponível em: http://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/wp-content/uploads/2020/04/Livro-Boaventura-A- pedagogia-do-virus.pdf. Acesso em: jul 2020. TANSEY, S. D.; JACKSON, N. A. Política. Trad. M. Gugoni e L. Abramowics. São Paulo: Saraiva, 2005. [Biblioteca Digital – Minha Biblioteca]. Sugestão de vídeo: “A cruel pedagogia do vírus”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8049l48cLk0. Acesso em 19.jul.2020. ORIENTAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO Para a formatação e envio do trabalho, sigam as orientações descritas no que segue: O trabalho deve ser realizado individualmente e o aluno(a) deverá ficar responsável pelo cadastro no portfólio. Somente após o cadastro o aluno(a) deverá enviar o trabalho. O trabalho final que será postado no ambiente virtual de aprendizagem deve conter de 03 até, no máximo, 06 páginas (considerando-se apenas a produção textual em si, com introdução, desenvolvimento e conclusão, excetuando-se os elementos pré e pós-textuais). A produção textual deverá ser construída em forma de uma análise, que deverá ser postado em seu ambiente virtual. Este relatório deverá ser redigido na seguinte estrutura: capa; folha de rosto; introdução; desenvolvimento com a descrição detalhada para cada uma das tarefas propostas; conclusão; e referências, contemplando os estudos realizados no primeiro e segundo momento propostos. http://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/wp-content/uploads/2020/04/Livro-Boaventura-A-pedagogia-do-virus.pdf http://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/wp-content/uploads/2020/04/Livro-Boaventura-A-pedagogia-do-virus.pdf https://www.youtube.com/watch?v=8049l48cLk0 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Serviço Social A produção textual deve ser elaborada conforme as normas da ABNT. Mais informações a respeito das normas para elaboração do trabalho acessem a Biblioteca Digital, no item “Padronização”, escolhendo a opção “Modelo para elaboração de Trabalho Acadêmico”. O trabalho deve contemplar a seguinte estrutura: Introdução (máximo 1 lauda): Parte da produção textual na qual você deve apresentar a finalidade e os objetivos do trabalho. Seja objetivo na apresentação. Desenvolvimento (até 4 laudas): Parte da produção na qual você deve apresentar análise em acordo com as questões propostas. Considerações Finais (máximo 1 lauda): Parte final da produção textual na qual você deve refletir sobre os estudos realizados durante o desenvolvimento do trabalho. Referências. O trabalho deverá ser postado no portfólio, na pasta específica, no prazo estipulado no Colaborar. Em caso de dúvidas para elaboração do trabalho, você poderá buscar orientações na sala do tutor. Lembre-se de que o seu tutor eletrônico poderá postar informações importantes na sala do tutor para orientar o desenvolvimento deste trabalho. Importante: A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver trabalhos idênticos aos de outros alunos ou com reprodução de materiais extraídos da Internet. Os trabalhos plagiados serão invalidados, sendo os alunos reprovados na atividade. Além disso, não serão aceitos, sob nenhuma hipótese, trabalhos enviados em formato PDF. Estamos inteiramente à sua disposição para esclarecer dúvidas. Você pode solicitar ao seu Tutor(a) orientações e auxílio ao seu trabalho. Esperamos que aproveitem essa etapa dos seus estudos! Bom trabalho! Equipe de professores.
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