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ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS NOS DISTÚRBIOS DA BEXIGA E DA URETRA

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ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS NOS DISTÚRBIOS DA BEXIGA E DA URETRA
CISTITE
	
	Normalmente causa um espessamento irregular e hipoecoico extenso na parede da bexiga urinária. Esse espessamento apresenta-se comumente mais acentuado na região cranioventral da bexiga urinária.
	As alterações na parede podem estar associadas a outros achados, como calculo cístico ou coágulos. A cistite polipoide é uma forma incomum de cistite relatada em cães. Pode apresentar-se uma massa hiperecoica, de polipoide a pedunculada, ou como massas projetando-se para o interior do lúmen, assim como um espessamento difuso da parede da bexiga.
	 A cistite enfisematosa é caracterizada por abrigar bactérias formadoras de gás, como Escherichia coli, Aerobacter aerogenes, Proteus mirabilis e Clostridium sp. no interior da parede da bexiga, e é vista geralmente em animais diabéticos com glicosúria.
NEOPLASIA
	O carcinoma de células de transição é a neoplasia mais comum da vesícula unrinária. As massas são mais comumente encontradas na região do colo ( trígono) vesical com uma base extensa que se projeta para o lúmen da bexiga. A ecogenicidade é quase sempre mista. É comum que a massa se estenda para a uretra proximal. 
	As neoplasias uretrais mais comuns em cães incluem o carcinoma de células de transição, o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. São frequentemente causadas pela difusão de neoplasias prostáticas ou vesicais.
CÁLCULOS
	Geralmente são moveis e acumulam-se em porções variáveis do lúmen. São normalmente esféricos, com superfície curvilínea e hiperecoica, porem podem assumir diferentes tamanhos e forma. Uma sombra acústica distal está variavelmente presente, e é mais facilmente visualizada com transdutor de alta frequência e em cálculos de maior densidade.
	 Embora a aparência não seja específica, a cristalúria pode ser vista como uma coleção intraluminal de ecos “em redemoinho” de intensidade moderada. Uma coleção de pequenos cálculos ou de sedimentos mineralizados pode gerar uma interface linear, que é suspensa com um suave movimento da bexiga urinária.
	Embora a uretra não possa ser avaliada completamente através do ultrassom, cálculos uretrais podem ser identificados, particularmente na região proximal ao osso peniano.
COÁGULOS INTRALUMINAIS E HEMORRAGIA MURAL
	Podem ser causados por traumatismo na bexiga, cistite, hemorragia generalizada ou neoplasia. A presença de sangue no lumen ou na parede da bexiga pode apresentar uma aparência variável e mimetizar uma desordem inflamatória exuberante ou neoplasia. Os coágulos intraluminais geralmente são hiperecoicos e variam desde estruturas lineares a grandes massas arredondadas. A hemorragia mural causa um espessamento uniforma da parede.
	
ANORMALIDADES CONGÊNITAS
	Embora raras, diversas anomalias congênitas da bexiga urinária podem ser identificadas sonograficamente. Condições anômalas incluem divertículo uracal, úraco terminal, cistos uracais, ureterocele e ureter ectópico.
	Ureteroceles são estruturas císticas, esféricas, lisas e com paredes finas, que se protuem para o interior do lúmen vesical e são preenchidas por liquido. Os ureteres ectópicos podem ser identificados tanto pela dilatação destas estruturas percorrendo um trajeto além do colo vesical, caudalmente, quanto pela ausência de jatos ureterais na região do trígono.
TRAUMATISMO
	 A uretrocistografia contrastada positiva é o método preferido para se diagnosticar ruptura de uretra ou de bexiga. A parede da bexiga rompida aparece espessada e há efusão abdominal, cuja ecogenicidade depende da celularidade da urina. Um defeito hipoecoico na parede da bexiga ou do trato pode ser visto ocasionalmente.

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